Em 24 horas, o Brasil registrou 68.893 novos casos de covid-19, totalizando 29.138.362. O número de mortos no mesmo período foi 488, com o total geral de 652.829 óbitos, segundo as informações divulgadas na terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde.
Até hoje, 27.344.949 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 93,8% dos infectados desde o início da pandemia.
Ainda há 3.122 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.
A quantidade de casos em acompanhamento está em 1.140.584. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.
O levantamento é feito com base em informações das secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal. Nesse último boletim apenas os dados da Bahia não foram atualizados.
A Receita Federal publicou hoje (9) instrução normativa zerando alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre o botijão de gás de cozinha de 13 quilos (kg) de uso doméstico. A medida incide sobre a importação e a receita de comercialização do produto.
Ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidentes sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP) que será, posteriormente à operação, envasado em recipientes de até 13 kg e destinado ao uso doméstico, diz a norma.
A medida é adotada em meio à disparada no preço do petróleo em razão do conflito envolvendo Rússia e Ucrânia. A Rússia é o maior exportador mundial de petróleo e derivados combinados, com exportações de cerca de 7 milhões de barris por dia, ou 7% da oferta global.
Na segunda-feira (7), os preços atingiram os níveis mais altos desde 2008. O petróleo Brent subiu US$ 5,1, ou 4,3%, para fechar em US$ 123,21 o barril, e o dos EUA (WTI) avançou US$ 3,72, ou 3,2%, encerrando o dia em US$ 119,40 o barril. Durante a sessão, os benchmarks (marcas de referência) atingiram o nível mais alto desde julho de 2008, com o Brent chegando a US$ 139,13 por barril e o WTI, a US$ 130,5.
Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que o gás de cozinha ultrapassou os R$ 100 em todas as regiões do país, variando de R$ 109,40 a R$ 140.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/AB
A semana começa e os clientes da doceira Elida Ribeiro recebem, por meio de lista de transmissão, mensagem motivacional. Foi essa a estratégia adotada quando ela começou a usar a internet nos negócios: “Todos os domingos mandava uma mensagem para começarem a semana bem, mensagens com positividade. E daí vinham sempre três ou quatro encomendas”, conta.
A proprietária de A Mineira Doceria Gourmet considera a internet importante aliada nas vendas. Agora, as mensagens motivacionais deixaram a lista de transmissão e são postadas no status. Pelas redes sociais, ela recebe atualmente pelo menos 90% dos pedidos.
A internet também é o instrumento de trabalho da empreendedora digital Tayane Andrade, que chega a trabalhar até 14 horas por dia quando precisa executar um projeto. “É um mundo muito rico em questão de conteúdo. Um mundo que dá para trabalhar e se sustentar”, defende.
Tanto Elida quanto Tayane não são regras entre as mulheres brasileiras. Apesar de estarem mais conectadas à internet que os homens, as mulheres ainda usam menos a rede para trabalhar ou para estudar.
A pesquisa Mulheres e Tecnologia – Dados sobre o acesso feminino a Tecnologias da Informação e Comunicação, da plataforma Melhor Plano, mostra que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%.
Apesar disso, elas usam menos a internet para trabalhar. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, 32,47%, praticamente uma em cada três mulheres, usou a internet para realizar atividades relacionadas ao trabalho. Entre os homens, 44,16% fizeram esse uso.
As redes sociais entraram na rotina de Elida por causa de um cliente. Em Brasília, ela fazia doces e levava para vender nos bares da cidade. Foi quando um cliente a ajudou a criar perfis nas redes sociais. Ela passou então a postar onde estaria fazendo as vendas. Logo, passou a receber encomendas online e a ampliar os negócios, contratando funcionárias para a empresa. Quando veio a pandemia, já estava estabelecida de forma online e isso, segundo ela, foi fundamental.
“A minha mãe dependia de as pessoas comprarem, comerem e gostarem. Hoje, tem essa ferramenta gratuita que é Instagram”, diz Elida, que aprendeu a fazer bolos e doces com a mãe e a avó, que tinham o mesmo ofício.
Se não é possível conquistar os clientes pelo estômago, ela conquista pelos olhos: só posta aquilo “que dá vontade de comer com os olhos”, diz. “Os nossos doces são cem por cento artesanais e feitos diariamente. A gente tira várias fotos. O cuidado que temos é se olhamos a foto e temos vontade de comer. É a primeira coisa. Tem vontade de comer? Se sim, divulgo e, se não, nem divulgo”.
