Casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos quase dobraram em 30 anos, diz estudo

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Um estudo publicado pela revista científica “BMJ Oncology” nesta semana mostra que o número de casos de câncer entre pessoas com até 50 anos de idade cresceu 79% em apenas 29 anos.

A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e da Universidade de Zhejiang, na China. Para o levantamento, foram analisados os dados referentes a 29 tipos de câncer em 204 países diferentes.

Em 2019, foram registrados cerca de 3,26 milhões de novos casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos. Em 1990, esse número era de aproximadamente 1,8 milhão.

Os pesquisadores atribuem esse fenômeno a uma combinação de fatores, na qual podem estar presentes o consumo de bebidas alcoólicas, o tabagismo e a obesidade.

Leia também: Tradicional Festa Nordestina de Carapicuíba recebe o cantor Amado Batista


Fonte: TV Cultura – Foto: GettyImages

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Pandemia eleva consumo de ultraprocessados no Brasil, revela pesquisa

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A pandemia de covid-19 teve impacto negativo na alimentação da população brasileira, com aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, indica estudo que envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os dados foram coletados pelo Instituto Datafolha, numa parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, nos anos de 2019, 2020 e 2021, com amostras representativas da população adulta. 

O trabalho mostra impactos diferentes de acordo com os estágios da pandemia e também mudanças alimentares resultantes da piora da condição financeira.

Nos primeiros anos do levantamento, houve aumento significativo no consumo de cereais, leite, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados e molhos industrializados, em contraponto à diminuição do consumo de ovos.

Consumo de frutas cai

Na comparação entre 2019 e 2021 e entre 2020 e 2021, houve diminuição significativa no consumo de cereais, hortaliças, frutas e sucos de fruta industrializados e alta no consumo de refrigerante, biscoito doce, recheado ou bolinho de pacote, embutidos, molhos e refeições prontas. 

A nutricionista Giovanna Andrade, integrante do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), indica que a alimentação em casa favoreceu nos primeiros anos da pandemia. “Teve gente que começou a comer mais frutas, mais hortaliças, apesar de termos visto também um aumento um pouco de algumas categorias de alimentos ultraprocessados”, explica a pesquisadora, que aponta um movimento similar em todo o mundo.

O estudo destaca, também, que a elevação do consumo de ultraprocessados já é um fenômeno reportado no Brasil, mas a pandemia acelerou esse processo. 

Durante a pesquisa, foi perguntado quais alimentos foram consumidos no dia anterior à pesquisa. Os dados mostram, por exemplo, que o consumo de refrigerante foi citado por 33,2% em 2019, por 32,7% no ano seguinte e chegou a 42,4% em 2021.

O item mais mencionado, entre os ultraprocessados, envolve margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados. Em 2019, metade dos participantes disse ter consumido um desses itens no dia anterior ao levantamento. Em 2021, foram 58,6%.

Em relação à percepção de consumo, o estudo mostra que 46% dos entrevistados – quando questionados sobre as principais mudanças na compra e preparo das refeições – relataram consumir mais alimentos preparados em casa durante a pandemia. Em relação a mudanças nos hábitos alimentares, 48,6% dos entrevistados disseram que alteraram os hábitos na alimentação durante a covid-19. Os principais motivos para tais mudanças foram maior preocupação com a saúde (39,1%) e autorrelato de diminuição da renda familiar (30,2%).

A maioria das pessoas que revelaram diminuição da renda familiar como principal causa da mudança alimentar na pandemia relataram redução no consumo de alimentos in natura e minimamente processados, como carne bovina e suína, peixe, frutas e leite.

Por outro lado, o mesmo grupo revelou consumo de todos alimentos ultraprocessados. “Esse resultado sugere dificuldade de acesso a alimentos por uma parcela importante da população”, diz o texto do estudo.

“É muito grave. Pior do que as pessoas não comerem ultraprocessado é elas não comerem nada, mas não dá para elas voltarem a comer só ultraprocessados, porque a gente vai ver o aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer. Os governos têm que atuar no sentido de garantir uma alimentação adequada, não é só comida, é uma alimentação adequada”, defende Giovanna.

