São Paulo tem umidade baixa e temperaturas entre 35 e 40 graus

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O estado de São Paulo registrou temperaturas acima de 40 graus no começo da tarde desta segunda-feira (17). No segundo dia de alerta para a onda de calor no estado, as temperaturas mais altas foram registradas no litoral e no Vale do Ribeira: 40,2 graus em Iguape; 40,1 graus em Registro e 40 graus em Santos. Parte da região, como os municípios de Registro e do Guarujá, tem a situação agravada devido à necessidade de atendimento a dezenas de famílias desalojadas nas chuvas das duas últimas semanas.

Além das medições nas estações, mais precisas, termômetros de rua marcavam temperaturas acima de 40 graus na zona oeste da capital paulista, onde as tendas de atendimento da prefeitura registraram cerca de 200 mil atendimentos desde a última quinta-feira (13). A previsão é de temperaturas elevadas até pelo menos esta quarta-feira (19), com recomendação de prefeituras e do estado para que idosos e crianças pequenas recebam atenção redobrada.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, é a primeira onda de calor deste ano no estado, a terceira no país. A temperatura na casa de 38 graus deve permanecer em diversas regiões do estado, pelo menos até a quarta-feira, com previsão de chuvas já a partir de amanhã (18).

Na capital paulista, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) indicou medições na casa dos 35 graus na região sul, em Parelheiros, com registro de umidade do ar em 34%. No outro extremo da cidade, em Perus, foram registrados 33 graus e 31% de umidade relativa do ar.

“Nessas situações de calor intenso, a recomendação do CGE é beber água à vontade, não esperar sentir sede para se hidratar, evitar exposição ao sol forte e exercícios físicos ao ar livre nas horas de maior aquecimento, entre as 10h e as 17h”, diz nota da instituição. “Além disso, é imprescindível o uso bonés, chapéus, protetor solar, óculos escuros e umidificadores nos ambientes internos, como toalhas molhadas e baldes com água”, acrescenta o CGE.

Apesar da recomendação, não houve qualquer indicação de suspensão ou restrições a atividades nas escolas ou em parques e áreas de lazer.

Segundo o CGE, a cidade de São Paulo está em estado de alerta para altas temperaturas desde as 9h40 desta segunda-feira (17). Há previsão de pancadas de chuva no fim da tarde e início da noite de amanhã.

Leia também: Governo de São Paulo convoca população para a imunização contra febre amarela


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Golpe da embalagem: veja como evitar vazamento de dados pessoais em compras realizadas na internet

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A rapidez e a comodidade das compras realizadas pela internet atraem muitos consumidores. Porém, é preciso ficar atento quando a encomenda chega até o destinatário. Criminosos se aproveitam do descarte incorreto das embalagens para extrair dados pessoais e aplicar golpes financeiros nas vítimas.

As informações são obtidas por meio de QR Codes ou código de barras presentes nas etiquetas das caixas que não são removidas durante o descarte. Isso possibilita que o golpista escaneie o rótulo da embalagem e tenha acesso aos dados do comprador na nota fiscal como nome completo, CPF, telefone e endereço.

“Conforme a tecnologia aumenta, também crescem as formas de praticar crimes eletrônicos. Com esses dados, os criminosos conseguem se passar pela vítima e realizar diversos golpes contra terceiros”, alertou o delegado Carlos Francisco de Miranda Santos, do 42º Distrito Policial (Parque São Lucas), na zona leste de São Paulo.

Um desses golpes são os bancários, usados para abrir contas, cartões de créditos e fazer empréstimos em nome de terceiros. Com as informações, os suspeitos também conseguem realizar compras em nome da vítima e abrir linhas telefônicas para a aplicação de golpes.

Outra prática realizada é a de disparo de links falsos via mensagem de texto. “Jamais clique em links para confirmar uma compra e desconfie de mensagens que precisem de uma ação imediata. As empresas já possuem seus dados. Elas não precisam de atualização depois da compra realizada”, explicou o delegado.

No ano passado, foram registrados 2 milhões de casos de estelionato no país, conforme a Pesquisa Nacional do Instituto DataSenado. Desse total, cerca de 25% ocorreram no ambiente virtual. 

