No mês houve queda também nos latrocínios, roubos e furtos de veículos
A cidade de São Paulo terminou maio com o menor número de homicídios já registrado desde o início da série histórica, em 2001. Foram 39 casos. A taxa de homicídios da cidade de São Paulo dos últimos 12 meses, que já era a manor entre as capitais brasileiras, voltou a diminuir, alcançando o menor patamar, com 4,48 casos por grupo de 100 mil habitantes.
Em maio, houve recuo também nos latrocínios, roubos e furtos de veículos. A análise dos dados criminais usa como referência o mês de maio e os cinco primeiros meses de 2019, primeiro ano pré-pandemia em que não houve restrição da circulação das pessoas. Nos últimos dois anos, São Paulo viveu um período de grande isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus e que impactou diretamente na dinâmica criminal. Em 2020, a média de pessoas que permaneciam em suas casas, medida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi de 45%. Já em 2021, o número ficou em 42%. O índice de isolamento social, amplamente divulgado nos dois anos, foi calculado pelo IPT com base em informações sobre a movimentação de celulares, fornecidas pelas prestadoras de serviços de telecomunicação.
Em maio, os homicídios dolosos caíram 13,3%, passando de 45 para 39 delitos. Este foi o menor total registrado desde o início da série histórica.
Com os resultados, a taxa de mortes intencionais dos últimos 12 meses (de junho de 2021 a maio de 2022) ficou em 4,48 para cada grupo de 100 mil habitantes. Ou seja, também é a menor desde 2001.
No acumulado deste ano, os homicídios dolosos caíram 22,3%. De janeiro a maio de 2019, houve 282 ocorrências, enquanto no mesmo período de 2022 foram 219 casos.
Os latrocínios também recuaram no mês passado, de sete para seis delitos.
Os estupros cresceram 4,5% em maio. Foram de 199 para 208. No acumulado do ano, foi mantida a tendência de queda de 6,7%, de 1.066 para 995 boletins.
Os roubos em geral também oscilaram 0,3% no mês passado. O número de caos foi de 11.547 para 11.587. Os furtos em geral sofreram variação de 0,4%, de 20.480 em maio de 2019, contra 20.565 boletins no mesmo mês de 2022.
Até o quinto mês deste ano, os furtos em geral permanecem em queda de 7,5%, na comparação com o mesmo período de 2019. Foram 99.641 registros, contra 92.207.
Os roubos de veículos diminuíram 30,7%, passando de 1.914 para 1.327 na comparação dos meses de maio de 2019 e 2022. Este foi o menor total desde o início da série histórica, sem levar em consideração os anos de 2020 e 2021. No acumulado de janeiro a maio houve baixa de 31,8%. Em números absolutos, a redução foi de 8.907 para 6.073 boletins
Ainda em maio, a redução foi de 5,9% nos casos de furtos de veículo, com diminuição de 3.450 para 3.247 ocorrências.
Na capital paulista, os roubos de cargas cresceram no mês passado. O aumento foi 4,9%, de 283 para 297 casos. No acumulado do ano, porém, houve redução de 7,8%, de 1.442 em 2019 para 1.329 em 2022.
Os roubos a bancos, por sua vez, se mantiveram estáveis, com uma ocorrência registrada nos meses de maio dos dois anos, bem distante da média mensal de 10,6 casos registrada até maio de 2001. Até o quinto mês deste ano, os roubos a banco caíram de 6 para 3.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas na cidade de São Paulo, no mês passado, resultou em 2.593 prisões e na apreensão de 175 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 407 flagrantes por tráfico de entorpecentes.
Dados estatísticos
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Operação Sufoco
Para reduzir os indicadores criminais, especialmente neste período pós-pandemia, com aumento na circulação de pessoas nas ruas, o Governo de São Paulo deflagrou, no dia 4 de maio, a operação Sufoco. A ação dobrou o número de policiais na Capital por meio de atividades extras e reforçou o policiamento em outras regiões do Estado, integrando policiais civis, militares e guardas municipais.
Fonte: Secretaria da Segurança Pública/SP – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil