Maioria dos futuros professores não conclui estágio em escolas

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A maior parte dos formandos em licenciaturas no Brasil não cumpre a carga horária mínima exigida no estágio obrigatório. Além disso, cerca de um a cada dez futuros professores sequer fez o estágio. Os dados são do último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), de 2021, e foram compilados pelo Todos pela Educação, com exclusividade para a Agência Brasil.  

O estágio obrigatório é um período que os estudantes de licenciaturas acompanham a rotina escolar, sempre supervisionados por professores. A intenção é que eles tenham contato com as escolas e se preparem para o trabalho como professores. De acordo com resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), esse estágio deve ter a duração de pelo menos 400 horas.  

Os dados do Enade, no entanto, mostram que a regra, na prática, não está sendo cumprida. O Enade é um exame realizado por estudantes que estão concluindo os cursos de graduação. A cada ano, o exame avalia um conjunto diferente de cursos. Em 2021, foi a vez das licenciaturas. Além de realizar as provas, os alunos respondem a um questionário sobre a formação.  As perguntas sobre o estágio fazem parte deste questionário.  

Cerca de 55% dos concluintes em licenciaturas, o equivalente a cerca de 165 mil estudantes, disseram que cumpriram menos de 300 horas de estágio. Outros 11,82%, o equivalente a 35,5 mil alunos, disseram que sequer fizeram o estágio. Os dados mostram ainda que 19,49%, ou 58,5 mil, cumpriram entre 301 e 400 horas e apenas 13,71%, ou 41,2 mil, fizeram estágios de mais de 400 horas. 

“O estágio permite essa conexão da teoria com a prática. Tudo que se aprende na teoria, se vê aplicações práticas na escola”, diz o gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo.  

“É importante que os estudantes conheçam a dinâmica da escola, os papéis e as responsabilidades de cada um dos atores da equipe escolar. Nesse período, vão entender como é a organização do espaço e como é o trabalho ali. O estágio tem caráter de observação e, progressivamente vai permitindo participar mais, acompanhar professores nas avaliações e atividades. Por isso a carga horária é grande.”  

Gontijo ressalta que aqueles que se formaram em 2021 foram impactados pela pandemia, que levou ao fechamento das escolas por pelo menos um ano. Apesar disso, os dados do Enade mostram que mesmo antes, o estágio não era totalmente cumprido. Em 2014 e em 2017, anos em que as licenciaturas foram avaliadas, cerca de 3%, ou mais de 7 mil estudantes em ambos os anos, declararam que não fizeram o estágio. Também em ambos os anos, cerca de 60% dos estudantes disseram que não cumpriram a carga horária mínima, fazendo 300 horas ou menos de estágio obrigatório. 

Para receber o diploma, os estudantes precisam cumprir o estágio. Segundo Gontijo, as altas porcentagens de estudantes que declaram que não concluíram os estágios pode ocorrer porque muitos acabam conseguindo documentos afirmando que fizeram as práticas ou mesmo realizaram o estágio de forma não estruturada, o que dá uma sensação de que não o cumpriram.   

“Isso chama atenção desses dados porque em tese é obrigatório cumprir as horas de estágio, então, para conseguir esse diploma, eles precisaram apresentar algo, mas não têm a percepção de que fizeram o estágio.” 

Nas escolas 

Gina Vieira, professora aposentada da rede pública no Distrito Federal, que trabalha atualmente como professora voluntária na Universidade de Brasília (UnB) e atua na formação de professores da educação básica, reforça a importância do estágio.  

“A formação dos professores tem sido cada vez mais frágil e insipiente porque formar um bom profissional é caro. Muitas vezes, há precarização na formação inicial desses profissionais”, afirmou. Segundo ela, muitas vezes os alunos desses cursos precisam conciliar a formação com trabalho e outras demandas, o que faz com que eles não consigam cumprir a carga horária mínima.  

