Dia Nacional do Livro: hábito da leitura aumentou na pandemia

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Mercado passa por momento de alta após crise de vendas na pandemia

A pandemia de covid-19 fez com que a população de todo o mundo passasse por experiências de isolamento e distanciamento social. Para muitas pessoas, os grandes companheiros durante estes momentos foram os livros, que são celebrados hoje (29) – Dia Nacional do Livro – em todo o território nacional.  

As livrarias, que tiveram que fechar as portas logo no início da emergência sanitária, foram altamente afetadas pela impossibilidade de vendas. Agora, registram o retorno gradual do público e o aumento significativo nas vendas de livros em geral.

“As pessoas compraram muito mais livros [na pandemia]. Passados os quatro primeiros meses, quando houve muita incerteza e muitas dificuldades até mesmo de logística e de lojas fechadas, as pessoas começaram a se reconectar e as vendas cresceram, o que observamos no mundo inteiro. Aqui no Brasil demorou um pouco mais. Começamos a notar isso mais forte a partir de agosto. De setembro em diante, o crescimento foi tão grande que praticamente recuperou todas as perdas do período inicial da pandemia. E esse movimento permanece em 2021”, disse Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

Movimento de leitores na livraria Martins Fontes, em Vila Buarque.

Movimento de leitores na livraria Martins Fontes, em Vila Buarque. – Rovena Rosa/Agência Brasil


Segundo ele, neste ano de 2021, o setor está crescendo de forma robusta inclusive sobre 2019, período anterior à pandemia. “Acho que as pessoas redescobriram o prazer de ler e [isso] recolocou o livro nos hábitos diários”, disse Pereira.

Ler é um hábito para a especialista em inovação Solange Belchior, 43 anos. “Sempre foi uma das minhas atividades favoritas nas minhas horas vagas”, disse ela, que costumava ler cerca de dez livros por ano. Solange lê muito mais do que a média nacional: a quantidade média de livros consumida pelo brasileiro é de apenas 2,5 livros inteiros por ano.

Como ocorreu com muitas pessoas, ela não conseguia ler no início da pandemia. “O ano de 2020 foi muito intenso e eu não conseguia me concentrar. Li pouquíssimo, mas também não me forcei a ler. Leitura tem que ser por prazer, não por obrigação”, falou. Já neste ano de 2021, ela leu mais do que costumava: foram 26 livros lidos até agora. “Em 2021 tudo mudou. Foi o ano que mais li. Comecei a seguir no Instagram mais pessoas ligadas aos livros e essas pessoas inspiram a gente a querer ler mais, saber mais”, explicou.

Com menos deslocamentos pela cidade e menos atividades presenciais, grande parte das pessoas também teve mais tempo livre durante a pandemia. “Por conta do trabalho, estudos, distância de casa e deslocamentos, o único tempo que tinha para ler era no transporte público. Por conta da pandemia estou em home office desde março de 2020, então tenho um pouco mais de tempo livre. Às vezes fecho o notebook e já emendo um livro para desligar a cabeça dessa doideira corporativa”, disse Pedro Balciunas, 26 anos, escritor, roteirista e jornalista.

Nesse tempo, ele também criou um perfil no Instagram para publicar resenhas sobre livros. “Como sempre li muito, as pessoas naturalmente vinham me procurar para pedir dicas de livros, incentivos para ler mais. Então decidi maximizar isso com a rede social, um lugar que te dá acesso a muita gente interessada no mesmo assunto que você”, contou.

Balciunas tem o hábito de ler desde criança. E assim como Solange, passou a ler mais durante a pandemia. “Em 2019, li 12 livros; em 2020 foram 14 livros. Até o momento, em 2021, já foram 24”, falou.

Aumento de Vendas

O Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) a partir de pesquisa feita pela Nielsen BookScan, demonstrou que, entre janeiro e setembro deste ano foram vendidos 36,1 milhões de exemplares de livros, aumento de 39% em comparação ao mesmo período de 2020. 

Apesar da base de comparação ser baixa, já que em 2020 o setor ainda enfrentava muitos problemas relacionados à pandemia, esse aumento já é robusto em relação a 2019 também. “A gente está crescendo em 2021 em relação a 2019. A gente cresceu muito em relação a 2020, ano da pandemia. Mas se comparar com 2019, é um crescimento robusto também”, afirmou Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel.

Compras online

Em entrevista à Agência Brasil, Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), disse que a pandemia foi um momento muito difícil para o setor. Principalmente nos primeiros meses após a chegada do novo coronavírus ao Brasil, quando os governos determinaram o fechamento do comércio não essencial – caso das livrarias. “A pandemia afetou muito, não só o setor editorial, mas a economia como um todo. No começo da pandemia, ficamos muito preocupados porque as livrarias e as editoras, no mês de março, pararam. Ficamos praticamente 90 dias com o afastamento social. As livrarias físicas estavam fechadas, sem faturar nada. Todo mundo ficou muito preocupado”, disse Tavares.

“Depois, em um segundo momento, a gente percebeu que a pandemia não ia terminar assim tão rápido e começamos a nos reinventar. Os editores, por exemplo, se tinham planejamento de fazer uma certa quantidade de livros, diminuíram pela metade. As livrarias tradicionais, que já trabalhavam com vendas pela internet, tiveram um aumento muito bom, até dobraram o faturamento das vendas de livros pela internet. Foi o que de fato alavancou as vendas no ano de 2020”, falou Tavares.

Solange foi uma das pessoas que comprou livros pela internet durante a pandemia. “Comprei muito mais livros na pandemia. E o consumo foi muito maior pelo e-commerce. Mas com a volta da abertura do comércio, estou indo também em livrarias de rua pra comprá-los”, disse Solange.

Ficção

O gênero literário mais procurado durante a pandemia pelos brasileiros foi ficção. “Em 2020, as pessoas consumiram muitos clássicos. O autor mais vendido durante a pandemia foi George Orwell, com A Revolução dos Bichos”, disse o presidente do Snel.

“Achei um livro simples e atemporal, que dialoga com questões atuais, como pós-verdade, exploração, corrupção, líderes insanos e escolhas de inimigos para gerar crises”, descreveu Balciunas, um dos brasileiros que conheceu a obra do escritor indiano radicado em Londres.

Outro livro que também apareceu entre os mais vendidos nesse período foi a ficção distópica 1984, também de Orwell. “Todo brasileiro deveria ler este livro”, acrescentou Solange.

Segundo o Snel e a CBL, outros gêneros literários com alta demanda foram guias de culinária e gastronomia, livros infantis e publicações sobre negócios.

Novas perspectivas

Com o avanço da vacinação e a consequente diminuição dos casos de covid-19, as livrarias brasileiras puderam reabrir. Isso possibilitou também que novos livros fossem lançados no mercado. “Na pandemia, foi muito difícil lançar livros novos. As livrarias fechadas impediram que a gente pudesse apresentar novidades. E isso tem acontecido agora em 2021. Vamos perceber um crescimento muito forte no número de novos produtos lançados”, disse Pereira.

“As livrarias começaram a reabrir e a gente viu que o público leitor começou a voltar a comprar livros. O brasileiro, na pandemia, não deixou de ler. Assim como os autores não deixaram de escrever. Tivemos aumento muito interessante de novos livros, novos lançamentos”, falou Tavares, citando que as inscrições para o Prêmio Jabuti, que é organizado pela Câmara, tiveram um grande aumento neste ano. Outro fenômeno ocorrendo com o avanço da vacinação é a abertura de novas livrarias físicas, principalmente na cidade de São Paulo.

Para incrementar as vendas, o setor também aposta em outras estratégias para se aproximar do leitor. “Sempre fomos muito passivos em relação ao consumidor. Mas isso passou a ser mais ativo na pandemia, na medida em que a comunicação passou a ser online, todos os departamentos de marketing das principais editoras passaram a centrar atividades e esforços, em construir uma base de relacionamento direto com seus leitores. O livro passa a ser muito mais presente em sua vida”, disse o presidente do sindicato.

Estante de livros da livraria Martins Fontes, na Vila Buarque.