Ações

Para evitar cair nesse tipo de golpe, o delegado reitera a importância de picotar, rasgar ou riscar as etiquetas e notas fiscais na hora de descartar a embalagem. O alerta também serve para caixas de celulares ou acessórios informáticos que contêm o número de série e de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI).

Se receber alguma mensagem suspeita, é recomendado entrar em contato com um canal oficial da empresa. Além disso, é necessário manter o computador e o celular com o sistema operacional atualizado e com o antivírus ativado. 

Também jamais deixe o suposto entregador tirar foto do seu rosto, já que a imagem pode ser utilizada em crimes em que seja necessário fazer o reconhecimento facial, como invasão de contas bancárias. 

Caiu no golpe. E agora?

A primeira recomendação a ser seguida é que a vítima faça uma consulta no site da Serasa para verificar se há boletos de compras não conhecidas ou aberturas de empresas em seu nome.

Caso perceba alguma irregularidade, é necessário registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia física ou por meio da delegacia eletrônica para que a Polícia Civil consiga apurar o crime. “Há uma estimativa de que os crimes não registrados sejam cinco vezes maiores do que os que possuem registro”, disse Miranda.

Outras dicas importantes são notificar o banco para que ele realize o bloqueio de contas, acompanhar semanalmente as compras no cartão de crédito e alterar as senhas online, em média, a cada seis meses.

Os crimes relacionados ao “golpe da embalagem” são investigados pelas delegacias seccionais e quando há uma gravidade do caso, fica a cargo da Divisão de Crimes Cibernéticos (Dcciber), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo.

Leia também: Cajamar convoca 30 novos guardas municipais para reforçar a segurança do município


Fonte/foto: SSP-SP

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Em Santana de Parnaíba, violência contra a mulher não tem desculpa, tem cadeia

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Nos últimos 11 anos, a cidade passou a contar com serviços especializados para garantir a segurança e proteção das parnaibanas, como a Patrulha Guardiã Maria da Penha, a Delegacia de Defesa da Mulher, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher e a Secretaria da Mulher e da Família


De cada 10 mulheres brasileiras, três já sofreram violência doméstica, e a cada 30 segundos uma mulher é vítima de algum tipo de agressão, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024.

Diante do aumento expressivo da violência contra a mulher, a Prefeitura de Santana de Parnaíba tem se preocupado em proteger as mulheres da cidade, investindo em equipamentos e políticas públicas para combater todas as formas de violência contra as parnaibanas. 

Nos últimos 11 anos, diversos investimentos foram realizados para a proteção feminina, como a implantação da sede da Delegacia de Defesa da Mulher, na região central do município, que tem como objetivo oferecer um espaço adequado para o registro de queixas e crimes. Simultaneamente, o município implementou um projeto para substituir toda a malha de iluminação pública, trocando as lâmpadas de lítio por luminárias de LED, o que ajuda a inibir atividades criminosas, proporcionando maior segurança, especialmente para as mulheres.

Em 2018, por meio de um convênio com o Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (GEVID), órgão ligado ao Ministério Público de São Paulo, foi implantada a Patrulha Guardiã Maria da Penha. O serviço visa fiscalizar as medidas protetivas expedidas pela Justiça, além de oferecer orientação e acolhimento às vítimas por meio de visitas periódicas. Desde sua criação, a patrulha atendeu 1.092 casos de mulheres no município, sendo que 520 seguem ativos, com acompanhamento contínuo, garantindo a segurança e o cumprimento efetivo das penalidades contra os agressores. 

Já no ano de 2019, foi criada uma Secretaria da Mulher e da Família, que oferece programas e serviços como acompanhamento psicológico, atividades físicas, workshops e cursos. Estas iniciativas visam promover a segurança por meio do fortalecimento e empoderamento feminino. Além disso, o município desenvolve ações em várias frentes, como campanhas de informação e conscientização nas unidades de saúde e escolas municipais, programas de formação e qualificação profissional, e desenvolvimento econômico para promover a independência financeira, por meio das Secretaria da Mulher, Semedes, Desenvolvimento Social e Fundo Social.

