Consumidor pode renegociar dívidas na terceira fase do Desenrola

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Após renegociar quase R$ 16 bilhões na primeira fase e leiloar R$ 126 bilhões em descontos na segunda fase, o Desenrola, programa especial de renegociação de dívidas de consumidores, inicia a terceira etapa. Nesta segunda-feira (9), será lançada a plataforma online para o refinanciamento de dívidas bancárias e de consumo de até R$ 5 mil para devedores que ganham até dois salários mínimos.

Desenvolvida pela B3, a bolsa de valores brasileira, a plataforma está disponível no site www.desenrola.gov.br. Para acessá-la, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Em seguida, o devedor terá de escolher uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, bastará selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento.

A página listará os credores que ofereceram os descontos por ordem de juros, do mais baixo para o mais alto. Na etapa de leilões, 654 empresas apresentaram as propostas, com o desconto médio ficando em 83% do valor original da dívida. No entanto, em alguns casos, o abatimento superou esse valor, dependendo da atividade econômica.

Os consumidores precisam ficar atentos. A portaria do Ministério da Fazenda que regulamentou o Desenrola dá 20 dias, a partir da abertura do programa, para que as pessoas peçam a renegociação de suas dívidas. Caso o devedor não renegocie nesse intervalo, a fila anda e a oportunidade passa a outras pessoas.

Portal Gov.br

Só pode consultar se o débito foi contemplado no programa e verificar o desconto oferecido quem tiver conta nível ouro ou prata no Portal Gov.br, o portal único de serviços públicos do governo federal. O login único também é necessário para formalizar a renegociação.

As dívidas podem ser pagas à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Os consumidores com débitos não selecionados no leilão podem conseguir o desconto oferecido pelo credor, desde que paguem à vista

Leilões

Os leilões da segunda fase do Desenrola ocorreram de 25 a 27 de setembro. Ao todo, 654 credores disputaram os descontos no sistema desenvolvido pela B3, a bolsa de valores brasileira. Foram ofertados descontos de R$ 59 bilhões para dívidas até R$ 5 mil e R$ 68 bilhões para dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. O lote que ofereceu o maior valor de desconto médio (96%) foi o de dívidas com empresas de cartão de crédito.

As empresas que propuseram os maiores descontos foram contempladas com recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO). Com R$ 8 bilhões do Orçamento da União, o fundo cobrirá eventuais calotes de quem aderir às renegociações e voltar a ficar inadimplente. Isso permitiu às empresas concederem abatimentos maiores aos consumidores. O credor que não conseguir recursos do FGO poderá participar do Desenrola, mas não receberá ajuda do Tesouro.

Setores

As empresas credoras estão agrupadas em nove setores: serviços financeiros; securitizadoras; varejo; energia; telecomunicações; água e saneamento; educação; micro e pequena empresa, educação. Destinadas à Faixa 1 do programa, a segunda e a terceira etapas do Desenrola pretendem beneficiar até 32,5 milhões de consumidores com o nome negativado e que ganhem até dois salários mínimos.

Em tese, só poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, que representam 98% dos contratos na plataforma e somam R$ 78,9 bilhões. No entanto, caso não haja adesão suficiente, o limite de débitos individuais sobe para R$ 20 mil, que somam R$ 161,3 bilhões em valores cadastrados pelos credores na plataforma.

A formalização das renegociações pelos consumidores só foi possível porque o Senado aprovou, no último dia do prazo, o projeto de lei do Programa Desenrola. Se a medida provisória do programa, incorporada a um projeto durante a tramitação na Câmara dos Deputados, não fosse aprovada até 2 de outubro, o Desenrola perderia a validade.

Primeira etapa

Aberta em julho, a primeira etapa do Desenrola, destinada à Faixa 2, renegociou R$ 15,8 bilhões de 2,22 milhões de contratos até o fim de setembro. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), isso equivale a 1,79 milhão de clientes, já que um correntista pode ter mais de uma dívida.

