Educadora é premiada pela Fundação Dorina Nowill por projeto de alfabetização de aluno com deficiência visual

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A professora Márcia Cristina Pedroso, terceira colocada no Primeiro Prêmio Braille Brasil Bricks por aplicar a alfabetização em braille ao aluno Luan Henrique Santana dos Santos utilizando peças lego, foi recebida pelo prefeito de Osasco, Rogério Lins, em seu gabinete, no Paço Municipal, e recebeu homenagens e um buquê de flores. O garoto de 7 anos, aluno do 2º ano do ensino fundamental da Emeief Zuleika Gonçalves Mendes, no Recanto das Rosas, também estava presente, acompanhado dos pais Ramon Batista dos Santos, e da mãe, Railane Santana dos Santos.

O concurso nacional é promovido pela Fundação Dorina Nowill e direcionado aos educadores brasileiros que possuem a certificação no curso do Braille Bricks e promovem em suas aulas a educação inclusiva por meio do material, que ajuda na alfabetização e desenvolvimento de diversas crianças cegas e com baixa visão nas escolas.

A professora obteve a formação por meio de parceria entre a Secretaria de Educação da Prefeitura de Osasco com a Fundação Dorina Nowill para Cegos e a empresa Lego, que desenvolveu as peças, que têm formato tradicional da marca, mas com pinos que trazem representações do sistema Braille e também a letra ou número correspondente impresso em relevo, funcionando como um recurso pedagógico para crianças com e sem deficiência visual e para os educadores.

A mãe de Luan conta que quando ele ingressou na Emeief Zuleika Gonçalves Mendes, em março de 2022, já havia perdido totalmente a visão e só conhecia letras em relevo que ela mesma montou em um caderno para “iniciar” o processo de alfabetização do filho.

Segundo o pai, Luan nasceu com baixa visão por conta de uma má formação na íris e deslocamento de retina e foi a partir de junho de 2021, ocasião em que teve de interromper o tratamento por causa da pandemia de covid-19, que o quadro dele evoluiu para a cegueira total.

Márcia Cristina Pedroso conta como iniciou o processo de alfabetização de Luan. Ela não tinha formação em braille e foi em busca de conhecimento nesse sistema para promover a inclusão do aluno em sala de aula.

“Ele é um menino muito inteligente. Como ele já conhecia as letras em relevo, que a mãe tinha ensinado, montamos na escola um caderno com letras em braille e relevo e ele foi memorizando os pontos de cada letra. Em seguida, passamos para as peças (em lego).  Com isso, ele teve avanços na leitura, escrita e processos matemáticos. Ele (Luan) transformou a minha vida e eu a dele. Sinto-me honrada em fazer parte desse processo. Ele me inspirou a fazer uma pós-graduação em Educação Inclusiva, com ênfase em deficiência visual”, disse.

Rogério Lins parabenizou a educadora pela dedicação nos ensinamentos ao pequeno Luan. “Nós é que ficamos agradecidos, honrados e orgulhosos por você (professora) fazer a diferença na vida de alguém”, disse.

O Braille foi oficializado em 1852 e recebeu essa nomenclatura em homenagem ao francês Louis Braille, responsável pela criação desse código para cegos. Ele foi criado para possibilitar que pessoas com deficiência visual, parcial ou total tivessem acesso à leitura. Todo o sistema é formado por caracteres em relevo que permitem o entendimento por meio do tato e é usado em quase todos os países.

Música

Luan herdou dos pais o gosto pela música. O menino toca ukulele (instrumento de cordas considerado uma mistura de violão com banjo), teclado e bateria e está aprendendo saxofone e flauta. O pai, Ramon, é cantor e está aprendendo violão e teclado. A mãe, Railane, toca viola clássica. Além de Luan, o casal tem outros dois filhos: Raniely, 14 anos, e Luna Sophie, de 1 ano e 10 meses.

Apesar da pouca idade, o menino também já desenvolveu o gosto pela literatura. Durante o encontro no gabinete do prefeito, Luan recitou o poema “As Borboletas”, de Vinícius de Moraes.