A cidade também conta com o Núcleo de Prevenção de Acidentes e Violência (NUPAV), localizado na Rua Coronel Raimundo, 90, no Centro, que oferece acolhimento e apoio psicológico às vítimas de violência em situação de risco. 

Em setembro de 2023, a administração municipal inaugurou o Espaço de Proteção e Amparo para as Mulheres (EPAM), atualmente chamado Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), na Rua Nicarágua, 7. O espaço, localizado no mesmo prédio da Delegacia de Defesa da Mulher, oferece abrigo provisório às mulheres vítimas de violência doméstica, acompanhadas ou não de seus dependentes, que precisam deixar seus lares por questões de segurança. O local funciona 24 horas e oferece total apoio, incluindo dormitórios para mães e crianças, equipe de segurança, alimentação, acompanhamento psicológico e uma equipe multidisciplinar para ajudar as vítimas a romperem o ciclo de violência e retomar o controle de suas vidas.

Canais de Denúncia

Para denunciar qualquer violência, basta ligar para o número 180, serviço gratuito e disponível 24 horas para receber denúncias de violência contra a mulher. Também estão disponíveis os números 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Municipal). Caso a vítima prefira, é possível realizar o boletim de ocorrência online através do site: www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.

Além disso, recentemente, a cidade passou a contar com o aplicativo “Parnaíba Segura”, que permite o registro de denúncias de violência, acidentes e outras ocorrências. O app, que está disponível tanto para Android quanto para IOS, também possui o sistema de Botão do Pânico, onde a vítima pode acionar imediatamente a viatura mais próxima para averiguar a situação. Quando solicitado, a resposta é imediata, com a viatura se deslocando rapidamente para o atendimento.

Leia também: Santana de Parnaíba inicia construção de nova entrada do Bairro 120 e revoluciona mobilidade na região


Fonte/foto: PMSP

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Cajamar convoca 30 novos guardas municipais para reforçar a segurança do município

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Prefeitura de Cajamar realizou na última quarta-feira (12) a convocação de 30 novos guardas municipais, que vão reforçar a segurança do município.

A cerimônia de convocação aconteceu no auditório do Complexo de Saúde e contou com a presença do prefeito Kauãn Berto, do vice-prefeito Prof. Dr. Régis de Souza, do Secretário de Segurança, Defesa e Mobilidade, Leandro Arantes, da Secretaria de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos, Fabiane Barbosa e da equipe da Guarda Civil Municipal. Durante o evento, os novos integrantes da Guarda Municipal foram oficialmente apresentados e receberam orientações sobre o início do processo de formação.

Os novos guardas iniciarão um curso de formação completo, que os capacitará para atuar em diversas frentes de patrulhamento, conforme as necessidades do Comando da Guarda, o que deve garantir maior segurança para a população e fortalecer as ações de prevenção e combate à criminalidade.

Leia também: Prefeitura de Barueri distribui 70 mil kits de materiais escolares para alunos da rede municipal


Fonte/foto: Divulgação/PMC

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Autostar inaugura loja pop-up Harley-Davidson em Alphaville

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A Autostar inaugurou nesta quarta-feira (12) uma loja pop-up da Harley-Davidson no Shopping Iguatemi Alphaville, em Barueri.

Com 100m², o espaço reúne modelos icônicos como Fat Bob, Sportster, Pan America, Street Glide e Low Rider, proporcionando aos visitantes uma experiência exclusiva com os lançamentos da marca.

A localização estratégica em Alphaville, bairro de alto poder aquisitivo e fácil acesso, favorece a expansão da Harley-Davidson em um mercado promissor. A unidade funcionará de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 20h. Com essa iniciativa, a Autostar amplia sua presença no segmento premium, levando a experiência Harley-Davidson a locais de grande fluxo e conveniência.

Leia também: Prefeitura de Barueri distribui 70 mil kits de materiais escolares para alunos da rede municipal


Foto: Divulgação/Assessoria Imprensa

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Calorão em SP: veja dicas para amenizar os efeitos das altas temperaturas

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As altas temperaturas requerem cuidados, em especial para quem trabalha ao ar livre, idosos e crianças. O calorão que tem feito no estado de São Paulo nos últimos dias pode causar desidratação e mal-estar, pois superaquece o organismo, aumenta a eliminação de líquidos por meio da transpiração, além de afetar a pressão arterial e o funcionamento de outros órgãos.

