A Polícia Civil identificou mais três suspeitos de envolvimento no atentado contra Rinaldo Oliveira Amaral, o “Mingau”. O baixista do grupo Ultraje a Rigor foi baleado na cabeça em Paraty (RJ) no último final de semana.
A informação foi divulgada pelo vocalista da banda, Roger Moreira: “Mingau, nosso baixista, foi baleado na cabeça. Está em Paraty e precisa de um neurocirurgião. Se alguém souber de algum disponível, por favor, avisem. Obrigado!”
Ele estava perto da Praça do Ovo, Ilha das Cobras, quando passou por um quebra molas em alta velocidade e o carro saltou. Em seguida, diversos tiros foram efetuados em direção ao veículo. Em depoimento, o amigo que estava no veículo junto com o artista disse que os dois sacaram dinheiro no banco e estavam indo comer quando sofreram o ataque. Até o momento, um suspeito foi preso.
O músico passou por uma cirurgia de emergência no último domingo (3). A operação foi feita no hospital São Luiz, em São Paulo.
A maior transferência bancária feita por meio do PIX, sistema em tempo real desenvolvido pelo Banco Central, foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.
A informação está no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022.
O BC não disponibilizou mais detalhes sobre a transação de R$1,2 bilhão. Somente informou que ocorreu em dezembro de 2022. Naquele mês, o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas foi de R$ 257.
Nos dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (4), não constam as informações de 2023. Desde o lançamento do PIX até o final do ano passado, considerando todas as transações, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100.
Além disso, já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa de até R$ 500. Segundo a instituição, o número de transferências chegou a R$1,2 trilhão até o ano passado, o que representa uma alta de 914% em dois anos.
De acordo com o BC, a expectativa é que o PIX possa ser utilizado em novas finalidades, como, por exemplo, em pedágios, estacionamentos, transporte público, compras parceladas e transferências internacionais.
Pensando em preparar e desenvolver a população, a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou na última sexta-feira (25/08), mais um treinamento de capacitação de Alta Performance para os integrantes do Projeto Crescer, na Arena de Eventos.
Prestigiaram o evento cerca de 500 integrantes do Projeto Crescer, representantes dos poderes Executivo e Legislativo. A palestra motivacional, sobre Alta Performance e Mercado de Trabalho, foi ministrada pelo apresentador do programa Brasil que Faz, Elvis Cezar.
Vale lembrar que recorrentemente, o Projeto Crescer proporciona treinamentos e palestras de capacitação, além dos diversos cursos oferecidos para os participantes pensando na qualificação profissional e na recolocação no mercado de trabalho.
O preço da gasolina nos postos brasileiros voltou a registrar queda após uma sequência de aumentos. O recuo foi de 0,17% e, em média, foi vendido a R$ 5,87 por litro na última semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e foram divulgados na sexta-feira (1º).
A pesquisa é referente a semana de 27 de agosto a 2 de setembro. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62.
Após um aumento no início do mês, o preço da gasolina voltou a apresentar queda na maior parte do país.
O preço médio do etanol também caiu e foi para R$ 3,65 na última semana. O recuo foi de 0,27% em relação aos R$ 3,66 da semana anterior. O preço mais alto identificado foi de R$ 6,37.
Por outro lado, o litro do diesel subiu pela quinta semana seguida e foi comercializado, em média, por R$ 6.03. O aumento no preço do combustível foi de 1,69%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,75.
Vale lembrar que a Petrobras anunciou, em 15 de agosto, um aumento do preço de venda dos combustíveis para as distribuidoras. O litro da gasolina, por exemplo, saiu de R$ 2,52 para R$ 2,93.
O preço final da gasolina também leva em consideração impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.
Além disso, passou a valer, desde 1º de junho, a alteração no formato da cobrança do ICMS sobre gasolina nos estados. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.