Leia também: Prefeito Marcos Tonho recebe paratleta medalha de ouro no Parapan da Colômbia


Fonte: SECOM-Osasco

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Anvisa analisa pedido de registro para vacina contra a bronquiolite

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A empresa Pfizer protocolou nesta segunda-feira (28) na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de registro de vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, especialmente a bronquiolite.

A vacina, comercialmente denominada Abrysvo, tem sugestão de indicação de uso em crianças, gestantes e adultos acima de 60 anos. Já está em análise pela agência um pedido de registro de vacina contra o VSR da empresa GlaxoSmith Kline, denominada Arexvy. 

A Anvisa irá avaliar a relação benefício/risco do produto, por meio de estudos clínicos e outros dados que comprovem a qualidade, segurança e eficácia da vacina. Se o registro for aprovado, a vacina poderá ser comercializada, distribuída e utilizada pela população, conforme a indicação estabelecida na bula.

A análise de vacinas pela Anvisa é feita de forma conjunta, por três áreas distintas: a área de Produtos biológicos, que avalia os aspectos de qualidade, segurança e eficácia; a área de Farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina após sua entrada em uso no país e a área de Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das Boas Práticas de Fabricação.

Bronquiolite 

A bronquiolite é uma inflamação da porção terminal dos brônquios que atinge com maior preocupação crianças pequenas e bebês. Atualmente, não há medicamento com indicação preventiva disponível no país.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro e abril de 2022, foram notificados cerca de 3,6 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causados pelo vírus sincicial. A maior parte dos casos ocorreu em crianças menores de 4 anos.

Leia também: Furto e Roubo de veículos caem 14,75% em Barueri no mês de julho


Fonte: Agência Brasil

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Eu & Elas, projeto que une Orlando Morais, Anttónia, Ana Morais e Cleo, em duas apresentações no Blue Note SP

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O palco do Blue Note, em São Paulo, receberá a estreia de OrlandoAnttóniaAna Morais e Cleo, no projeto Eu & Elas como família-supergrupo musical.  As primeiras apresentações ao vivo do projeto acontecem nos dias 30 e 31 de agosto.

Garanta seu ingresso aqui.

O quarteto tem um histórico artístico extenso e notório, tanto na vida pública quanto na privada. O encontro das vozes é comum nas interações familiares há anos e evoluiu naturalmente para um projeto maior. “Eu e Elas” coloca Orlando Morais como condutor das três vozes femininas de gerações diferentes cantando grandes sucessos de sua carreira, da MPB, além de faixas inéditas e autorais do supergrupo.

Dentre os sucessos de Orlando Morais, o público pode esperar novas versões de “Cruzando Raios”, abertura da Novela “Anjo Mau” (1976), “Na Paz”, “Tanto Faz” e “Vem não Vem”. Anttónia contribui com a bossinha autoral, “Manhãs”, presente na setlist ao lado de “Olhe o Céu” de Ana Morais e de “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar” de Cleo. Além das surpresas e faixas autorais, “Sonho Meu” de Dona Ivone Lara e “Pessoa” da Marina Lima são algumas das releituras que o espetáculo traz.

O grupo se apresenta acompanhado de uma banda de Brasília, onde a família passa boa parte do tempo e onde aconteceram muitos dos encontros musicais. No palco, estarão Lucas Carvalho na guitarra e direção musical, Gregoree Júnior no teclado, Marquinhos dos Santos na bateria e Rafael de Sousa no Contrabaixo.

A espontaneidade do quarteto foi exposta ao público primeiro pelas redes sociais. A recepção das postagens foi tão positiva que pai e filhas se sentiram incentivados a compartilhar mais músicas e intensificar os ensaios. No Instagram, a conta do projeto “Eu e Elas” já acumula mais de 90 mil seguidores e os vídeos somam mais de 10 milhões de visualizações. A paixão dos quatro entrou em sintonia e resultou na ideia de levar tudo isso aos palcos. Com a primeira apresentação próxima, os artistas compartilham um pouco sobre o projeto:

A gente sempre cantou e compôs junto. Meu pai sentava no piano, começava a compor e mostrava para a gente. Foi só uma decisão de começar a compartilhar isso com as pessoas. Sinto que quem acompanha adora me ver com a minha família e é uma forma de trazer alegria para quem segue e gosta da gente. Também é uma forma de estarmos mais juntos, cantar, modular as vozes para elas se encaixarem. É uma delícia, uma grande diversão em família. Dá trabalho, mas é sempre incrível.
Cleo

