O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, esteve na manhã de quarta-feira (03) na região de Capela de Socorro para fazer vistoria em três jardins de chuva. Já são 163 desses equipamentos na cidade para ampliar a permeabilidade do solo e minimizar os efeitos de alagamentos, auxiliando no escoamento das águas das chuvas. Segundo o prefeito, até o final de sua gestão, serão 400 jardins de chuva em toda da cidade. Somente neste ano, já foram entregues 47. “Além de aumentar as áreas de drenagem e deixar a cidade mais bonita, com os jardins, elevamos o índice de cobertura vegetal no município”, disse o prefeito.
De 2017 até o momento, a Prefeitura de São Paulo entregou 163 jardins de chuva, sendo os três últimos em Capela do Socorro: Na av. Atlântica, altura do nº 6602; av. Dona Belmira Marin, altura do nº 5135 e no Largo do Socorro, em frente ao nº 86. Na opinião de Ricardo Nunes, a obra é aparentemente simples, em comparação à construção de piscinões. “E por sem em várias áreas pela cidade, tem uma eficiência muito boa”, explicou o prefeito.
Os jardins de chuva são construções que têm como objetivo ampliar a permeabilidade urbana, minimizar os efeitos do escoamento superficial e reter a água por meio de jardins de retenção hídrica. Além de coletar e ‘segurar’ as águas, os jardins contribuem para a minimização dos efeitos de enchentes e alagamentos e deixa a cidade mais florida e atrai mais pássaros.
Os jardins também filtram os poluentes da água da chuva por meio da vegetação, evitando, assim, que entre nos bueiros sem tratamento e flua para rios e córregos. A constituição de quase todos os jardins tem como regra a “inversão” do que se faz com uma rua, ou seja, ao invés de se ter a base o asfalto ou concreto como material; se tem a terra.
Outras intervenções com a mesma função de captação de água são as vagas verdes, biovaletas, escadarias verdes, poços de infiltração, land art e bosques de conservação urbana.
Fonte/Texto/Imagem: SECOM – Cidade de São Paulo