Além disso, 6 milhões de pessoas que tinham débitos de até R$ 100 tiveram o nome limpo. Nesse caso, as dívidas não foram extintas e continuam a ser corrigidas, mas os bancos retiraram as restrições para o devedor, como assinar contratos de aluguel, contratar novas operações de crédito e parcelar compras em crediário. A desnegativação dos nomes para dívidas nessa faixa de valor era condição necessária para os bancos aderirem ao Desenrola.

Diferentemente da segunda fase, a primeira etapa renegocia apenas débitos com instituições financeiras. Podem participar correntistas que ganhem até R$ 20 mil por mês e tenham dívidas de qualquer valor, o que permite a renegociação de débitos como financiamentos de veículos e de imóveis. As renegociações para a Faixa 2 devem ser pedidas nos canais de atendimento da instituição financeira, como aplicativo, sites e pontos físicos de atendimento.

Leia também: Parque Villa-Lobos terá Dia das Crianças com muitas diversões e gastronomia artesanal


Fonte: Agência Brasil – Foto: Divulgação

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Quer trabalhar nos Estados Unidos? Vejam quais são as empresas e áreas que mais contrataram brasileiros

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Ainda que o Citibank e o restaurante Fogo de Chão atuem em setores distintos da economia, eles compartilham algo em comum: estão entre as empresas dos EUA que mais contrataram brasileiros em 2022, acompanhados por Pizzaley’sFarbest FoodsApple e Amazon. É o que revela a nova edição de uma pesquisa realizada pelo escritório de advocacia AG Immigration com base em informações obtidas junto ao Departamento de Trabalho estadunidense.

Ao todo, 865 brasileiros foram contratados por empresas americanas em 2022, o que deixou o Brasil na sétima posição entre os países que mais tiveram cidadãos indo trabalhar nos EUA. Lideraram o ranking Índia (22.967), China (4.039), México (1.779), Filipinas (1.039), Canadá (1.001) e Coreia do Sul (945).

Nos últimos anos, os EUA viram um aumento no fluxo migratório originado no Brasil. Em 2022, por exemplo, pela terceira vez em quatro anos, a quantidade de brasileiros que obtiveram o green card – documento de residência permanente – bateu recorde. Foram 23.596 emissões.

Para Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, são vários os motivos que levam os brasileiros a irem em direção aos EUA. “A principal razão é financeira. Em razão da conjuntura econômica dos últimos dez anos, aproximadamente, muitas pessoas perderam a esperança e a perspectiva de ter uma carreira ou sequer um emprego no Brasil. Além disso, há a questão da segurança, já que nos EUA os níveis de qualidade de vida são, via de regra, muito melhores. É por isso, inclusive, que temos visto um número cada vez maior de brasileiro com ensino superior vindo para cá”, diz o executivo, que reside na Flórida.

De acordo com ele, a ampliação do acesso ao ensino superior nos últimos 20 anos produziu uma quantidade inédita de bacharéis, mestres e doutores que, sem possibilidades de trabalho no Brasil, acabam indo para o exterior, com os EUA como principal destino. “Vemos, anos após anos, que o perfil do brasileiro na América está mudando: deixando de ser quase que totalmente composto por pessoas que vêm para cá ocupar os chamados subempregos para incluir um número cada vez maior de pesquisadores, executivos, consultores, empreendedores e profissionais em ocupações que exigem elevado nível de conhecimento técnico ou acadêmico”.

As contratações analisadas pela pesquisa foram feitas por meio de um processo chamado de “Certificação Permanente de Trabalho” (PERM), que é uma autorização que o governo concede para que as empresas possam preencher uma determinada vaga com profissionais estrangeiros.

Para cada vaga aberta, a organização precisa preencher um formulário, no qual informa o cargo, local de trabalho, formação exigida e salário proposto para aquela posição. Além disso, a companhia tem de comprovar às autoridades que tentou realizar a contratação de um profissional equivalente dentro dos EUA por meio de anúncios em sites, jornais e na respectiva agência estadual de emprego. Somente após esse processo – que pode durar meses –, ela é autorizada a contratar um estrangeiro, que por sua vez recebe o green card, documento que lhe dá o direito de viver e morar permanentemente no país.