O repertório é formado por músicas do meu pai, autorais nossas e covers de MPB, que a gente ama lá em casa. Nossa banda tem músicos muito talentosos, que tocam demais, é um showzão. O pessoal vai se surpreender! São quatro cantores no palco, então tem sido bem legal. O repertório do meu pai é bem eclético, tem ali a base dele da MPB, mas ele também sempre experimentou muito. Então, o show tem vários momentos, misturando composições dele com uma música minha, uma da Ana, uma da Cleo, além das releituras.
Anttónia

 Essa banda não tem líder, é todo mundo à vontade. Ela nasce de muito amor. Eu falo sempre que quero que meus filhos sejam eles e coloquem o que estão sentindo para fora e eu ajudo a organizar. Para mim, foi um sonho, porque cantamos desde que elas eram crianças. Sempre passei para elas que não interessa o tamanho, a proporção que vai tomar, isso não nos pertence. Ninguém nasce sabendo, vamos aprender juntos, eu tenho esse tempo a dar, mas preciso que me deem a vontade da gente crescer. E eu aprendo muito com elas. Eu não sou saudosista. É o novo mundo, aprendo com a rapidez de conclusões, com as músicas que elas me apresentam, com as roupas e a não levar as coisas tão a sério.
Orlando Morais

A gente é uma família muito amorosa, mas as personalidades são muito fortes. Às vezes trocamos alguns palpites, mas nada demais, porque estamos tão felizes com esse projeto que nada atrapalha. Também convivemos muito, então isso é natural, ainda mais depois da pandemia, quando moramos juntos por muito tempo de novo. A gente conversa e se diverte nos ensaios, mas, quando tem que ensaiar mesmo, todo mundo concentra. A gente é muito tranquilo com isso. Parece que a gente já vem fazendo isso há muito tempo. Porque, de fato, a gente vem, mas não de uma forma profissional. Agora não é tão diferente.
Ana Morais

Serviço:

ROLLING STONE SESSIONS APRESENTA – ORLANDO MORAIS EU & ELAS

Leia também: Estados e municípios poderão pegar mais R$ 12 bi em crédito este ano


Fonte: Blue Note

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Mais de 680 milhões de tampas plásticas já foram recolhidas por programa socioambiental e econômico

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O maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina, Tampinha Legal, já recolheu mais de 680 milhões de tampas plásticas. Prestes a completar sete anos de atuação, o programa já destinou mais de R$3 milhões de reais para mais de 340 entidades assistenciais participantes. Recurso financeiro que contribui, ativamente, na manutenção das instituições. A Gerente do Instituto SustenPlást, Simara Souza, se alegra com os expressivos volumes. “É gratificante observar que cada vez mais pessoas valorizam os materiais plásticos. 100% dos plásticos são recicláveis, depende de cada um de nós fazer com que retornem para a indústria a fim de gerar recursos para as entidades assistenciais do terceiro setor e economizar outros recursos que seriam investidos com matéria prima virgem. O Tampinha Legal é a economia circular na prática.”, afirma. 

Há quase sete anos atuando na conscientização sobre o destino adequado das tampas plásticas, o Tampinha Legal está presente em vários ambientes como escolas, comércio e órgãos públicos. Com os recursos obtidos através do Tampinha Legal, as entidades assistenciais podem adquirir medicamentos, alimentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos e exames de saúde humana e animal, realizar melhorias em suas sedes, entre outras ações. Participam do programa entidades assistenciais do terceiro setor devidamente regularizadas como Apaes, Ligas Femininas, escolas, ONGs, asilos, associações, hospitais, entre outros. 

Atualmente, o Tampinha Legal conta com 3.256 pontos de coleta, distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Leia também: Senado aprova aumento salarial de 9% a servidores federais


Fonte: o Tampinha Legal

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Reajustes salariais em julho ficaram acima da inflação, mostra Fipe

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Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgada nesta quinta-feira (24), mostra que 92,6% dos reajustes salariais fechados em acordos e convenções coletivas de trabalho em julho ficaram acima da inflação, considerado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O reajuste salarial mediano do sétimo mês do ano ficou em 5%, ante uma inflação acumulada nos 12 meses anteriores de 3%, o que representa um ganho real de 2%.

