As tarifas de transporte público no estado de São Paulo foram reajustadas e passam a valer a partir desta segunda-feira (6). O preço das passagens de trem e metrô subiu para R$ 5,20, representando um aumento de R$ 0,20 em relação ao valor anterior.
Na capital paulista, o valor da passagem de ônibus também foi reajustado, passando de R$ 4,40 para R$ 5. Este aumento ocorre após quatro anos sem alterações no preço.
A SPTrans, empresa responsável pelo transporte municipal, informou que os créditos adquiridos no Bilhete Único até o dia 5 de janeiro poderão ser utilizados com o valor antigo de R$ 4,40 por um período de até 180 dias. Após este prazo, será aplicado o novo valor de R$ 5.
O reajuste das tarifas reflete a atualização dos custos operacionais e de manutenção do sistema de transporte público, segundo as autoridades responsáveis.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a prefeitura explique o aumento da passagem nos ônibus municipais, determinado pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) no último dia 26. O bilhete passará a ser de R$ 5 em janeiro.
A prefeitura tem prazo até a tarde desta segunda-feira (30) para prestar os esclarecimentos. A decisão judicial acolhe parcialmente uma ação de parlamentares da oposição, porém não proíbe nem suspende o aumento, conforme solicitado.
Os autores da ação questionam a falta de uma discussão sobre o tema em audiências públicas.
Segundo a decisão do juiz Bruno Cassiolato, “a despeito da realização do estudo técnico, a reunião na qual ele foi elaborado e sustentado deve ser realizada de acordo com as determinações legais que a ela possam conferir transparência, segurança e participação popular”.
Procurada, a prefeitura informou não ter sido intimada da decisão. “Quando isso acontecer, tomará as providências judiciais cabíveis, no prazo judicial conferido”.
“Por outro lado, cumpre ressaltar que o pedido dos autores populares de suspensão dos efeitos da reunião do CMTT de 26/12/2024 não foi acolhido pela Justiça. Foi concedido o prazo de 48 horas (a contar da notificação) para apresentação das respostas ao ofício do vereador encaminhado em 27/12/2024 à Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT)”, acrescentou
Durante a reunião do CMTT, os membros aprovaram o reajuste, pois os valores atuais da tarifa equivalem aos de 2019, ano do último reajuste. O custo para manter o sistema é de aproximadamente R$ 1 bilhão, de acordo com dados apresentados.
Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros.
O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado (PL), está cotado para assumir a secretaria-executiva de Desestatização e Parcerias na nova gestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O anúncio oficial, a pedido de Machado, só deverá ser feito em janeiro.
A pasta foi criada por João Doria durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo e ganhou o apelido de “joia da coroa” devido à sua relevância. Contudo, perdeu prestígio durante a gestão de Bruno Covas, tornando-se uma secretaria-executiva subordinada à Secretaria de Governo, configuração que permanece até hoje. Atualmente, a secretaria é chefiada por Clodoaldo Pelissioni, que será remanejado para a pasta de Planejamento e Eficiência.
Com a nomeação de Machado, Ricardo Nunes avalia que o Partido Liberal (PL) está devidamente contemplado em sua gestão. Além da secretaria-executiva, o partido já ocupa a vice-prefeitura, com o coronel Ricardo Mello Araújo, que acumula a secretaria-executiva de Projetos Estratégicos, e a Secretaria de Meio Ambiente, liderada por Rodrigo Ashiuchi, prefeito de Suzano.
Apesar disso, parte da bancada do PL na Câmara Municipal está insatisfeita, defendendo que o partido deveria comandar mais uma pasta no segundo mandato de Nunes. O PL havia solicitado a Secretaria de Educação, mas o prefeito optou por manter Fernando Padula no cargo.
A informação foi publicada pela coluna Painel da Folha de S. Paulo.
Rogério Lins (Podemos), que concluirá seu segundo mandato como prefeito de Osasco em 31 de dezembro, está prestes a assumir um novo desafio na capital paulista.
Segundo a coluna de Igor Gadelha, do jornal Metropóles, ele deverá ser nomeado secretário de Esportes no governo do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB), que iniciará seu segundo mandato à frente da Prefeitura de São Paulo no dia 1º de janeiro de 2025.
Durante sua gestão em Osasco, Lins consolidou importantes avanços e encerra sua administração com a vitória de seu sucessor, o deputado estadual Gerson Pessoa (Podemos), nas eleições municipais. A continuidade de sua base política na cidade metropolitana fortalece sua trajetória como uma das principais lideranças da região.
Ricardo Nunes, por sua vez, foi reeleito no pleito de outubro deste ano e inicia seu segundo mandato com a promessa de ampliar as políticas públicas em diversas áreas, incluindo o esporte. A experiência de Rogério Lins como gestor público e sua influência na Grande São Paulo são apontadas como fatores que contribuíram para o convite para integrar o secretariado da capital.
A expectativa é que, à frente da Secretaria de Esportes, Lins desempenhe um papel estratégico na ampliação de programas esportivos e de inclusão social em São Paulo, além de reforçar parcerias entre a capital e municípios vizinhos.
A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.
O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.
A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira (26), mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).
Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.
A concessão da gestão dos cemitérios municipais à iniciativa privada, repassada às administradoras em março do ano passado, elevou os preços dos enterros e cremações na cidade de São Paulo. Levantamento do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) mostrou que os valores de pacotes para realização do funeral mais que triplicaram em cemitérios da cidade após a concessão.
Quatro empresas assumiram a administração do serviço funerário na capital paulista. Ao todo, são 22 cemitérios públicos e um crematório. Os contratos preveem que as concessionárias são responsáveis pela operação dos serviços, gestão, manutenção, exploração, revitalização e expansão das unidades. A vigência do contrato de concessão é de 25 anos.
“A principal questão é o valor do serviço que aumentou muito. Essa é a principal denúncia que existe, os preços são exorbitantes. E é facilmente comprovado pela tabela que eles próprios [empresas] divulgam”, disse o secretário de assuntos jurídicos do Sindsep, João Batista Gomes. Ele avalia que a alta nos preços está diretamente ligada à concessão das unidades. O levantamento contempla as duas empresas que disponibilizam os valores no site, cujas concessões abrangem 11 cemitérios.
Ele relatou que a privatização prejudicou também o encaminhamento de denúncias, já que todos os servidores municipais foram deslocados e substituídos por funcionários das empresas. “Esses trabalhadores até tem sindicato, mas é muito frágil a relação [de trabalho] deles. Então o pessoal tem medo de denunciar”, disse Gomes.
O vereador Hélio Rodrigues afirma que, desde o início da concessão, recebeu inúmeras denúncias sobre os cemitérios e as cobranças indevidas realizadas pelas concessionárias. Ele reiterou a relação entre a privatização e o encarecimento do serviço. “Sem dúvida, esses reajustes são consequência da concessão. Também existem muitos relatos de cobranças de valores diferentes do que consta nas tabelas oficiais e falta de transparência em relação aos valores praticados”, relatou.
“Também tivemos muitas denúncias dos trabalhadores, como é o caso dos jardineiros e empreiteiros autônomos que prestam serviços nos cemitérios e estão regulamentados por uma portaria do município, mas sofrem assédio frequente das concessionárias que dificultam seu acesso aos locais, abordagem a famílias e a realização de seus trabalhos. Nosso mandato conseguiu a renovação da autorização de trabalho até dezembro de 2024”, acrescentou.
Os encaminhamentos do parlamentar incluem ofício para a Secretaria Nacional dos Direitos do Consumidor noticiando a cobrança indevida de diversos serviços, como a tanatopraxia (um tipo de limpeza do corpo) em duplicidade, e representações ao Tribunal de Contas do Município (TCM) sobre auditoria nos cemitérios.
O TCM reconheceu a falta de informações divulgadas pelas empresas acerca da gratuidade e dos preços dos funerais aos munícipes. O tribunal reconheceu também o descumprimento de uma comunicação visível e de fácil acesso aos munícipes informando que não são obrigados a contratar o serviço de jardinagem e manutenção dos jazigos diretamente com a concessionária, e que eles têm a livre escolha de contratação de profissionais autônomos.
Até janeiro deste ano, as concessionárias atuaram com acompanhamento do Serviço Funerário do Município de São Paulo, como parte da fase de implementação. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo (SP Regula) é responsável pela fiscalização e gestão contratual das concessões.
Prefeitura
A prefeitura de São Paulo informou, em nota, que a qualidade dos serviços e o cumprimento de todas as cláusulas contratuais da concessão são monitoradas periodicamente pela SP Regula. “É fundamental que os munícipes formalizem as reclamações ou sugestões por meio da Ouvidoria Geral do Município, do site da SP Regula ou pelos canais de atendimento SP156. Todos os casos são rigorosamente apurados”, diz a nota.
“O funeral social (pacote mais barato comercializado hoje) custa R$ 566,04, ou seja, 25% mais barato do que o pacote ‘Jasmim’, que era o mais barato antes da concessão (R$ 754,73). Os demais pacotes mantiveram os preços de 2019, com apenas a correção prevista no primeiro ano de contrato”, acrescentou a prefeitura.
A nota diz ainda que “desde o início da concessão, houve avanços na qualidade dos serviços, com a implementação de padrões mínimos para urnas funerárias e cinerárias, definição do tempo de velório e monitoramento do corpo”.
Celso Vitor Souza, de 61 anos, disse que a concessionária do cemitério Vila Nova Cachoeirinha não presta informações que esclareçam sobre as antigas concessões de uso de jazigo, feitas antes da concessão dos cemitérios à iniciativa privada. Este é o caso de sua família, que está sendo cobrada em R$ 20 mil para renovação da concessão de uso. No local, foram enterrados os pais e irmão de Celso.
“Em julho deste ano, a família foi realizar a exumação [do meu irmão] e foram impedidos. Os agentes funerários alegaram que a concessão venceu e era necessário o pagamento de R$ 20 mil. Procurei a Defensoria Pública, que exigiu as informações por escrito. Só então foi permitida a exumação. No entanto, até o momento continuo sem saber quais são os meus direitos com relação ao túmulo da família”, relatou Celso.
A São Paulo Turismo (SPTuris), empresa da prefeitura da capital paulista, estima que o Grande Prêmio de Fórmula 1, que ocorrerá neste fim de semana, com atividades nos dias 1º, 2 e 3 de novembro, deverá injetar cerca de R$ 2 bilhões na economia do município. A projeção supera a cifra de R$ 1,64 bilhão alcançada no evento em 2023.
“O GP São Paulo Fórmula 1 tem um destaque natural na estratégia de atrair público do interior paulista, de outros estados e do exterior. Trata-se de um turista fiel, que consome produtos e serviços da cidade, aquecendo de forma democrática diversos setores econômicos e, como consequência, com impacto social positivo por meio da geração e manutenção de empregos”, destacou o presidente da SPTuris, Gustavo Pires.
Para a corrida deste ano, a cidade investiu R$ 37 milhões em reformas, como o recapeamento completo do asfalto do Autódromo de Interlagos e outras obras de infraestrutura. Também está em construção o novo Hospitality Center, espaço de 22 mil metros quadrados que dará visão privilegiada para o miolo do autódromo e para os palcos de shows.
Pesquisa do Observatório de Turismo e Eventos (OTE), da SPTuris, com apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizada no GP de São Paulo em 2023, mostrou que os argentinos formam a maior parte do público estrangeiro que visitou o autódromo durante a última corrida da Fórmula 1, seguidos dos chilenos, colombianos e uruguaios.
