A 15ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista Série A2 ocorre neste sábado, dia 19. A Federação Paulista de Futebol (FPF) determinou que todos os jogos ocorram às 15h para evitar possíveis fraudes ou favorecimentos de outros clubes em função dos resultados.
Na Arena Barueri, o Oeste, 2º colocado, enfrentará o Audax Osasco, que está em penúltimo na tabela. Deverá ser um jogo difícil, pois o rival precisa da vitória para escapar do rebaixamento.
Uma vitória do Rubrão aliada a um tropeço da Portuguesa pode fazer com que o time de Barueri retome a liderança do campeonato. Os ingressos estão a preços promocionais (R$5,00). Adquira o seu AQUI.
Serão exigidos dos torcedores que comparecerem à Arena Barueri o comprovante de vacinação contra a Covid-19
Fonte/texto: SECOM-Barueri – Foto: Divulgação/Redes Sociais/Oeste FC
Desde de quarta-feira (16), as linhas de ônibus municipais de Cajamar estão com novos veículos a disposição para ampliar o número de partidas diárias do transporte coletivo. A ampliação da frota ocorreu após a solicitação da Prefeitura de Cajamar, que está promovendo reformulações no novo Sistema de Transporte Coletivo Municipal.
Serão oito novos veículos, que tem como objetivo desafogar as linhas do transporte coletivo e diminuir a quantidade de passageiros por partida. Nos últimos dois anos a linha de transporte coletivo passou por reformulações e as linhas foram ampliadas, passando de 24 ônibus para 48, distribuídos entre as 13 linhas.
Com essa ampliação, o município passará a ter 1.780 partidas diárias. Os novos veículos são equipados com sistema de ar-condicionado; terminais de carregadores USB, para aparelhos eletrônicos; e três portas pneumáticas, sendo uma delas destinada exclusivamente à plataforma elevatória, facilitando o acesso de passageiros com cadeira de rodas.
Nas últimas semanas, o Novo Sistema de transporte municipal passou a contar com o serviço de integração. Para fazer a integração entre as linhas pagando apenas uma passagem é preciso ter o Bilhete Único (cartão BEM). O tempo de integração entre as linhas é de até 90 minutos.
Deputados e senadores derrubaram ontem (17) um veto do presidente da República a respeito da validade de concursos públicos homologados antes da pandemia de covid-19. Com a derrubada do veto, valerá o texto do projeto que suspende até dezembro de 2021 os prazos de validade desses concursos.
A ideia do projeto vetado pelo Planalto, e que só agora será promulgado, é não prejudicar os aprovados nos concursos. Isso porque uma lei de 2020 proibiu o aumento de despesas do Poder Público com pessoal até o final de 2021 e impediu a nomeação de novos servidores. Os parlamentares consideraram justa a questão, porque garante os direitos de aprovados em concursos públicos de tomar posse.
Setor de eventos
O Congresso Nacional também derrubou o veto de Bolsonaro a dispositivos do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O texto original do programa vai à promulgação. Sancionada em maio de 2021, a matéria previa o parcelamento de débitos de empresas do setor de eventos com o Fisco federal, além de outras ações para compensar a perda de receita em razão da pandemia de covid-19. Entre os trechos vetados estava a previsão de alíquota zero do PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por 60 meses e a extensão, até 31 de dezembro de 2021, do Programa Emergencial de Acesso a Crédito para as empresas do setor.
Fundeb
Deputados e senadores derrubaram o veto presidencial ao dispositivo que permitirá aos estados e municípios usarem outra conta, que não a específica de movimentação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para realizar pagamentos de salários aos professores com recursos do fundo. O texto permite o pagamento de professores em instituições financeiras que não sejam o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Venda de milho
Outro dispositivo vetado por Bolsonaro e derrubado pelos congressistas foi o trecho do Programa de Venda em Balcão (ProVB), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A medida assegura milho do estoque público aos pequenos criadores de animais por valores mais baixos. O dispositivo vetado permitirá que o agricultor familiar não detentor da Declaração de Aptidão (DAP-Pronaf) ativa tenha acesso ao preço mais em conta do milho. Esses produtores devem se enquadrar em critérios como renda bruta anual vigente no âmbito do Pronaf ou explosão de imóvel rural com área equivalente a até 10 módulos fiscais.
