Substituição da gotinha na prevenção à pólio aumentará proteção

1 0
Read Time:8 Minute, 38 Second

As gotinhas que entraram para a história da imunização ao eliminarem a poliomielite no Brasil ganharam uma previsão de aposentadoria, e a substituição da vacina oral contra a doença pela aplicação intramuscular significará uma proteção ainda maior para os brasileiros.

No último dia 7 de julho, o Ministério da Saúde anunciou que vai substituir gradualmente a vacina oral poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024. A decisão foi recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências científicas que indicam a maior segurança e eficácia da VIP.

Apesar da novidade, o Ministério da Saúde fez questão de destacar que o Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis, participando das ações de imunização e campanhas do governo.

A poliomielite é uma doença grave e mais conhecida como paralisia infantil, por deixar quadros permanentes de paralisia em pernas e braços, forçando parte dos que se recuperam a usar cadeiras de rodas e outros suportes para locomoção. A enfermidade também pode levar à morte por asfixia, com a paralisia dos músculos torácicos responsáveis pela respiração. Durante os períodos mais agudos em que a doença circulou, crianças e adultos com casos graves chegavam a ser internados nos chamados “pulmões de aço”, respiradores mecânicos da época, dos quais, muitas vezes, não podiam mais ser retirados.

A partir dos 2 meses

A vacinação contra a poliomielite no Brasil é realizada atualmente com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A partir do primeiro semestre de 2024, o governo federal começará a orientar uma mudança nesse esquema, que deixará de incluir duas doses de reforço da vacina oral, substituindo-as por apenas uma dose de reforço da vacina inativada, aos 15 meses de idade. O esquema completo contra a poliomielite passará, então, a incluir quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

Crianças são imunizadas na tenda de vacinação instalada na Quinta da Boa Vista para a campanha contra a poliomielite e o sarampo, prorrogada até o dia 22/09 no estado do Rio de Janeiro.
Países de todo o mundo estão substituindo a vacina oral contra a pólio pela inativada – Fernando Frazão/Agência Brasil

A facilidade de aplicação e o baixo custo contribuíram para que as gotinhas tivessem sido a ferramenta para o Brasil e outros países vencerem a poliomielite, explica a presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil, Luíza Helena Falleiros Arlant. A comissão é uma entidade que existe no Programa Nacional de Imunizações (PNI) junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Em 2023, o programa completa 50 anos.

“Em 1988, havia mais de 350 mil casos de pólio no mundo. Crianças e adultos paralisados. Naquela época, o que era preciso fazer? Pegar uma vacina oral que pudesse vacinar milhões de pessoas em um prazo curto para acabar com aquele surto epidêmico. Eram muitos casos no mundo todo, uma tragédia”, contextualiza Luíza Helena.

Ciência evoluiu

O sucesso obtido com a vacina oral fez com que a pólio fosse eliminada da maior parte dos continentes, mas pesquisas mais recentes, realizadas a partir dos anos 2000, mostraram que a VOP era menos eficaz e segura que a vacina intramuscular. Em casos considerados extremamente raros, a vacina oral, que contém o poliovírus enfraquecido, pode levar a quadros de pólio vacinal, com sintomas semelhantes aos provocados pelo vírus selvagem.

“Crianças com desnutrição, com verminoses ou doenças intestinais podem ter interferências na resposta à vacina oral. Já a vacina inativada, não. Ela protege muito mais, sua resposta imunogênica é muito mais segura, eficaz e duradoura. Há uma série de vantagens sobre a vacina oral. Tudo isso não foi descoberto em uma semana, foram estudos publicados que se intensificaram a partir de 2000.”

Desde então, países de todo o mundo vêm substituindo gradativamente a vacina oral pela inativada, o que já foi feito por ao menos 14 países na América Latina. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a vacina inativada substitua a oral em todo o mundo até 2030.

A presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil acrescenta que a vacina inativada produz menos eventos adversos que a oral, e também traz maior segurança para a pessoa vacinada e para a coletividade.