Para se proteger do calorão, é recomendado ingerir água, fazer refeições leves, usar roupas confortáveis, protetor solar e evitar a prática de atividades físicas no período de sol intenso, das 10h às 16h.

O calor intenso pode causar aumento da temperatura corporal, insolação e bolhas na pele que, a depender da gravidade, pode gerar risco à vida, além de dor de cabeça, enjoo, vomito, cãibras e, em casos extremos, confusão mental.

Os mais vulneráveis são as crianças e os idosos, pois consomem menos líquido e possuem menor quantidade de água corporal. Já a população acima dos 60 anos pode apresentar de modo sutil os sintomas da exposição ao sol forte, por isso, exige mais cuidado.

Além dos problemas que o próprio calorão pode causar no corpo, as altas temperaturas também podem afetar quem tem doenças crônicas. Devem reforçar os cuidados e ter acompanhamento médico as pessoas que realizam tratamentos com medicamentos diuréticos e que convivam com diabetes e problemas cardiovasculares e pulmonares.

A especialista em emergências clínicas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Daniele Mansano explica que o mal-estar durante os períodos de alta temperaturas é comum. “O ideal é não adiar e procurar por atendimento médico o mais rápido possível, pois o mal-estar causado pelo calor intenso pode causar problemas progressivos e silenciosos”, reforça a médica.

Saiba o que fazer em casos de urgência/emergência relacionados às altas temperaturas do calorão:

  • Levar a pessoa a um espaço arejado protegido do sol;
  • Oferecer água, caso esteja consciente e falando;
  • Usar toalha molhada com água fresca ou gelada e posicioná-la na testa e no tronco. É importante deixar o rosto livre para facilitar a respiração;
  • Em caso de desmaio, não oferecer líquidos e procurar o serviço de urgência/emergência o mais rápido possível;
  • O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) oferece atendimento 24 horas. Caso necessário, ligue para o número 192.

Leia também: Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões


Fonte/foto: Governo de SP

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Associação de médicos alerta para riscos do uso de mototáxis em SP

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A Associação Paulista de Medicina (APM) se declarou contrária à aprovação do transporte de passageiros por aplicativo com motos na cidade de São Paulo. Em nota pública, a entidade afirma que a prática apresenta risco elevado de aumento nos acidentes de trânsito.

Segundo a APM, durante o ano passado o número de mortes de motociclistas na capital paulista subiu cerca de 20%, chegando a 483 mortes, o que corresponde a 37% do total de mortes no trânsito na cidade de São Paulo. Nacionalmente os acidentes com motos geram 300 mil atendimentos na rede pública.

Para a entidade, a utilização do serviço de mototáxi na cidade de São Paulo representaria um grande risco para passageiros e motoristas. “Além de possivelmente piorar a sobrecarga do sistema de Saúde, com o potencial aumento do número de acidentes advindos da popularização dessa opção de transporte”.

A cidade de São Paulo tem legislação própria que proíbe a prática, mas em janeiro deste ano, as empresas 99 e Uber iniciaram os serviços, alegando que a proibição não se aplicava ao trabalho por aplicativos.

Além da divergência quanto à legalidade do serviço, a prefeitura e as empresas divergem quanto à segurança e a situação segue indefinida. Na semana passada, a Câmara Municipal realizou uma audiência pública sobre o tema.

Leia também: Osasco é tetracampeão da Copa Brasil de vôlei feminino


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Tilápia é o pescado preferido dos paulistas, mostra pesquisa do Governo de SP

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Dados da pesquisa que investigou o perfil dos consumidores paulistas e as principais espécies consumidas podem fomentar políticas de incentivo ao consumo, com preços mais acessíveis

O consumo de pescado (peixes, crustáceos e moluscos) no estado de São Paulo está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em média, os paulistas consomem esses alimentos apenas de uma a três vezes por mês, enquanto a OMS sugere o consumo pelo menos duas vezes por semana – o que equivale a 250 gramas semanais. A tilápia, em forma de filé, é a espécie mais consumida, preferida por sua carne branca, sabor suave e facilidade de preparo. O alto custo da proteína, porém, é apontado como um dos principais fatores que limitam seu consumo.