Transporte rodoviário
Os parlamentares também derrubaram um veto que retira uma taxa de fiscalização a ser paga pelas empresas de transporte rodoviário de longas distâncias. Com isso, passa a valer um dispositivo aprovado no Congresso que revoga o valor da taxa de fiscalização da prestação de serviços e de exploração de infraestrutura a ser paga por empresas que fazem o transporte interestadual e internacional de passageiros.
Vetos mantidos
O Congresso manteve o veto à isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de acessórios automotivos por taxistas e pessoas com deficiência. O trecho constava no projeto de prorrogação de isenção do IPI nas compras de carros por esse público. O governo, no entanto, argumentou que os acessórios não constavam da lei que criou a isenção.
Outro veto mantido diz respeito à adoção. O projeto vetado permitia a adoção de crianças somente após esgotadas todas as tentativas de reinserção na família biológica. Segundo o governo, essas tentativas de reinserção “podem se tornar intermináveis, revitimizando o adotando a cada tentativa de retorno à família de origem”. Além disso, tal medida, entendeu o governo, poderia comprometer as chances das crianças serem adotadas em definitivo.
Adiamento
O dia de hoje foi dedicado apenas à análise de vetos presidenciais em uma sessão conjunta, de deputados e senadores. No entanto, antes do início da sessão, líderes partidários acordaram retirar a análise de 14 vetos para a próxima semana. Entre eles estão trechos da Medida Provisória 1031/21, que dispõe sobre a privatização da Eletrobras; ao marco legal das startups; sobre os crimes contra o Estado Democrático de Direito; e sobre a certificação de entidades beneficentes.
Outro veto presidencial que teve sua análise adiada foi ao projeto que autorizava abertura de crédito suplementar no valor de R$ 1,7 bi no Orçamento em execução.
Por Marcelo Brandão e Heloisa Cristaldo – Repórteres da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/AB
Com bolsas entre R$ 500 e R$ 750, programa permite que estudantes de baixa renda tenham experiência em mais de 170 unidades de saúde
A Secretaria de Estado da Saúde está com inscrições abertas até 10 de abril para o Programa Bolsa do Povo – Acolhe Saúde. São 3.800 bolsas para estudantes de baixa renda das áreas de Ciências da Saúde e Biológicas. Ao todo, serão R$ 28,2 milhões em incentivos para estudantes de todo o Estado.
A iniciativa oferece subsídio financeiro para incrementar renda e incentivar a formação de alunos de cursos técnicos, tecnólogos e de graduação nessas áreas e que estejam matriculados do primeiro ao penúltimo ano.
Serão 1,7 mil bolsas para nível técnico, com subsídio de R$ 500,00 mensais; 700 para tecnólogo, no valor de R$ 650,00; e outras 1,4 mil para licenciatura e bacharelado, de R$ 750,00 cada.
Os estudantes poderão atuar em 179 serviços da Secretaria de Estado da Saúde, entre hospitais, AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), centros especializados e Departamentos Regionais de Saúde (DRS), em período de 20 horas semanais.
Além de fomentar a profissionalização, a iniciativa contribui ampliar e qualificar o atendimento aos cidadãos usuários dos serviços públicos de Saúde do Estado de São Paulo, tornando-o mais humanizado. O balanço estimado é de 1,6 milhões de acolhimentos por mês.
Como participar
As inscrições devem ser realizadas, até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 10 de abril, no site www.bolsadopovo.sp.gov.br e o resultado da classificação do primeiro bloco será no dia 18 de abril. A classificação levará em conta a listagem cronológica por tipo de curso, sendo critérios de desempate o candidato com maior idade, a inscrição prioritária no site ou participação nos projetos de voluntariado da Secretaria de Estado da Saúde.
Para participar do processo seletivo, os interessados devem estar com sistema vacinal completo (duas doses ou dose única), inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal, ter renda mensal familiar per capita de até meio salário-mínimo nacional, estar desempregado a três ou mais meses, possuir idade acima dos 18 anos até a data de encerramento das inscrições e estar regularmente matriculado em cursos das áreas citadas.