Em seu último relatório oficial, os EUA registraram uma taxa de desemprego de 3,4% – uma das menores dos últimos 54 anos. “Mesmo com o desemprego em patamares baixíssimos, as empresas estão com 9,6 milhões de vagas abertas. Portanto, não é de se estranhar que, sem conseguir preencher estas vagas dentro do país, as companhias recorram aos imigrantes, patrocinando o green card para eles”, observa o CEO da AG Immigration.

Perfil do brasileiro que vai trabalhar nos EUA

Segundo a pesquisa da AG Immigration, a maioria dos brasileiros contratados por empresas americanas em 2022 foi trabalhar na FlóridaCalifórnia e Massachusetts. Juntos, os três estados americanos respondem por 39% das admissões.

Em relação aos cargos, embora não ocupe a primeira colocação como em 2021, em razão dos layoffs promovidos pelas empresas do setor, a área de tecnologia somou 67 admissões, garantindo o quarto e o novo lugar da lista de ocupações mais comuns entre os brasileiros, com destaque para programadores e desenvolvedores.

Profissionais da engenharia também se destacaram, especialmente os elétricos, mecânicos e industriais. Muitos deles vão trabalhar em empresas de tecnologia, como Google e Apple.

Outras ocupações recorrentes entre os brasileiros foram as de babá (91), diaristas e camareiras (47) e secretários e assistentes executivos (38).

“São profissões que exigem menor qualificação educacional, mas que estão pagando salários relativamente altos, dada a escassez de mão de obra nos EUA”, analisa o CEO da AG Immigration, sediada em Washington, D.C.

Salário dos brasileiros nos EUA

Em média, os brasileiros contratados nos EUA receberam um salário anual de US$ 72 mil – o equivalente a R$ 30 mil por mês, na cotação média dos últimos meses de cinco reais para cada dólar. Na pesquisa anterior, esses valores eram US$ 84 mil e R$ 35 mil, respectivamente. A queda foi provocada pelo número menor de contratações no setor de tecnologia.

Os menores salários identificados pela pesquisa foram para o cargo de babá (R$ 7.314 por mês), auxiliar de limpeza (R$ 7.384) e preparador de comida (R$ 7.800). Por outro lado, a maior remuneração foi para um cardiologista contratado por uma clínica médica, com R$ 208.333 mensais. Em geral, os maiores salários entre os brasileiros foram para profissionais da Medicina, Administração, Engenharia e Economia.

Ao todo, aponta a pesquisa da AG Immigration, 30% dos brasileiros ganham entre R$ 7 mil e R$ 12 mil, 50% recebem entre R$ 12 mil e R$ 50 mil, 14% embolsam de R$ 50 mil e R$ 70 mil, e 6% faturam acima de R$ 70 mil mensais.

Nível educacional

Dos brasileiros contratados por empresas americanas em 2022, 34% declararam não ter nenhuma formação, 19% tinham apenas o ensino médio e 33% possuíam bacharelado. Ao todo, 10% tinham mestrado ou doutorado.

Assim como na pesquisa passada, o curso superior mais comum entre os brasileiros empregados nos EUA foi o de Administração de Empresas, sendo a graduação de 73 deles. Engenharia Elétrica (31), Engenharia Mecânica (28), Ciência da Computação (25), Economia (14) e Propaganda e Marketing (13) completam as primeiras colocações.

Por fim, as instituições de ensino mais recorrentes entre aqueles com nível superior foram a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Paulista (Unip), Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fundação Getulio Vargas (FGV), Centro Universitário FEI, Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de São Carlos.

