Se a expectativa para o retorno em 2025 for um indicativo de aprovação, a primeira edição do The Town ganhou quase nota máxima: 90,5% pretendem voltar ao evento daqui a dois anos. É o que mostra a pesquisa feita pelo Observatório de Turismo e Eventos da capital, vinculado à São Paulo Turismo/SPTuris, empresa municipal de eventos e turismo. De 0 a 10, a nota média para o festival ficou em 8,1.
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De acordo com o estudo, 26,7% do público eram turistas que vieram do interior paulista e de outros Estados – ou seja, mais de 130 mil das 500 mil pessoas que assistiram aos shows realizados no Autódromo de Interlagos nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro eram de fora da capital e gastaram, em média, R$ 962,24 com o evento – o gasto médio dos moradores da cidade foi de R$ 830,44.
Tudo isso fez a economia de São Paulo girar. Um estudo inicial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado no domingo (10) já havia apontado que o The Town movimentou R$ 1,7 bilhão nos cinco dias de festival. No levantamento do Observatório de Turismo e Eventos fica mais visível o impacto econômico apenas dos turistas, que foi de R$ 218,8 milhões. Em média eles ficaram na cidade por 3,4 dias e gastaram por aqui R$ 1.627,21 (esse valor exclui os ingressos).
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O The Town atraiu pessoas de todo lugar, mas principalmente do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Para os visitantes, as principais qualidades da capital paulista, excluindo o The Town, são a gastronomia, o comércio e as opções culturais e de entretenimento.
A maioria do público (55,4%) tinha entre 18 e 29 anos e o transporte público foi a maneira mais utilizada para chegar a Interlagos: 50,8% utilizaram o trem.
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No quesito “infraestrutura montada”, os itens que tiveram notas mais altas foram “sonorização”, “segurança” e “limpeza do Autódromo”, todos citados como positivos por mais de 90% dos entrevistados.
Para os que já conheciam Interlagos, os itens que mais chamaram a atenção foram a instalação do gramado sintético, apontado por 71,9%, o relevo alterado pela terraplenagem (40,7%) e as torres de som e iluminação (31,7%).
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Fonte: SECOM – Prefeitura da Cidade de São Paulo – Foto: Divulgação/Governo de SP