Para compreender essa diferença, é preciso conhecer melhor o funcionamento dessas duas vacinas. A oral contém o poliovírus atenuado, isto é, ainda “vivo”, porém enfraquecido, de modo que não cause mais a doença. Já a vacina inativada recebe esse nome porque o vírus já foi inativado, “morto”, e não há mais chances de que possa sofrer mutações ou e se reverter em uma forma virulenta.

Estudos sobre o tema têm se intensificado a partir dos anos 2000, conta Luiza Helena, e constatou-se que o poliovírus atenuado que entra no organismo com a imunização pode sofrer mutações e voltar a uma forma neurovirulenta ao ser excretado no meio ambiente com as fezes. Já se tinha conhecimento dessa possibilidade, pondera a pesquisadora, mas hoje se sabe que ela é mais frequente do que se acreditava.

“Hoje a gente sabe que o vírus mutante eliminado pelo intestino pode acometer quem está do lado, e, se essa pessoa não estiver devidamente vacinada, ela pode ter pólio”, afirma ela, que acrescenta que alguns fatores contribuem para elevar esse risco, como as baixas coberturas vacinais contra a poliomielite nos últimos anos e a existência de populações sem saneamento básico, o que pode provocar o contato com esgoto ou água contaminada por fezes que contêm poliovírus selvagens ou mutantes.

Segundo a pesquisadora, é importante ressaltar que, enquanto houver poliomielite no mundo, todas as pessoas estão sob risco de adquirir a doença.

“Os vírus da pólio circulam e podem acometer qualquer pessoa. Se essas pessoas, especialmente crianças, não estiverem devidamente vacinadas com uma vacina eficaz, preferencialmente inativada, não estarão imunes e podem ter a doença. Mesmo que haja um contato com o vírus, vacinados não desenvolvem a doença.”

Baixas coberturas

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura entrou em uma trajetória de piora que chegou a 71% em 2021. Em 2022, a cobertura subiu para 77%, mas continua longe da meta de 95% das crianças protegidas.

O percentual a que se refere a cobertura vacinal mostra qual parte das crianças nascidas naquele ano foi imunizada. Isso significa que não atingir a meta em sucessivos anos vai criando um contingente cada vez maior de não vacinados. Ou seja, se considerarmos os últimos dois anos, 29% das crianças nascidas em 2021 e 23% das nascidas em 2022 estavam desprotegidas. Como mais de 1,5 milhão de bebês nascem por ano no Brasil, somente nesses dois anos foram mais de 780 mil crianças vulneráveis a mais no país.

As coberturas nacionais também escondem desigualdades regionais e locais. Enquanto o Brasil vacinou 77% dos bebês nascidos em 2022, a cidade de Belém vacinou apenas 52%, e o estado do Rio de Janeiro, somente 58%.

Área livre da pólio

O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, em conjunto com todo o continente americano.

A vitória global sobre a doença com a vacinação fez com que o número de casos em todo o mundo fosse reduzido de 350 mil, em 1988, para 29, em 2018, segundo a OMS. O poliovírus selvagem circula hoje de forma endêmica apenas em áreas restritas da Ásia Central, enquanto, em 1988, havia uma crise sanitária internacional com 125 países endêmicos.

Sequelas

Com a eliminação da doença, é cada vez mais raro conhecer alguém que viva com as sequelas da pólio, mas essa já foi uma realidade muito mais frequente no Brasil. O ator e músico Paulinho Dias, de 46 anos, conta que teve a doença menos de duas semanas após seus primeiros passos, com 11 meses de idade.

Rio de Janeiro (RJ) - Substituição da gotinha na prevenção à pólio aumentará proteção. - Ator e músico Paulinho Dias teve pólio no primeiro ano de vida e vive com sequelas até hoje. Foto:  Arquivo Pessoal
Ator e músico Paulinho Dias teve pólio no primeiro ano de vida e vive com sequelas até hoje – Arquivo pessoal

“A pólio afetou meus membros inferiores. Da cintura para baixo, afetou ambas pernas, porém, a maior sequela foi na perna direita, em que fiz mais de dez cirurgias, entre elas de tendão, de nervo que foi atrofiando e de alongamento ósseo, porque a perna começou a ficar curta, porque não acompanhou o crescimento da outra. Antes dessa cirurgia, quase não encostava o pé no chão.”