“O programa com impacto social, econômico e assistencial, tem como objetivo de incentivar os estudantes dessas áreas a concluírem seus cursos, auxiliando financeiramente suas famílias e, ao mesmo tempo, contribuindo para melhoria do atendimento com experiência nos serviços de referência do SUS”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
O Acolhe Saúde prevê vigência de seis meses, com possibilidade de prorrogação até 31 de dezembro de 2022. O Bolsa do Povo foi criado pelo Governo de São Paulo para auxiliar a população mais vulnerável impactada pela pandemia de COVID-19.
Pesquisa realizada em hospitais privados no estado de São Paulo mostra que em 76% deles a faixa etária dos idosos é mais frequente dentre as pessoas internadas nas unidades de tratamento intensivo (UTI) destinadas aos cuidados contra a covid-19.
A pesquisa, realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) e divulgada hoje (17), foi feita no período de 7 a 14 de março com 72 hospitais privados que, juntos, possuem 7.937 leitos, dos quais 1.650 destinados a UTI de adultos e 168 pediátricas.
O levantamento revela uma diminuição substancial na internação de pacientes graves com covid-19: 67% dos hospitais informaram que menos de 20% dos leitos UTI covid estão ocupados. As internações em leitos clínicos também está baixa, segundo a pesquisa: 72% dos hospitais disseram estar com menos de 20% desse tipo de leito ocupados.
De acordo com o presidente do SindHosp, o médico Francisco Balestrin, a prevalência da ocupação das UTIs, em sua maioria, por idosos pode ser explicada pelo maior número de comorbidades que atingem as pessoas dessa faixa etária e também pela resposta imunológica menor às vacinas, característico de pessoas mais idosas.
“Existe um contingente de idosos que ainda não estão com seus programas de vacinação completos. E aqueles que estão com o esquema completo, essas pessoas não têm a mesma resposta imunológica, mesmo após ter tomado todas as vacinas, que tem, por exemplo, um jovem”, disse. “Eu diria que essa pesquisa é o indicativo de que vale a pena sim vacinar os idosos [com a quarta dose], nesta fase, exatamente por conta da sua perda de capacidade de resposta imunológica”.
Afastamento de profissionais
A pesquisa mostra também que, para 48% dos hospitais, o maior problema enfrentado no atendimento a pacientes com covid-19 é o afastamento de equipes multiprofissionais em razão de problemas de saúde.
Já o índice de cancelamento de cirurgias eletivas está baixo: 58,5% dos hospitais relataram que menos de 20% das cirurgias eletivas foram canceladas, enquanto 41,5% afirmam que não está havendo cancelamento.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/AB
A Prefeitura, assinou contrato com a empresa Habitem Incorporação e Construção para ampliação da malha cicloviária em aproximadamente 48 quilômetros. As obras fazem parte das concorrências 002/SMT/2020 e 03/SMT/2020, ambas vencidas pela Habitem. Os contratos assinados com a empresa para a implantação das novas conexões somam R$ 17 milhões.
Os serviços de execução começaram nesta semana. As primeiras implantações são as novas estruturas das avenidas República do Líbano e Indianópolis, e da rua Sena Madureira, na zona Sul da cidade. Duas ciclovias bastante aguardadas por quem pedala pela cidade e que compõem a relação das novas estruturas são as ciclovias da Nações Unidas, com cerca de 7 km, conectando as estruturas da Nossa Senhora do Sabará e Alberto de Zagottis à ciclovia da CPTM, na altura da estação Jurubatuba; e a ciclovia da Radial Leste, com 3 km de extensão, e que conecta a ciclovia Caminho Verde às estruturas cicloviárias do centro da cidade.
As vias que receberão as novas estruturas cicloviárias (relação abaixo) foram apresentadas e debatidas com a sociedade por meio da realização de oficinas e audiências públicas com a sociedade civil.