Essas informações são de uma pesquisa realizada entre 2023 e 2024 pelo Instituto de Oceanografia (IO) da USP, em parceria com o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo (Ipesp), por meio do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde, que investigou o perfil de consumo e dos consumidores paulistas de pescados, além das principais espécies consumidas.

A pesquisa gerou dados para embasar políticas públicas que promovam o acesso, a distribuição e a inclusão do pescado na alimentação dos consumidores, com o objetivo de aumentar o consumo dessa proteína de alto valor nutricional em comparação a outras fontes de proteína animal. De acordo com a nutricionista e pesquisadora de pós-doutorado do Ipesp e do IO, Jéssica Levy, o consumo adequado de pescado pode prevenir diversas doenças, como problemas cardiovasculares e distúrbios relacionados à saúde mental. “É uma proteína biodisponível, de fácil digestão e rica em vitaminas e minerais como zinco, selênio, fósforo, cálcio e ferro. Além disso, contém menos gordura saturada do que a carne vermelha e é rica em ácidos graxos essenciais”, explica a pesquisadora.

Os resultados do estudo foram publicados em artigo na Research, Society and development. A coordenação do trabalho é do professor Daniel Lemos, do IO, na área de Aquicultura – um ramo da Zootecnia que estuda a produção de organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios, répteis e plantas aquáticas para uso do homem. O professor Lemos relata que o baixo consumo per capta de pescado apontado na pesquisa coincide também com os registros crescentes de doenças não transmissíveis, como obesidade e hipertensão na população brasileira. 

Ele acredita que, em um futuro próximo, o Brasil será um grande produtor de pescado e o benefício social pode ser significativo se houver mais acesso a esse alimento de alta qualidade nutritiva.

Em relação ao alto custo, principal fator apontado na pesquisa que limita o consumo de pescado, Lemos sugere que a redução do preço desse alimento passa também pelo melhor aproveitamento do pescado. Como exemplo, ele cita que atualmente o filé de tilápia, a espécie mais consumida, representa apenas 30% do peixe inteiro. “As demais partes, tão nutritivas quanto o filé, ainda são pouco aproveitadas para alimentação humana, mas poderiam ser utilizadas na produção de produtos de pescado de qualidade e mais acessíveis, como já ocorre com outras fontes de proteína animal”, diz.

A pesquisa foi realizada com 1947 pessoas de todas as regiões administrativas do estado de São Paulo, que responderam um questionário de forma on-line, compartilhados em eventos e em mercados municipais, composto por 23 questões que versavam sobre a periodicidade de consumo dentro e fora de casa; local de compra; forma de preparo; preservação (se era congelado, resfriado, seco ou salgado); apresentação (inteiro, filé ou posta); forma de preparo (assado, frito ou cozido); o que se observava na hora da compra (aparência, odor, textura, preço); espécies de pescado mais consumidas (de pesca ou de cultivo, de água doce ou marinha); os motivos do consumo (qualidade nutricional, sabor, facilidade de preparo); motivos de consumir menos pescado (preço, falta de segurança e/ou falta de acesso aos locais de compra); opinião sobre o preço do pescado (barato, regular ou caro); além de questões socioeconômicas relacionadas à localização de moradia no estado de São Paulo, renda e escolaridade.

Tilápia, a preferida dos paulistas

Dos voluntários que participaram da pesquisa, 62% eram do sexo feminino, com a faixa etária predominante entre 40 e 59 anos (43%). Além disso, 38% dos respondentes tinham nível superior, com especialização ou pós-graduação. Em relação à renda domiciliar, 48% dos participantes recebiam entre dois e seis salários mínimos. As espécies apontadas como mais consumidas foram a tilápia, seguido pelo salmão, pescada, atum, sardinha, cação, bacalhau e camarão. Em relação à tilápia, o maior produtor nacional dessa espécie é o Paraná, responsável por mais de 34% do volume total de tilápias produzidas por aquicultura no Brasil. A segunda posição no cultivo nacional de tilápia é o estado de São Paulo, com uma produção de 77.300 toneladas, em 2022.

