Serginho Chulapa é liberado após ser preso por não pagar pensão alimentícia

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Serginho Chulapa, ídolo do Santos, foi solto na noite dessa quarta-feira (13) após ser preso por não pagar pensão alimentícia. Ele foi liberado depois de efetuar o pagamento do que devia.

Segundo o boletim de ocorrência, Chulapa foi preso por um policial militar em um posto de gasolina na cidade de Santos enquanto o agente realizava uma patrulha de rotina.

O PM tinha conhecimento de que havia um mandado de prisão em aberto e encaminhou o ex-atleta para a delegacia na terça-feira (12).

Ele foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária, e em seguida, para a Cadeia Pública.

Até agosto do ano passado, o ex-atleta estava como auxiliar fixo da comissão técnica do Peixe.

Agora, faz parte do time de ídolos eternos do clube, grupo que também conta com outros ex-jogadores e que recebe um valor fixo mensal e outro por participação em eventos nos quais representam a equipe.

Leia também: The Town: 90,5% do público diz que volta ao festival em 2025


Fonte: TV Cultura – Foto: Ivan Storti/Santos FC

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Liminar suspende fornecimento de água filtrada grátis em SP

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A Justiça de São Paulo concedeu nesta quarta-feira (13) uma liminar suspendendo a lei sancionada no mesmo dia pelo governador Tarcísio de Freitas que obriga bares e restaurantes do estado a fornecer água filtrada gratuita aos clientes. A liminar atende a ação de inconstitucionalidade movida pela Confederação Nacional do Turismo (CNTur),

Na ação, a entidade alegou que a norma viola o princípio da razoabilidade, porque representa intromissão do Estado no exercício de atividade econômica privada e de livre iniciativa, além de a imposição ser desproporcional. Segundo ainda a entidade, a medida reflete na diminuição do consumo de água mineral e até outras bebidas nos locais e atinge a receita dos estabelecimentos.

Segundo a desembargadora Luciana Bresciani, “ainda que o custo do fornecimento a água não seja exorbitante e danoso aos estabelecimentos, também não há dano irreparável aos consumidores e a coletividade se a água gratuita não for fornecida”.

O texto da lei sancionada por Tarcísio de Freitas define “reputar-se-á água potável filtrada para os efeitos dessa lei, a água proveniente da rede pública de abastecimento que, para melhoria da qualidade, tenha passado por dispositivo filtrante”. Determina também que os estabelecimentos sejam obrigados a afixar, em local visível aos clientes, cartaz e cardápio informando sobre a gratuidade da água potável filtrada.

O governo estadual informou que ainda não foi notificado da liminar.

Leia também: The Town: 90,5% do público diz que volta ao festival em 2025


Fonte: Agência Brasil

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Começou a baixaria! Número de fake news dispara em grupos de oposição ao governo em Barueri

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A rede de desinformação vem aumentando a cada dia em Barueri, com o compartilhamento de inúmeras notícias falsas (fake news), em diversos grupos de WhatsApp e nas redes sociais de um modo geral.

Apenas neste mês de setembro, em 13 dias, recebemos inúmeras imagens e/ou notícias falsas em nossos canais. Em sua grande maioria, as fake news atacam o governo de Barueri ou algum político ligado à pré-candidatura de Beto Piteri.

Outro ponto de destaque, é a utilização de nossa logomarca e layout de nossa página na tentativa de chancelar a falsa notícia, por isso, vale destacar para que quem acompanha nosso trabalho independente, se atente aos erros na escrita e detalhes do nosso site e redes sociais.

Em contato com uma pessoa do alto escalão do governo municipal, que nos alertou sobre a utilização de nossa marca sem autorização, o mesmo alegou que “o desespero da oposição faz com que se criem essas falsas notícias, pode ter certeza que essas pessoas não tem o que fazer, pois se estivessem trabalhando não teriam tempo para criar fake news”, disse.

O combate à desinformação deve ser um compromisso de todos os cidadãos, principalmente, de pessoas que pretendem concorrer a algum cargo político, deste modo, salientamos que o Código Penal Brasileiro prevê três configurações de crimes ligados a boatos e mentiras, que podem causar multas e até detenção. São eles: calúnia, difamação e injúria.

