Capital paulista detecta primeiro caso da BA.2, sublinhagem da Ômicron

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A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou hoje (7) o primeiro caso da BA.2, uma sublinhagem da variante Ômicron, que é considerada ainda mais transmissível que esta e tornou-se dominante em diversos países, como Dinamarca e Índia. Até o momento, não há indicações de que a BA.2 seja mais grave que as outras variantes.

A sublinhagem BA.2 foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 7 de dezembro e tem cerca de 40 mutações em relação à variante Ômicron BA.1.


Leia também: Dose de reforço aumenta a proteção contra os sintomas graves da Covid-19


Segundo a secretaria, o paciente é um homem de 22 anos, do município de Santo André, que foi atendido em uma unidade de saúde na capital. O paciente foi vacinado com duas doses da vacina contra a covid-19, mas ainda não está apto a receber a dose de reforço. Ele disse que está com sintomas leves e que ficou em isolamento domiciliar assim que os sintomas se iniciaram. Nenhum parente do homem adoeceu, e ele informou não ter viajado.

Até este momento, o monitoramento genômico que é feito pela prefeitura com base em amostras tem mostrado que 100% dos casos positivos na cidade de São Paulo são referentes à variante Ômicron.


Fonte/texto: Agência Brasil/Elaine Patricia Cruz – Imagem: Dado Ruvic/Reuters/Direitos Reservados

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Você tem “Valores a Receber” de bancos? Saiba mais

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O Banco Central informou hoje (7) que as consultas ao Sistema Valores a Receber (SRV) serão retomadas por meio de um site exclusivo para esse fim, no próximo dia 14.

O objetivo é evitar que a grande quantidade de acessos coloque em risco o site do próprio BC, como ocorrido no mês passado, quando a demanda inesperada de acessos ao SRV derrubou o site do BC

Com o site exclusivo, todo relacionamento do cidadão com o sistema será por meio do site valoresareceber.bcb.gov.br, não sendo possível “consultar ou solicitar valores” na página principal do BC na internet, nem dentro do sistema Registrato.

“No momento da consulta em valoresareceber.bcb.gov.br o cidadão saberá se tem valor a receber e, caso positivo, receberá a data para conhecer esses valores e solicitar sua transferência, a partir do dia 7 de março de 2022”, informou o BC ao recomendar que o cidadão consulte a página, na data informada.


Leia também: Com base no valor da cesta básica, salário mínimo deveria ser R$ 5.997,14 no Brasil


Caso, por algum motivo, o interessado perca a data, poderá fazer uma nova consulta a qualquer momento para receber uma nova data de agendamento. No site há um passo-a-passo com todas informações necessárias para o resgate dos valores.

“O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, diz a nota do BC.

Ainda segundo o banco, para acessar o Sistema Valores a Receber é necessário que o interessado tenha um cadastro no site gov.br nível prata ou ouro. O cadastro pode ser feito gratuitamente pelo aplicativo gov.br ou por meio da internet. Para acessar o siteclique aqui.

Alerta

O BC alerta sobre o risco de alguns golpes que podem ser aplicados. O serviço não será disponibilizado em nenhuma outra página da internet. Além disso, não serão feitos contatos telefônicos nem envio de links para as pessoas, para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

“Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber. Portanto, o cidadão nunca deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, informa o banco ao afirmar que nenhum pagamento deverá ser efetuado para que se tenha acesso aos valores.


Fonte/texto: Agência Brasil/Pedro Peduzi – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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Vargem Grande Paulista, alunos voltam às aulas e recebem kit de material escolar

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O ano letivo inicou hoje (7/2), para os 5160 alunos matriculados na rede municipal de ensino de Vargem Grande Paulista. Segundo a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo as aulas serão 100% presenciais o que vai garantir um aprendizado de qualidade, alimentação saudável e o desenvolvimento socioemocional da criançada.