Consequências

“Primeiro, foi a pandemia que afetou a alimentação e a alimentação, daqui a uns quatro, cinco anos, vai afetar a saúde. A gente viu que houve uma mudança e que, no geral, não foi positiva. Ainda virão mais mudanças e mais reflexos disso”, alerta a especialista.

A pesquisa pondera que – devido ao curto período entre as coletas de dados – as alterações foram pequenas, mas “estatisticamente significativas” e preocupam, pois “o consumo de alimentos ultraprocessados tem sido associado a um declínio no perfil nutricional da dieta”, aponta artigo publicado nesta quarta-feira (6) na Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP.

A nutricionista explica, também, que os ultraprocessados são alimentos prontos para consumo, que já vêm embalados, são hiper palatáveis e cheios de aditivos alimentares.

“Vários estudos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, mostram o quanto prejudiciais esses alimentos são para a saúde e também indicam o impacto ambiental do consumo desses alimentos. O ideal é a gente fugir deles”, aconselha Giovanna.

A pesquisa aponta que, no contexto da pandemia, o marketing desses alimentos “tirou proveito” por serem menos perecíveis e poderiam contribuir, portanto, com o distanciamento social.

O Guia Alimentar da População Brasileira sugere uma dieta baseada em alimentos in natura e minimamente processados. “É comida de verdade: arroz, feijão, fruta, hortaliça, procurando sempre uma variedade muito grande”, indica a pesquisadora. Ultraprocessados são associados a diferentes tipos de câncer, obesidade, síndrome metabólica e diabetes.

Leia também: Governo de SP encerra Operação Escudo, que resultou em 28 mortes


Fonte: Agência Brasil

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Polícia identifica outros três suspeitos de envolvimento no atentado contra Mingau

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A Polícia Civil identificou mais três suspeitos de envolvimento no atentado contra Rinaldo Oliveira Amaral, o “Mingau”. O baixista do grupo Ultraje a Rigor foi baleado na cabeça em Paraty (RJ) no último final de semana.

A informação foi divulgada pelo vocalista da banda, Roger Moreira: “Mingau, nosso baixista, foi baleado na cabeça. Está em Paraty e precisa de um neurocirurgião. Se alguém souber de algum disponível, por favor, avisem. Obrigado!”

Ele estava perto da Praça do Ovo, Ilha das Cobras, quando passou por um quebra molas em alta velocidade e o carro saltou. Em seguida, diversos tiros foram efetuados em direção ao veículo. Em depoimento, o amigo que estava no veículo junto com o artista disse que os dois sacaram dinheiro no banco e estavam indo comer quando sofreram o ataque. Até o momento, um suspeito foi preso.

O músico passou por uma cirurgia de emergência no último domingo (3). A operação foi feita no hospital São Luiz, em São Paulo.

Leia também: Após ser baleado, Mingau passa por cirurgia na cabeça e estado é grave


Fonte: TV Cultura

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Banco Central informa que maior PIX feito até dezembro de 2022 foi de R$ 1,2 bilhão

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A maior transferência bancária feita por meio do PIX, sistema em tempo real desenvolvido pelo Banco Central, foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.

A informação está no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022.

O BC não disponibilizou mais detalhes sobre a transação de R$1,2 bilhão. Somente informou que ocorreu em dezembro de 2022. Naquele mês, o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas foi de R$ 257.

Nos dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (4), não constam as informações de 2023. Desde o lançamento do PIX até o final do ano passado, considerando todas as transações, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100.

Além disso, já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa de até R$ 500. Segundo a instituição, o número de transferências chegou a R$1,2 trilhão até o ano passado, o que representa uma alta de 914% em dois anos.

De acordo com o BC, a expectativa é que o PIX possa ser utilizado em novas finalidades, como, por exemplo, em pedágios, estacionamentos, transporte público, compras parceladas e transferências internacionais.