Como identificar conteúdos enganosos

  • · Fique atento à fonte da notícia
  • · Leia o texto da matéria, não apenas o título
  • · Preste atenção no endereço eletrônico da reportagem
  • · Leia outras notícias do mesmo site e avalie a veracidade
  • · Procure saber sobre o site que publicou a informação
  • · Preocupe-se com o conteúdo de sites sensacionalistas
  • · Leia com atenção e fique atento aos erros de ortografia
  • · Confirme a notícia em outros sites
  • · Cheque a data de publicação da reportagem
  • · Confira a autoria do texto
  • · Na dúvida, não repasse a informação.

Leia também: Comissão dos Direitos das Mulheres na Alesp dá aval a PL de combate à pobreza menstrual


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Dia da Consciência Negra agora é feriado em todo o estado de São Paulo

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O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, passa agora a ser feriado em todo o estado de São Paulo. A medida foi decretada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e publicada na edição desta quarta-feira (13) do Diário Oficial.

Até agora, cabia a cada um dos 645 municípios paulistas decidir se decretaria feriado na data. Na capital paulista, por exemplo, o Dia da Consciência Negra era considerado feriado municipal. Com a publicação do decreto estadual, a medida passa a valer, a partir de hoje, para todos os municípios de São Paulo.

Em 2003, com a publicação da Lei federal 10.639, que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, o Dia da Consciência Negra entrou no calendário escolar. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou a data como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, mas não considerou a data feriado nacional.

A data de 20 de novembro faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, pelas mãos de tropas portuguesas. Zumbi dos Palmares comandou a resistência de milhares de negros contra a escravidão, no Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas.

Leia também: Com Furlan, Beto Piteri e casa cheia, Furlan Filho realiza encontro de lideranças


Fonte: Agência Brasil

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Dia Nacional da Cachaça: descubra curiosidades sobre a bebida e como preparar um drink exclusivo

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De acordo com o Anuário da Cachaça, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil possui mais de 930 estabelecimentos que produzem cachaça. A bebida criada pelos senhores de engenho para compensar o baixo valor do açúcar foi capaz de incomodar até a Corte Real Portuguesa, que detinha o monopólio de vinhos e aguardente no Brasil, e decidiu proibir a produção e venda da cachaça em 13 de setembro de 1649.

A proibição causou revolta nos produtores que eram perseguidos e tinham que pagar impostos. Sendo assim, no dia 13 de setembro de 1661, eles tomaram o poder no Rio de Janeiro durante cinco meses e com isso surgiu a Revolta da Cachaça. “O episódio foi tão marcante que desde 2010, no Brasil, no dia 13 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Cachaça”, explica Rafael Câmara, bartender parceiro da Weber Haus.

Além de carregar o DNA do país, a cachaça é uma bebida rica em histórias e curiosidades. Para quem quer conhecer um pouco mais sobre ela, Câmara listou algumas informações importantes sobre a cachaça e a sua trajetória, confira:

– Onde tudo começou

Essa é uma questão que sempre costuma ser motivo de dúvidas e discussões, já que existem algumas versões sobre o início da produção de cachaça no Brasil. A versão mais provável é que a cachaça tenha sido destilada pela primeira vez em 1516, na Feitoria de Itamaracá – Pernambuco.

– Origem da palavra

A palavra cachaça é um lusitanismo da palavra espanhola “cachaza”, que é um subproduto anterior à cristalização do açúcar. A palavra é, portanto, um brasileirismo usado no século XVI, para denominar nossa aguardente de cana.

– Primeiro destilado da América

Muitos não sabem, mas a cachaça surgiu antes do pisco, da tequila, do rum e do bourbon. Sendo assim, a cachaça é o primeiro destilado das Américas.

– A cachaça e as madeiras

A cachaça é o único destilado que utiliza mais de 30 tipos de madeira para armazenamento e envelhecimento, o que lhe confere uma rica variedade de cores, aromas e sabores.

– Seu uso na medicina empírica

Usada inicialmente contra o frio e a umidade, a cachaça foi ganhando vários empregos na medicina empírica: desde picada de cobra, fraqueza, constipação e malária.

– A caipirinha surgiu de um remédio caseiro na época da Gripe Espanhola

Um dos drinks mais populares no Brasil surgiu na verdade de um remédio caseiro na época da Gripe Espanhola. A pandemia que chegou no Brasil na metade de 1918, fez a população recorrer a uma mistura de aguardente com mel e limão para amenizar os sintomas da gripe. A partir dessa mistura surgiu o coquetel mais brasileiro que existe.