O questionário do Enade mostra ainda que a maior parte dos formandos deseja atuar nas escolas. A maioria( 64%) dos concluintes dos cursos de formação inicial docente quer atuar em escolas públicas em médio prazo daqui a cinco anos. Outros 13% preferem atuar com gestão educação no setor público e 11% pretendem buscar outro campo de atuação, fora da área da Educação. Os dados mostram ainda que 8% desejam ser professor na rede privada e 4% pretendem trabalhar na gestão educacional de alguma instituição também privada.  

“É fundamental que esse profissional, como parte da sua formação, tenha contato com a pratica pedagógica, com a sala de aula, com o chão da escola, porque é isso que vai ajudá-lo a ter um pouco mais de entendimento do que é ser professor. Formar professor com a qualidade que se espera passa por uma articulação permanente entre teoria e prática. Prática sem teoria não sustenta. Mas teoria sozinha não vai te ajudar a ser bom profissional”, ressalta Vieira.  

Vieira explicou que um bom estágio permite que os estudantes tenham contato com as salas de aula, possam dar aulas e também que recebam retornos dos profissionais que os supervisionam e tenham a oportunidade experimentar o que esses retornos propõem. Para isso, a professora defende inclusive a ampliação do tempo de estágio. “Esse estágio precisa acontecer e acho que carga horária precisa ser ampliada.”  

Atualmente, das 1.648.328 matrículas nos cursos de licenciatura, 35,6% foram registradas em instituições públicas e 64,4%, em privadas de ensino superior, de acordo com o último Censo da Educação Superior, de 2021. Dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura, 61% frequentam curso à distância.

Leia também: Lei que facilita o processo de abertura de empresas é sancionada pelo governador de São Paulo


Foto / Texto: Agência Brasil

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Prefeitura de Itapevi entrega novas ambulâncias UTIS e motos para o SAMU

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A Saúde do município vai receber novos reforços na frota municipal para melhor atender a população. Serão sete veículos, sendo cinco novas ambulâncias e duas motocicletas para atendimento especializado do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Itapevi. Os novos equipamentos serão entregues na Central de Resgates, na Rua Professor Dimarães Antonio Sandei, 264, na Cidade Saúde, nesta sexta-feira (30), às 18h.

As ambulâncias serão vans com capacidade para transportar três passageiros, com ar condicionado, vidros e travas elétricas com instalação de rádio móvel. São UTI’s (Unidades de Tratamento Intensivo) Móveis, equipadas com acessórios médicos e serão utilizadas 24 horas por dia.

Das cinco, uma delas será uma Unidade de Suporte Avançado de Vida (USA), tripulada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor socorrista. Este veículo é destinado para os atendimentos dos casos mais graves de todos os municípios que compõem a Regional Oeste do SAMU 192.

As duas motocicletas off-road permitirão atendimento mais agíeis, proporcionando uma resposta mais rápida quando houver trânsito na cidade. São equipadas com suporte para o transporte de equipamentos médicos para primeiros-socorros.

Os veículos 0km e com seguro. O objetivo é reduzir custos e otimizar a prestação dos serviços públicos. O custo operacional de funcionamento será mantido com repasses de recursos do Fundo Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde.

SAMU

O SAMU Regional Oeste, sediado em Itapevi, também atende as cidades de Cotia, Carapicuíba, Vargem Grande Paulista, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Jandira. Conta com aproximadamente 100 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores-socorristas, telefonistas e administrativos.

As novas aquisições poderão atender quase 1,25 milhão de pessoas nestas localidades.

O SAMU funciona na Central de Resgates de Itapevi (Rua Professor Dimarães Antonio Sandei, 264, na Cidade Saúde) e atende 24 horas. O telefone para emergência é 192.

O serviço também está qualificado para atender chamados de urgência, como infarto agudo do miocárdio, queda de altura, acidente de trânsito, acidente vascular cerebral (AVC), tentativa de suicídio, gestante em trabalho de parto, engasgo, crises convulsivas, parada cardiorrespiratória, vítimas de ferimento por arma branca ou por arma de fogo, quadros psiquiátricos, dentre outros.