Leia também: Possível aliança entre PT e PL para a disputa das eleições municipais de 2024; Veja como fica a situação na região


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Integrantes do Projeto Crescer de Santana de Parnaíba recebem capacitação sobre Alta Performance 

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Pensando em preparar e desenvolver a população, a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou na última sexta-feira (25/08), mais um treinamento de capacitação de Alta Performance para os integrantes do Projeto Crescer, na Arena de Eventos. 

Prestigiaram o evento cerca de 500 integrantes do Projeto Crescer, representantes dos poderes Executivo e Legislativo. A palestra motivacional, sobre Alta Performance e Mercado de Trabalho, foi ministrada pelo apresentador do programa Brasil que Faz, Elvis Cezar. 

Vale lembrar que recorrentemente, o Projeto Crescer proporciona treinamentos e palestras de capacitação, além dos diversos cursos oferecidos para os participantes pensando na qualificação profissional e na recolocação no mercado de trabalho.

Leia também: Avenida Paulista terá gnomos, fadas, bruxas e Festival de Gastronomia Latina neste final de semana 


Fonte: SECOM-Barueri

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Após semanas de alta, preços da gasolina e etanol apresentam pequena queda, aponta ANP

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O preço da gasolina nos postos brasileiros voltou a registrar queda após uma sequência de aumentos. O recuo foi de 0,17% e, em média, foi vendido a R$ 5,87 por litro na última semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e foram divulgados na sexta-feira (1º).

A pesquisa é referente a semana de 27 de agosto a 2 de setembro. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62.

Após um aumento no início do mês, o preço da gasolina voltou a apresentar queda na maior parte do país.

O preço médio do etanol também caiu e foi para R$ 3,65 na última semana. O recuo foi de 0,27% em relação aos R$ 3,66 da semana anterior. O preço mais alto identificado foi de R$ 6,37.

Por outro lado, o litro do diesel subiu pela quinta semana seguida e foi comercializado, em média, por R$ 6.03. O aumento no preço do combustível foi de 1,69%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,75.

Vale lembrar que a Petrobras anunciou, em 15 de agosto, um aumento do preço de venda dos combustíveis para as distribuidoras. O litro da gasolina, por exemplo, saiu de R$ 2,52 para R$ 2,93.

O preço final da gasolina também leva em consideração impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.

Além disso, passou a valer, desde 1º de junho, a alteração no formato da cobrança do ICMS sobre gasolina nos estados. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.

Leia também: Santana de Parnaíba inaugura EPAM – Espaço de Proteção e Amparo para Mulheres


Fonte: TV Cultura

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44% das mulheres brasileiras veem congelamento de óvulos como uma boa alternativa, diz estudo

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A eterna Rachel da série “Friends”, Jennifer Aniston, veio a público dizer no ano passado que adoraria que alguém a tivesse orientado a congelar os óvulos. A atriz contou que até os 40 anos fez diversas tentativas de engravidar, por meio da Fertilização In Vitro (FIV), e que poderiam ter dado certo, caso ela houvesse optado pela chamada “criopreservação de oócitos” – termo técnico dado ao processo pelo qual os óvulos são colhidos, congelados e armazenados para uso posterior.

Nas terras tupiniquins, diga-se, o procedimento vem sendo alvo de expressiva demanda nos últimos anos, posto que de acordo com o último Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2020 e 2021 foram realizados mais de 21 mil ciclos relacionados à reprodução humana assistida, com mais de 154 mil óvulos congelados.

Variadas condições e doenças podem prejudicar a fertilidade de homens e mulheres. Tabagismo, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e desequilíbrios hormonais são alguns dos fatores, sendo que um dos principais diz respeito ao tempo, já que para ambos a capacidade reprodutiva diminui gradualmente com o passar dos anos. Em especial para a mulher, todavia, o avançar do relógio biológico parece ser mais drástico, já que há um prazo definido para a produção de óvulos. É por isso que a gestação natural se torna mais difícil conforme transcorre a idade. 