Estante de livros da livraria Martins Fontes, na Vila Buarque. – Rovena Rosa/Agência Brasil


Outra estratégia citada por Tavares foi que as livrarias, principalmente as menores, passaram também a vender pela internet, utilizando suas redes sociais. “As livrarias de bairro, as menores, foram as que mais sofreram na pandemia. Elas não têm um capital para ficar fechadas por um período muito longo. A gente viu que muitas delas tiveram que fechar ou ser vendidas. Mas também percebemos que muitas começaram a adquirir, correr atrás e vender livros pela internet, Whatspp, por rede social, fazendo lives”.

Depois desse período mais difícil da pandemia, o setor agora se anima também com a volta dos eventos presenciais dedicados ao livro, como a Bienal do Livro de São Paulo. Em julho de 2022, ela volta a ser presencial e vai prestar uma homenagem a Portugal, como parte das celebrações pelos 200 anos da Independência do Brasil.

Apesar dessas perspectivas positivas, o setor ainda batalha para impedir que a taxação sobre os livros seja aprovada. Desde 1946, os livros são isentos de impostos, mas uma proposta de reforma tributária do governo prevê o fim dessa isenção. “Temos combatido, lutado muito, para que o livro não seja tributado e para que ele seja acessível cada vez mais para a população como um todo”, disse Tavares.

Dia do Livro

Em celebração ao Dia Nacional do Livro, Solange reforça a importância da leitura como instrumento de transformação. “Acho que é uma troca muito intensa de conhecimento entre o escritor e o leitor. Além claro, de que quanto mais se lê, mais a gente entende as questões políticas e sociais que envolvem nosso dia a dia. Com isso, começamos a pensar e agir de forma diferente para que o cenário mude”, refletiu.

Estante de livros da livraria Martins Fontes, na Vila Buarque.

Estante de livros da livraria Martins Fontes, na Vila Buarque. – Rovena Rosa/Agência Brasil


“Dica? Desligue do celular e vá ler um livro”, acrescentou. “Nada contra TV, séries, novelas, eu mesmo adoro tudo isso, mas leitura é uma forma muito mais potente e dinâmica de estimular o nosso cérebro, isso é científico. Ela te coloca em contato consigo mesmo de uma maneira muito sutil e que ativa capacidades cognitivas de atenção, foco e concentração que nenhum outro meio possibilita.”

Fonte/Texto: Agência Brasil/Elaine Patricia Cruz
Imagens: Rovena Rosa/AB

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Projeto “Levando Cultura indígena para Escolas” tem nova programação

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O Projeto Levando Cultura Indígena para Escolas está de volta com nova programação nas escolas municipais de Cotia. A iniciativa cultural está entre as contempladas pelo Edital de Premiação Seu Dito da Congada, lançado pela Secretaria de Cultura e Lazer com recursos da Lei Federal Aldir Blanc.

No mês de abril, mês que se comemorou o dia do Índio, aconteceu uma série de apresentações virtuais e, nos próximos dias, o projeto volta com nova programação.

Na sexta-feira (29/10), o projeto será apresentado para os alunos da Escola Municipal Turiguara, com o tema “Cuidados com a água”, o idealizador do projeto, o descendente indígena, Victor Hugo, conhecido como Victor Tapuya Kariri, terá como convidada Cris Ará para falar sobre o tema.

Por meio do projeto, Victor Kariri se dedica a levar informações sobre a cultura de seus ancestrais para escolas e já participou, inclusive, de programas de TV com alcance nacional. Já no dia 3 de novembro, é a vez da Escola Municipal Francisco Nunes receber a transmissão do projeto. O tema será “Pinturas indígenas” e o convidado será Werá Popygua.

Fonte/Texto: SECOM – Cotia
Imagem: SECOM – Cotia/Fotografo não identificado

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Com entrada gratuita exposição no IMS paulista retrata obra de Clarice Lispector

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A partir de hoje (23), o Instituto Moreira Salles (IMS) exibe uma exposição com trabalhos de artes visuais, além de outros 300 itens, incluindo manuscritos, fotografias, cartas, discos e matérias de imprensa, entre outros documentos, do acervo pessoal da escritora Clarice Lispector.