A eterna Rachel da série “Friends”, Jennifer Aniston, veio a público dizer no ano passado que adoraria que alguém a tivesse orientado a congelar os óvulos. A atriz contou que até os 40 anos fez diversas tentativas de engravidar, por meio da Fertilização In Vitro (FIV), e que poderiam ter dado certo, caso ela houvesse optado pela chamada “criopreservação de oócitos” – termo técnico dado ao processo pelo qual os óvulos são colhidos, congelados e armazenados para uso posterior.
Nas terras tupiniquins, diga-se, o procedimento vem sendo alvo de expressiva demanda nos últimos anos, posto que de acordo com o último Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2020 e 2021 foram realizados mais de 21 mil ciclos relacionados à reprodução humana assistida, com mais de 154 mil óvulos congelados.
Variadas condições e doenças podem prejudicar a fertilidade de homens e mulheres. Tabagismo, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e desequilíbrios hormonais são alguns dos fatores, sendo que um dos principais diz respeito ao tempo, já que para ambos a capacidade reprodutiva diminui gradualmente com o passar dos anos. Em especial para a mulher, todavia, o avançar do relógio biológico parece ser mais drástico, já que há um prazo definido para a produção de óvulos. É por isso que a gestação natural se torna mais difícil conforme transcorre a idade.
Cada mulher nasce com uma quantidade fixa de óvulos e, para se ter uma ideia, a cada mês, são perdidos cerca de mil em um corpo saudável. Em torno dos 30 anos, especialistas apontam que 90% deles já se foram desse aporte do organismo e a chance de engravidar nessa faixa etária é de 15% a cada ciclo menstrual. Acompanhando essa tendência, dos 36 aos 40 anos, a probabilidade cai para 9%. E, referente ao tema, no último estudo efetuado pela Famivita, 44% das entrevistadas disseram que para elas congelar óvulos seria uma opção aos 35 anos, se não tivessem concluído o planejamento familiar.
Na faixa etária dos 30 aos 34 anos, 46% das mulheres destacaram que o congelamento seria uma possibilidade, segundo os dados coletados. Já dos 35 aos 39 anos, esse número foi de 50%. Vale enfatizar que para 52% das mulheres tentando engravidar, o procedimento também é visto como uma alternativa.
No que se refere às informações por Estado, Tocantins, Amazonas e Goiás lideraram o ranking, com 56%, 52% e 51% delas, respectivamente, dizendo que o procedimento poderia trazer vantagens, em caso de não terem já concluído o planejamento familiar. Nesse mesmo ranking, São Paulo aparece com 49% e Rio de Janeiro com 46%.
Congelamento de óvulos: como se faz e quais as taxas de sucesso?
De forma geral, no procedimento, a mulher necessita aplicar por cerca de 12 dias uma injeção de hormônio na área da barriga, para que seja realizada a estimulação dos ovários. Sem as injeções, as pacientes liberam em média um óvulo por mês, por vezes dois, então o estímulo tem o objetivo de aumentar esse número para 10 a 12 óvulos.
Após esse período, a paciente recebe uma anestesia superficial, com o objetivo de evitar que sinta dor no procedimento e, através de uma agulha acoplada a um ultrassom, os óvulos são coletados, dentro do ovário. Apenas os que estão maduros são congelados, por meio de um processo chamado “vitrificação”: um tipo de congelamento rápido no qual os óvulos são banhados em nitrogênio líquido para evitar a formação de cristais de gelo, que poderiam danificá-los. Depois disso, os óvulos podem ser mantidos no espaço onde foram vitrificados ou enviados para outro local para armazenamento em longo prazo.
O êxito da técnica depende da idade da paciente e da quantidade de óvulos congelados — quando ela é efetuada abaixo dos 35 anos e mais de 10 óvulos são preservados, por exemplo, a taxa de sucesso, ou seja, a chance de ter uma gravidez bem-sucedida no futuro, é alta, de 60% a 70%.
