Pouco antes das 15h deste domingo (8), a Polícia Militar lançou bombas de efeito moral contra manifestantes bolsonaristas na Espanada dos Ministérios.
O confronto começou quando um enorme grupo, centenas de manifestantes, vindo do Quartel General do Exército, chegou à Esplanada e se concentrou em frente ao Ministério da Justiça, uma parte dos radicais invadiram o teto do Congresso Nacional.
Em reação às bombas, manifestantes soltaram fogos de artifício e falaram em fazer confronto.
Dino diz que extremistas não vão mandar no Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste sábado (7) que se reuniu com os diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para definir “novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais”.
“Vamos manter a sociedade informada. Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, afirmou o ministro nas redes sociais.
O ministro afirmou ainda que, em “atos políticos em São Paulo e em algumas outras cidades, inclusive com absurdas agressões,” a atribuição é das polícias locais.
“Reiteramos que liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político etc. Recomendo que pessoas agredidas procurem imediatamente Delegacias da Polícia Civil para registro da ocorrência, se possível com imagens”, disse.
“Depois do registro da ocorrência policial, sugiro o envio ao Ministério Público, que certamente vai atuar contra arruaceiros nas suas cidades. Sobre crimes federais, estamos tomando todas as providências, inclusive na manhã deste sábado.”
Na quinta-feira (5), um repórter fotográfico de 60 anos, funcionário do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte, foi agredido com pancadas na cabeça e roubado enquanto fazia reportagem em manifestação bolsonarista em frente a um quartel na capital mineira.
Em São Paulo, na sexta-feira (6) uma mulher também foi agredida por um integrante de caravana bolsonarista realizada, como mostrou reportagem do UOL.
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Fonte: FolhaPress
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