Além de escolas reformadas, com mais infraestrutura e conforto, os alunos de Vargem Grande Paulista estão sendo recebidos nesta primeira semana com material escolar novinho. “Graças ao planejamento da nossa equipe, os kits de material escolar já estão nas escolas logo na primeira semana de aula para todos os alunos, o que vai assegurar atividades com mais qualidade e contribuir com o orçamento familiar”, destacou o secretário de Educação, Danilo Ramos.

Secretário de Educação Danilo Ramos entrega material a aluna do ensino municipal de Vargem Grande Paulista – Foto: Instagram/Danilo Ramos

A entrega simbólica do primeiro kit foi a E.M. Antonia Xavier de Lima, no bairro Tijuco Preto, com a presença do prefeito Josué Ramos, do vice-prefeito Capitão Evandro, do secretário de Educação Danilo e dos vereadores Marcelo Lenha, Claudio Godoy, Ferrugem e Zezinho.

Sabemos o quanto este retorno presencial está sendo difícil para os pais e crianças, mas será muito importante para o aprendizado e ficamos muito felizes em ver as escolas movimentadas novamente, os alunos podendo olhar nos olhos dos professores e recebendo todo esse carinho”, comentou o prefeito.

Imagem: Foto/Divulgação/SECOM – Vargem Grande Paulista

Na oportunidade, Josué falou da importância da vacinação infantil para segurança dos alunos, educadores e todo ambiente escolar. Segundo ele, para que pais e os alunos sintam segurança no retorno presencial, todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 continuarão a ser exigidos.

Nossas escolas estão prontas para receber os alunos, professores e demais profissionais, com totem de álcool gel, tapetes sanitizantes e um planejamento diferenciado no horário de recreio das crianças”, explicou o prefeito.

Os alunos também receberam um kit com uma garrafa squeeze e seis máscaras de proteção facial, que já foi distribuído aos alunos no ano passado e, agora, aos novos alunos. Os pais e responsáveis também estão sendo orientados pela Secretaria Municipal de Educação sobre a importância da vacinação infantil contra a Covid-19, de forma que sigam a programação da Secretaria de Saúde.

Até o momento, cerca de 50% das crianças de 5 a 11 anos do município já receberam a primeira dose da vacina.


Fonte/texto: SECOM – Vargem Grande Paulista – Foto Capa: Instagram/Danilo Ramos

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Com base no valor da cesta básica, salário mínimo deveria ser R$ 5.997,14 no Brasil

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O valor da cesta básica aumentou em 16 capitais em janeiro deste ano. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), analisou 17 capitais. Brasília  (6,36%),  Aracaju  (6,23%),  João  Pessoa  (5,45%), Fortaleza  (4,89%)  e  Goiânia  (4,63%) tiveram as altas mais expressivas na variação mensal.

São Paulo, por sua vez, tem a cesta mais cara: R$ 713,86. Em seguida estão as cidades de Florianópolis (R$ 695,59),  Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673). Entre as cidades do Norte e Nordeste, que tem uma composição da cesta diferente, o custo mais barato foi observado em Aracaju, cujo valor ficou em R$ 507,82; João pessoa, R$ 538,65; e Salvador, 540,01.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as maiores altas acumuladas foram registradas em Natal (21,25%), Recife (14,52%), João Pessoa (14,15%) e Campo Grande (14,08%).  

Peso no orçamento

A partir desse levantamento, o Dieese calcula quanto deveria ser o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas com base no custo da cesta mais cara. Em janeiro de 2022, o valor deveria ser de R$ 5.997,14, o que equivale a 4,95 vezes o valor do mínimo de R$ 1.212.

O departamento também calcula o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica. Em janeiro de 2022, a jornada foi 112 horas e 20 minutos. No mês anterior, o tempo necessário era de 119 horas e 53 minutos.

Alimentos

Entre os destaques no levantamento deste mês, o preço do quilo do café em pó subiu em todas as capitais analisadas na comparação com dezembro. Segundo o Dieese, “a expectativa de quebra da safra 2022/2023 e os menores estoques globais de café elevaram tanto os preços internacionais quanto os preços internos”.  

O açúcar também ficou em destaque, com o valor do quilo mais alto em 15 capitais. Em Brasília, o custo do produto ficou 4,66% mais alto. Apenas Florianópolis e Porto Alegre tiveram queda, de 1,09% e 0,22%, respectivamente. A entressafra é a justificativa para o aumento dos preços.

O óleo de soja ficou mais caro em 15 capitais, apenas Vitória e Aracaju tiveram baixa no preço. Em Belém, que teve a maior variação, o custo do alimento aumentou 5,99%. O Dieese aponta que o clima pode afetar a soja no Brasil e que também há muita procura externa pelo grão e pelo óleo bruto.

A boa notícia ficou por conta da redução do preço do arroz agulhinha e do feijão. O preço do arroz recuou em 16 das 17 capitais pesquisadas. Em Vitória, no Espírito Santo, a queda alcançou 9,87%. No caso do feijão, o custo ficou mais barato em 12 capitais. “Para o tipo  carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São  Paulo, as  retrações oscilaram entre -8,44%,  na capital mineira, e -0,29%, em Aracaju”, diz a nota do Dieese.


Fonte/texto: Agência Brasil/Camila Maciel – Imagem: Rawpixel

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Capital oferece mais de 400 vagas de emprego nesta semana

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A Prefeitura de São Paulo oferece mais de 400 vagas de emprego, por meio do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo nas áreas de serviços e comércio nesta semana. Os interessados podem realizar inscrição on-line até as 18h de quarta-feira (9).

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso, os setores de serviço e comércio continuam oferecendo o maior número de vagas no início deste ano.

É uma ótima oportunidade para aqueles que buscam encontrar uma vaga compatível com o seu perfil”, afirma.

Oportunidades

Há mais de 50 vagas permanentes disponíveis como auxiliar de limpeza. Para esta função são exigidos níveis de escolaridade variados, com experiência mínima de seis meses. O salário para essas vagas é de R$ 1.235 por mês.

Também há oportunidades para teleatendente de emergência. O profissional será responsável pelo atendimento telefônico no 190 e orientação de vítimas, mantendo-as em segurança até a chegada de uma viatura. Para participar da seleção o candidato não pode ter participado de processo anteriormente, além de ser necessário ter o ensino médio completo. O salário é de até R$ 1.578.

Para quem busca oportunidades na área da costura, também há mais de 20 vagas disponíveis. Os contratados serão responsáveis por realizar tipos de costura variados, preparar máquinas, manusear equipamentos e fazer a projeção da confecções de roupas. São vagas com registro em carteira, que não exigem ensino médio completo, e o salário chega a R$ 1.355 por mês.

A equipe técnica do Cate fará a pré-seleção on-line dos interessados que atenderem ao perfil das vagas e serão agendados para demais etapas presenciais do processo seletivo.

Bolsa Jovem

O Cate também estará com ação junto aos jovens que se inscreveram para 5 mil vagas do programa Bolsa Jovem da Prefeitura de São Paulo. Nos próximos dias 7, 8, 9 e 10, das 9h às 16h, os jovens que foram pré-selecionadas para iniciar a qualificação profissional na área administrativa podem dirigir-se à unidade do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo indicada mais próxima de sua casa para entregar os documentos. O atendimento será realizado em 17 das 26 unidades do selecionadas para recepcionar as pessoas que estão dentro das exigências do programa. O jovem deve levar documentos como RG, CPF, carteira de trabalho, comprovante de residência e histórico escolar, além de cópias simples dos mesmos.

A lista dos pré-selecionados pode ser conferida aqui. Os menores de 18 anos devem comparecer às unidades do Cate, acompanhados de um adulto responsável. Os inscritos que comprovarem as informações fornecidas on-line deverão assinar um termo de compromisso e responsabilidade e receberão orientação sobre o Portal Cate.