Conheça as novas estruturas
Ciclovia Bresser
Ciclovia José Maria Whitaker I
Ciclovia República do Líbano
Ciclovia Rui Barbosa – Treze de Maio
Ciclovia D. Pedro I
Ciclovia Eduardo Paulo Freire
Ciclovia João Batista Conti
Ciclovia Miguel Yunes
Ciclovia Nagib Farah Maluf
Ciclovia Viaduto Itiguaçu
Ciclovia Jacu Pêssego
Ciclovia Sena Madureira
Ciclovia Sangirardi – Dona Avelina
Ciclovia Raimundo Pereira de Magalhães
Ciclovia Cidade Universitária
Ciclovia Ponte Jaguaré
Ciclovia Jaguaré
Ciclovia Campo de Bagatelli
Ciclovia Dr Abraão Ribeiro
Ciclovia Gastão Vidigal
Ciclovia Ponte Freguesia do Ó
Ciclovia Alvarenga
Ciclovia Av. Mutinga
Ciclovia Ordem e Progresso
Ciclovia Tiradentes – Santos Dumont
Ciclovia Radial Leste
Ciclovia Armando de Arruda Pereira
Ciclovia Alberto Zagottis e Octalles Marcondes Ferreira
Ciclovia Carlos Caldeira Filho
Ciclovia Indianópolis
Ciclovia Nações Unidas I e Nações Unidas II
Plano cicloviário
O Plano Cicloviário, lançado em dezembro de 2019, já ampliou em 35% a extensão da malha cicloviária da cidade, com a entrega de 177 km de novas estruturas dedicadas à bicicleta. Além das novas ciclovias e ciclofaixas, mais da metade da rede existente anteriormente foi requalificada. No total, 320 km de ciclovias e ciclofaixas foram reformadas.
Hoje, a cidade de São Paulo tem a maior malha cicloviária do país, com 699,2 km de vias com tratamento para bicicletas. O Plano de Metas 2021-2024 prevê a implantação de mais 300 km de ciclovias e ciclofaixas. Para este ano de 2022, 157 km já estão definidos, passaram por audiência pública e foram apresentados durante os encontros periódicos da Câmara Temática de Bicicleta. Eles serão implantados por meio de duas concorrências públicas, ambas em fase de conclusão, e pela PPP da Habitação.
Até 15 de dezembro, cada trabalhador poderá sacar até R$ 1 mil de suas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A medida beneficiará 42 milhões de pessoas e deverá injetar R$ 30 bilhões na economia caso todos os trabalhadores retirem o dinheiro.
A autorização para a nova rodada de saques do FGTS consta de medida provisória assinada há pouco pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o saque tem como objetivo diminuir o comprometimento de renda e o endividamento das famílias por causa da crise sanitária provocada pela covid-19.
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Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o calendário de saques começa em 20 de abril e vai até 15 de junho. O dinheiro ficará disponível até 15 de dezembro, quando voltará para a conta vinculada do FGTS.
Pedro Guimarães também informou que o pagamento ocorrerá por meio do aplicativo Caixa Tem, usado para o pagamento de benefícios sociais e trabalhistas nos últimos anos. O dinheiro será depositado numa conta poupança digital, podendo ser transferido posteriormente para uma conta-corrente por meio do celular.
O Ministério do Trabalho e Previdência informa que as demais possibilidades legais de movimentação dos recursos do FGTS continuam válidas. O fundo pode ser sacado nos seguintes casos: despedida sem justa causa, extinção da empresa, aposentadoria, falecimento do trabalhador, pagamento de prestações do financiamento habitacional concedido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) a pessoas com idade igual ou superior a setenta anos, além de doenças graves definidas em lei.
Patrimônio
De acordo com a pasta, o valor do saque não comprometerá a saúde financeira do FGTS nem reduzirá o apoio aos investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura realizados com recursos do fundo. O governo apresentou números para justificar a medida.
Em novembro do ano passado, segundo o balanço mais recente, o fundo tinha R$ 105 bilhões em patrimônio líquido (diferença entre ativos e todas as obrigações). Desse total, R$ 29 bilhões estão como saldo de disponibilidade e podem ser sacados. Ao considerar as entradas e saídas mensais de recursos, sobrariam R$ 6,4 bilhões caso todos os trabalhadores façam o saque.