Leia também: Metroviários de São Paulo decidem nesta quinta-feira (5) se haverá uma nova greve


Foto / Texto: Immigration Group

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Cigarros eletrônicos também são vilões da saúde bucal

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Apesar de muitas pessoas acreditarem que os cigarros eletrônicos são uma alternativa “mais  segura” aos produtos tradicionais de tabaco, o número crescente de evidências recentes  revela que esses dispositivos podem representar uma ameaça ainda maior para a saúde. Sob  diversas nomenclaturas, como vapes pods, esses dispositivos ganharam popularidade nos  últimos anos, mas suas consequências para a saúde são preocupantes. De acordo com uma  pesquisa conduzida pelo Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração do  Hospital das Clínicas, os níveis de nicotina encontrados em usuários do vape equivalem ao  consumo de 20 cigarros convencionais por dia. Com teores de nicotina que podem chegar a  90 mg, equivalentes a 4,5 maços do cigarro tradicional, a presença de outras substâncias  adicionadas nos aparelhos para intensificar a sensação de prazer pode levar a uma  dependência ainda mais intensa. 

Além de os estudos e evidências recentes sugerirem que os cigarros eletrônicos podem ser responsáveis por doenças cardiovasculares, pulmonares e inflamações, que aumentam os  riscos de câncer, os cigarros eletrônicos também causam danos à saúde bucal. “Devido ao  alto teor de açúcar e à consistência viscosa do vapor, resíduos são depositados nos dentes,  tornando-os mais sensíveis. Isso afeta o paladar, o olfato, causa desidratação e ainda  potencializa os riscos de cáries”, explica o dentista e especialista em Saúde Coletiva da  Neodent, João Piscinini.  

Embora a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos  eletrônicos para fumar sejam proibidas no Brasil pela Anvisa, o número de usuários segue  em crescimento. Em 2018, o Ipec constatou que 500 mil brasileiros eram consumidores de  cigarros eletrônicos, e, em 2022, esse número subiu para 2,2 milhões.  

Conheça os 7 riscos do cigarro eletrônico para a saúde bucal 

Doenças periodontais: o uso de cigarros eletrônicos altera as condições naturais da boca,  facilitando o acúmulo de placa bacteriana, principal causa das doenças periodontais. 

Retração gengival: a baixa irrigação das membranas mucosas bucais danifica o tecido,  expondo a raiz do dente e aumentando a sensibilidade dentária, bem como o surgimento de  cáries. 

Escurecimento da gengiva e dos dentes: a nicotina se acumula na superfície dos dentes  e adere ao esmalte dentário. 

Língua de vape: o fumo excessivo dos vapes, devido às altas quantidades de nicotina e  essências com sabores exóticos, compromete a capacidade de sentir o gosto. 

Mau hálito: apesar dos aromatizantes nos vapes, a nicotina presente nos cigarros eletrônicos  causa mau odor na cavidade bucal. 

Xerostomia: a saliva é responsável pela limpeza natural da boca e pelo equilíbrio das  bactérias. O uso de cigarros eletrônicos diminui sua produção em decorrência da nicotina, o  que aumenta as chances de cáries, sensibilidade, feridas, fissuras e dificuldade para  mastigar. 

Inflamação na cavidade bucal: as substâncias químicas presentes no vapor dos e-cigarros causam inflamação nas gengivas e na garganta, resultando dor e inchaço na região. 

Leia também: Vacinas com células dentríticas da USP são esperança no tratamento de câncer cerebral


Foto / Texto: Neodent

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Rio Pinheiros, em São Paulo, recebe ativações de empresas e passa por processo de despoluição

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O Rio Pinheiros, maior de São Paulo, tem passado por um processo de despoluição. Hoje, as pessoas que passeiam na ciclovia do Parque Bruno Covas, às margens do rio, se deparam com um ambiente mais limpo e agradável. As empresas, ao perceber este movimento de recuperação da natureza, também têm investido em aproveitar locais que antes eram inutilizáveis para a população. 

Na última semana, a Heineken, em parceria com a SOS Mata Atlântica, inaugurou um bar flutuante temporário no Rio Pinheiros. Esse tipo de ação se enquadra na plataforma Green Your City, que reúne uma série de iniciativas da empresa com o viés de cultura e sustentabilidade. 

Em uma ativação parecida, a agência EA, juntamente com as Secretarias de Esportes e a do Meio Ambiente de São Paulo – além da Sabesp – lançou uma balsa no local para receber apresentações de vários esportes olímpicos. A estrutura provisória, executada pela Recoma, empresa especializada em infraestrutura esportiva, recebeu jogos de vôlei, basquete, tênis e handebol durante a COB Expo, evento organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil. 