Sobre a frequência de consumo, os participantes disseram que ocorria de uma a três vezes por mês (35%), tanto em casa quanto fora. Já os crustáceos eram consumidos principalmente em ocasiões especiais (46%), enquanto os moluscos eram raramente consumidos (52%). A maioria dos consumidores que adquiriam os pescados para preparar em casa preferiam comprar filés de peixe congelados em supermercados (73%). Em termos de preparo, o peixe (29%) e os crustáceos (26%) eram, preferencialmente, consumidos fritos, enquanto os moluscos geralmente cozidos (25%).

Ao serem questionados sobre quem preparava o pescado adquirido em casa, 57% dos respondentes afirmaram que eram eles mesmos, enquanto 35% disseram que um membro específico da família era responsável pela preparação. Na hora da compra, 55% observava a aparência geral do pescado, os olhos e as brânquias, e 10% considerava, o preço.

Quanto à avaliação do preço, 47% dos respondentes consideraram o pescado “caro”, e 19% achavam “muito caro”. No entanto, 29% afirmaram que pagariam mais pelo pescado caso ele tivesse certificação de qualidade, enquanto 44% disseram que consumiriam menos, caso o preço fosse mais alto em comparação com outras carnes de origem animal. Quase 50% da amostra alegou que consumia pescado por considerá-lo saudável, seguido por 37% que o faziam por gostar do sabor.

Leia mais: Ecopontos têm adesão positiva e Prefeitura de Santana de Parnaíba planeja expandir a iniciativa

Pescado para saúde

O grupo de estudo do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde conta com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e envolve várias instituições participantes, tendo o IO como sede em co-execução com o Instituto de Pesca, e parceria com a Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além de empresas privadas nacionais e internacionais compondo um Núcleo de Pesquisas Orientados a Problemas (NPOP), no âmbito do edital Ciência para o Desenvolvimento da Fapesp.

A missão do núcleo é promover e aumentar o consumo de pescado, incluindo produtos de aquicultura fortificados nutricionalmente, como uma alternativa mais saudável ao consumo de carnes vermelhas e processadas e fast foods, na luta contra a epidemia de obesidade, doenças coronárias e males associados existentes no estado de São Paulo e no Brasil.Como primeira tarefa, o núcleo realizou um estudo de mercado para identificar as espécies de pescado mais consumidas no estado de São Paulo e as preferências do consumidor. Outra tarefa é informar ao público a importância do pescado por meio da comunicação e divulgação científica.

Leia também: Carnaval de rua de São Paulo bate recorde, com 767 blocos inscritos


Fonte: Governo de SP – Foto: Jéssica Levy/Núcleo de Pesquisas Pescados para a Saúde

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Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões

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O governo de São Paulo divulgou neste sábado (8) o balanço da Operação Verão, que teve o objetivo de reforçar o policiamento ostensivo em todo o litoral paulista e foi encerrada na sexta-feira (7). Segundo a Polícia Militar (PM), os roubos na região tiveram uma queda de 25% na comparação com a edição anterior da operação.

O governo estadual comemorou ainda o aumento de 33% nas prisões realizadas na região. Segundo o balanço, a Polícia Militar deteve 713 pessoas em todo o litoral paulista, 33% a mais do que as 537 prisões realizadas em 2023-2024, dos quais 241 alvos eram procurados pela Justiça.

A ação foi iniciada em 18 de dezembro. Segundo o governo do estado, operações como a Escudo e a Verão são medidas que permitem o deslocamento excepcional de efetivo e o empenho de recursos extras de pagamento e custeio.

Embora seja usada desde outras gestões, a ferramenta tomou lugar de destaque com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo sob o comando de Guilherme Derrite, titular da pasta desde o começo da gestão Tarcísio de Freitas, e coincide com aumentos expressivos de confrontos violentos e de mortes de policiais e civis.

A Operação Verão 2023-2024 foi marcada pela alta de mortes no Guarujá, litoral sul do estado.