Segundo o governo, o fluxo projetado de saques não prejudica a manutenção da reserva técnica requerida. Esse mecanismo determina que o total em aplicações em títulos públicos federais de médio e longo prazos se mantenha em valor superior aos saques ocorridos nos três meses imediatamente anteriores.
Limite
Cada trabalhador poderá retirar até R$ 1 mil, independentemente do número de contas que tenha. A Caixa esclareceu que quem antecipou o saque aniversário do FGTS e ficou com o valor bloqueado na conta não poderá retirar o valor. Isso porque a nova rodada de saques só poderá ser feita para contas com recursos liberados.
Assim como nas últimas rodadas, o calendário de pagamento foi definido com base no mês de nascimento do trabalhador. A partir da data da liberação na conta poupança digital, os recursos poderão ser retirados até 15 de dezembro.
O Governador João Doria anunciou nesta quinta-feira (17) a flexibilização do uso de máscaras em todos os ambientes, com exceção do transporte público – e seus respectivos locais de acesso, como estações de Metrô – e nos locais destinados à prestação de serviços de saúde.
O novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado hoje e terá efeito imediato. O uso agora torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros. A flexibilização em ambientes abertos já havia sido autorizada pelo Governador no último dia 9 deste mês.
A decisão foi baseada em análises técnicas do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo. Os especialistas levaram em consideração o índice de vacinação com duas doses no estado, que atingiu a meta definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) de 90% da população elegível, ou seja, acima de 5 anos imunizada.
Entre as análises também foi considerado que após 14 dias do feriado de Carnaval, foi constatado uma manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando que a queda na transmissão da Sars-Cov 2 no Estado de São Paulo segue de maneira progressiva. Pela sexta semana seguida registra quedas de internações nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermaria. Na última semana foi registrada a redução de 18,5% nas novas internações.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou o Sinal Desaparecidos, uma ferramenta para ajudar a encontrar pessoas o mais rápido possível. Após o registro da ocorrência, policiais em um raio de 500 quilômetros do local do desaparecimento são imediatamente comunicados.
Em 2021, o Brasil registrou quase 63 mil pessoas sumidas, mais de 170 casos por dia. Segundo a PRF, as primeiras horas após o desaparecimento são essenciais no processo de localização.
Para utilizar o sistema Sinal Desaparecidos basta acessar o site e preencher os dados do noticiante e da pessoa que se procura, com o nome, telefone e endereço, bem como as informações sobre como ela sumiu.
Como funciona
Quanto mais rápido for feito o registro no sistema da PRF, maiores são as chances de localizar a pessoa que se procura.
O serviço funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia. Além do site, a ocorrência também pode ser feita via telefone (191). O registro no site do Sinal Desaparecidos não substitui o Boletim de Ocorrência na Polícia Civil.
Por Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal
Um levantamento feito para classificar como as maiores plataformas digitais tratam os trabalhadores mostrou que nenhuma conseguiu comprovar padrões mínimos de trabalho decente. A pesquisa foi feita no âmbito do projeto Fairwork Brasil, vinculado à Universidade de Oxford, e ouviu seis plataformas: Uber, iFood, 99, Rappi, UberEats e GetNinjas.
A pontuação atribuída vai de 0 a 10 e reflete o trabalho justo a partir de cinco eixos: remuneração, condições de trabalho, contratos, gestão e representação. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com os trabalhadores.
Segundo o relatório Fairwork Brasil 2021: Por trabalho decente na economia de plataformas, o primeiro do projeto no Brasil, o iFood e a 99 receberam nota 2; a Uber, nota 1; e GetNinjas, Rappi e Uber Eats, nota 0.
“As plataformas podem optar por reduzir as desigualdades e o desemprego. No entanto, a pontuação anual do Fairwork Brasil fornece evidências de que os trabalhadores por plataformas, como em muitos países do mundo, enfrentam condições de trabalho injustas e sofrem sem proteções”, diz o relatório.