“Este é um projeto absolutamente inédito e inovador. É a valorização do rio como espaço de demonstração do esporte e também para mostrar mais claramente para a sociedade que ele está sendo recuperado”, afirma Sérgio Schildt, presidente da Recoma. 

Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa de overlays da América Latina, ressalta que para concretizar projetos como esses é necessário uma vontade coletiva de preservar esses recursos naturais para as gerações futuras. 

“Rios são ecossistemas interconectados e, muitas vezes, a poluição é resultado de várias fontes, como esgoto doméstico, poluição industrial e agrícola. Tal estrutura pode repaginar a cidade e trazer um olhar mais moderno e atrativo. No caso do Rio Pinheiros, podemos ligar isso, também, ao meio ambiente, visto que este processo de despoluição afeta a cidade como um todo”, destaca Fasolari. 

Na visão de Ivan Martinho, professor de marketing esportivo na ESPM, os rios Pinheiros e Tietê, que cortam a cidade de São Paulo, são grandes ícones da paisagem paulistana. Com o processo de despoluição, eles se tornam destino e passam a permitir o convívio de diferentes grupos que compõem o espaço urbano assim como nas cidades modernas do mundo. 

“Em uma cidade sem praia e com parques existentes lotados, esses novos espaços se tornam oportunidades para marcas interagirem com o público, proporcionando experiências positivas e cuidando da nova paisagem. A ciclovia já atraiu anos atrás o público de ciclistas, aos poucos foram chegando algumas outras opções de atividades propostas por empresas como Beach Tênis, Footvolley e agora opções gastronômicas e de entretenimento, que prometem valorizar de vez esse novo destino na cidade”, completa Martinho. 

Fernando Patara, head de inovação do Arena Hub, maior centro de inovação e empreendedorismo esportivo da América Latina, explica que o principal desafio em concretizar projetos como esses no Rio Pinheiros é se adequar às limitações ambientais e infraestruturais, além de garantir o engajamento da comunidade. 

“O uso destes ambientes para práticas esportivas serve para incentivar a atividade física e proporcionar novos espaços de convivência para a população. Além disso, a transformação de áreas degradadas em locais de esporte e lazer pode revitalizar regiões urbanas, tornando-as mais atrativas para moradores e visitantes, o que pode impulsionar o desenvolvimento econômico local”, conclui Patara.  

Leia também: Defesa Civil emite alerta para chegada de nova frente fria em SP com fortes chuvas no estado


Fonte: Pressfc – Foto: Divulgação/Recoma

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Parque Villa-Lobos terá Dia das Crianças com muitas diversões e gastronomia artesanal 

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No dia 12 de outubro, das 10h às 18h, o Parque Villa-Lobos estará em festa com a Expo Kids&Cia. Promovida em parceria com a Rede Bons Negócios, o Dia das Crianças terá diversões e sabores especiais com feira de artigos infantis, recreação e oficinas gratuitas, além de gastronomia artesanal.

Com entrada gratuita e voltado para todas as idades além de pet friendly, o evento contará com 80 expositores de moda, brinquedos, acessórios, calçados, envoval (tanto infantis quanto adultos), artesanato, colecionáveis e cosméticos, ou seja, além de momentos felizes em família, será possível fazer compras aos pequenos pelo dia deles, saboreando as opções de comidinhas que lá estarão.

Conforme explica Rejanne Silveira, sócia da Rede Bons Negócios, a expectativa é atrair pais e filhos para que tenham uma experiência completa e inesquecível. “Sou mãe e sei o quão importante são esses passeios em família nas lembranças das crianças”, diz a empreendedora.

O Parque Villa-Lobos possui fácil acesso e está localizado na Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001, no bairro Alto de Pinheiros, ao lado do Shopping Villa Lobos e paralelo ao Rio Pinheiros.