Paulinho se lembra de relatos da mãe de que inúmeras crianças no entorno também tiveram pólio. A falta de informação na época, em 1977, fazia com que muitas famílias buscassem benzedeiras na ausência de outros recursos, dando ainda mais tempo para agravamento dos casos e disseminação do vírus.

“Eu sempre fui a favor das vacinas, mas confesso que nunca fui panfletário em relação a elas até a pandemia de covid-19, que a gente viveu. E também, em pleno século 21, com o risco de a pólio voltar e o risco de outras doenças preveníveis por vacinas voltarem por conta da desinformação, movimentos antivacinistas, medos bobos. Sempre que eu posso, falo para as pessoas se vacinarem, porque é um ato de amor. Vacinem seus filhos, poupem de sofrimento.”

Leia também: Piteri deve assumir Secretaria de Governo, disse Rubens Furlan


Fonte: Agência Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Santana de Parnaíba segue como a mais segura e com redução de indicadores criminais

0 0
Read Time:1 Minute, 1 Second

Conforme os últimos dados apresentados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo — SSP, Santana de Parnaíba segue como a mais segura da região metropolitana e ainda apresentou redução expressiva em alguns indicadores criminais.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e 2023, por exemplo, o município apresentou queda de 100% nos casos de tentativa de homicídio e homicídio doloso, diminuição de 75% nos casos de roubos de veículos e redução de 14,29% na incidência de roubo. Além disso, o município ainda se manteve com o indicador de estupro zerado, no período.

Vale lembrar, que nos últimos 10 anos o município realizou um maciço investimento na área de segurança com os treinamentos contínuos da guarda municipal, aquisição de armas e equipamentos, novas viaturas, implantação de iluminação de LED em todo o município, instalação das inspetorias operacionais em pontos estratégicos, entre outros investimentos que fazem com que a cidade se mantenha no posto de mais segura da região metropolitana desde 2014.

Leia também: Com possibilidade de filiação ao PL, Marta Suplicy é cotada para vice de Ricardo Nunes em SP


Fonte: SECOM – Santana de Parnaíba

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos quase dobraram em 30 anos, diz estudo

0 0
Read Time:55 Second

Um estudo publicado pela revista científica “BMJ Oncology” nesta semana mostra que o número de casos de câncer entre pessoas com até 50 anos de idade cresceu 79% em apenas 29 anos.

A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e da Universidade de Zhejiang, na China. Para o levantamento, foram analisados os dados referentes a 29 tipos de câncer em 204 países diferentes.

Em 2019, foram registrados cerca de 3,26 milhões de novos casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos. Em 1990, esse número era de aproximadamente 1,8 milhão.

Os pesquisadores atribuem esse fenômeno a uma combinação de fatores, na qual podem estar presentes o consumo de bebidas alcoólicas, o tabagismo e a obesidade.

Leia também: Tradicional Festa Nordestina de Carapicuíba recebe o cantor Amado Batista


Fonte: TV Cultura – Foto: GettyImages

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Pandemia eleva consumo de ultraprocessados no Brasil, revela pesquisa

0 0
Read Time:4 Minute, 31 Second

A pandemia de covid-19 teve impacto negativo na alimentação da população brasileira, com aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, indica estudo que envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os dados foram coletados pelo Instituto Datafolha, numa parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, nos anos de 2019, 2020 e 2021, com amostras representativas da população adulta. 

O trabalho mostra impactos diferentes de acordo com os estágios da pandemia e também mudanças alimentares resultantes da piora da condição financeira.

Nos primeiros anos do levantamento, houve aumento significativo no consumo de cereais, leite, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados e molhos industrializados, em contraponto à diminuição do consumo de ovos.

Consumo de frutas cai

Na comparação entre 2019 e 2021 e entre 2020 e 2021, houve diminuição significativa no consumo de cereais, hortaliças, frutas e sucos de fruta industrializados e alta no consumo de refrigerante, biscoito doce, recheado ou bolinho de pacote, embutidos, molhos e refeições prontas. 

A nutricionista Giovanna Andrade, integrante do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), indica que a alimentação em casa favoreceu nos primeiros anos da pandemia. “Teve gente que começou a comer mais frutas, mais hortaliças, apesar de termos visto também um aumento um pouco de algumas categorias de alimentos ultraprocessados”, explica a pesquisadora, que aponta um movimento similar em todo o mundo.

O estudo destaca, também, que a elevação do consumo de ultraprocessados já é um fenômeno reportado no Brasil, mas a pandemia acelerou esse processo. 

Durante a pesquisa, foi perguntado quais alimentos foram consumidos no dia anterior à pesquisa. Os dados mostram, por exemplo, que o consumo de refrigerante foi citado por 33,2% em 2019, por 32,7% no ano seguinte e chegou a 42,4% em 2021.

O item mais mencionado, entre os ultraprocessados, envolve margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados. Em 2019, metade dos participantes disse ter consumido um desses itens no dia anterior ao levantamento. Em 2021, foram 58,6%.

Em relação à percepção de consumo, o estudo mostra que 46% dos entrevistados – quando questionados sobre as principais mudanças na compra e preparo das refeições – relataram consumir mais alimentos preparados em casa durante a pandemia. Em relação a mudanças nos hábitos alimentares, 48,6% dos entrevistados disseram que alteraram os hábitos na alimentação durante a covid-19. Os principais motivos para tais mudanças foram maior preocupação com a saúde (39,1%) e autorrelato de diminuição da renda familiar (30,2%).

A maioria das pessoas que revelaram diminuição da renda familiar como principal causa da mudança alimentar na pandemia relataram redução no consumo de alimentos in natura e minimamente processados, como carne bovina e suína, peixe, frutas e leite.

Por outro lado, o mesmo grupo revelou consumo de todos alimentos ultraprocessados. “Esse resultado sugere dificuldade de acesso a alimentos por uma parcela importante da população”, diz o texto do estudo.

“É muito grave. Pior do que as pessoas não comerem ultraprocessado é elas não comerem nada, mas não dá para elas voltarem a comer só ultraprocessados, porque a gente vai ver o aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer. Os governos têm que atuar no sentido de garantir uma alimentação adequada, não é só comida, é uma alimentação adequada”, defende Giovanna.

Consequências

“Primeiro, foi a pandemia que afetou a alimentação e a alimentação, daqui a uns quatro, cinco anos, vai afetar a saúde. A gente viu que houve uma mudança e que, no geral, não foi positiva. Ainda virão mais mudanças e mais reflexos disso”, alerta a especialista.

A pesquisa pondera que – devido ao curto período entre as coletas de dados – as alterações foram pequenas, mas “estatisticamente significativas” e preocupam, pois “o consumo de alimentos ultraprocessados tem sido associado a um declínio no perfil nutricional da dieta”, aponta artigo publicado nesta quarta-feira (6) na Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP.

A nutricionista explica, também, que os ultraprocessados são alimentos prontos para consumo, que já vêm embalados, são hiper palatáveis e cheios de aditivos alimentares.

“Vários estudos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, mostram o quanto prejudiciais esses alimentos são para a saúde e também indicam o impacto ambiental do consumo desses alimentos. O ideal é a gente fugir deles”, aconselha Giovanna.

A pesquisa aponta que, no contexto da pandemia, o marketing desses alimentos “tirou proveito” por serem menos perecíveis e poderiam contribuir, portanto, com o distanciamento social.

O Guia Alimentar da População Brasileira sugere uma dieta baseada em alimentos in natura e minimamente processados. “É comida de verdade: arroz, feijão, fruta, hortaliça, procurando sempre uma variedade muito grande”, indica a pesquisadora. Ultraprocessados são associados a diferentes tipos de câncer, obesidade, síndrome metabólica e diabetes.