Leia também: Com casa cheia, Dr. Lindoso se filia ao Partido Novo e coloca seu nome em destaque na disputa pela Prefeitura de Osasco


Fonte: SECOM – Itapevi

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Ministro diz que não há necessidade do horário de verão

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (27) que não há sinais de que será necessário adotar o horário de verão em 2023. Segundo ele, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão na melhor condição de armazenamento de água dos últimos anos.

“O Horário de Verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto, não há sinal nenhum nesse sentido. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”, explicou Silveira em entrevista no Palácio do Planalto.

Segundo ele, o governo avalia, em algumas regiões específicas, a necessidade de acionamento de usinas térmicas. “O grande desafio é o equilíbrio constante entre a contratação de energia mais barata, para dar modicidade tarifária para o consumidor, e a garantia do suprimento”, disse, reafirmando que o país tem tranquilidade na geração de energia.

Na semana passada, o Ministério de Minas e Energia informou que os dados sobre suprimento energético do país não indicam necessidade de implantação do horário de verão em 2023, em virtude do planejamento seguro implantado pelo ministério desde os primeiros meses do governo. Empresários do ramo de bares e restaurantes, porém, já pediram o retorno da medida.

Criado em 1931, o horário de verão foi extinto pelo governo federal em 2019, com base em estudos que apontaram a pouca efetividade na economia energética. O governo da época também se baseou em estudos da área da saúde sobre os impactos da mudança no relógio biológico das pessoas.

Leia também: Governo cria programa para organizar fios nos postes das cidades brasileiras


Fonte: Agência Brasil – Foto: Rawpixel

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Pedágios: Deputado pede fim de cancelas no sistema automático

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O deputado Edmir Chedid (União) reiterou ao Poder Legislativo a importância da aprovação do Projeto de Lei 283/2022, que proíbe a utilização de cancelas nas praças de pedágio que são adaptadas aos sistemas de cobrança automática e de livre passagem (free flow). A matéria está em análise na Comissão de Transportes e Comunicações (CTC) da Assembleia Legislativa.

A iniciativa, que prevê ainda a mesma proibição aos demais sistemas compatíveis com a passagem livre de veículos, já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa. Antes de chegar à Ordem do Dia – votação final em plenário -, no entanto, deverá ser analisada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP).

“Como alternativa para a proibição de cancelas, as empresas poderão fazer o registro fotográfico do veículo e a identificação do responsável, nos termos estabelecidos em regulamento próprio, observada a legislação geral de proteção de dados pessoais. Esta será a forma para que as empresas cobrem a tarifa no caso de erro de funcionamento do sistema ou evasão”, declarou o parlamentar.

Edmir Chedid explicou que, nas rodovias concedidas antes da entrada em vigor da Lei, a retirada das cancelas ficará facultada à eventual revisão de contrato com o governo. “Afinal, as cancelas impedem a fluidez do trânsito e são desnecessárias frente à tecnologia utilizada pelas empresas de cobrança automática. Após a aprovação, a Lei terá o prazo de um ano para entrar em vigor”, disse.

Veto

Edmir Chedid também é o autor do Projeto de Lei 940/2015, que determinava a retirada das cancelas das praças de pedágio adaptadas ao sistema de cobrança automática das rodovias do Estado. A iniciativa foi aprovada em 2015, mas vetada pelo governo estadual. “O veto foi derrubado em 2018 e a Lei 16.768 promulgada em 18 de junho. Essa Lei, no entanto, foi impugnada”, concluiu.

Leia também: Lei que facilita o processo de abertura de empresas é sancionada pelo governador de São Paulo


Fonte: Alesp

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Com casa cheia, Dr. Lindoso se filia ao Partido Novo e coloca seu nome em destaque na disputa pela Prefeitura de Osasco

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A noite de filiação do ex-vereador e Presidente da Câmara Municipal de Osasco, Dr. Lindoso, ao Partido Novo, em Osasco, foi marcada por uma grande presença de autoridades locais e do partido, além do apoio e participação da população.