E para quem quer brindar o Dia da Cachaça apreciando um drink feito com a bebida, Câmara explica o passo a passo de uma receita exclusiva, confira:

Cachaça cravo e baunilha

Ingredientes

  • 50ml Cachaça
  • 25ml Jäegermeister
  • 04 Gotas tintura de cravo e baunilha

Modo de preparo

Acrescente todos os ingredientes na coqueteleira. Bata com gelo por aproximadamente 10 segundos. Sirva coado com auxílio de uma peneira para uma taça de coupé. Finalize com uma folha de limoeiro.

Leia também: Diretores da ASEMORIG recebem Moção de Aplausos na Câmara Municipal de Barueri


Fonte: Weber Haus

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Temperatura em São Paulo deve passar de 30ºC nos próximos dias, diz CGE

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O ar seco e quente ganha força no início desta semana na cidade de São Paulo, o que garante que os próximos dias serão ensolarados.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) a temperatura máxima diária deve ultrapassar os 30°C, enquanto os índices de umidade podem ficar abaixo de 30%.

Nesta segunda-feira (11), os termômetros oscilam entre 31ºC 17ºC. A tarde segue com sol e temperaturas ainda em elevação nas próximas horas. No final do dia, a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, entretanto, não há condições de chuva.

Na terça-feira (12), o sol brilha forte o dia todo e o tempo fica quente. A mínima esperada é de 17°C e a máxima de 32°C, enquanto os índices de umidade devem atingir valores abaixo dos 30% no período da tarde.

A tendência se mantém na quarta-feira (13), e as temperaturas podem superar os 32°C. A umidade relativa do ar deve atingir valores abaixo dos 30% nas horas mais quentes.

A nebulosidade pode aumentar no fim do dia com a chegada da brisa marítima, entretanto, não há expectativa de que chova neste dia.

Leia também: Com possibilidade de filiação ao PL, Marta Suplicy é cotada para vice de Ricardo Nunes em SP


Fonte: TV Cultura – Foto: Unsplash

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Substituição da gotinha na prevenção à pólio aumentará proteção

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As gotinhas que entraram para a história da imunização ao eliminarem a poliomielite no Brasil ganharam uma previsão de aposentadoria, e a substituição da vacina oral contra a doença pela aplicação intramuscular significará uma proteção ainda maior para os brasileiros.

No último dia 7 de julho, o Ministério da Saúde anunciou que vai substituir gradualmente a vacina oral poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024. A decisão foi recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências científicas que indicam a maior segurança e eficácia da VIP.

Apesar da novidade, o Ministério da Saúde fez questão de destacar que o Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis, participando das ações de imunização e campanhas do governo.

A poliomielite é uma doença grave e mais conhecida como paralisia infantil, por deixar quadros permanentes de paralisia em pernas e braços, forçando parte dos que se recuperam a usar cadeiras de rodas e outros suportes para locomoção. A enfermidade também pode levar à morte por asfixia, com a paralisia dos músculos torácicos responsáveis pela respiração. Durante os períodos mais agudos em que a doença circulou, crianças e adultos com casos graves chegavam a ser internados nos chamados “pulmões de aço”, respiradores mecânicos da época, dos quais, muitas vezes, não podiam mais ser retirados.

A partir dos 2 meses

A vacinação contra a poliomielite no Brasil é realizada atualmente com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A partir do primeiro semestre de 2024, o governo federal começará a orientar uma mudança nesse esquema, que deixará de incluir duas doses de reforço da vacina oral, substituindo-as por apenas uma dose de reforço da vacina inativada, aos 15 meses de idade. O esquema completo contra a poliomielite passará, então, a incluir quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

Crianças são imunizadas na tenda de vacinação instalada na Quinta da Boa Vista para a campanha contra a poliomielite e o sarampo, prorrogada até o dia 22/09 no estado do Rio de Janeiro.
Países de todo o mundo estão substituindo a vacina oral contra a pólio pela inativada – Fernando Frazão/Agência Brasil

A facilidade de aplicação e o baixo custo contribuíram para que as gotinhas tivessem sido a ferramenta para o Brasil e outros países vencerem a poliomielite, explica a presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil, Luíza Helena Falleiros Arlant. A comissão é uma entidade que existe no Programa Nacional de Imunizações (PNI) junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Em 2023, o programa completa 50 anos.

“Em 1988, havia mais de 350 mil casos de pólio no mundo. Crianças e adultos paralisados. Naquela época, o que era preciso fazer? Pegar uma vacina oral que pudesse vacinar milhões de pessoas em um prazo curto para acabar com aquele surto epidêmico. Eram muitos casos no mundo todo, uma tragédia”, contextualiza Luíza Helena.

