A Polícia Militar de São Paulo está ampliando o uso de câmeras operacionais portáteis (COPs) nos uniformes dos policiais que atuam na fiscalização de trânsito. Os equipamentos passaram por um período de teste e começaram a ser plenamente usados na quarta-feira (16).
São aproximadamente 400 câmeras que foram distribuídas ao 1° e 2° Batalhão de Trânsito.
Os batalhões foram contemplados com os equipamentos após um trabalho da Coordenadoria de Operacional da PM, logo no início da atual gestão, que intensificou o trabalho de estudo e análise sobre o uso das câmeras portáteis pelos policiais visando o incremento da sua aplicação como estratégia de prevenção e controle da criminalidade, proteção das pessoas e a segurança do policial militar.
A primeira fase do levantamento, que apurou a alocação das 10.125 câmeras existentes, foi concluída em maio. O estudo permitiu a redistribuição de 4 centenas de equipamentos aos batalhões de trânsito. Esta medida de eficiência permitiu que mais policiais com câmeras estejam nas ruas, sem que qualquer Batalhão que já dispunha do sistema fosse afetado.
“A PM paulista é pioneira no uso e nas pesquisas sobre as câmeras operacionais portáteis. Desde 2014, a Instituição realiza estudos permanentes sobre o uso da tecnologia, seus avanços e aplicabilidades no trabalho policial”, afirmou a corporação.
Está em fase de análise o uso de novas tecnologias e funcionalidades, como a comunicação bidirecional entre câmera e central de comando, e a priorização de transmissão de dados em locais de grande concentração.
A Secretaria de Segurança Pública mantém os estudos para analisar a infraestrutura de rede móvel, bem como a avaliação de novas funções para os equipamentos, como a identificação de placas de veículos roubados ou furtados, para expansão do programa para outras regiões do Estado.
O programa Olho Vivo do governo estadual foi implantado em agosto de 2020. A última entrega de câmeras corporais foi realizada em dezembro do ano passado. O contrato das câmeras é de 30 meses (a partir de janeiro de 2022), com valor mensal de R$ 5,9 milhões.
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Fonte: Governo de SP