Julho foi o oitavo mês consecutivo com reajuste mediano de salário acima da inflação e o maior ganho real desde dezembro de 2022. No acumulado do ano, até julho, 78,4% dos reajustes ficaram acima do INPC. Em 2022, no mesmo período, essa proporção foi 20,5%.

A prévia de agosto, segundo a Fipe, mostra que 75% dos reajustes estão acima do INPC, com reajuste mediano salarial de 5% para o INPC de 3,5%.

A pesquisa da Fipe é baseada em informações do Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a partir dos resultados das negociações coletivas.

Leia também: SP lidera ranking de competitividade dos estados


Fonte: Agência Brasil

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Governo de São Paulo e a Amazon Web Services oferecem 31 mil vagas em cursos gratuitos

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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo e a Amazon Web Services (AWS) firmaram, na última quinta-feira (17), intenções para ampliar o acesso à formação profissional em tecnologia, com 31 mil vagas em curso de computação em nuvem. A iniciativa foi concretizada pelo Max Peterson, vice-presidente global da AWS para o setor público, e pelo secretário Jorge Lima.

A proposta é atender 31 mil pessoas até 2024. Para participar é preciso ter 16 anos ou mais e ser residente do Estado de São Paulo. Os cursos serão online e as inscrições estão previstas para setembro, por meio do portal (Clique aqui), com prioridade para grupos sub-representados tecnologicamente.

Este ano, serão mil vagas no curso de Introdução à Programação ministrado pela Proz, escola de educação profissional, como parte do programa Portal Tech, uma colaboração entre a AWS e a Meta para ampliar o acesso ao conhecimento sobre algumas das tecnologias que mais crescem no mundo: computação em nuvem, metaverso e marketing digital.

Em 2024, mais 30 mil vagas serão no curso Descubra a Nuvem AWS, ministrado pela DIO, plataforma open education de tecnologia, como parte do programa Talento na Nuvem, iniciativa desenvolvida em colaboração com a Nexa com o objetivo de democratizar o conhecimento sobre a nuvem e a diversidade no setor de tecnologia em todo o território nacional.

“O governador Tarcísio de Freitas nos deu a missão de oferecer ao nosso público capacitação profissional de qualidade, sobretudo, em áreas de alta demanda de mercado, como no caso de Tecnologia da Informação”, afirma Jorge Lima, secretário de desenvolvimento econômico. “A parceria com a iniciativa privada será muito benéfica e contribuirá para que viabilizemos políticas públicas de qualificação ainda mais assertivas.”

Por se tratar de uma iniciativa pública de profissionalização, o Qualifica São Paulo será uma vitrine importante para ampliar o alcance dos programas, atingindo grupos mais diversos da sociedade. De acordo com o Estudo de Habilidades Digitais Globais da AWS de 2021, três em cada cinco trabalhadores ouvidos disseram não estão confiantes de que estão adquirindo habilidades digitais rápido o suficiente para atender às necessidades futuras de carreira, o que demonstra a importância de expandir a visibilidades dos programas de capacitação não só para profissionais, mas também para estudantes, que irão formar a nova geração da força de trabalho.

“Para a AWS, colaborar com o Governo de São Paulo para capacitar gratuitamente mais de 30 mil pessoas em uma das tecnologias mais adotadas até 2025, segundo o Fórum Econômico Mundial, significa aumentar a diversidade de profissionais capacitados no setor. A ideia é impactar a vida de cidadãos com acesso limitado à profissionalização”, afirma Max Peterson, vice-presidente global da AWS.

Os programas de treinamento disponíveis no portal em colaboração com a AWS são parte do compromisso da companhia de capacitar gratuitamente 29 milhões de pessoas no mundo com habilidades digitais até 2025. Este compromisso inclui, também, ampliar a diversidade e a inclusão no setor de tecnologia.