Quando avaliado o quesito Remuneração Justa, apenas a 99 conseguiu evidenciar que os trabalhadores ganham pelo menos o salário mínimo local, de R$ 5,50 por hora, que resulta em R$ 1.212 ao mês (2021), descontados os custos para a realização do trabalho. Em comunicado público a empresa garantiu que nenhum trabalhador ganha menos que o salário mínimo local.
O estudo avaliou se os trabalhadores recebiam o salário mínimo local, levando em consideração não apenas o valor pago por horas trabalhadas, mas também o custo de equipamentos específicos da tarefa e outros custos relacionados ao trabalho que os trabalhadores tiveram que pagar do próprio bolso.
Os cálculos de remuneração também levaram em conta o tempo de espera entre uma atividade e outra, que deve ser pago pelas plataformas. A maioria delas não atinge esse princípio básico, o que inclui até altas taxas para entrada na plataforma.
“Há até plataformas que exigem que o trabalhador compre moedas para acessar as ofertas de trabalho. As tarifas de remuneração e as horas de trabalho também são altamente voláteis, levando a uma alta insegurança de renda para os trabalhadores”, explicou o coordenador do Fairwork no Brasil, Rafael Grohmann.
Paralisação de entregadores de aplicativo por melhores condições de trabalho em São Paulo- Rovena Rosa/Agência Brasil
A Uber e a 99 conseguiram mostrar que executam ações para proteger os trabalhadores de riscos específicos das tarefas, evidenciando assim que trabalham para oferecer Condições Justas de trabalho. Entretanto, há outras plataformas que têm projetos em andamento e planejados para lidar com esses riscos. De acordo com o estudo, as boas práticas abordadas envolveram a eliminação de barreiras ao acesso a equipamentos de proteção individual (EPI) e o fornecimento de apólices de seguro claras.
“Mesmo assim os trabalhadores disseram enfrentar muitas barreiras, como a distância, para acessá-los. Outra queixa recorrente é a falta de infraestrutura básica como acesso a banheiros, áreas de descanso e água potável. Os principais riscos à segurança e à saúde, de acordo com eles, são acidentes de trânsito, violência, exposição excessiva ao sol, problemas nas costas, estresse e sofrimento mental”, destacou Grohmann.
Apenas uma plataforma (iFood) conseguiu mostrar a adesão aos padrões básicos para contratos, resultando então em Contratos Justos, inserindo termos e condições acessíveis com ilustrações.
Ainda assim, segundo o coordenador da pesquisa, a questão dos termos de serviço acessíveis representa um desafio para esses trabalhadores.
“A maioria das plataformas não conseguiu atingir o ponto básico para contratos. Para atingir esse ponto, as plataformas precisam fornecer um contrato que seja comunicado em linguagem clara, compreensível e acessível aos trabalhadores o tempo todo”, disse Grohmann.
Segundo o Fairwork, as plataformas também precisam passar a notificar os trabalhadores sobre as mudanças propostas dentro de um prazo razoável, outra condição que cinco das seis plataformas estudadas não cumpriram.
Por fim, quando trata de Representação Justa, que significa que a empresa permite que os trabalhadores sejam capazes de se organizar livremente no ambiente de trabalho, o estudo revela que nenhuma das plataformas está apta nesse sentido. Uma das plataformas (iFood) pontuou no nível básico devido à construção de mecanismo em relação à voz dos trabalhadores, mostrando que, após as grandes greves, a direção se reuniu com as lideranças.
“Foi criado o Fórum de Entregadores, a iFood instituiu um canal por meio do qual a voz coletiva do trabalhador pode ser expressa. Esperamos que a iFood continue e expanda ainda mais essa iniciativa para incluir o maior número possível de lideranças de entregadores e realmente use esse mecanismo para ouvir os trabalhadores”, disse Grohmann.
O coordenador afirmou ainda que a pesquisa gera impactos ao redor do mundo. “É uma pesquisa-ação. Os princípios podem ajudar na formulação de políticas públicas e a construir, junto com as diferentes instituições interessadas, mecanismos rumo ao trabalho decente na economia de plataformas no Brasil”.
Por Flavia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/AB