Mais de 1000 pessoas lotaram o Prédio da ACEO para prestigiar o evento. Dr. Lindoso, que foi o segundo colocado nas últimas eleições municipais, pretende disputar a prefeitura de Osasco nas próximas eleições, em 2024, pelo Partido Novo. A cidade já conta com vários outros nomes apontados nas pesquisas para a disputa ao executivo municipal. Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Paraná Pesquisa e divulgada pela Jovem Pan mostra um empate técnico entre Gerson Pessoa (Podemos) e Dr. Lindoso (PSC).

Segundo a pesquisa, Gerson Pessoa aparece na liderança com 25,2%, seguido por Lindoso com 20,1%. Emidio de Souza (PT) e Fábio Teruel (MDB) surgem na sequência, com 15,6% e 15,4%, respectivamente. Simony dos Anjos (PSOL) aparece com 3,4%. O segundo cenário aponta um novo empate técnico entre Pessoa e Lindoso, que surgem nas primeiras posições com 28,5% e 25,3%, respectivamente. Já no terceiro cenário, a disputa entre os dois é ainda mais equilibrada, com Gerson liderando com 28,9% e Lindoso logo atrás com 28,4%. João Paulo Cunha (PT) surge em terceiro lugar, com 10,3%, e Simony dos Anjos com 6,9%.

A cerimônia de filiação de Dr. Lindoso ao Partido Novo foi tão concorrida que o salão principal da Associação Comercial de Osasco não foi suficiente para acomodar todos os presentes. A organização precisou instalar mais telão em outras salas da associação para que todos pudessem acompanhar o evento.

Com esse apoio e o crescente interesse da população em relação às eleições municipais, as expectativas para a disputa em Osasco estão cada vez mais acirradas. Os candidatos terão que apresentar propostas sólidas e conquistar o eleitorado com ideias inovadoras e soluções para os problemas do município.

Nas próximas eleições, a população de Osasco terá a oportunidade de escolher seu futuro prefeito entre diversos nomes de peso na política local

Leia também: Vereador Thiago Rodrigues expõe vídeo na Câmara com promessa do ex-prefeito Gil Arantes e questiona oposição


Fonte: Portal 12 News

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West Plaza terá Feira de Discos com mais de 7 mil títulos em vinil e CD

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Os aficionados por música e colecionadores de discos terão a oportunidade de mergulhar neste universo durante a Feira de Discos que acontecerá no próximo sábado, 30 de setembro, das 10h às 22h, no West Plaza.  O tradicional shopping da zona oeste de São Paulo deve receber centenas de colecionadores e apreciadores de grandes clássicos para um evento gratuito que acontecerá no 2º piso do Bloco A.

Feira de Discos é itinerante, viaja por todo o estado de São Paulo reunindo aficionados por música e antiguidades, permitindo que curiosos (re)descubram a experiência ímpar de ouvir e colecionar obras de arte musicais.

Dentre os mais de 7 mil discos de Vinil e CDs que serão expostos, estão: discografia de bandas clássicas e obscuras de rock, com discos de época, novos e lacrados, de grandes nomes, como: Beatles, Pink Floyd, Iron Maiden e Metallica, além te títulos nacionais. Também será possível encontrar lançamentos de artistas atuais, como Lana Del Rey, Taylor Swift, Lady Gaga e Pitty; peças como edições especiais japonesas, britânicas e argentinas (com livretos exclusivos) e relíquias da Bossa Nova, MPB, Jazz, Blues, Black Music, som de pista em geral, entre outros.

O espaço será uma oportunidade para levar à nostalgia boa e, ainda, fazer negócios, já que os visitantes poderão comprar e comercializar discos de vinil, CDs e aparelhos que estão guardados em casa.