Leia também: Barueri: Farmacêuticos da rede se reúnem para discutir reestruturação nas farmácias das UBSs


Fonte: Governo de SP

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Uso ampliado do etanol compõe melhor cenário para o país reduzir emissões da frota de veículos leves, aponta estudo

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O setor global de transportes, que compreende de automóveis de passeio até aviões e grandes navios, responde por aproximadamente 21% do total de emissões de gases de efeito estufa. A magnitude do impacto desse setor sobre a atmosfera terrestre tem estimulado países a criarem mecanismos para renovar a frota de veículos. De forma geral, a estratégia tem envolvido a substituição de veículos movidos à queima de combustíveis fósseis por opções menos poluentes, como a adoção de motores elétricos.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), a venda de veículos elétricos a bateria (BEV) dobrou na China de 2020 para 2021. Naquele mesmo ano, foi registrado um recorde nos Estados Unidos de 631 mil veículos elétricos vendidos e essa frota alcançou na Europa o percentual de 17% dos novos veículos comercializados. Para o contexto brasileiro, entretanto, pesquisadores da Unesp da área de planejamento energético defendem cenários de descarbonização da frota baseados em dados que contemplem as particularidades do país, como o amplo uso de biocombustíveis, principalmente o etanol.

Os estudiosos sustentam, em artigo publicado no periódico científico Energy Policy, que bastaria que a frota nacional de veículos leves alcançasse um patamar de apenas 10% de veículos elétricos, em combinação com 90% de automóveis movidos exclusivamente a etanol, para alcançar a redução de 58% das emissões de gases do efeito estufa até o ano de 2050.

É preciso explicar que, uma vez que o Brasil não possui uma meta oficial de redução do setor para 2050, o valor de 58% foi estabelecido com base nas metas anuais definidas pelo RenovaBio. O programa, lançado pelo governo federal em 2016, prevê um conjunto de políticas públicas para colaborar no alcance dos compromissos firmados pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

“O setor de transporte e de veículos leves é muito estratégico para o Brasil, por conta da relevância do transporte rodoviário no país”, explica Sofia Glyniadakis, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia e Ciências do câmpus de Guaratinguetá da Unesp e uma das autoras do artigo. “E minha percepção, a partir de notícias que lia nos jornais, é que quando se falava em políticas e mobilidade sustentável havia uma evidência maior em relação aos veículos elétricos.”

A pesquisa é orientada pelo professor da Unesp José Antonio Perrella Balestieri, especialista em engenharia de energia com foco em planejamento energético. Os dados, destacam os pesquisadores no artigo, reforçam a necessidade de se levar em consideração o uso dos biocombustíveis na elaboração de políticas de redução das emissões de gases do efeito estufa no transporte para o país. “O que pode permitir ao Brasil chegar a esse resultado na projeção de cenários para 2050 é o uso do etanol. Ele propicia uma emissão baixíssima sem demandar muitas modificações de ordem tecnológica para o consumidor, uma vez que não exige necessidade de criar estações elétricas ou modificar a infraestrutura já existente”, diz José Antonio Perrella Balestieri.

Hoje, a frota de veículos leves no Brasil ultrapassa as 60 milhões de unidades. Destas, a imensa maioria utiliza motor flex. O total de veículos elétricos rodando pelas ruas ainda é minúsculo, da ordem de 0,2%. No entanto, a procura por este tipo de motorização tem crescido, a ponto de representar 3,1% dos emplacamentos no ano passado.

Leia também: Lucro da Caixa sobe 3,2% e atinge R$ 4,5 bilhões no primeiro semestre


Fonte: UNESP – Foto: Rawpixel

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Maternidade municipal de Santana de Parnaíba comemora 4 anos de inauguração com marca de quase 4.500 bebês 

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O dia 1º de agosto fica marcado na memória dos parnaibanos, devido a realização de um grande sonho da população, a inauguração da maternidade municipal de Santana de Parnaíba, que em 2023 completou quatro anos de sua inauguração. 

O equipamento público foi de grande importância, pois as mamães não precisam mais se deslocar para as cidades vizinhas para terem seus bebês. De 2019, até o fechamento desta matéria já nasceram 4.456 bebês, sendo 1.483 de cesáreas e 2.973 de parto normal. 