A exposição Constelação Clarice contará também com obras de 26 artistas visuais mulheres, que atuaram na mesma época de Clarice, entre as décadas de 1940 e 1970. No conjunto, há trabalhos de Maria Martins, Mira Schendel, Fayga Ostrower, Lygia Clark, Letícia Parente, Djanira Celeida Tostes, entre outras.

A mostra, que tem a curadoria do poeta Eucanaã Ferraz, consultor de literatura do IMS, e da escritora e crítica de arte Veronica Stigger, investiga a obra poética da escritora Clarice Lispector (1920-1977), identificando temas e recursos estéticos presentes em sua produção. Ocupando dois andares do IMS Paulista, a exposição celebra a obra e o legado de Clarice, cujo centenário foi comemorado no ano passado.

A exposição é montada em 11 núcleos nos quais são apresentadas esculturas, pinturas, desenhos, fotografias e vídeos de artistas que dialogam com trechos de textos de Clarice, formando uma teia de novos significados. Na entrada da mostra, o público encontra a escultura Calendário da eternidade, da artista Maria Martins, que também participa da exposição com outros trabalhos.

De formato circular, a obra remete à ideia de continuidade, tema presente na produção de Clarice. Em seguida, são exibidas 18 pinturas de autoria da própria escritora, produzidas entre 1975 e 1976, sem pretensão profissional.

Paralelamente à mostra será lançado um catálogo com textos críticos de especialistas na obra de Clarice, como Alexandre Nodari, Carlos Mendes de Sousa, Evando Nascimento, João Camillo Penna, José Miguel Wisnik, Nádia Battella Gotlib, Paulo Gurgel Valente, Yudith Rosenbaum e Vilma Arêas. A publicação estará à venda na Livraria IMS por Travessa, localizada no centro cultural, e na loja online.

Como parte da programação da mostra, haverá ainda um debate online no dia 26 (terça),às 18h, com transmissão ao vivo no Facebook e YouTube do IMS. A conversa será sobre os originais do livro A hora da estrela, que integram o acervo do IMS e serão exibidos na exposição. O debate terá a presença das escritoras Ana Maria Machado e Paloma Vidal, de Jessica Nelson, cofundadora da Les Saint Pères, e de Bruno Cosentino.

Em cartaz até fevereiro de 2022, a exposição contará com uma ampla programação, que será divulgada posteriormente nos canais do IMS. Conteúdos sobre a autora também podem ser acessados no portal bilíngue dedicado à escritora, lançado pelo IMS no ano passado. A entrada é gratuita, com agendamento prévio pelo site do IMS.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Flávia Albuquerque
Imagem: Retrato de Clarice Lispector feito por Claudia Andujar – Acervo de Claudia Andujar/Cortes

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Estado SP anuncia R$ 250 milhões em programas de fomento à cultura em 2022

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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo anunciou na quinta-feira (21) que começa a receber a partir da próxima segunda-feira (25) os projetos de artistas e produtores culturais candidatos ao ProAC ICMS 2022, o programa de fomento voltado para incentivo fiscal à cultura. A antecipação tem como objetivo melhorar o fluxo de avaliação pela Comissão de Análise de Projetos (CAP) da pasta no próximo ano. Com isso, a Secretaria estima um ganho de 3 a 4 meses aos proponentes, que poderão fazer a produção e a captação neste período. O Poder Executivo propôs o valor de R$ 250 milhões para os programas de fomento e aguarda votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Deste montante, R$ 100 milhões serão destinados ao ProAC ICMS 2022.

Estamos elevando de modo constante o programa de fomento do Governo do Estado de São Paulo, de longe o maior do País, e ampliando ano a ano o valor investido no ProAC Expresso Editais, ProAC Expresso ICMS, ProAC Expresso Direto, ProAV e Juntos pela Cultura + Difusão Cultural”, afirma o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão.