Leia também: Governo de SP encerra Operação Escudo, que resultou em 28 mortes


Fonte: Agência Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Polícia identifica outros três suspeitos de envolvimento no atentado contra Mingau

0 0
Read Time:59 Second

A Polícia Civil identificou mais três suspeitos de envolvimento no atentado contra Rinaldo Oliveira Amaral, o “Mingau”. O baixista do grupo Ultraje a Rigor foi baleado na cabeça em Paraty (RJ) no último final de semana.

A informação foi divulgada pelo vocalista da banda, Roger Moreira: “Mingau, nosso baixista, foi baleado na cabeça. Está em Paraty e precisa de um neurocirurgião. Se alguém souber de algum disponível, por favor, avisem. Obrigado!”

Ele estava perto da Praça do Ovo, Ilha das Cobras, quando passou por um quebra molas em alta velocidade e o carro saltou. Em seguida, diversos tiros foram efetuados em direção ao veículo. Em depoimento, o amigo que estava no veículo junto com o artista disse que os dois sacaram dinheiro no banco e estavam indo comer quando sofreram o ataque. Até o momento, um suspeito foi preso.

O músico passou por uma cirurgia de emergência no último domingo (3). A operação foi feita no hospital São Luiz, em São Paulo.

Leia também: Após ser baleado, Mingau passa por cirurgia na cabeça e estado é grave


Fonte: TV Cultura

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Banco Central informa que maior PIX feito até dezembro de 2022 foi de R$ 1,2 bilhão

1 0
Read Time:1 Minute, 23 Second

A maior transferência bancária feita por meio do PIX, sistema em tempo real desenvolvido pelo Banco Central, foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.

A informação está no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022.

O BC não disponibilizou mais detalhes sobre a transação de R$1,2 bilhão. Somente informou que ocorreu em dezembro de 2022. Naquele mês, o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas foi de R$ 257.

Nos dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (4), não constam as informações de 2023. Desde o lançamento do PIX até o final do ano passado, considerando todas as transações, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100.

Além disso, já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa de até R$ 500. Segundo a instituição, o número de transferências chegou a R$1,2 trilhão até o ano passado, o que representa uma alta de 914% em dois anos.

De acordo com o BC, a expectativa é que o PIX possa ser utilizado em novas finalidades, como, por exemplo, em pedágios, estacionamentos, transporte público, compras parceladas e transferências internacionais.

Leia também: Possível aliança entre PT e PL para a disputa das eleições municipais de 2024; Veja como fica a situação na região


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Integrantes do Projeto Crescer de Santana de Parnaíba recebem capacitação sobre Alta Performance 

0 0
Read Time:42 Second

Pensando em preparar e desenvolver a população, a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou na última sexta-feira (25/08), mais um treinamento de capacitação de Alta Performance para os integrantes do Projeto Crescer, na Arena de Eventos. 

Prestigiaram o evento cerca de 500 integrantes do Projeto Crescer, representantes dos poderes Executivo e Legislativo. A palestra motivacional, sobre Alta Performance e Mercado de Trabalho, foi ministrada pelo apresentador do programa Brasil que Faz, Elvis Cezar. 

Vale lembrar que recorrentemente, o Projeto Crescer proporciona treinamentos e palestras de capacitação, além dos diversos cursos oferecidos para os participantes pensando na qualificação profissional e na recolocação no mercado de trabalho.

Leia também: Avenida Paulista terá gnomos, fadas, bruxas e Festival de Gastronomia Latina neste final de semana 


Fonte: SECOM-Barueri

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Após semanas de alta, preços da gasolina e etanol apresentam pequena queda, aponta ANP

1 0
Read Time:1 Minute, 42 Second

O preço da gasolina nos postos brasileiros voltou a registrar queda após uma sequência de aumentos. O recuo foi de 0,17% e, em média, foi vendido a R$ 5,87 por litro na última semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e foram divulgados na sexta-feira (1º).

A pesquisa é referente a semana de 27 de agosto a 2 de setembro. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62.

Após um aumento no início do mês, o preço da gasolina voltou a apresentar queda na maior parte do país.

O preço médio do etanol também caiu e foi para R$ 3,65 na última semana. O recuo foi de 0,27% em relação aos R$ 3,66 da semana anterior. O preço mais alto identificado foi de R$ 6,37.