Feira de Discos no West Plaza

  • Data: sábado, 30 de setembro de 2023
  • Horário: das 10h às 22h  
  • Local2º Piso – Bloco A.
  • Endereço do shopping: Avenida Francisco Matarazzo – Água Branca, São Paulo – SP

Leia também: Alesp recebe representantes de Guardas Civis Municipais para debater desenvolvimento regional


Fonte: West Plaza

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Retorno cada vez maior ao modelo de trabalho presencial aumenta a procura por transporte alternativo

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Apesar de um período em que o trabalho remoto se tornou imprescindível, durante a pandemia, muitas empresas vêm retomando o modelo presencial nos últimos anos. Em uma pesquisa realizada pela consultoria PwC, referente ao primeiro semestre de 2023, apenas 9% dos entrevistados estão trabalhando inteiramente à distância e 38% de maneira híbrida. Mais da metade, portanto, precisam ir ao trabalho todos os dias, um número que vem crescendo em cada edição do levantamento — são 53% hoje, contra 47% no estudo anterior.

Essa não é exatamente uma escolha dos trabalhadores, visto que muitos gostariam de atuar de forma híbrida ou remota, segundo o índice de confiança Robert Half, 74% dos colaboradores possuem essa preferência. Dentre as razões para isso, uma das mais citadas é o problema do trânsito: as pessoas não querem mais perder horas presas em engarrafamentos, que se tornam um desafio conforme mais e mais cidadãos precisam se deslocar para seus locais de trabalho.

O que pode ser feito, então, é reduzir o impacto dessa mobilidade no dia a dia, através do uso de transportes alternativos. Isso inclui coletivos, compartilhamento de carros por aplicativos ou caronas, e um dos meios mais reconhecidos pela sustentabilidade: bicicletas.

Victor Cruz, fundador da startup Vela Bikes de mobilidade urbana sustentável, afirma que essa é uma incorporação natural e importante para a mobilidade urbana. “Muitos lugares ao redor do mundo têm a bicicleta como um meio de transporte bastante popular, mais do que no Brasil, ainda que o uso esteja aumentando por aqui também”, comenta. “De forma geral, as bikes permitem um transporte mais flexível, econômico e ecológico, benefícios que dialogam com as necessidades de muita gente”.

Um levantamento do Boston Consulting Group confirma essa visão: de mais de 11 mil entrevistados em 10 países, 30% afirmaram que usam bicicleta várias vezes por semana e 20% várias vezes ao mês. Ou seja, metade dos participantes pedalam com frequência.

No Brasil, apesar da média de uso ser mais baixa, não é tanto quanto algumas pessoas podem imaginar. A pesquisa “Ciclismo ao Redor do Mundo”, de 2021, feita pelo Autotempo, mostra que 28% dos brasileiros usam bikes ao menos uma vez por semana.

“Existem algumas dificuldades que impedem a maior adoção da bicicleta como meio de transporte recorrente em algumas cidades do Brasil, como o desafio de enfrentar ladeiras o tempo todo ou percorrer longas distâncias nas capitais”, aponta Victor. “É por isso que as bikes elétricas vem ganhando espaço: elas oferecem diversos benefícios com mais facilidade e praticidade”.

A Vela X, último lançamento da Vela, é um exemplo dos avanços que as bicicletas elétricas representam. Projetada especialmente para trajetos urbanos, o modelo foca em conforto e segurança para quem precisa atravessar trechos mais complicados, como ruas em condições precárias ou outras situações adversas que ocorrem no dia a dia das cidades.

“O novo modelo veio de uma demanda que percebemos entre mais de 5 mil clientes que já utilizavam a bike anterior e precisavam de mais robustez para utilizá–las intensivamente, muitas vezes para fazer o trajeto até o trabalho e de volta para casa todos os dias”, explica Victor. Na prática, isso significa melhorias estruturais, em aspectos como a iluminação, o freio a disco, a suspensão pneumática e o sistema de frenagem eletromagnética no motor. 