Muito trabalho
Para Tayane também foi fundamental o trabalho online, sobretudo na pandemia. “Essa pandemia não teve coisa boa, mas se tenho alguma coisa a agradecer desse tempo que fiquei em casa é justamente saber que mundo digital existe. É um privilégio”, diz.
Tayane dava aulas de empreendedorismo para mulheres. Com a necessidade de distanciamento social, as aulas passaram a ser online na pandemia. Foi aí que ela percebeu toda a dificuldade enfrentada por outras mulheres, que iam desde a falta de dinheiro para comprar pacotes de conexão, falta de equipamentos a até falta de tempo e de prioridade para se dedicar aos estudos. Como às vezes a família tinha um único celular, “a preferência era de quem trabalhava na rua ou era do marido, nunca dela”, diz.
Quando conseguiam passar muito tempo em frente às telas, se dedicando aos estudos, parecia que estavam fazendo algo errado. “Elas se sentiam um pouco desconfortáveis de passar tanto tempo dedicadas ao negócio porque era estranho e parecia que não estavam fazendo nada. No início, eu mesma me incomodava com isso também e, se não cuidar, até hoje a gente se incomoda porque parece que não está fazendo nada. Mas é tão trabalhosa quanto qualquer outra atividade, às vezes até mais”.
Hoje, Tayane deixou de dar aulas e se dedica ao próprio negócio, em que oferece mentorias e trabalha com marketing digital.
Fora do mercado digital
Segundo a pesquisa, a baixa proporção de mulheres que trabalham na rede pode estar relacionada à alta concentração da população feminina em trabalhos convencionais, que exigem pouco contato com os espaços online. “Talvez uma parte da população feminina ainda esteja concentrada em atividades que não exigem trabalho online, e sim mais presencial, físico, como domésticas ou mesmo cuidando da própria casa”, diz uma das sócias do Melhor Plano, Mariah Julia Alves.
“Grande parte das mulheres tem acesso à internet e isso é bem positivo”, complementa ela. “Mas, esses acessos têm sido usados em funções cotidianas – usam mensagens, chamadas de voz, para assistir vídeos, acessar redes sociais, coisas muito pessoais e que não são relacionadas à educação, ao desenvolvimento profissional”.
A desigualdade está também na formação. O estudo mostra que apenas 19,81% das mulheres entrevistadas revelaram ter feito cursos a distância em 2020. Entre os homens, o percentual foi 22,68%.
“Isso traduz muitas das desigualdades, em todos os aspectos, que nos atingem”, analisa a professora da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos.
“A gente enfrentou grande dificuldade para meninas e mulheres fazerem seus cursos de forma remota, durante a pandemia]. Quando estão em casa, ninguém entende que estão estudando. Muitas vezes, precisam olhar o filho ou são chamadas para fazer outra atividade. A própria infraestrutura domiciliar não possibilita que as mulheres tenham esse tempo e esse espaço”, diz Catarina.
Outras desigualdades
Os dados do Cetic.br mostram que há uma série de desigualdades no acesso à internet no Brasil, entre elas o tipo de equipamento pelo qual se acessa a rede. Homens têm mais acesso a múltiplos dispositivos, enquanto mulheres acessam mais a internet pelo celular, equipamento que tende a limitar algumas funções da rede.
A pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros (TIC Domicílios) revela que mulheres negras acessaram a internet exclusivamente pelo telefone celular (67%) em maiores proporções que homens brancos (42%). Por outro lado, elas realizaram transações financeiras (37%), serviços públicos (31%) e cursos (18%) pela internet em proporções bastante inferiores às de homens brancos (51%, 49% e 30%, respectivamente).
“Essa questão de acesso e uso das tecnologias de informação e comunicação foi inserida em contexto social cultural, ou seja, se se está em uma sociedade machista, em que mulheres têm menos oportunidades no offline, isso também vai se traduzir no mundo online”, diz o coordenador da pesquisa TIC Domicílios, Fabio Storino.
Segundo a analista do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), órgão Cetic.br, Javiera Macaya, essa desigualdade de acesso e de oportunidades na internet começa desde cedo. “É preciso ter acessibilidade de gênero, ter acessibilidade considerando questões raciais. Sempre pensar em política pública, em dados, não parar em uma primeira camada de análise, mas incluir outras variáveis que são importantes, ainda mais no contexto brasileiro”, diz.
Os pesquisadores enfatizam que é preciso garantir o acesso à internet, mas, além disso, a qualidade desse uso para todos, o que inclui equipamentos de qualidade, alta velocidade de conexão.