Atualmente, a maternidade Santa Ana é administrada por uma organização social e é estruturada por uma equipe de 259 profissionais, entre eles médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e fonoaudiólogos. 

CONSTRUÇÃO DA NOVA MATERNIDADE 

Hoje, a maternidade está localizada no bairro Campo da Vila, entre o Complexo Hospitalar e o PAM Santa Ana. E para ampliar e melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados às famílias do município, a prefeitura está construindo o Novo Hospital e Maternidade da cidade, próximo ao Estádio Municipal. 

Com uma moderna e completa estrutura, a ala destinada aos cuidados obstétricos será mais ampla que a atual, terá um layout voltado a oferecer um melhor desempenho no acompanhamento das mamães, além de contar com aparelhos para a execução de partos de maior complexidade. 

PROGRAMA MÃE PARNAIBANA

 Com o intuito de reduzir a mortalidade materna e infantil em Santana de Parnaíba, desde 2013 a prefeitura criou o programa Mãe Parnaibana, que assegura a mamãe e ao bebê assistência integral à saúde, garantindo vagas nas consultas médicas nas unidades de saúde do município, além de isenção de pagamento de tarifa no sistema de transporte público coletivo operado pelo município. 

Para participar do programa é necessário ter renda familiar de até 2 salários mínimos, ser homologada no município há mais de um ano, fazer o pré-natal na rede pública de saúde, participar de três palestras e comparecer às consultas com o dentista. As inscrições devem ser realizadas no Fundo Social de Solidariedade, localizado na Rua Pedro Procópio, 213, de segunda, quarta e sexta, das 8h às 16h. 

Ao final da gestação é entregue o Kit Mãe Parnaibana, que é composto por diversos itens, como: conjunto de toalhas de banho e fralda; bolsa maternidade; bodies de manga curta manga comprida; fralda de algodão; calças tipo mijão com pé; chupeta; um kit de papinha; lenço umedecido; macacões longo; meias; uma saída maternidade; kit de pente e escova de cabelo; cobertor infantil; banheira de plástico e um moderno carrinho berço para que a mamãe possa transportar o bebê com mais facilidade, entre outros.

Leia também: Obras do Centro Tecnológico Itahyê em Santana de Parnaíba se encontram na reta final 


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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São Paulo elabora sistema municipal de monitoramento de viagens em bicicleta

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A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias municipais de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Relações Internacionais (SMRI), lançou quinta-feira (10) a publicação “Plano de Monitoramento de Viagens em Bicicleta em São Paulo”. O material foi produzido pela Ciclocidade, com apoio da SMT, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Partnership for Healthy Cities.

A publicação se insere dentro do contexto da elaboração de um sistema municipal de monitoramento de viagens em bicicleta capaz de endereçar, com periodicidade adequada, a pertinente questão: a quantidade de viagens em bicicletas nas ruas de São Paulo está aumentando? O indicador criado pode  ser executado pela própria municipalidade sem depender exclusivamente de pesquisas Origem e Destino, executadas a cada 5-10 anos pelo Governo do Estado, e vai auxiliar a Prefeitura no monitoramento de uma expressiva meta, explica Haydée Svab, uma das responsáveis pelo estudo: “A última Pesquisa OD, de 2017, apontou que 0,8% das viagens na cidade são feitas em bicicletas. De acordo com o Plano de Ação Climática do município, a meta é que cheguemos a 4% até o ano de 2030. Nesse contexto é que entra nosso trabalho, pois precisávamos de mecanismos mais eficientes para realizar o monitoramento, com a periodicidade e a frequência que um objetivo como esse demanda”. 

No relatório estão apresentados os esforços para a maior contagem de ciclistas da história da capital paulista em 210 pontos e seus achados principais, o modelo elaborado para estimar ciclistas e o plano de contagens estabelecido pela CET. Trata-se de uma definição de 110 pontos a serem acompanhados de forma bianual (55 por ano) de forma a compor o sistema de monitoramento de viagens em bicicleta da cidade.