Com isso, é possível notar que o mercado está se preparando para atender as pessoas que precisam de outras opções de mobilidade. “É importante que a população encontre mais e melhores formas de se locomover. Já que o trabalho presencial voltou com tudo, e o número de carros segue aumentando ano após ano, os transportes alternativos estão se mostrando como uma solução tanto para os usuários quanto para o planeta, o que não pode mais ser ignorado”, conclui Victor.

Leia também: Governo cria programa para organizar fios nos postes das cidades brasileiras


Fonte: Vela

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Lei que facilita o processo de abertura de empresas é sancionada pelo governador de São Paulo

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Criada e aprovada no Parlamento Paulista, a Lei 17.761/2023 foi sancionada pelo governador do Estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e publicada no Diário Oficial desta terça-feira (26). A legislatura entra em vigor 60 dias após sua publicação.

A nova norma visa, em geral, desburocratizar o processo de abertura de empresas no Estado. Seguindo os critérios aplicados pela lei, a liberação do licenciamento para que sejam abertos novos empreendimentos dependerá do nível de risco financeiro apresentado pelos estabelecimentos.

As empresas poderão ser classificadas das seguintes formas: de risco leve, irrelevante ou inexistente, dispensando a solicitação de qualquer ato público de liberação; de risco moderado, permitindo vistorias públicas posteriores ao início da atividade, que garantam a continuidade do negócio, desde que não sejam constatadas irregularidades; e de risco alto, exigindo vistoria prévia para o início da atividade econômica.

Objetivos da lei

Originada no Projeto de Lei 673/2023, de autoria do deputado Leonardo Siqueira (Novo), a propositura foi criada com o objetivo de “desburocratizar e acelerar o processo de abertura de empresas”, segundo a justificativa assinada pelo parlamentar.

No mesmo texto, é dito que, com a validação da lei, “o empreendedor terá o direito de começar a operar seu negócio em um período mais curto, além de obter uma licença automática, caso o Estado não cumpra o prazo estabelecido de fornecer as licenças”.

Também consta da justificativa do PL o argumento de que “o empreendedorismo é sinônimo de crescimento econômico, geração de renda e empregos em uma sociedade. (…) Por esse fator, a norma foi criada, a fim de facilitar novos empreendedores, garantindo a livre iniciativa e o livre exercício de atividade econômica”.

Leia também: Comissão de Saúde dá aval a projeto que propõe teleatendimento e apoio intersetorial aos autistas


Fonte: Alesp

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Alesp recebe representantes de Guardas Civis Municipais para debater desenvolvimento regional

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O fortalecimento das Guardas Civis Municipais (GCMs) e da Segurança Pública nos municípios paulistas foi tema de uma audiência pública realizada na última segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O evento foi promovido pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) e contou com a presença de guardas civis e associações de classe do Estado.

A construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária, tendo a Segurança Pública como base fundamental, foi o centro do debate. “Tudo que é do município e de utilização da sociedade é de responsabilidade da Guarda Municipal. Nem sempre as cidades conseguem ter uma guarda estruturada e queremos trazer esse debate para a Assembleia Legislativa”, explicou Marcolino.

O evento contou com a participação da Associação Nacional de Guardas Municipais do Brasil (AGM Brasil), do Conselho Nacional das Guardas Municipais (CNGM) e de representantes de Guardas Civis de diferentes munícipios do Estado.

“Com o apoio do prefeito de Barueri, Rubens Furlan e do vice-prefeito Beto Piteri, estamos levando o projeto SEGURANÇA PÚBLICA BÁSICA para todo o país, e mais uma vez a nossa cidade é destaque na Segurança Pública devido a visão de Rubens Furlan e de Beto Piteri” destacou Reinaldo Monteiro, Guarda Municipal de Barueri e Presidente da AGM Brasil.