Cada mulher nasce com uma quantidade fixa de óvulos e, para se ter uma ideia, a cada mês, são perdidos cerca de mil em um corpo saudável. Em torno dos 30 anos, especialistas apontam que 90% deles já se foram desse aporte do organismo e a chance de engravidar nessa faixa etária é de 15% a cada ciclo menstrual. Acompanhando essa tendência, dos 36 aos 40 anos, a probabilidade cai para 9%. E, referente ao tema, no último estudo efetuado pela Famivita, 44% das entrevistadas disseram que para elas congelar óvulos seria uma opção aos 35 anos, se não tivessem concluído o planejamento familiar. 

Na faixa etária dos 30 aos 34 anos, 46% das mulheres destacaram que o congelamento seria uma possibilidade, segundo os dados coletados. Já dos 35 aos 39 anos, esse número foi de 50%. Vale enfatizar que para 52% das mulheres tentando engravidar, o procedimento também é visto como uma alternativa.

No que se refere às informações por Estado, Tocantins, Amazonas e Goiás lideraram o ranking, com 56%, 52% e 51% delas, respectivamente, dizendo que o procedimento poderia trazer vantagens, em caso de não terem já concluído o planejamento familiar. Nesse mesmo ranking, São Paulo aparece com 49% e Rio de Janeiro com 46%.   

Congelamento de óvulos: como se faz e quais as taxas de sucesso?

De forma geral, no procedimento, a mulher necessita aplicar por cerca de 12 dias uma injeção de hormônio na área da barriga, para que seja realizada a estimulação dos ovários. Sem as injeções, as pacientes liberam em média um óvulo por mês, por vezes dois, então o estímulo tem o objetivo de aumentar esse número para 10 a 12 óvulos. 

Após esse período, a paciente recebe uma anestesia superficial, com o objetivo de evitar que sinta dor no procedimento e, através de uma agulha acoplada a um ultrassom, os óvulos são coletados, dentro do ovário. Apenas os que estão maduros são congelados, por meio de um processo chamado “vitrificação”: um tipo de congelamento rápido no qual os óvulos são banhados em nitrogênio líquido para evitar a formação de cristais de gelo, que poderiam danificá-los. Depois disso, os óvulos podem ser mantidos no espaço onde foram vitrificados ou enviados para outro local para armazenamento em longo prazo.

O êxito da técnica depende da idade da paciente e da quantidade de óvulos congelados — quando ela é efetuada abaixo dos 35 anos e mais de 10 óvulos são preservados, por exemplo, a taxa de sucesso, ou seja, a chance de ter uma gravidez bem-sucedida no futuro, é alta, de 60% a 70%. 

O congelamento de óvulos costuma ser sugerido para mulheres que não podem, ou não desejam, uma gravidez no momento atual ou em um futuro próximo. Certos casos, todavia, não deixam muita escolha para elas, como jovens que descobriram ter câncer, por exemplo — isso porque como a quimioterapia danifica a reserva de óvulos, podendo deixar a mulher infértil, convém fazer esse congelamento, antes que o tratamento passe a ser efetivado. Há, também, casos de homens trans que decidem congelar os óvulos antes do efeito dos hormônios ou cirurgias de confirmação de gênero gerarem infertilidade.

Leia também: Pós-pandemia: 45% das mulheres mostram algum tipo de transtorno mental


Fonte: Famivita – Foto: Arquivo/SES-SC

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Raspadinha pode voltar a ser operada pela Caixa de forma transitória

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A Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), conhecida como raspadinha, que desde 2018 passou a ser operada por meio de concessão, poderá voltar a ser explorada pela Caixa Econômica Federal. Decreto divulgado nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial daUnião, flexibiliza a legislação. 

De acordo com as novas regras, que entram em vigor no dia 10 de setembro, a Caixa poderá fazer a exploração direta do serviço desde que o Ministério da Fazenda autorize, em casos transitórios, a mudança de operador, até que o processo licitatório seja concluído. O banco público só poderá atuar por prazo determinado e deixará de executar o serviço seis meses após a comunicação, feita pelo Ministério da Fazenda, de que outro operador foi habilitado a assumir a concessão, em processo licitatório.