A cidade e outras da Baixada Santista como Santos, São Vicente e Praia Grande tiveram registro de 56 mortes em confrontos com a polícia durante a vigência da ação na temporada passada, o que motivou denúncias de desrespeito aos direitos humanos. Ao menos cinco policiais que atuaram em 2023/2024 respondem a processos por homicídio e outros crimes.

“Os números da operação foram um sucesso. É um indicativo de que as vidas das pessoas estão sendo salvas. Os cidadãos que vêm passar suas férias no litoral têm e terão a Polícia Militar como seus guardiões”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, durante o evento de encerramento da operação no Guarujá.

O número de motos e carros recuperados passou de 47 para 91, e as apreensões de drogas cresceram 9%, de 102 para 111 quilos.

As equipes atenderam 16 cidades, tiveram o reforço de 377 viaturas e de três aeronaves do Comando de Aviação da Polícia Militar no período.

Bombeiros atuaram na prevenção de acidentes aquáticos.

A Operação Verão também deslocou bombeiros militares e cerca de 321 guarda-vidas para atenderem aos banhistas. Houve 1,5 mil atendimentos em situações de risco para afogamento. Ao menos 36 turistas, parte deles banhistas, perderam suas vidas nas águas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Na temporada passada, foram 50.

Leia também: Polícia Militar prende cinco homens descarregando carga furtada em Carapicuíba


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Divulgação/SSP-SP

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Encontro de Jornalistas da Região Sudoeste de SP destaca papel da imprensa na democracia e liberdade de expressão

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Na última quinta-feira (6), a cidade de Embu das Artes foi palco de um evento histórico para a comunicação regional: o Encontro de Jornalistas da Região Sudoeste do Estado de São Paulo. Realizado na sede da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Embu (ACISE), o encontro reuniu profissionais de diversos veículos de imprensa para debater temas cruciais sobre o futuro do jornalismo local e sua importância para a democracia.

Entre os participantes estavam nomes de destaque do jornalismo regional, como Manoel Rocha (Um Novo Jornal), Mario Aparecido (Folha do Pirajuçara), Dereck Gomes (Portal Voz Diária), Aline Barros (Jornal Digital da Região Oeste), Gabriel Barbosa (Binho), Paco Mariano (TV Pirajuçara), Olmaro Manuel (Hora Exata), Adriana Monteiro (Primeiro Notícias), Sandra Pereira (Jornal na Net), Guto (Agora é Sério), Marcelo Valadão (MSPress), Fredy Oliveira (Correio de Itapecerica), Cloves Ferreira (Jornal Tabloide) e Edson Mesquita Jr (Gazeta Barueri e Zero Hora Digital).

Foto: Divulgação

Desafios do jornalismo e fortalecimento da imprensa local

Durante o encontro, os jornalistas discutiram questões essenciais para a comunicação regional, incluindo os desafios do jornalismo na era digital, a colaboração entre veículos de imprensa para fortalecer a democracia e a ética como diretriz fundamental do ofício. Também foram debatidos o papel da imprensa como agente fiscalizador e sua influência no desenvolvimento das cidades da região sudoeste paulista.

A imprensa como pilar da democracia e da liberdade de expressão

O evento reafirmou o compromisso dos profissionais em garantir uma cobertura jornalística plural, responsável e transparente, destacando a imprensa como um dos pilares fundamentais da democracia. A liberdade de expressão e o direito da sociedade à informação foram pontos centrais das discussões, ressaltando a necessidade de um jornalismo independente e comprometido com a verdade.

Segundo Edson Mesquita Jr., dos portais Zero Hora Digital e Gazeta Barueri, “a imprensa tem um papel essencial na defesa da democracia e da liberdade de expressão. Um jornalismo forte e comprometido com a verdade impede abusos de poder, dá voz à população e promove o desenvolvimento das cidades.”

O Encontro de Jornalistas da Região Sudoeste marcou um passo importante para o fortalecimento da comunicação regional, reforçando a união dos profissionais em prol de um jornalismo ético e independente.

Leia também: Após especulações, Eric Furlan reafirma apoio ao governo de Dr. Sato em Jandira


*Com informações Portal Voz Diária – Fotos: Divulgação

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