O secretário municipal de Mobilidade e Trânsito da Cidade de São Paulo, Celso Gonçalves Barbosa, foi representado no evento por Alexandre Trunkl, chefe da Assessoria Técnica da SMT. Ele destacou que “acompanhar mais de perto e com menor periodicidade a evolução das viagens de bicicleta pelas vias da Capital nos auxilia na execução e no aperfeiçoamento das políticas públicas destinadas à mobilidade ativa, tornando-as mais efetivas, beneficiando mais pessoas”. 

A secretária-adjunta de Relações Internacionais, Ana Cristina Wanzeler, também presente na ocasião, reforçou a importância do trabalho para a capital paulista: “Em janeiro deste ano assinei o acordo de colaboração entre a Vital Strategies Brasil e o Município de São Paulo. O projeto vai ao encontro do Plano de Metas da Prefeitura, que dá destaque à mobilidade ativa segura e eficiente com vistas à Agenda 2030 da ONU. São 6 anos de trabalho conjunto da Prefeitura com a Parceria por Cidades Saudáveis em prol da segurança viária, mobilidade ativa, e da publicação do Manual de Desenho de Rua de São Paulo”, explica.  

O lançamento teve, ainda, a contribuição de Lucila Capelli, subsecretária de Planejamento da Mobilidade de Buenos Aires, que apresentou ações inspiradoras que foram implementadas na cidade e que multiplicaram o uso da bicicleta na capital argentina em poucos anos. “Durante os anos de intervenção, conseguimos vários impactos. Não somente promovemos viagens de bicicleta, nós reorganizamos as vagas de estacionamento e aproveitamos para diminuir os limites de velocidade”, explicou.  

Leia também: Lula viaja para Assunção, capital do Paraguai, nesta segunda-feira (14)


Fonte: SECOM – Prefeitura da Cidade de São Paulo – Foto: Marcos Santos

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Quais são as tecnologias emergentes projetadas para 2023?

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O estudo Hype Cycle for Emerging Technologies, mapeia o lançamento e a maturidade de novas tecnologias para empresas

A IDC Brasil (International Data Corporation) projeta que o mercado de tecnologia da informação (TIC) deve crescer 5% no Brasil em 2023 em relação ao ano anterior. Com as novas tendências para a área, a Gartner desenvolveu a ferramenta Hype Cycle para as empresas acompanharem as principais tecnologias e o desenvolvimento delas no mercado.  

A Hype Cycle é uma ferramenta valiosa para empresas, investidores e profissionais de tecnologia, pois fornece insights sobre a evolução e as expectativas em torno de uma inovação. Compreender em qual fase do ciclo uma tecnologia está pode auxiliar na tomada de decisões estratégicas, e no desenvolvimento de adoção e posicionamento no mercado.

Para Leonardo Oliani, CEO da Astéria, empresa de soluções digitais personalizadas, existem três tendências que a Hype Cycle apresentou como emergentes que vão moldar o mundo digital e as empresas do setor tech nos próximos 12 meses, dentre elas: 

  • Realidade virtual: A tecnologia de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) continuará avançando em 2023, por isso  a  tendência  deve estar no radar dos gestores e líderes. A técnica permite experiências de produtos imersivos, por exemplo, no setor de varejo, a realidade virtual permite a simulação de ambientes, ajudando as marcas testar e otimizar estratégias de merchandising  antes de implementá-las no mundo real.
  • Inteligência Artificial (AI): O  setor do marketing pode se beneficiar das soluções desenvolvidas pela inteligência artificial, sendo elas: automatizando tarefas repetitivas aplicação de Chatbots e atendimento ao cliente, além das recomendações e personalização de produtos;
  • Unindo o digital e o físico: Já estamos vendo uma ponte emergente entre os mundos digital e físico, e essa tendência continuará em 2023. Há um componente decisivo nesse nosso momento sendo a impressão 3D. Depois de testar tendências no mundo virtual, os engenheiros podem ajustar e editar componentes e criá-los no mundo real usando a tecnologia de impressão 3D.

“Cada setor e empresa tem suas necessidades específicas, por isso é importante fazer uma análise sobre as tendências  que a Hype Cycle apresentou e ponderar a mais relevante para os objetivos e estratégias para a sua empresa”, comenta o CEO.

Leia também: Candidato à presidência do Equador é assassinado em Quito


Fonte: Astéria

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