Ciência evoluiu

O sucesso obtido com a vacina oral fez com que a pólio fosse eliminada da maior parte dos continentes, mas pesquisas mais recentes, realizadas a partir dos anos 2000, mostraram que a VOP era menos eficaz e segura que a vacina intramuscular. Em casos considerados extremamente raros, a vacina oral, que contém o poliovírus enfraquecido, pode levar a quadros de pólio vacinal, com sintomas semelhantes aos provocados pelo vírus selvagem.

“Crianças com desnutrição, com verminoses ou doenças intestinais podem ter interferências na resposta à vacina oral. Já a vacina inativada, não. Ela protege muito mais, sua resposta imunogênica é muito mais segura, eficaz e duradoura. Há uma série de vantagens sobre a vacina oral. Tudo isso não foi descoberto em uma semana, foram estudos publicados que se intensificaram a partir de 2000.”

Desde então, países de todo o mundo vêm substituindo gradativamente a vacina oral pela inativada, o que já foi feito por ao menos 14 países na América Latina. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a vacina inativada substitua a oral em todo o mundo até 2030.

A presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil acrescenta que a vacina inativada produz menos eventos adversos que a oral, e também traz maior segurança para a pessoa vacinada e para a coletividade.

Para compreender essa diferença, é preciso conhecer melhor o funcionamento dessas duas vacinas. A oral contém o poliovírus atenuado, isto é, ainda “vivo”, porém enfraquecido, de modo que não cause mais a doença. Já a vacina inativada recebe esse nome porque o vírus já foi inativado, “morto”, e não há mais chances de que possa sofrer mutações ou e se reverter em uma forma virulenta.

Estudos sobre o tema têm se intensificado a partir dos anos 2000, conta Luiza Helena, e constatou-se que o poliovírus atenuado que entra no organismo com a imunização pode sofrer mutações e voltar a uma forma neurovirulenta ao ser excretado no meio ambiente com as fezes. Já se tinha conhecimento dessa possibilidade, pondera a pesquisadora, mas hoje se sabe que ela é mais frequente do que se acreditava.

“Hoje a gente sabe que o vírus mutante eliminado pelo intestino pode acometer quem está do lado, e, se essa pessoa não estiver devidamente vacinada, ela pode ter pólio”, afirma ela, que acrescenta que alguns fatores contribuem para elevar esse risco, como as baixas coberturas vacinais contra a poliomielite nos últimos anos e a existência de populações sem saneamento básico, o que pode provocar o contato com esgoto ou água contaminada por fezes que contêm poliovírus selvagens ou mutantes.

Segundo a pesquisadora, é importante ressaltar que, enquanto houver poliomielite no mundo, todas as pessoas estão sob risco de adquirir a doença.

“Os vírus da pólio circulam e podem acometer qualquer pessoa. Se essas pessoas, especialmente crianças, não estiverem devidamente vacinadas com uma vacina eficaz, preferencialmente inativada, não estarão imunes e podem ter a doença. Mesmo que haja um contato com o vírus, vacinados não desenvolvem a doença.”

Baixas coberturas

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura entrou em uma trajetória de piora que chegou a 71% em 2021. Em 2022, a cobertura subiu para 77%, mas continua longe da meta de 95% das crianças protegidas.

O percentual a que se refere a cobertura vacinal mostra qual parte das crianças nascidas naquele ano foi imunizada. Isso significa que não atingir a meta em sucessivos anos vai criando um contingente cada vez maior de não vacinados. Ou seja, se considerarmos os últimos dois anos, 29% das crianças nascidas em 2021 e 23% das nascidas em 2022 estavam desprotegidas. Como mais de 1,5 milhão de bebês nascem por ano no Brasil, somente nesses dois anos foram mais de 780 mil crianças vulneráveis a mais no país.

As coberturas nacionais também escondem desigualdades regionais e locais. Enquanto o Brasil vacinou 77% dos bebês nascidos em 2022, a cidade de Belém vacinou apenas 52%, e o estado do Rio de Janeiro, somente 58%.

Área livre da pólio

O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, em conjunto com todo o continente americano.

A vitória global sobre a doença com a vacinação fez com que o número de casos em todo o mundo fosse reduzido de 350 mil, em 1988, para 29, em 2018, segundo a OMS. O poliovírus selvagem circula hoje de forma endêmica apenas em áreas restritas da Ásia Central, enquanto, em 1988, havia uma crise sanitária internacional com 125 países endêmicos.