“Precisamos preparar nossa sociedade para esse mundo cada vez mais digital, pensar em políticas com as quais possamos trabalhar as habilidades digitais necessárias para conseguir a atividade online”, afirma Storino. “Não adianta o governo e as empresas estarem digitais se há uma população que ainda não é digital, que ainda é analógica, que precisa desenvolver certas habilidades. A gente precisa trabalhar tudo isso junto”, acrescenta.
Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/AB
A Prefeitura de Osasco inaugurou no sábado, 5/3/2022, o Viaduto Pedro Lins Wanderley, construído para facilitar acesso de moradores e seus veículos ao conjunto habitacional Miguel Costa, em Quitaúna. A entrada de pedestres ao residencial era feita por meio de uma passarela. Os veículos ficavam em um estacionamento provisório fornecido pela prefeitura, próximo às unidades habitacionais.
O viaduto, que passa por sobre a Avenida dos Autonomistas, leva o nome do avô do prefeito Rogério Lins, que esteve na cerimônia de entrega da obra acompanhado do pai, Uriel, da primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Aline Lins, secretários municipais e vereadores, entre os quais o presidente da Câmara Municipal, Ribamar Silva.
A obra – tem cerca de 700 metros, duas pistas, rotatória, alça de acesso à área militar do Exército, guias e sarjetas e iluminação – vai beneficiar cerca de 4.500 pessoas.
Com o viaduto, o quartel do Exército passará a contar com um acesso mais regular e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) poderá fechar a passagem em nível, eliminando em definitivo riscos de acidentes.
A estimativa é de que 1.150 veículos leves transitarem no local diariamente, além de linha urbana de ônibus. A estrutura está dimensionada para suportar veículos pesados de até 60 toneladas.
No ato de inauguração, Rogério Lins lembrou dos imbróglios que envolveram CPTM e Exército, que impediam a circulação de moradores e seus veículos pela passagem de nível (sobre os trilhos) nas proximidades do residencial. “Eu me lembro muito bem do que aconteceu na ocasião (início de 2019). Já estávamos pavimentando para entregar as chaves às famílias e houve aquela situação (o entrave envolvendo CPTM e Exército). Não tivemos outra alternativa e judicializamos a questão. A falta de acesso às moradias é algo que atrapalhava muito as famílias. Mas tudo foi resolvido e o sonho virou realidade”, disse o prefeito.
De acordo com o chefe do Executivo, a entrega do viaduto não coloca um ponto final na página da história de construção e entrega do Miguel Costa. “Vamos transformar o conjunto em um bairro com toda infraestrutura. Vamos construir aqui uma escola, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma área de lazer”, finalizou.
Por Marco Borba/SECOM-Osasco – Foto: Marcelo Deck/SECOM-Osasco
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (9) um prêmio acumulado em R$ 107 milhões.
As seis dezenas do concurso 2.461 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, 750, na cidade de São Paulo.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
Segundo a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio da faixa principal, e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 535 mil de rendimento no primeiro mês.
Ágil, veloz e útil no transporte, mas exige cuidados redobrados do piloto. A motocicleta é um veículo que está muito presente na paisagem urbana e por isso precisa de atenção especial no trânsito. O curso de Pilotagem Preventiva para motociclistas, promovido pela Defesa Civil, ligada à Secretaria de Segurança e Defesa Social, terá mais quatro turmas neste ano. A próxima começa no dia 14 de maio e as inscrições iniciam alguns dias antes.
A primeira turma acontece no dia 12 de março, mas as 35 vagas já foram preenchidas.
O motociclista precisa ter habilitação categoria A e ter moto própria. O curso gratuito é realizado em duas etapas: aulas teóricas pela manhã e práticas, à tarde. As inscrições são feitas pelo preenchimento de um formulário digital, cujo link será disponibilizado.
O objetivo do curso é promover treinamento especializado em pilotagem de motocicletas para evitar acidentes por meio de técnicas de condução segura.
Um grupo de mulheres chama a atenção pelas ruas da região central de Barueri. O motivo é a inovação, por atuarem na limpeza de áreas verdes como operadoras de roçadeiras costais motorizadas. Diariamente, das 6h 14h20, a baiana Zenilda Pires Sacramento, 52 anos; a paulista Carina Batista de Oliveira Silva, 33 anos; a pernambucana Joseli Maria do Nascimento, 39 anos; e a alagoana Ivete da Silva, 42 anos, trabalham em uma área que geralmente é ocupada por homens. Elas se orgulham da profissão e por ajudarem a manter a cidade limpa e bem cuidada.