Para mais informações sobre a Expo Kids&Cia, acesse https://www.instagram.com/redebonsnegocios/

Serviço:

Expo Kids&Cia – Dia das Crianças no Parque Villa-Lobos

  • Data: 12 de outubro, quinta-feira
  • Horário: 10h às 18h
  • Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto de Pinheiros, São Paulo – SP, 05317-020

Leia também: Avião de Marília Mendonça caiu por causa de negligência, diz Polícia


Foto / Texto: Expo Kids&Cia

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Descubra os encantos de Pinheiros, um dos bairros mais antigos de São Paulo

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Pinheiros é um bairro que encanta quem o visita, seja pela sua história, pela sua diversidade ou pela qualidade de vida. O bairro surgiu em 1562, quando os jesuítas fundaram uma aldeia no local onde hoje fica o Largo da Batata. Era uma região habitada pelos índios Piratininga, que deram origem ao nome da cidade de São Paulo. No século XVII, começou o processo de urbanização do bairro, que se tornou um dos mais antigos e importantes da capital paulista. 

Ele oferece diversas opções de lazer, cultura, trabalho e moradia. É uma área verde, com muitas árvores e parques, que contrasta com a agitação e a modernidade de uma metrópole. Quem gosta de vida noturna e cultural vai encontrar uma variedade de bares, restaurantes, casas noturnas e museus, que atendem a todos os gostos e estilos. Quem prefere atividades ao ar livre pode aproveitar as ciclovias, as praças e os espaços públicos que garantem segurança e conforto. 

Pinheiros também se destaca pelo seu comércio e pelo seu polo empresarial. Há centenas de lojas conceituadas, que oferecem produtos e serviços de qualidade. O bairro também abriga grandes empresas, que geram emprego e renda para os moradores e visitantes. 

Roteiro com diversas opções para quem quer conhecer o bairro e suas tradições

Uma das melhores formas de conhecer o bairro é fazer um roteiro de um dia, aproveitando as diversas atrações que a região oferece. Veja algumas dicas de paradas obrigatórias para quem quer curtir o charme e a diversidade de Pinheiros.

Comece o dia com um café da manhã caprichado no Naked Coffee, uma cafeteria que serve grãos selecionados e torrados na hora, além de pães artesanais, bolos, sanduíches e salgados. O ambiente é aconchegante e moderno, ideal para relaxar e se preparar para o dia.

Para o almoço, uma ótima opção é o Purana.co, um restaurante plant-based que oferece pratos saudáveis, saborosos e criativos, feitos com ingredientes orgânicos e locais. O cardápio varia de acordo com a estação do ano e a disponibilidade dos produtos, mas sempre tem opções para todos os gostos e restrições alimentares. O Purana.co também possui em seu cardápio drinks botânicos enriquecidos com infusões de ervas. A distinção principal destas bebidas reside na soma da medicina dos Florais da Amazônia. 

Depois do almoço, que tal uma visita à Livraria da Travessa, uma das mais charmosas e completas da cidade? Lá você encontra livros de todos os gêneros, desde clássicos até lançamentos, além de CDs, DVDs, revistas e artigos de papelaria. A livraria também conta com um café e um espaço para eventos culturais.

Para encerrar o dia, passe no Quitanda, um empório que vende produtos frescos, naturais e artesanais, como frutas, verduras, queijos, pães, massas, molhos e doces. Você pode comprar os ingredientes para preparar um jantar em casa ou escolher entre as opções prontas e semiprontas que o Quitanda oferece.

Esse é apenas um exemplo de roteiro de um dia em Pinheiros, mas você pode adaptá-lo conforme o seu perfil e preferências. O importante é aproveitar ao máximo as maravilhas desse bairro tão especial.

Leia também: Evento em homenagem ao Dia do Idoso acontece na Arena de Eventos em Santana de Parnaíba


Foto / Texto: Purana.co

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Anfavea registra melhor média de vendas diárias do ano

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A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou, há pouco, que o mês de setembro apresentou a melhor média diária do ano, no que concerne ao total de unidades vendidas. A média foi de 9,9 mil unidades, o que marca um período de estabilidade, na avaliação da entidade.