Facilidade e acesso

A pasta também está em fase de teste do novo sistema operacional do programa. Além disso, irá consolidar a legislação em um documento único, para facilitar a compreensão e reduzir a incidência de erros nas prestações de contas dos proponentes.

Em 2021 o ProAC ICMS foi substituído pelo ProAC Expresso Direto, que manteve o mesmo valor de investimento, R$ 100 milhões, e o mesmo perfil, com parâmetros e ritos semelhantes e com o recurso chegando mais rápido ao proponente. Mas, a pedido do Governador João Doria, em 2022 o ICMS retornará. Nos anos anteriores, o ProAC IcMS injetou na economia paulista cerca de R$ 100 milhões ao ano — foram cerca de 1.139 inscritos em 2020 e 1.516 em 2019.

No ProAC ICMS, os projetos com certificados emitidos podem solicitar   patrocínio. Novos projetos podem ser inscritos por meio do site https://www.proac.sp.gov.br/proac_icms/sistema-de-cadastramento/. Eles podem ser online ou presenciais e as regras estão disponíveis no link: https://www.proac.sp.gov.br/faq_icms/como-o-proac-icms-funciona/ .

Maior investimento em fomento do País

O Governo do Estado de São Paulo fez em 2021 um investimento recorde de R$ 200 milhões para cerca de 9.340 projetos de artistas, produtores culturais e prefeituras nos três programas de fomento articulados e complementares: ProAC Expresso Editais, ProAC Expresso Direto e Juntos pela Cultura + Difusão Cultural. Um aumento de 13% em comparação com o valor liberado no ano passado, de R$ 177,2 milhões. O objetivo é estimular a retomada das atividades culturais e criativas, fortemente impactadas pela crise gerada pela pandemia do coronavírus, e incentivar a geração de renda, emprego e desenvolvimento. Com esse investimento, a Secretaria estima gerar 138 mil postos de trabalho e provocar um impacto econômico de R$ 300 milhões.

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

Assessoria de Imprensa

(11) 3339-8116 / (11) 3339-8162

(11) 98849-5303 (plantão)

imprensaculturasp@sp.gov.br

Fonte/Texto: Portal Governo SP
Imagem: Rawpixel

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Projeto Espalha Brasa apresenta o forró para todo Brasil

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Projeto que atinge em cheio os paulistanos tem como foco todo país

O Projeto Espalha Brasa tem como grande objetivo espalhar, divulgar, propagar a cultura nordestina, e claro, o mais autêntico forró que o Brasil tem.

Levar entretenimento e conteúdo com muita música, bom humor e interação com o público que ama o Nordeste tem sido o mote para esse projeto cheio de vida que faz um verdadeiro ponto de encontro dos artistas com o seu público. Apesar de já acompanhar a cena do forró, desde o final dos anos 80, o idealizador do Espalha Brasa, Zé Geraldo, começou a atuar fortemente em 2014, quando realizou as primeiras produções de shows com forrozeiros tradicionais nos SESCs São Paulo e desde então não saiu mais desse meio, onde vem cada vez mais envolvido e presente.

As principais ações realizadas pelo Espalha Brasa:

• Programa Espalha Brasa (versão rádio e no Canal Youtube)
• Dia de Gonzagão (Encontro de Forrozeiros para celebrar o aniversário do Rei do Baião)
• Festival Espalha Brasa (Apresentações realizadas nas estacões de trem CPTM)
• O Forró falado e cantado (Literatura e música nas escolas e bibliotecas)
• Espalha Brasa na Kombi (O veículo é o palco da apresentação)
• Cordel na Pauliceia (Exposição, shows e performances)
• Forró no trem, em parceria com o SESC Santo Amaro.
• Maratona de Forró (Evento em parceria com a Secretaria de Cultura São Paulo, capital, 12 horas dedicados ao forró).

Zé Geraldo, continua na luta para promover a cultura nordestina e o forró para todo o país. Claro que os paulistanos recebem o primeiro impacto e estão bem presentes nessa divulgação, mas vale ressaltar que tudo está em movimento mesmo durante a pandemia.