Serviço

Programa Bolsa Jovem

Confira a lista de pré-selecionados aqui
Comparecimento às unidades do Cate
Dias: 07, 08, 09 e 10 de fevereiro
Horário: das 9h às 16h

Unidades do Cate para entrega de documentos dos candidatos pré-selecionados

Zona Central
Cate Central – Av. Rio Branco, 252

Zona Sul
Cate Interlagos – Av. Interlagos, 6122
Cate Santo Amaro – Praça Floriano Peixoto, 54
Cate Cidade Ademar – Av. Yervant Kissajikian, 416
Cate Parelheiros – Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252

Zona Noroeste
Cate Jaçanã – Rua Luis Stamatis, 300
Cate Lapa – Rua Guaicurus,1000
Cate Jaraguá – Estrada de Taipas, 990
Cate Perus – Rua Ylídio Figueiredo, 349
Cate Pirituba – Av. Dr. Felipe Pinel, 12
Cate Brasilândia – Av. João Marcelino Branco, 95

Zona Leste
Cate Itaquera – Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Cate Itaim Paulista – Marechal Tito, 3012
Cate Guaianases – Rua Hipólito de Camargo, 479
Cate Cidade Tiradentes – Rua Milagre dos Peixes, 357
Cate Sapopemba – Av. Sapopemba, 9064
Cate Vila Prudente – Av. do Oratório, 172

Lista de documentos obrigatórios que devem ser entregues no dia da validação da vaga

  • RG original e cópia simples
  • CPF original e cópia simples
  • Carteira de trabalho e cópias das páginas que constam a foto e o último emprego
  • Comprovante de residência
  • Declaração de matrícula ou histórico escolar

Inscrições para vagas de emprego no Cate

Período: até 09 de fevereiro, às 18h
Inscrições: Portal Cate


Fonte/texto: SECOM – Prefeitura de São Paulo – Imagem: Rawpixel

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Estudo da USP mostra alta prevalência de depressão, ansiedade e estresse após a COVID-19

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Em estudo feito com 425 pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da COVID-19, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) observaram uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos. As avaliações foram conduzidas no Hospital das Clínicas entre seis e nove meses após a alta hospitalar.

Mais da metade (51,1%) dos participantes relatou ter percebido declínio da memória após a infecção e outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático. O transtorno de ansiedade generalizada foi diagnosticado em 15,5% dos voluntários, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após a doença. Já o diagnóstico de depressão foi estabelecido para 8% dos pacientes – em 2,5% deles somente após a internação.

Os resultados completos da pesquisa, que contou com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foram divulgados na revista General Hospital Psychiatry.

Um dos principais achados é que nenhuma das alterações cognitivas ou psiquiátricas observadas nesses pacientes se correlaciona com a gravidade do quadro. Também não vimos associação com a conduta clínica adotada no período de hospitalização ou com fatores socioeconômicos, como perda de familiares ou prejuízos financeiros durante a pandemia de COVID-19”, conta Rodolfo Damiano, médico residente do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina (FM-USP) e primeiro autor do artigo.

O estudo integra um projeto mais amplo, coordenado pelo professor da FM-USP Geraldo Busatto Filho, no qual um grande grupo de pessoas atendidas no Hospital das Clínicas entre 2020 e 2021 vem sendo acompanhado por profissionais de diversas áreas, entre elas otorrinolaringologia, fisiatria e neurologia, a fim de avaliar eventuais sequelas deixadas pelo SARS-CoV-2.

Durante meu doutorado, eu coordenei a avaliação neuropsiquiátrica, cujos resultados preliminares foram descritos neste artigo”, conta Damiano à Agência FAPESP. O trabalho foi orientado pelo professor da FM-USP Eurípedes Constantino Miguel Filho.

Uma de nossas preocupações era entender se esse vírus e a doença por ele causada têm impacto no longo prazo, produzindo manifestações tardias no sistema nervoso central”, conta E. Miguel.