Conforme a associação destacou, ao divulgar o balanço, havia receio de que o setor enfrentasse uma retração na comercialização de veículos leves, após o fim do programa de descontos promovido pelo governo federal. O que se observou na prática, contudo, foi que o patamar de vendas se manteve no mesmo compasso.

Em coletiva de imprensa, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima, classificou como “extraordinária” a iniciativa do governo, quanto ao impulso que deu na renovação de frotas. Para Lima, o cenário que se coloca, atualmente, é motivo de tranquilidade, mas não de “grandes comemorações”. “Não é que se perceba um mercado tão aquecido”, disse.

Um dos aspectos que o presidente da Anfavea destacou aos jornalistas foram as exportações. “É uma situação que preocupa, hoje, o setor automotivo”.

“A exportação continua sendo o maior desafio”, acrescentou ele, sugerindo que o Brasil procure firmar acordos bilaterais com outros países, a fim de transpor as dificuldades na área.

Produção

De agosto para setembro deste ano, a produção de veículos, categoria que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, caiu 8%, de 227 para 208,9 mil unidades. Na comparação com o acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2022 para janeiro de setembro de 2023, a queda foi bem menor de 0,3%.

Quanto ao emplacamento, constata-se uma queda de 4,8%, de agosto para setembro deste ano, e um crescimento de 8,5%, em relação ao acumulado de 2022, já que os primeiros nove meses deste ano registraram 1.630 mil unidades emplacadas.

Ainda de acordo com o balanço da Anfavea, veículos munidos de novas tecnologias têm ganhado mais espaço e caído, cada vez mais, no gosto dos brasileiros. Em 2020, o volume de veículos comerciais leves dos tipos híbrido e elétrico que haviam sido emplacados era de 19,7 mil. Este ano, que nem mesmo chegou ao final, o total saltou para 57,5 mil.

Quanto a ônibus e caminhões, incluindo tanto os elétricos como os movidos a combustível, 83 mil foram emplacados no mês passado, quantidade 196,4% superior à registrada em agosto. No acumulado do ano, foram 399 mil unidades.

Como de praxe, a Anfavea também compartilhou informações sobre as vagas de emprego que o setor gerou no período. De setembro de 2022 para setembro de 2023, houve encolhimento de 3,3% no total de postos de trabalho, já que a indústria automobilística empregava 104 mil pessoas e passou e empregar 100,6 mil.

No que diz respeito às projeções, a associação espera que, no mês que vem, os emplacamentos de veículos leves e pesados supere em 6% o volume, na comparação com outubro de 2022. No âmbito da exportação, a expectativa é menos otimista, já que deve registrar queda de 12,7%.

Leia também: Boca derrota Palmeiras nos pênaltis e chega à final da Libertadores


Foto / Texto: Agência Brasil

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Em apenas cinco dias, São Paulo já observou 88% das chuvas esperadas para todo o mês

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Em apenas cinco dias, São Paulo acumulou 111,6 milímetros de chuva. O número é equivalente a 88% do total esperado para o mês de outubro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia nesta sexta-feira (6).

Enquanto 58mm de precipitação foram observados no último domingo (1º), 40,2 mm foram registrados na quinta-feira (5). Para todo o mês de outubro, que tem 31 dias, a média é de 127 mm na capital paulista.

Recentemente, a Defesa Civil emitiu um alerta para a chegada de uma nova frente fria – que deve provocar fortes chuvas em todo o território – no estado.

Temporais de média a forte intensidade também ocorrerão nas regiões do litoral Vale do RibeiraVale do ParaíbaItapevaSorocaba e Campinas. Nas regiões central, norte e oeste poderá chover, mas com menor intensidade.

Rajadas de vento são esperadas na Grande São Paulo, em Sorocaba e no Vale do Ribeira, com velocidade de até 60 km/h, e em Campinas de até 50 km/h. Esse quadro deve continuar nessas regiões durante todo o final de semana.

Leia também: Boca derrota Palmeiras nos pênaltis e chega à final da Libertadores


Fonte: TV Cultura – Foto: GettyImages

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Lista do trabalho escravo tem cervejaria e recorde de empregadores

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A chamada Lista Suja do trabalho escravo publicada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego incluiu número recorde de empregadores que submeteram trabalhadores a condições semelhantes à escravidão.