Sequelas

Com a eliminação da doença, é cada vez mais raro conhecer alguém que viva com as sequelas da pólio, mas essa já foi uma realidade muito mais frequente no Brasil. O ator e músico Paulinho Dias, de 46 anos, conta que teve a doença menos de duas semanas após seus primeiros passos, com 11 meses de idade.

Rio de Janeiro (RJ) - Substituição da gotinha na prevenção à pólio aumentará proteção. - Ator e músico Paulinho Dias teve pólio no primeiro ano de vida e vive com sequelas até hoje. Foto:  Arquivo Pessoal
Ator e músico Paulinho Dias teve pólio no primeiro ano de vida e vive com sequelas até hoje – Arquivo pessoal

“A pólio afetou meus membros inferiores. Da cintura para baixo, afetou ambas pernas, porém, a maior sequela foi na perna direita, em que fiz mais de dez cirurgias, entre elas de tendão, de nervo que foi atrofiando e de alongamento ósseo, porque a perna começou a ficar curta, porque não acompanhou o crescimento da outra. Antes dessa cirurgia, quase não encostava o pé no chão.”

Paulinho se lembra de relatos da mãe de que inúmeras crianças no entorno também tiveram pólio. A falta de informação na época, em 1977, fazia com que muitas famílias buscassem benzedeiras na ausência de outros recursos, dando ainda mais tempo para agravamento dos casos e disseminação do vírus.

“Eu sempre fui a favor das vacinas, mas confesso que nunca fui panfletário em relação a elas até a pandemia de covid-19, que a gente viveu. E também, em pleno século 21, com o risco de a pólio voltar e o risco de outras doenças preveníveis por vacinas voltarem por conta da desinformação, movimentos antivacinistas, medos bobos. Sempre que eu posso, falo para as pessoas se vacinarem, porque é um ato de amor. Vacinem seus filhos, poupem de sofrimento.”

Leia também: Piteri deve assumir Secretaria de Governo, disse Rubens Furlan


Fonte: Agência Brasil

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Santana de Parnaíba segue como a mais segura e com redução de indicadores criminais

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Conforme os últimos dados apresentados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo — SSP, Santana de Parnaíba segue como a mais segura da região metropolitana e ainda apresentou redução expressiva em alguns indicadores criminais.

Na comparação entre os meses de julho de 2022 e 2023, por exemplo, o município apresentou queda de 100% nos casos de tentativa de homicídio e homicídio doloso, diminuição de 75% nos casos de roubos de veículos e redução de 14,29% na incidência de roubo. Além disso, o município ainda se manteve com o indicador de estupro zerado, no período.

Vale lembrar, que nos últimos 10 anos o município realizou um maciço investimento na área de segurança com os treinamentos contínuos da guarda municipal, aquisição de armas e equipamentos, novas viaturas, implantação de iluminação de LED em todo o município, instalação das inspetorias operacionais em pontos estratégicos, entre outros investimentos que fazem com que a cidade se mantenha no posto de mais segura da região metropolitana desde 2014.

Leia também: Com possibilidade de filiação ao PL, Marta Suplicy é cotada para vice de Ricardo Nunes em SP


Fonte: SECOM – Santana de Parnaíba

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Casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos quase dobraram em 30 anos, diz estudo

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Um estudo publicado pela revista científica “BMJ Oncology” nesta semana mostra que o número de casos de câncer entre pessoas com até 50 anos de idade cresceu 79% em apenas 29 anos.

A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e da Universidade de Zhejiang, na China. Para o levantamento, foram analisados os dados referentes a 29 tipos de câncer em 204 países diferentes.

Em 2019, foram registrados cerca de 3,26 milhões de novos casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos. Em 1990, esse número era de aproximadamente 1,8 milhão.

Os pesquisadores atribuem esse fenômeno a uma combinação de fatores, na qual podem estar presentes o consumo de bebidas alcoólicas, o tabagismo e a obesidade.

Leia também: Tradicional Festa Nordestina de Carapicuíba recebe o cantor Amado Batista


Fonte: TV Cultura – Foto: GettyImages

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Pandemia eleva consumo de ultraprocessados no Brasil, revela pesquisa

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A pandemia de covid-19 teve impacto negativo na alimentação da população brasileira, com aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, indica estudo que envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os dados foram coletados pelo Instituto Datafolha, numa parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, nos anos de 2019, 2020 e 2021, com amostras representativas da população adulta. 

O trabalho mostra impactos diferentes de acordo com os estágios da pandemia e também mudanças alimentares resultantes da piora da condição financeira.