Depois, os que mais marcaram presença foram os peruanos, suíços, paraguaios, bolivianos e os estadunidenses. No total, os estrangeiros ocuparam, em 2023, 12,2% dos lugares no autódromo.
Já entre os brasileiros, a maioria do público no autódromo foi de paulistas (62,8%), seguidos pelos mineiros (8,3%), paranaenses (7,2%), catarinenses (5%) e gaúchos (3,6%). Os turistas do Rio de Janeiro somaram 3% do público que esteve nas arquibancadas.
Na manhã deste domingo (27), os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), registraram seus votos e fizeram declarações de confiança no resultado da eleição municipal, além de trocarem provocações.
Em uma fala contundente, Nunes destacou a expectativa de uma “vitória da ordem e não da desordem”. Boulos, por sua vez, demonstrou otimismo e disse acreditar em uma possível virada.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada na véspera, Nunes aparece com 57% dos votos válidos, enquanto Boulos registra 43%. No levantamento anterior, realizado na quinta-feira (24), o candidato do MDB tinha 58%, e o do PSOL, 42%.
Os votos válidos desconsideram os brancos e nulos e são usados exclusivamente pela Justiça Eleitoral para o cálculo dos resultados finais. Para vencer a disputa, o candidato precisa de mais de 50% dos votos válidos.
Ricardo Nunes votou no colégio Dom Duarte Leopoldo e Silva, localizado no bairro do Socorro, enquanto Guilherme Boulos registrou seu voto em uma escola no Campo Limpo, ambos na zona sul da capital.
Policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) encontraram um arsenal utilizado pelo crime organizado em uma casa na região do bairro do Limão, na zona norte de São Paulo, na quinta-feira (24). No local, as equipes apreenderam três fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas, quase mil munições, além de coletes balísticos, toucas balaclava, carregadores de armas e porções de drogas.
As equipes foram ao local para cumprir um mandado de busca e apreensão após uma investigação sobre tráfico de drogas.
Também foram apreendidos dois mapas da região da Praia Grande, que, segundo a Polícia Civil, possivelmente eram usados para planejar ações da quadrilha.
Durante a averiguação no imóvel, os investigadores foram surpreendidos por um homem armado com fuzil, que estava escondido em um quarto. Ele foi desarmado e preso. O criminoso, de 45 anos, era foragido da Justiça por homicídio.
O caso foi registrado como cumprimento de mandado de busca e apreensão, captura de procurado, tráfico e fabricação de drogas e porte ilegal de armas.
O Shopping Interlar Aricanduva será palco de uma verdadeira celebração da cultura alemã com a OktoberFest Aricanduva, evento que acontece nos dias 25, 26 e 27 de outubro e 1, 2 e 3 de novembro. Com entrada gratuita, o festival promete oferecer o melhor da gastronomia típica alemã, cervejas artesanais e entretenimento para toda a família.
Os visitantes poderão degustar pratos tradicionais como o salsichão, a salsicha cervelá, o currywurst e o clássico joelho de porco (Eisbein), acompanhado de batatas e chucrute. A sobremesa inclui o tradicional strudel de maçã e a torta alemã com ricota e geleia de morango. Para harmonizar, a OktoberFest oferecerá diversas opções de chopp e cerveja artesanal, servidas em múltiplas torneiras.
Além da experiência gastronômica, o evento contará com apresentações musicais que vão do rock nacional e internacional aos clássicos das tradicionais Oktoberfests. O ambiente é preparado para receber toda a família, com espaço kids e um espaço pet-friendly, garantindo atividades para crianças e acessibilidade para animais de estimação.
A OktoberFest Aricanduva será realizada no estacionamento do Shopping Interlar Aricanduva, e é uma oportunidade para vivenciar a tradição alemã em São Paulo com muita comida, música e diversão.