A lista é publicada a cada semestre desde 2003 e, nesta edição, incluiu 204 novos empregadores, a maior inclusão já registrada na história, segundo o MTE. Entre as empresas, chama atenção a inclusão de uma famosa cervejaria na lista, a Kaiser, ligada ao Grupo Heineken no Basil.  

Confirma aqui a lista completa. 

Dos 204 novos empregadores incluídos na lista, a maioria é do setor da produção de carvão vegetal (23), seguido por criação bovina (22), serviços domésticos (19), cultivo de café (12) e extração e britamento de pedras (11). Entre as unidades da federação, a maior quantidade de novos casos foi registrada em Minas Gerais (37), seguida por São Paulo (32), Pará (17), Bahia (14), Piauí (14) e Maranhão (13).  

A Lista Suja mostra que os 473 empregadores submeteram, ao todo, 3.773 trabalhadores a condições análogas à escravidão. Já o total de pessoas resgatadas nessas condições pela Inspeção do Trabalho no Brasil, desde 1995, chega a mais de 61 mil pessoas, segundo o site do ministério. 

A diferença é explicada porque, para entrar na lista, é preciso esgotar os recursos administrativos contra o auto de infração aplicado pelos fiscais que encontraram pessoas em condições semelhantes à escravidão.  

Pobreza e fiscalização

A vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da Procuradores de Trabalho (ANPT), Lydiane Machado e Silva, afirmou que o aumento da pobreza nos últimos anos, em especial devido à pandemia, e o apoio do novo governo à fiscalização contra o trabalho escravo explicam o recorde no número de novos empregadores.  

“A pandemia agravou a vulnerabilidade econômica das pessoas. Então, essas pessoas são presas mais fáceis para os cooptadores de trabalhadores. Fica mais fácil aceitar promessas de emprego que, no final das contas, são empregos que não estão observando os requisitos mínimos da legislação brasileira”, disse.   

A procuradora Lydiane contou que as condições precárias de trabalho costumam se repetir nesses casos marcadas por alojamentos precários, sem banheiros e com alimentação sem armazenamento adequado.  

Outra situação que tem aumentado é a de resgate de mulheres submetidas a essas condições no trabalho doméstico. “Em que pese sempre haver uma desculpa de que ela é tratada como uma pessoa da família, o que a gente percebe, na realidade, é que ela é colocada em um quartinho dos fundos, muitas vezes em condições insalubres, sem acesso à convivência social com outras pessoas”, relatou.  

Também chama atenção da procuradora a inclusão, na lista, de empresa de grande apelo social do público brasileiro. “A gente se pergunta porque empresas tão grandes não entendem que também é responsabilidade delas verificar toda a sua cadeia produtiva”, destacou Lydiane. Para ela, a Lista Suja é importante porque a sociedade brasileira merece saber o que está acontecendo em suas cadeias produtivas. 

Heineiken  

Em nota, o Grupo Heineken afirmou que foram surpreendidos pelo caso, que ocorreu em 2021, com uma das prestadoras de serviços da companhia, a Transportadora Sider.  

“Na ocasião, perplexos, nos mobilizamos para prestar todo apoio aos trabalhadores envolvidos e para garantir que todos os seus direitos fundamentais fossem reestabelecidos prontamente. Além disso, asseguramos as medidas necessárias junto à transportadora, que não faz mais parte do nosso quadro de fornecedores”, informou. 

Além disso, a nota diz que “a partir desse caso, compreendemos a necessidade de avançar ainda mais nessa agenda e na checagem do cumprimento das regras presentes em nosso Código de Conduta. Entre as iniciativas, desenvolvemos uma plataforma robusta de controle de terceirização”.  

A reportagem entrou em contato com a Transportadora Sider, para que se manifeste sobre o caso, e aguarda posicionamento. 

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Fonte: Agência Brasil – Foto: Acervo/ MPT Mato Grosso do Sul

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