O congelamento de óvulos costuma ser sugerido para mulheres que não podem, ou não desejam, uma gravidez no momento atual ou em um futuro próximo. Certos casos, todavia, não deixam muita escolha para elas, como jovens que descobriram ter câncer, por exemplo — isso porque como a quimioterapia danifica a reserva de óvulos, podendo deixar a mulher infértil, convém fazer esse congelamento, antes que o tratamento passe a ser efetivado. Há, também, casos de homens trans que decidem congelar os óvulos antes do efeito dos hormônios ou cirurgias de confirmação de gênero gerarem infertilidade.
A Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), conhecida como raspadinha, que desde 2018 passou a ser operada por meio de concessão, poderá voltar a ser explorada pela Caixa Econômica Federal. Decreto divulgado nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial daUnião, flexibiliza a legislação.
De acordo com as novas regras, que entram em vigor no dia 10 de setembro, a Caixa poderá fazer a exploração direta do serviço desde que o Ministério da Fazenda autorize, em casos transitórios, a mudança de operador, até que o processo licitatório seja concluído. O banco público só poderá atuar por prazo determinado e deixará de executar o serviço seis meses após a comunicação, feita pelo Ministério da Fazenda, de que outro operador foi habilitado a assumir a concessão, em processo licitatório.
A forma de distribuição dos rendimentos permanecerá a mesma 0,4% para a seguridade social; 13% para o Fundo Nacional de Segurança Pública; 0,9% para o Ministério do Esporte; 0,9% para o Fundo Nacional de Cultura; 1,5% para instituições de futebol pelo uso dos escudos e marcas; 18,3% para o agente operador da Lotex e 65% para o pagamento de prêmios e imposto de renda sobre a premiação. Já as premiações não retiradas serão devolvidas à União, na conta única do Tesouro Nacional.
A Lotex está fora de operação no Brasil desde 2015, quando foi descontinuada por determinação da Controladoria-Geral da União, que contestou a legalidade da forma como foi operacionalizada no país. Em 2018, nova legislação retomou a modalidade na forma de concessão, por meio de processo licitatório.
Dois leilões foram realizados sem atrair interessados em operar a Lotex, no formato proposto pelo governo federal na época. As exigências foram flexibilizadas e, em 2019, as empresas International Game Technology (IGT), e Scientific Games (SG), na forma de consórcio, venceram a concorrência da primeira concessão da Lotex realizada no país.
O grupo projetou o início das operações para o ano de 2020, mas desistiu do negócio após considerar que o serviço só seria viável por meio de um contrato de distribuição com a Caixa, que não chegou a ser viabilizado.
Na época, o consórcio publicou nota na qual informava que a rede da Caixa é fundamental para o sucesso do lançamento do negócio de bilhetes instantâneos no Brasil e, sem ela, não seria possível seguir com o serviço.
Para superar as dificuldades que atravessam há décadas os trabalhos realizados por órgãos e entidades na busca de pessoas desaparecidos e no apoio de familiares, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) anunciou a criação do Sistema de Informações e Prevenção do Desaparecimento de Pessoas.
Em cumprimento a uma lei estadual de 2014 e a uma lei federal de 2019, a ferramenta que já conta com dados reunidos pela Polícia Civil por meio dos registros de Boletins de Ocorrências de desaparecimentos está sendo ampliada para agregar e cruzar informações com registros da saúde, cartórios, serviços públicos como Detran e diversos outros bancos que auxiliem nessa identificação.
A medida busca ajudar na luta de pessoas como Vera Ranu, que há trinta anos vive a angústia da procura pela filha, desaparecida no início dos 1990, quando tinha apenas 13 anos. Desde então, já foram diversas tentativas de idas a delegacias, hospitais e outros órgãos em busca de apoio.
Ela classifica que nesse tempo a dificuldade em obter informações foi o principal entrave. “Falta um cadastro de pessoas desaparecidas mais efetivo, porque parece que os órgãos públicos não conversam. Isso dificulta até hoje a busca”, contou.
Vera fundou o Movimento Mães em Luta para ajudar outros familiares que buscam por informações de pessoas desaparecidas. A entidade conta com 5 mil famílias cadastradas.