O quarteto feminino está ligado à empresa terceirizada Ecosystem Serviços Urbanos Ltda, parceira da Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Serviços Municipais (SSM). As quatro meninas se juntam a outras três mulheres, somando sete o total de prestadoras de serviços de roçada e capina de áreas verdes de Barueri. Elas utilizam os mesmos equipamentos manuseados pelos homens, como cintos, viseiras, óculos, abafadores, caneleiras e botas. “Não tenho dificuldades, pois fui bem treinada. É um trabalho tranquilo”, afirmou Zenilda, solteira e residente em Jandira.
Natural de Salvador (BA), ela explica que trabalha na Prefeitura de Barueri há seis anos. Já atuou na varrição de ruas por uma outra empresa terceirizada, mas sempre teve vontade de aprender a roçar. “Achava interessante, fiz o curso e hoje é uma profissão que gosto muito. Aconselho outras mulheres a ingressarem nessa área”, ressaltou Zenilda.
Para Joseli, solteira e residente em Barueri, as mulheres estão ocupando cargos que surpreendem os homens. “Ainda bem que o mundo ficou moderno, porque antes não tínhamos liberdade. Só poderíamos lavar, passar, cozinhar e ter filhos”.
Qualificação A mão de obra feminina na roçagem já acontece em Barueri desde 2020 em todos os tipos de vegetação que aparecem na manutenção de áreas verdes do município (talude, calçadas, canteiros centrais, laterais, praças e outros logradouros públicos). E de acordo com a avaliação da SSM, é muito boa a qualidade dos serviços prestados pelas mulheres. “É muito bom passar por uma rua limpa, bonita e ter o nosso serviço elogiado pelas pessoas. E em cima do trabalho bem feito a empresa pode contratar outras mulheres para atuarem nessa área, pois a mulher é caprichosa e detalhista”, comentou Ivete da Silva, viúva e moradora de Itapevi.
Atuação As mulheres têm atuado, geralmente, na região central. Mas se precisarem elas afirmam que podem trabalhar em outros pontos de Barueri. Ao todo, somando-se a equipe de mulheres, a SSM conta com 24 equipes de serviços de capinação e manutenção de áreas verdes.
De acordo com a secretaria, dependendo do local (área plana ou íngreme), cada roçador executa de 300 m² a 500 m² de roçada de áreas verdes ao dia. E em média, geram cerca de 500 toneladas de serviços de manutenção ao mês.
A Prefeitura de Itapevi realiza neste sábado (12), mais um Dia D Kids da campanha de vacinação contra a Covid-19, para crianças de 5 a 11 anos de idade, no Ginásio de Esportes (Av. Rubens Caramez, 1000, Vila Aurora). No município mais de 70% desse público já foi imunizado com a 1ª dose.
A vacinação acontece das 8h às 16h, com entrega de senhas até as 15h. Os pais e responsáveis devem estar presentes no ato da vacinação. É necessário apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
A escolha do Ginásio, como polo exclusivo de vacinação infantil segue uma orientação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já que as crianças devem permanecer no local em observação por pelo menos 20 minutos após a aplicação da vacina. Por conta disso, na vacinação infantil não há modalidade Drive Thru.
Crianças que já tomaram a primeira dose há mais de 28 dias devem retornar ao Ginásio de Esportes para receber a segunda dose e garantir maior proteção contra o vírus.
Em Itapevi, mais de 70% das crianças de 5 a 11 anos já foram vacinadas com a primeira dose.
Locais de Vacinação
De segunda a sexta-feira, a vacinação contra a Covid-19 acontece na Kolping Cristo Rei (Rua Brasília Abreu Alves, 33 – Nova Itapevi), para o público acima dos 12 anos, das 8h às 16h, com distribuição de senhas até as 15h.
Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também é realizada a vacinação contra a Covid-19 para o público acima dos 12 anos, das 13h às 15h, com entrega de senhas ao meio-dia.
Já o Ginásio de Esportes é um polo exclusivo para o público infantil (de 5 a 11 anos de idade), das 8h às 16h, com distribuição de senhas até as 15h.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou hoje (8) que a apreciação do veto ao projeto de lei que prevê a distribuição de absorventes a mulheres em escolas públicas ocorrerá na próxima sessão do Congresso Nacional na quinta-feira (10). O agendamento para a próxima sessão do Congresso foi, segundo Pacheco, uma reivindicação da bancada feminina no Senado.