Para o pesquisador, o fato de não ter sido encontrada uma correlação clara entre a condição psiquiátrica e a magnitude da doença na fase aguda ou fatores psicossociais – incluindo os de natureza socioeconômica ou vivências traumáticas – corrobora a hipótese de que alterações tardias relacionadas à infecção pelo SARS-CoV-2 (como processos inflamatórios associados a alterações imunológicas, danos vasculares associados a coagulopatias ou a própria presença do vírus no cérebro) teriam papel na origem dos transtornos.

A presença de manifestações clínicas, como perdas cognitivas, cefaleias, anosmia [perda do olfato] e outras alterações neurológicas nesses pacientes contribuem com evidências adicionais de que essas alterações psiquiátricas possam refletir a ação do SARS-CoV-2 no sistema central.


Leia também: Dose de reforço aumenta a proteção contra os sintomas graves da Covid-19


Metodologia

Todos os participantes foram submetidos a uma bateria de testes cognitivos para avaliação de habilidades como memória, atenção, fluência verbal e orientação espaço-temporal.

Observamos bastante perda cognitiva. Em um teste que mede a velocidade de processamento, por exemplo, os pacientes demoravam em média duas vezes mais do que o esperado para a idade [com base em valores médios descritos na literatura científica para a população brasileira]. E isso foi observado para todas as idades”, conta Damiano. “Além disso, mais da metade relatou, de forma subjetiva, um declínio na memória.

Os voluntários também passaram por uma entrevista estruturada com um psiquiatra e responderam a questionários padronizados usados no diagnóstico de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático.

Como descrevem os autores no artigo, a prevalência de “transtorno mental comum” (sintomas depressivos, estados de ansiedade, irritabilidade, fadiga, insônia, dificuldade de memória e concentração) no grupo estudado (32,2%) foi maior do que a relatada para a população geral brasileira (26,8%) em estudos epidemiológicos.

Nesses pacientes, a prevalência de transtorno de ansiedade generalizada (14,1%) foi consideravelmente maior do que a média dos brasileiros (9,9%). A prevalência de depressão encontrada (8%) também é superior à estimada para a população geral do país (entre 4% e 5%).

Os pacientes que evoluem para a forma grave, em geral, são mais comprometidos clinicamente [por problemas cardíacos, renais, diabetes e outras comorbidades] e, consequentemente, já apresentam mais sintomas psiquiátricos. Isso foi considerado na análise. Mesmo corrigindo para esse fator, a prevalência observada no estudo foi muito alta”, afirma Damiano.

O agravamento de sintomas psiquiátricos após infecções agudas é algo comum e esperado, comenta o pesquisador. “Mas com nenhuma outra doença viral se observou tanta diferença e perdas cognitivas tão significativas como com a COVID-19. Uma das possíveis explicações é o próprio efeito do vírus no sistema nervoso central”, comenta. “Se essas perdas são recuperáveis é algo que ainda não sabemos.”

Próximos passos

Atualmente, o grupo da USP estuda amostras de sangue coletadas dos voluntários durante o período de internação. O objetivo é avaliar o perfil de citocinas (proteínas do sistema imune que regulam a resposta inflamatória) para descobrir se há correlação entre o grau de inflamação durante a fase aguda da COVID-19 e o desenvolvimento de sintomas neuropsiquiátricos.

Caso exista alguma correlação, o passo seguinte será investigar se drogas inibidoras de interleucinas [um dos tipos de citocina] podem ser usadas para prevenir o aparecimento ou o agravamento de sintomas psiquiátricos”, conta.

Para quem já foi afetado, Damiano indica vacinação e acompanhamento psiquiátrico. “Há evidências de que exercícios físicos ajudam a reverter alterações cognitivas associadas a doenças graves e também há treinos de reabilitação cognitiva que podem ser feitos com acompanhamento de um neuropsicólogo habilitado. Além disso, acredito que a prática de meditação pode ser benéfica.


Fonte/texto: Portal Governo SP – Imagem: Rawpixel

O artigo Post-COVID-19 psychiatric and cognitive morbidity: Preliminary findings from a Brazilian cohort study pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0163834322000020#!.