A forma de distribuição dos rendimentos permanecerá a mesma 0,4% para a seguridade social; 13% para o Fundo Nacional de Segurança Pública; 0,9% para o Ministério do Esporte; 0,9% para o Fundo Nacional de Cultura; 1,5% para instituições de futebol pelo uso dos escudos e marcas; 18,3% para o agente operador da Lotex e 65% para o pagamento de prêmios e imposto de renda sobre a premiação. Já as premiações não retiradas serão devolvidas à União, na conta única do Tesouro Nacional.

A Lotex está fora de operação no Brasil desde 2015, quando foi descontinuada por determinação da Controladoria-Geral da União, que contestou a legalidade da forma como foi operacionalizada no país. Em 2018, nova legislação retomou a modalidade na forma de concessão, por meio de processo licitatório.

Dois leilões foram realizados sem atrair interessados em operar a Lotex, no formato proposto pelo governo federal na época. As exigências foram flexibilizadas e, em 2019, as empresas International Game Technology (IGT), e Scientific Games (SG), na forma de consórcio, venceram a concorrência da primeira concessão da Lotex realizada no país.

O grupo projetou o início das operações para o ano de 2020, mas desistiu do negócio após considerar que o serviço só seria viável por meio de um contrato de distribuição com a Caixa, que não chegou a ser viabilizado.

Na época, o consórcio publicou nota na qual informava que a rede da Caixa é fundamental para o sucesso do lançamento do negócio de bilhetes instantâneos no Brasil e, sem ela, não seria possível seguir com o serviço.

Leia também: Guarda Civil Municipal de Itapevi intercepta veículo com placa adulterada e prende suspeito em ocorrência com troca de tiros


Fonte: Agência Brasil – Foto: Divulgação/loterias da CEF

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Governo de SP apresenta sistema inédito no Estado para busca de pessoas desaparecidas

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Para superar as dificuldades que atravessam há décadas os trabalhos realizados por órgãos e entidades na busca de pessoas desaparecidos e no apoio de familiares, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) anunciou a criação do Sistema de Informações e Prevenção do Desaparecimento de Pessoas.

Em cumprimento a uma lei estadual de 2014 e a uma lei federal de 2019, a ferramenta que já conta com dados reunidos pela Polícia Civil por meio dos registros de Boletins de Ocorrências de desaparecimentos está sendo ampliada para agregar e cruzar informações com registros da saúde, cartórios, serviços públicos como Detran e diversos outros bancos que auxiliem nessa identificação.

A medida busca ajudar na luta de pessoas como Vera Ranu, que há trinta anos vive a angústia da procura pela filha, desaparecida no início dos 1990, quando tinha apenas 13 anos. Desde então, já foram diversas tentativas de idas a delegacias, hospitais e outros órgãos em busca de apoio.

Ela classifica que nesse tempo a dificuldade em obter informações foi o principal entrave. “Falta um cadastro de pessoas desaparecidas mais efetivo, porque parece que os órgãos públicos não conversam. Isso dificulta até hoje a busca”, contou.

Vera fundou o Movimento Mães em Luta para ajudar outros familiares que buscam por informações de pessoas desaparecidas. A entidade conta com 5 mil famílias cadastradas.

Apesar dos desaparecimentos e localizações serem registrados em boletins de ocorrência e investigados por meio de Procedimentos específicos, o Estado de São Paulo, assim como ocorre no âmbito federal, não possui um protocolo de registros que possibilite a formação de um cadastro de desaparecidos.

O Major Rodrigo Vilardi, da Coordenadoria de Políticas em Segurança Pública, afirma que a ferramenta possibilita a primeira estruturação de ocorrências registradas em São Paulo e o cruzamento com outros sistemas de pesquisas, de modo a unificar todas as informações que são fundamentais para a atuação dos órgãos públicos.

O novo sistema foi apresentado nesta quarta-feira (30), durante uma reunião na sede da SSP com outros órgãos estaduais que atuam diretamente na unificação de informações e apoio na busca de pessoas desaparecidas.

A plataforma irá centralizar as buscas em um banco de dados único que poderá ser acessado por todos, assim a informação será compartilhada e automaticamente relacionada, auxiliando nos trabalhos de pesquisa. O sistema foi atualizado para refinar a busca com 17 técnicas diferentes para identificar uma pessoa desaparecida por meio do CPF, aglutinando outras informações fundamentais (como nome da mãe, pai, endereços, etc) para formar uma base única.

