A taxa de desocupação no Brasil recuou para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024, o menor índice para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), iniciada em 2012.
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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado também é o mais baixo desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, quando a taxa foi de 6,6%.
Comparado ao trimestre anterior, encerrado em maio de 2024, quando a taxa era de 7,1%, houve uma queda significativa. Em relação ao mesmo período do ano passado, a taxa era de 7,8%, demonstrando uma redução contínua no número de desempregados.
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A população desocupada ficou em 7,3 milhões, o menor número de pessoas buscando trabalho desde janeiro de 2015, uma queda de 6,5% em relação ao trimestre anterior e 13,4% em comparação com o ano anterior.
O total de trabalhadores no país atingiu um recorde, com 102,5 milhões de pessoas ocupadas, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023.
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, atribui esse cenário à maior demanda por trabalhadores em diversos setores econômicos, aproximando o nível de desocupação aos menores índices já registrados, como os de 2013.
No entanto, o Banco Central tem manifestado preocupação com o impacto desse mercado de trabalho aquecido na inflação, especialmente nos preços de serviços. Na semana passada, a instituição aumentou a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual, chegando a 10,75% ao ano.
O rendimento médio real das pessoas ocupadas também apresentou crescimento, atingindo R$ 3.228 no trimestre encerrado em agosto, contra R$ 3.209 no trimestre anterior e R$ 3.073 no mesmo período de 2023.
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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/PMC