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Vendas de veículos caem 38,5% em janeiro, aponta Anfavea

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A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou que, em janeiro deste ano, foram vendidos 126,5 mil veículos, o que representa uma queda de 38,5% em comparação a dezembro do ano passado. Na comparação com janeiro do ano passado, a retração foi de 26,1,5%.

Ao divulgar os dados nesta segunda-feira (7), o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, considerou a queda como relevante. “Foi uma queda relevante com relação a dezembro, que foi um mês muito bom, nós puxamos bastante a produção e o emplacamento, em grande parte para entregar muitos veículos pendentes de meses anteriores por falta dos semicondutores”. 

O executivo lembrou que janeiro já é tradicionalmente um mês de poucas vendas no mercado de automóveis, no entanto, destacou outros motivos para a retração no mês. 

“Janeiro já é esperado uma queda, como acontece todos anos, mas tivemos alguma aspectos que impactaram ainda mais esse resultado, como o alto volume de emplacamento em dezembro, o desequilíbrio na cadeia de suprimentos, e tivemos uma transição no sistema de emplacamentos, como veículos que foram vendidos, mas não foram emplacados no mês de janeiro. Mas esse tema já foi resolvido e o emplacamento já voltou ao normal em fevereiro”, disse.

Moraes disse ainda que as chuvas de verão e a variante Ômicron também foram agravantes que levaram à maior queda nas vendas no primeiro mês do ano.  “Tivemos chuvas acima da média em regiões importante como São Paulo, que é o maior mercado, que impactaram na frequência de consumidores de lojas e inclusive fecharam algumas lojas que tiveram problemas adicionais como alagamentos em determinadas regiões, e obviamente, a variante Ômicron que está afetando a cadeia como um todo, os fornecedores, os fabricantes e o varejo”.

Houve retração ainda na produção de veículos, com queda de 31,1% com relação a dezembro. Segundo o balanço divulgado pela Anfavea, foram fabricadas 145,4 mil unidades no primeiro mês deste ano, enquanto a produção em dezembro do ano passado ficou em 200,4 mil veículos. Comparado com janeiro de 2021, a queda na produção foi de 27,4 %

Para o ano, o presidente da entidade disse que a alta da taxa de juros pode desestimular as vendas. “Estamos trabalhando com uma restrição da oferta sim, mas na nossa previsão do ano a gente considera o impacto da questão do crescimento do PIB mais tímido e do aumento da taxa de juros. É uma mistura dos dois impactos. Em um ano normal, a gente só olha a demanda. Este ano ainda temos que olhar a oferta e a demanda por conta desse aumentos de juros, a capacidade da pessoa física de comprar, o emprego ainda não está em um nível adequado, enfim, restrição na oferta e certo limite na demanda considerando o cenário do Brasil que temos para 2022”. 

Exportações

As exportações de automóveis também registraram queda de 33,5% em janeiro, com relação a dezembro de 2021, com a venda de 27,6 mil veículos para fora do país. Com relação a janeiro do ano passado, a alta foi de 6,6%, quando houve a exportação de 25,9 mil unidades.

Caminhões

A venda de caminhões teve retração de 26,8% em janeiro em comparação com dezembro do ano passado. Foram vendidas, no último mês, 8,7 mil unidades. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a elevação nas vendas de caminhões foi de 15,5%. 

Emprego

O nível de emprego na indústria teve alta de 0,3% em janeiro na comparação com o último mês de 2021. Na comparação com janeiro do ano passado, a queda foi de 2%. As fabricantes de veículos empregavam em janeiro do ano passado 103.384 pessoas, enquanto agora tem um quadro total de 101.335  funcionários.


Fonte/texto: Agência Brasil/Ludmilla Souza – Foto: Roosevelt Cassio/Reuters/Direitos Reservados

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Operação conjunta tenta esclarecer e punir crimes contra as mulheres

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Policiais civis de todo o país estão mobilizados para apurar denúncias, instaurar inquéritos e cumprir mandados de prisão contra pessoas acusadas de participação em crimes de violência contra mulheres.