Além disso, serão disponibilizados os números e resultados dos inquéritos policiais e demais procedimentos de investigação, bem como os dos processos criminais instaurados no âmbito do Poder Judiciário. A base de dados também contará com notícias de encontro de pessoas desaparecidas, óbitos e outras movimentações ou abordagens policiais, que contribuem na sua localização.

“É uma importante ferramenta que vai auxiliar todos os atores que estão diariamente lutando para a implantação do banco de dados que poderá unificar essas informações”, ressaltou a delegada Bárbara Travassos, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas.

A Defensoria Pública do Estado, que funciona como uma das portas de entrada de familiares que buscam ajuda para localizar as pessoas desaparecidas também esteve presente no encontro. “A principal queixa durante os atendimentos é a falta de um banco centralizado que sistematize as informações”, disse a defensora Renata Moura Gonçalves. “Isso facilita para que todos possam buscar por informações, permitindo um atendimento mais célere.”

“Pela primeira vez no Estado de São Paulo estamos conseguindo organizar a base de dados seguindo o rito que já havia sido estabelecido pela legislação. Esse encontro realizado hoje é para apresentar a ferramenta e contar com a colaboração de outros órgãos para que possamos aperfeiçoar o sistema”, explicou o Coronel Pedro Luís de Souza Lopes, chefe da Assessoria Policial Militar na SSP.

Leia também: Verdão recebe Deportivo Pereira para avançar à semi da Libertadores


Fonte: Agência Brasil – Foto: Rawpixel

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Governo de SP abre inscrições de curso de Empoderamento para mulheres com deficiência

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A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD), com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para a Mulher, abriu, nesta terça-feira (29), as inscrições para o curso de Liderança e Empoderamento Feminino do programa TODAS in-Rede, que disponibiliza aulas online gratuitas para mulheres com deficiência com temas que abrangem o empreendedorismo e os direitos femininos. As vagas são limitadas e as inscrições vão até 2 de outubro.

Criado em 2020, o TODAS in-Rede tem como objetivo incentivar a independência e a autonomia das mulheres com deficiência através da oferta de cursos gratuitos que abrangem temas sobre trabalho, renda, autoestima e empoderamento; saúde feminina; prevenção à violência; relacionamentos interpessoais; envelhecimento; habilidade socioemocionais; fundamentação teórica; direitos políticos; estratégias de mobilização e atuação política.

“O TODAS in-Rede é um programa extremamente importante para todas as mulheres com deficiência porque, infelizmente, a violência contra a mulher ainda é uma realidade mundial. O curso proporciona a elas a oportunidade de aprender sobre seus direitos, que muitas vezes elas nem sabem que têm, e de entender a importância de serem independentes”, aponta a coordenadora do programa, Caroline Reis.

O curso conta com certificação, é online e acessível em Libras. As aulas desta nova turma ocorrerão aos sábados do mês de outubro, nos dias 10, 17, 24 e 31, das 19h às 22h.

A iniciativa da Secretaria é fruto de parceria com a Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME). Mais informações no site: www.todasinrede.sp.gov.br.

Mulheres com deficiência
Segundo a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no estado de São Paulo existem mais de 1,9 milhão de mulheres com deficiência. Dos empregos formais ocupados por pessoas com deficiência, apenas 38% são ocupados por mulheres. Em violência de gênero, em 2022, foram registrados mais de 600 boletins de ocorrência por mulheres com deficiência.

serviço

  • Inscrições para o curso de Liderança e Empoderamento Feminino do programa TODAS in-Rede
  • Data de inscrições: de 29 de agosto a 2 de outubro.
  • Link para inscrição: https://bit.ly/TodasInRede4
  • Aulas: às terças-feiras (dias 10, 17, 24 e 31), das 19h às 22h.

Leia também: Operação internacional contra exploração sexual infantil prende 14 em São Paulo


Fonte: Governo de SP – Foto: Rawpixel

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