Nos primeiros anos do levantamento, houve aumento significativo no consumo de cereais, leite, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados e molhos industrializados, em contraponto à diminuição do consumo de ovos.

Consumo de frutas cai

Na comparação entre 2019 e 2021 e entre 2020 e 2021, houve diminuição significativa no consumo de cereais, hortaliças, frutas e sucos de fruta industrializados e alta no consumo de refrigerante, biscoito doce, recheado ou bolinho de pacote, embutidos, molhos e refeições prontas. 

A nutricionista Giovanna Andrade, integrante do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), indica que a alimentação em casa favoreceu nos primeiros anos da pandemia. “Teve gente que começou a comer mais frutas, mais hortaliças, apesar de termos visto também um aumento um pouco de algumas categorias de alimentos ultraprocessados”, explica a pesquisadora, que aponta um movimento similar em todo o mundo.

O estudo destaca, também, que a elevação do consumo de ultraprocessados já é um fenômeno reportado no Brasil, mas a pandemia acelerou esse processo. 

Durante a pesquisa, foi perguntado quais alimentos foram consumidos no dia anterior à pesquisa. Os dados mostram, por exemplo, que o consumo de refrigerante foi citado por 33,2% em 2019, por 32,7% no ano seguinte e chegou a 42,4% em 2021.

O item mais mencionado, entre os ultraprocessados, envolve margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados. Em 2019, metade dos participantes disse ter consumido um desses itens no dia anterior ao levantamento. Em 2021, foram 58,6%.

Em relação à percepção de consumo, o estudo mostra que 46% dos entrevistados – quando questionados sobre as principais mudanças na compra e preparo das refeições – relataram consumir mais alimentos preparados em casa durante a pandemia. Em relação a mudanças nos hábitos alimentares, 48,6% dos entrevistados disseram que alteraram os hábitos na alimentação durante a covid-19. Os principais motivos para tais mudanças foram maior preocupação com a saúde (39,1%) e autorrelato de diminuição da renda familiar (30,2%).

A maioria das pessoas que revelaram diminuição da renda familiar como principal causa da mudança alimentar na pandemia relataram redução no consumo de alimentos in natura e minimamente processados, como carne bovina e suína, peixe, frutas e leite.

Por outro lado, o mesmo grupo revelou consumo de todos alimentos ultraprocessados. “Esse resultado sugere dificuldade de acesso a alimentos por uma parcela importante da população”, diz o texto do estudo.

“É muito grave. Pior do que as pessoas não comerem ultraprocessado é elas não comerem nada, mas não dá para elas voltarem a comer só ultraprocessados, porque a gente vai ver o aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer. Os governos têm que atuar no sentido de garantir uma alimentação adequada, não é só comida, é uma alimentação adequada”, defende Giovanna.

Consequências

“Primeiro, foi a pandemia que afetou a alimentação e a alimentação, daqui a uns quatro, cinco anos, vai afetar a saúde. A gente viu que houve uma mudança e que, no geral, não foi positiva. Ainda virão mais mudanças e mais reflexos disso”, alerta a especialista.

A pesquisa pondera que – devido ao curto período entre as coletas de dados – as alterações foram pequenas, mas “estatisticamente significativas” e preocupam, pois “o consumo de alimentos ultraprocessados tem sido associado a um declínio no perfil nutricional da dieta”, aponta artigo publicado nesta quarta-feira (6) na Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – USP.

A nutricionista explica, também, que os ultraprocessados são alimentos prontos para consumo, que já vêm embalados, são hiper palatáveis e cheios de aditivos alimentares.

“Vários estudos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, mostram o quanto prejudiciais esses alimentos são para a saúde e também indicam o impacto ambiental do consumo desses alimentos. O ideal é a gente fugir deles”, aconselha Giovanna.

A pesquisa aponta que, no contexto da pandemia, o marketing desses alimentos “tirou proveito” por serem menos perecíveis e poderiam contribuir, portanto, com o distanciamento social.

O Guia Alimentar da População Brasileira sugere uma dieta baseada em alimentos in natura e minimamente processados. “É comida de verdade: arroz, feijão, fruta, hortaliça, procurando sempre uma variedade muito grande”, indica a pesquisadora. Ultraprocessados são associados a diferentes tipos de câncer, obesidade, síndrome metabólica e diabetes.

Leia também: Governo de SP encerra Operação Escudo, que resultou em 28 mortes


Fonte: Agência Brasil

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