Deflagrada hoje (7), a ação integrada faz parte da segunda edição da chamada Operação Resguardo, cuja primeira edição ocorreu no primeiro trimestre de 2021. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e conta com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Essa operação demonstra o compromisso do governo federal, em conjunto com as forças estaduais, em combater a violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se conscientize que esse crime é inadmissível, denuncie e ajude as forças de segurança a prevenir e reprimir novos casos de violência”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota.

As polícias civis dos estados e do Distrito Federal atuarão sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), na busca de suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro e importunação, entre outros crimes.

De acordo com o Ministério da Justiça, 51.551 denúncias de crimes de violência contra a mulher foram apuradas durante a primeira edição da Operação Resguardo. Quase 190 mil vítimas tiveram atendimento, 1.431 solicitações de mandados de busca foram expedidos e mais de 10 mil pessoas acabaram presas.

Em março de 2021, quando apresentou os dados preliminares da primeira edição da Resguardo, o então secretário nacional de Operações Integradas, Jeferson Lisboa Gimenes, declarou que a intenção do governo federal era tornar a iniciativa regular. “Queremos transformar ações de enfrentamento à violência contra a mulher em ações rotineiras”, afirmou o ex-secretário, destacando que ações como essa fortalecem a atuação conjunta entre o governo federal e os estados.

Serviço

Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas, anonimamente, por meio do Disque 180 e de vários outros canais. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes.

Em maio de 2020, a Agência Brasil reuniu informações sobre algumas das principais iniciativas que visam facilitar o acesso às formas de ajuda, que vão das delegacias estaduais especializadas, que recebem denúncias presenciais, a aplicativos como o SOS Mulher, desenvolvido para smartphones pelo Ministério Público do Amapá e pela prefeitura de Macapá, e a plataforma de mesmo nome que o governo de São Paulo disponibiliza na internet, e que conta com uma ferramenta que permite às vítimas de violência doméstica pedir ajuda à polícia apenas apertando um botão do telefone celular.

* Com informações do Ministério da Justiça


Fonte/texto: Agência Brasil/Alex Rodrigues – Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

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Barueri ultrapassa meio milhão de vacinas aplicadas; população adere à imunização

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Neste início de fevereiro, Barueri registra a marca de 580 mil doses de vacinas aplicadas na cidade desde o início do processo de imunização em janeiro do ano passado. Em pouco mais de um ano, tal quantidade de vacinas representa, em termos percentuais, a imunização de 55,3% de mulheres, 44,68% de homens e 0,01 de indefinidos da cidade.

No Vacinômetro on-line é possível acompanhar a vacinação na cidade. A plataforma é atualizada diariamente.

Números que representam a adesão da população ao esforço de imunização feito pela Prefeitura. “Avalio a adesão como muito positiva, acredito que grande parte da população deseja ser imunizada. Através dos boletins diários, gerados pelas unidades de saúde, verifica-se uma grande procura dos moradores pela vacina e a solicitação de esclarecimentos”, disse Elaine Fonseca Lima, diretora técnica de Enfermagem da Secretaria de Saúde.

Nós, profissionais da saúde, não estamos medindo esforços para garantir que todos os usuários sejam vacinados com qualidade e segurança em todos os equipamentos de saúde da rede”, completou Elaine. Para tanto, a Prefeitura de Barueri tem promovido mutirões de vacinação, incluindo-se os trabalhos da vacinação infantil. Neste sábado, dia 5 de fevereiro, foi promovido o “Dia C” da vacinação, com as unidades básicas de saúde (UBSs) e o Centro de Eventos funcionando para vacinar os moradores, inclusive as crianças e adolescentes.

Ciclo vacinal
Elaine destaca que é “imprescindível” completar o esquema vacinal para conter a pandemia. A diretora disse que uma dose da vacina complementa a outra. Ou seja, na primeira aplicação, o sistema imunológico da pessoa é estimulado a criar os anticorpos contra a doença. 