O projeto, que previa a distribuição gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda da rede pública e para mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade social, foi aprovado no Senado em setembro de 2021 e seguiu para sanção presidencial. Porém, o presidente Jair Bolsonaro vetou trechos do projeto.
Segundo o governo, a lei que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual foi sancionada, mas a distribuição do item, o principal ponto do programa foi vetado. Na justificativa da equipe do governo, o projeto contrariaria o interesse público. Segundo os ministérios da Economia e da Educação, a quem o presidente da República consultou, não há compatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino e, além disso, o projeto não indica fonte de custeio ou medida compensatória.
Decreto
Nesta terça-feira, o presidente editou o decreto que regulamenta a Lei nº 14.214/21 e institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. O texto deve ser publicado na edição de amanhã do Diário Oficial da União.
Pelo decreto, o objetivo do programa é combater a falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao período da menstruação ou a falta de recursos que possibilitem a sua aquisição, oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver meios para a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual.
Será de competência do Ministério da Saúde fortalecer, promover, prevenir e cuidar da saúde das mulheres em situação de precariedade e promover ações de educação em saúde na área da saúde menstrual; além de oferecer acesso gratuito a absorventes higiênicos femininos às mulheres que necessitarem.
Ao Ministério da Justiça e Segurança Pública incumbirá a implementação de ações voltadas à disponibilização de absorventes para as mulheres privadas de liberdade e o Ministério da Educação contribuirá com a promoção de campanha informativa nas escolas da rede pública de ensino sobre a saúde menstrual e as suas consequências para a saúde da mulher.
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, a execução do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual fica condicionada à disponibilidade orçamentária e financeira.
Votação do veto
O veto ao projeto de lei já entrou e saiu da pauta de sessões do Congresso duas vezes, sob críticas de parlamentares. Com a confirmação de hoje, a tendência é sua votação sem mais adiamentos. Em outubro, no dia seguinte do veto, Pacheco, que também preside o Congresso, sinalizava que trabalharia pela sua derrubada.
“Isso eu considero uma urgência. Isso é uma promoção à saúde e uma promoção à educação, já que, a cada quatro crianças, uma não frequenta as aulas durante o período menstrual porque não tem absorvente”, disse a relatora do projeto no Senado, Zenaide Maia (PROS-RN), à época da votação do texto na Casa.
Discurso contra o machismo
Na abertura da sessão de hoje, Pacheco fez uma fala em homenagem às mulheres, como lembrança ao Dia Internacional da Mulher. Em seu discurso, em tom crítico, afirmou que a sociedade inferioriza mulheres e as infringe violências de vários tipos e que não cabe colocar a mulher em um patamar inferior àquele ocupado pelos homens.
“Às vezes é preciso dizer o óbvio: nunca houve justificativa para violência, discriminação e ataques contra mulheres. Porém, hoje, tais posturas são ainda mais intoleráveis. O tempo do ódio tem que acabar. Não há mais espaço para inferiorização do gênero feminino. As mulheres hoje reivindicam, e com razão, a posição de igualdade e de dignidade que sempre deveriam ter tido por direito”, disse o presidente da Casa.
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Foto: Roque Sá/Agência Senado
A estação República do Metrô na capital paulista recebe a partir de hoje (8) a exposição A Cidade Através da Lente, que apresenta fotos com cores, texturas e sensações de comidas. Com curadoria de Karina Bacci, fotógrafa do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, a exposição destaca o trabalho fotográfico de 40 mulheres empreendedoras feito sobre a produção gastronômica de cada uma delas.
Realizada pela Pink Produções e produzida pela Elo 3, em parceria com o Consulado da Mulher, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a mostra ocorre até 7 de abril.
“Esta mostra tem o objetivo de despertar sensações e memórias afetivas relacionadas à comida, utilizando como recurso a fotografia. O projeto cria novas formas de olhar para o alimento, usando a arte como ingrediente para impulsionar a divulgação e expansão dos pequenos negócios que apoiamos”, destacou a diretora do Consulado da Mulher, Leda Böger.
“Estamos muito orgulhosos dos resultados obtidos e esperamos que os visitantes possam também se deliciar com a qualidade das imagens”, completou
Além de São Paulo, a exposição entrará em cartaz em Manaus, Rio Claro (SP) e Joinville (SC). Cada cidade terá o trabalho das empreendedoras locais exposto na mostra.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto capa: Maria Núbia de Sousa Barrivier/Divulgação