Para conhecer e acompanhar o projeto Espalha Brasa, acesse os Links:

https://www.youtube.com/espalhabrasa – Canal Espalha Youtube
https://www.instagram.com/espalha.brasa/ – Insta Espalha Brasa

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Santana de Parnaíba recebe a 1ª Mostra Japão de 04 a 07 de novembro

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A Mostra Japão estará se apresentando na cidade de Santana de Parnaíba entre 04 a 07 de novembro na Arena de Eventos.

O evento contará com stand de gastronomia, onde terão mais de 20 pratos tradicionais da culinária japonesa, como tempura, lamen, temaki, hot holl, takoyaki, poke e muito mais delícias do Japão!

No pavilhão de exposições, terá produtos típicos diversificados à disposição do público consumidor, como Kimonos, camisetas de animes, decorações e opções de produtos em 15 lojas exclusivas.

O evento também contará com atrações diárias de Taiko, Bon Odori, encontro cosplay, oficina de origami, exposições de flores e muito mais.

A Mostra Japão, irá representar a cultura japonesa em forma de gastronomia, entretenimento e o respeito que o japoneses tem com o próximo.

Vale a pena conferir!

Local, Horário e Valores

O evento será realizado na Arena de Eventos, localizada na Avenida Esperança, 450, Campo da Vila em Santana de Parnaíba/SP e terá inicio a partir das 11h. Os valores são: R$ 20,00 inteira, R$ 10,00 meia entrada (Crianças até 5 anos, idosos, estudantes, cosplay ou doando 1kg de alimento não perecível.)

Para maiores informações, procure a Secretaria de Cultura do munícipio ou entre em contato com os organizadores através do telefone (47) 99971-2861.

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Em Barueri, Cultura abre inscrições para editais da Lei Aldir Blanc com participação de artistas da cidade

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A Prefeitura de Barueri, através da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), abre neste sábado, dia 16 de outubro, as inscrições para nove editais da segunda fase da Lei Federal Aldir Blanc. Os editais estão disponíveis no site da Prefeitura de Barueri

Um dos editais em questão é para os subsídios de manutenção aos espaços artísticos e culturais. Outros oito são de premiações para artistas locais, envolvendo diversas linguagens artísticas, como música, dança, teatro, circo, conto, poesia, história em quadrinhos, artesanato, muralismo, DJ (disc jockey ), entre outras. 

Dos nove editais, um é dedicado especificamente à cultura afro-brasileira e outro para “Vivências Culturais da Diversidade LGBTQIA+”. Esses editais específicos foram criados a partir de solicitação de políticas afirmativas vindas dos artistas, em consulta pública realizada em setembro do ano passado pelo secretário Jean Gaspar. 

No total serão mais de 300 premiações, considerando que a Secretaria de Cultura e Turismo disponibilizará os espaços para as apresentações. O objetivo é que os recursos financeiros cheguem nas mãos dos artistas da cidade. 

É importante ressaltar que para participar dos editais os artistas deverão estar devidamente inscritos no Cadastro Cultura Barueri, que estará disponível para preenchimento até dia 25 de outubro.  Esse cadastro também está no site da Prefeitura de Barueri

Inscrições

As inscrições são realizadas on-line até o dia 2 de novembro. A Secult fará plantão de atendimento aos artistas nos dias 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, e 27, das 9h às 16h, na sede da Secretaria (av. 26 de Março, 173 – Centro). 

Poderão se inscrever pessoas físicas, brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, com domicílio e atuação comprovada na cidade de Barueri e que demonstrem interesse e aptidão para o fazer artístico, bem como disponibilidade para cumprir os prazos estabelecidos no edital. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cultura.aldirblanc@barueri.sp.gov.br, ou através das redes sociais da Secult no Facebook e no Instagram Cultura Barueri Oficial ou ligue para (11) 4199-1601. 

Lei Aldir Blanc

A Lei Aldir Blanc foi criada em caráter emergencial devido os efeitos econômicos e sociais derivados da pandemia da Covid-19. Ela foi sancionada em 29 de junho de 2020 em homenagem ao letrista e compositor homônimo, que morreu em maio desse mesmo ano.