“Com a segunda dose, o organismo está preparado para aquele patógeno e desenvolve anticorpos e células de memória melhores e mais duradouras”, explicou.  Sem o ciclo vacinal completo, a pessoa fica mais vulnerável à infecção pelo coronavírus, sem contar que a vacinação incompleta propicia o surgimento de versões mais resistentes do vírus.

Imunossuprimidos
A diretora de enfermagem comentou que neste momento não é indicada a realização de mais de uma dose adicional, com exceção aos imunossuprimidos. Nestes casos, a recomendação para maiores de 18 anos ou mais é que outra dose adicional seja feita após quatro meses da primeira aplicação adicional.

Conforme o Ministério da Saúde, são consideradas pessoas com alto grau de imunossupressão aqueles que possuam imunodeficiência primária grave, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas, pessoas com HIV/Aids, pacientes que fazem hemodiálise ou com doenças inflamatórias crônicas.

Vacina Já
Para se vacinar, não é necessário agendamento, mas recomenda-se que seja feito o cadastro no site Vacina Já, o que agiliza o processo de vacinação. Nos locais de vacinação deve-se apresentar o CPF ou cartão do SUS e, para as crianças, estar com um responsável e a respectiva caderneta de vacinação.


Fonte/texto/foto: SECOM – Barueri

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Entenda o que muda na prova de vida do INSS

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Uma das obrigações mais recorrentes para aposentados e pensionistas mudou neste mês. Desde a última quarta-feira (2), a prova de vida para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixou de ser presencial e passou a basear-se no cruzamento de outras bases de dados do governo.

As regras foram alteradas por portaria publicada no Diário Oficial da União. A principal novidade foi a inversão da lógica de comprovação. Em vez de o aposentado ou pensionista provar que está vivo, caberá ao INSS certificar-se de que o segurado não morreu.

Antes, o segurado precisava ir a uma agência bancária. Segurados com biometria facial registrada no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podiam fazer a prova de vida digital no aplicativo Meu INSS. Idosos a partir de 80 anos ou pessoas com dificuldade de locomoção podiam pedir visita em domicílio, agendando horário pelo telefone 135 ou pelo app Meu INSS.


Leia também: Abono salarial de anos anteriores só poderá ser pedido em março


Agora, a ida ao banco será opcional e usada apenas como último recurso. O INSS terá acesso a dados como votação em eleições; registro de transferências de bens; vacinação; consultas pelo Sistema Único de Saúde; ou renovação de documentos como RG, carteira de motorista ou passaporte. Se alguma movimentação tiver acontecido nos dez meses posteriores ao aniversário do segurado, o INSS considerará o beneficiário vivo.

Caso não haja registro de movimento nesse período, o próprio órgão fará outras formas de comprovação de vida, a serem definidas no futuro. Ao anunciar as novas regras, o INSS informou que estuda soluções como a generalização da prova de vida digital, com um sistema de envio de fotos por aplicativo a partir de 2023, ou a manutenção do envio de servidores públicos para a coleta de dados biométricos na casa do aposentado ou pensionista. Segundo o INSS, o novo processo será implementado gradualmente até 31 de dezembro.

O mês de aniversário do segurado como data para a prova de vida não mudou. As novas regras já valem para todos que fazem aniversário após 2 de fevereiro, data de publicação da portaria. Se o segurado quiser regularizar pendências de anos anteriores, poderá ir ao banco fazer a prova de vida presencial, se quiser. A portaria estabelece apenas que ele não pode ser obrigado pela instituição financeira a procurar uma agência bancária.

Atualmente, cerca de 35 milhões de aposentados e pensionistas precisam provar, todos os anos, que estão vivos, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com o INSS, as mudanças ocorreram para evitar ao máximo que idosos precisem sair de casa e reduzir dificuldades para segurados com problemas de saúde.


Fonte/texto: Agência Brasil/Wellton Máximo – Foto: Tomaz Silva/AB

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