Por outro lado, o litro do diesel subiu pela quinta semana seguida e foi comercializado, em média, por R$ 6.03. O aumento no preço do combustível foi de 1,69%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,75.

Vale lembrar que a Petrobras anunciou, em 15 de agosto, um aumento do preço de venda dos combustíveis para as distribuidoras. O litro da gasolina, por exemplo, saiu de R$ 2,52 para R$ 2,93.

O preço final da gasolina também leva em consideração impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.

Além disso, passou a valer, desde 1º de junho, a alteração no formato da cobrança do ICMS sobre gasolina nos estados. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.

Leia também: Santana de Parnaíba inaugura EPAM – Espaço de Proteção e Amparo para Mulheres


Fonte: TV Cultura

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

44% das mulheres brasileiras veem congelamento de óvulos como uma boa alternativa, diz estudo

0 0
Read Time:4 Minute, 14 Second

A eterna Rachel da série “Friends”, Jennifer Aniston, veio a público dizer no ano passado que adoraria que alguém a tivesse orientado a congelar os óvulos. A atriz contou que até os 40 anos fez diversas tentativas de engravidar, por meio da Fertilização In Vitro (FIV), e que poderiam ter dado certo, caso ela houvesse optado pela chamada “criopreservação de oócitos” – termo técnico dado ao processo pelo qual os óvulos são colhidos, congelados e armazenados para uso posterior.

Nas terras tupiniquins, diga-se, o procedimento vem sendo alvo de expressiva demanda nos últimos anos, posto que de acordo com o último Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2020 e 2021 foram realizados mais de 21 mil ciclos relacionados à reprodução humana assistida, com mais de 154 mil óvulos congelados.

Variadas condições e doenças podem prejudicar a fertilidade de homens e mulheres. Tabagismo, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e desequilíbrios hormonais são alguns dos fatores, sendo que um dos principais diz respeito ao tempo, já que para ambos a capacidade reprodutiva diminui gradualmente com o passar dos anos. Em especial para a mulher, todavia, o avançar do relógio biológico parece ser mais drástico, já que há um prazo definido para a produção de óvulos. É por isso que a gestação natural se torna mais difícil conforme transcorre a idade. 

Cada mulher nasce com uma quantidade fixa de óvulos e, para se ter uma ideia, a cada mês, são perdidos cerca de mil em um corpo saudável. Em torno dos 30 anos, especialistas apontam que 90% deles já se foram desse aporte do organismo e a chance de engravidar nessa faixa etária é de 15% a cada ciclo menstrual. Acompanhando essa tendência, dos 36 aos 40 anos, a probabilidade cai para 9%. E, referente ao tema, no último estudo efetuado pela Famivita, 44% das entrevistadas disseram que para elas congelar óvulos seria uma opção aos 35 anos, se não tivessem concluído o planejamento familiar. 

Na faixa etária dos 30 aos 34 anos, 46% das mulheres destacaram que o congelamento seria uma possibilidade, segundo os dados coletados. Já dos 35 aos 39 anos, esse número foi de 50%. Vale enfatizar que para 52% das mulheres tentando engravidar, o procedimento também é visto como uma alternativa.

No que se refere às informações por Estado, Tocantins, Amazonas e Goiás lideraram o ranking, com 56%, 52% e 51% delas, respectivamente, dizendo que o procedimento poderia trazer vantagens, em caso de não terem já concluído o planejamento familiar. Nesse mesmo ranking, São Paulo aparece com 49% e Rio de Janeiro com 46%.   

Congelamento de óvulos: como se faz e quais as taxas de sucesso?

De forma geral, no procedimento, a mulher necessita aplicar por cerca de 12 dias uma injeção de hormônio na área da barriga, para que seja realizada a estimulação dos ovários. Sem as injeções, as pacientes liberam em média um óvulo por mês, por vezes dois, então o estímulo tem o objetivo de aumentar esse número para 10 a 12 óvulos. 