Fonte/Texto/Imagem: SECOM – Barueri

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Cultura abre vagas para curso de break dance

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O breaking, ou break dance, será a nova modalidade nos Jogos Olímpicos de 2024, que acontece em Paris, na França. Em Barueri, o breaking também fará parte da grade dos cursos oferecidos pelas Oficinas de Artes, da Secretaria de Cultura e Turismo. As inscrições estão abertas.

As aulas serão oferecidas para todas as idades (crianças a partir dos seis anos) nas Estações Culturais Aldeia/Luiz Fernandes e Parque dos Camargos/Cora Coralina, além do Centro Comunitário Jaraguá-Mirim, no Parque Imperial.

A modalidade se refere a um estilo de dança de rua que faz parte da cultura Hip Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A dança normalmente é praticada ao som de Rap, Breakbeat e Original Funk.

B-boy para menino, ou B-girl para menina são os nomes dados à pessoa que dança breaking. No início, era utilizado como manifestação popular e alternativa aos jovens para não entrarem na violência das gangues de rua. Atualmente, o breaking é utilizado como meio de recreação ou competição profissional no mundo todo.

Matrícula
Os alunos interessados em se matricular no curso precisam entrar em contato com uma das Estações Culturais ou Centro Comunitário Jaraguá-Mirim. É necessário levar comprovante de endereço, uma foto 3X4 e uma cópia do RG. Menores de idade precisam ir acompanhados dos pais ou responsável.

  • Estação Cultural Aldeia/Luiz Fernandes – Rua Paraná, 240, Nova Aldeinha / telefone 4191-1061.
  • Estação Cultural Parque dos Camargos/Cora Coralina – Rua Glória, 630, Parque dos Camargos / telefone 4201-5722.
  • Centro Comunitário Jaraguá-Mirim – Rua Otacílio Alves Martins, 514, Parque Imperial / telefone 3164-9552.

Fonte/Texto: SECOM – Barueri
Imagem: Freepik

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Ninguém acertou e prêmio da Mega-Sena acumula em R$ 10,5 milhões

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Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.418 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa quarta-feira (13) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, no sábado (16), é de R$ 10,5 milhões. As dezenas sorteadas foram: 02 – 11 – 19 – 27 – 57 – 60.

A quina registrou 80 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 21.123,67. A quadra teve 3.919  apostas vencedoras. Cada apostador receberá R$ 616,00.

As apostas para o concurso 2.419 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Fonte/Texto: Agência Brasil
Imagem: Marcello Casal Jr./AB

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Primeiro Parque Municipal de Cajamar é inaugurado nesta terça-feira (12)

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A abertura dos portões contou com a ajuda das crianças cajamarenses que estavam no local

O primeiro Parque Municipal de Jordanésia foi inaugurado nesta terça-feira (12), em comemoração ao Dia das Crianças. O Parque Cajamar Feliz “Manoel Augusto Cruz” está localizado na Avenida Ver. Mário Marcolongo n° 467, em Jordanésia.

A abertura dos portões contou com a ajuda das crianças cajamarenses que estavam no local. “Eu estava ansioso para viver este momento e sei que muitos cajamarenses também esperavam por essa inauguração. Cajamar tem 62 anos de história e nunca teve um parque completo como este. Para ser divertir, as pessoas precisavam se refugiar para cidade vizinhas” ressaltou o prefeito Danilo Joan.

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Centenas de munícipes prestigiaram este momento. Para facilitar o acesso da população ao parque, a Prefeitura de Cajamar disponibilizou ônibus gratuitos, com partidas dos bairros Colina Maria Luiza e Jardim Muriano, passando por todos os bairros da cidade.

Foi um dia repleto de alegria e diversão. Durante o evento, todas as crianças presentes no local receberam brinquedos, em comemoração ao Dia das Crianças.

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Parque “Manoel Augusto Cruz”

A primeira unidade do Parque Cajamar Feliz recebeu o nome de “Manoel Augusto Cruz”, em homenagem a um antigo morador de Cajamar que contribuiu muito com a história da cidade, desde antes da emancipação do município.

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