Desenvolvimento

O deputado Luiz Claudio Marcolino, que também é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa das Regiões Metropolitanas do Estado, defendeu o trabalho conjunto entre cidades e o papel da Segurança Pública para o desenvolvimento regional. “Temos cidades com poder econômico maior e outras com o poder econômico menor. Cidades com uma estrutura maior podem desenvolver um trabalho conjunto para que mais cidades sejam atendidas”, disse.

Presidente do Instituto de Pesquisas da AGM Brasil, Reinaldo Monteiro falou sobre o projeto de ‘Segurança Pública Básica’ para os municípios de todo o país. “[O projeto] é fazer com que todos os municípios brasileiros tenham uma política de segurança voltada para a defesa social do cidadão. A partir dessa política, você angaria recursos para as cidades”, explicou.

De acordo com dados da AGM Brasil, dos 645 municípios do Estado, apenas 222 possuem guardas municipais. Para Reinaldo Monteiro, o Poder Público estadual pode contribuir para o crescimento das GCMs. “Hoje as guardas municipais têm um espaço muito grande na segurança local e o Estado pode contribuir com elas com a formação e o fomento para a criação de novas guardas”, afirmou.

Leia também: Homicídios caem 10% no estado de São Paulo em oito meses


*Com informações: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

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Brasil lidera ranking de inovação na América Latina

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O Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2022 e agora ocupa o 49º lugar entre 132 países. Após 12 anos fora do recorte das 50 economias mais bem classificadas no IGI, o Brasil passou a liderar o ranking dos países da América Latina e Caribe, ultrapassando pela primeira vez o Chile (52ª). 

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e serão apresentados durante o 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, que está sendo realizado no São Paulo Expo.

Entre os cinco países que atualmente compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil está na terceira colocação, à frente da Rússia (51º lugar) e da África do Sul (59º). A China é a 12º colocada, e a Índia ocupa o 40º lugar.

O Brasil apresentou pontuações elevadas em indicadores como serviços governamentais online (14ª posição) e participação eletrônica (11ª). Também se destaca pelo valor de seus 16 unicórnios (nome que se dá às startups que conseguem grande valor de mercado em dólares), aparecendo na 22ª posição, e por seus ativos intangíveis (31ª), obtendo bons resultados mundiais por suas marcas registradas (13ª) e pelo valor global de suas marcas (39ª).

Os dez países mais bem colocados no índice global são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. 

A classificação é divulgada anualmente desde 2007 pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e o apoio de parceiros internacionais – no caso do Brasil, a CNI e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), parceiras na produção e divulgação do IGI desde 2017.

Criado em 2007, o IGI tornou-se referência na avaliação da inovação e um pilar na formulação de políticas de ciência, tecnologia e inovação.

Potencial

Apesar dos ganhos de posição, sustentados pelo terceiro ano consecutivo, a colocação brasileira ainda é considerada aquém do potencial do país, que hoje tem a 10ª maior economia do mundo, segundo avaliação da CNI. Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, o Brasil tem condições de crescer a cada ano no ranking, por meio de investimentos e políticas direcionadas à ciência, tecnologia e inovação (CT&I). 

“Temos um potencial muito inexplorado para melhorar o nosso ecossistema de inovação, atingir o objetivo de integrar os setores científico e empresarial e, consequentemente, promover maior inovação”, afirma.

Cálculo do IGI

A posição global dos países no índice é resultado de um cálculo complexo que divide os indicadores em “insumos de inovação” (inputs) e “resultados de inovação” (outputs), em que há pesos diferentes para cada indicador. 

A primeira das categorias de indicadores (insumos) se refere às condições e elementos disponíveis para apoiar atividades de inovação, como educação, ambiente de negócios e recursos humanos especializados. A segunda categoria (resultados) indica o desempenho dos países quanto à inovação produzida, como produção científica, patentes, novos produtos, serviços e processos.

Leia também: Eleições do Conselho Tutelar em Itapevi acontecem no Domingo (1º)


Fonte / Texto: Agência Brasil

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