O brasileiro está demorando para trocar de celular. De acordo com um levantamento da empresa GfK, depois da pandemia de Covid-19, o tempo médio de substituição ultrapassou dois anos. Antes da crise sanitária, o período era, em média, de um ano.
O dado já estaria se refletindo nas vendas que, no primeiro semestre, somaram cerca de 14 milhões de unidades, uma queda de 12,5% comparado à primeira metade de 2022.
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No ano passado, do total de 30 milhões de aparelhos vendidos no país, 22 milhões serviram para substituir modelos parecidos. Cerca de oito milhões trocaram o aparelho para um modelo mais avançado e, desse total, dois milhões e meio eram um segundo aparelho para o mesmo consumidor. Ainda em 2022, quatro milhões de celulares comprados supriram um aparelho perdido ou roubado. Apenas um milhão e 700 mil representaram a primeira compra.
Um smartphone novo pode custar mais de R$ 7 mil. O preço alto, a redução do crédito e o risco de roubo também ajudam a explicar o porquê do consumidor preferir ficar com o mesmo aparelho até que ele pare de funcionar.
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Fonte: TV Cultura – Foto: Pixabay