Após esse período, a paciente recebe uma anestesia superficial, com o objetivo de evitar que sinta dor no procedimento e, através de uma agulha acoplada a um ultrassom, os óvulos são coletados, dentro do ovário. Apenas os que estão maduros são congelados, por meio de um processo chamado “vitrificação”: um tipo de congelamento rápido no qual os óvulos são banhados em nitrogênio líquido para evitar a formação de cristais de gelo, que poderiam danificá-los. Depois disso, os óvulos podem ser mantidos no espaço onde foram vitrificados ou enviados para outro local para armazenamento em longo prazo.

O êxito da técnica depende da idade da paciente e da quantidade de óvulos congelados — quando ela é efetuada abaixo dos 35 anos e mais de 10 óvulos são preservados, por exemplo, a taxa de sucesso, ou seja, a chance de ter uma gravidez bem-sucedida no futuro, é alta, de 60% a 70%. 

O congelamento de óvulos costuma ser sugerido para mulheres que não podem, ou não desejam, uma gravidez no momento atual ou em um futuro próximo. Certos casos, todavia, não deixam muita escolha para elas, como jovens que descobriram ter câncer, por exemplo — isso porque como a quimioterapia danifica a reserva de óvulos, podendo deixar a mulher infértil, convém fazer esse congelamento, antes que o tratamento passe a ser efetivado. Há, também, casos de homens trans que decidem congelar os óvulos antes do efeito dos hormônios ou cirurgias de confirmação de gênero gerarem infertilidade.

Leia também: Pós-pandemia: 45% das mulheres mostram algum tipo de transtorno mental


Fonte: Famivita – Foto: Arquivo/SES-SC

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Raspadinha pode voltar a ser operada pela Caixa de forma transitória

0 0
Read Time:2 Minute, 19 Second

A Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), conhecida como raspadinha, que desde 2018 passou a ser operada por meio de concessão, poderá voltar a ser explorada pela Caixa Econômica Federal. Decreto divulgado nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial daUnião, flexibiliza a legislação. 

De acordo com as novas regras, que entram em vigor no dia 10 de setembro, a Caixa poderá fazer a exploração direta do serviço desde que o Ministério da Fazenda autorize, em casos transitórios, a mudança de operador, até que o processo licitatório seja concluído. O banco público só poderá atuar por prazo determinado e deixará de executar o serviço seis meses após a comunicação, feita pelo Ministério da Fazenda, de que outro operador foi habilitado a assumir a concessão, em processo licitatório.

A forma de distribuição dos rendimentos permanecerá a mesma 0,4% para a seguridade social; 13% para o Fundo Nacional de Segurança Pública; 0,9% para o Ministério do Esporte; 0,9% para o Fundo Nacional de Cultura; 1,5% para instituições de futebol pelo uso dos escudos e marcas; 18,3% para o agente operador da Lotex e 65% para o pagamento de prêmios e imposto de renda sobre a premiação. Já as premiações não retiradas serão devolvidas à União, na conta única do Tesouro Nacional.

A Lotex está fora de operação no Brasil desde 2015, quando foi descontinuada por determinação da Controladoria-Geral da União, que contestou a legalidade da forma como foi operacionalizada no país. Em 2018, nova legislação retomou a modalidade na forma de concessão, por meio de processo licitatório.

Dois leilões foram realizados sem atrair interessados em operar a Lotex, no formato proposto pelo governo federal na época. As exigências foram flexibilizadas e, em 2019, as empresas International Game Technology (IGT), e Scientific Games (SG), na forma de consórcio, venceram a concorrência da primeira concessão da Lotex realizada no país.

O grupo projetou o início das operações para o ano de 2020, mas desistiu do negócio após considerar que o serviço só seria viável por meio de um contrato de distribuição com a Caixa, que não chegou a ser viabilizado.

Na época, o consórcio publicou nota na qual informava que a rede da Caixa é fundamental para o sucesso do lançamento do negócio de bilhetes instantâneos no Brasil e, sem ela, não seria possível seguir com o serviço.

Leia também: Guarda Civil Municipal de Itapevi intercepta veículo com placa adulterada e prende suspeito em ocorrência com troca de tiros


Fonte: Agência Brasil – Foto: Divulgação/loterias da CEF

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %
1 39 40 41 42 43 52