Apesar dos desaparecimentos e localizações serem registrados em boletins de ocorrência e investigados por meio de Procedimentos específicos, o Estado de São Paulo, assim como ocorre no âmbito federal, não possui um protocolo de registros que possibilite a formação de um cadastro de desaparecidos.
O Major Rodrigo Vilardi, da Coordenadoria de Políticas em Segurança Pública, afirma que a ferramenta possibilita a primeira estruturação de ocorrências registradas em São Paulo e o cruzamento com outros sistemas de pesquisas, de modo a unificar todas as informações que são fundamentais para a atuação dos órgãos públicos.
O novo sistema foi apresentado nesta quarta-feira (30), durante uma reunião na sede da SSP com outros órgãos estaduais que atuam diretamente na unificação de informações e apoio na busca de pessoas desaparecidas.
A plataforma irá centralizar as buscas em um banco de dados único que poderá ser acessado por todos, assim a informação será compartilhada e automaticamente relacionada, auxiliando nos trabalhos de pesquisa. O sistema foi atualizado para refinar a busca com 17 técnicas diferentes para identificar uma pessoa desaparecida por meio do CPF, aglutinando outras informações fundamentais (como nome da mãe, pai, endereços, etc) para formar uma base única.
Além disso, serão disponibilizados os números e resultados dos inquéritos policiais e demais procedimentos de investigação, bem como os dos processos criminais instaurados no âmbito do Poder Judiciário. A base de dados também contará com notícias de encontro de pessoas desaparecidas, óbitos e outras movimentações ou abordagens policiais, que contribuem na sua localização.
“É uma importante ferramenta que vai auxiliar todos os atores que estão diariamente lutando para a implantação do banco de dados que poderá unificar essas informações”, ressaltou a delegada Bárbara Travassos, da Delegacia de Pessoas Desaparecidas.
A Defensoria Pública do Estado, que funciona como uma das portas de entrada de familiares que buscam ajuda para localizar as pessoas desaparecidas também esteve presente no encontro. “A principal queixa durante os atendimentos é a falta de um banco centralizado que sistematize as informações”, disse a defensora Renata Moura Gonçalves. “Isso facilita para que todos possam buscar por informações, permitindo um atendimento mais célere.”
“Pela primeira vez no Estado de São Paulo estamos conseguindo organizar a base de dados seguindo o rito que já havia sido estabelecido pela legislação. Esse encontro realizado hoje é para apresentar a ferramenta e contar com a colaboração de outros órgãos para que possamos aperfeiçoar o sistema”, explicou o Coronel Pedro Luís de Souza Lopes, chefe da Assessoria Policial Militar na SSP.
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD), com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para a Mulher, abriu, nesta terça-feira (29), as inscrições para o curso de Liderança e Empoderamento Feminino do programa TODAS in-Rede, que disponibiliza aulas online gratuitas para mulheres com deficiência com temas que abrangem o empreendedorismo e os direitos femininos. As vagas são limitadas e as inscrições vão até 2 de outubro.
Criado em 2020, o TODAS in-Rede tem como objetivo incentivar a independência e a autonomia das mulheres com deficiência através da oferta de cursos gratuitos que abrangem temas sobre trabalho, renda, autoestima e empoderamento; saúde feminina; prevenção à violência; relacionamentos interpessoais; envelhecimento; habilidade socioemocionais; fundamentação teórica; direitos políticos; estratégias de mobilização e atuação política.
“O TODAS in-Rede é um programa extremamente importante para todas as mulheres com deficiência porque, infelizmente, a violência contra a mulher ainda é uma realidade mundial. O curso proporciona a elas a oportunidade de aprender sobre seus direitos, que muitas vezes elas nem sabem que têm, e de entender a importância de serem independentes”, aponta a coordenadora do programa, Caroline Reis.
O curso conta com certificação, é online e acessível em Libras. As aulas desta nova turma ocorrerão aos sábados do mês de outubro, nos dias 10, 17, 24 e 31, das 19h às 22h.
A iniciativa da Secretaria é fruto de parceria com a Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME). Mais informações no site: www.todasinrede.sp.gov.br.
Mulheres com deficiência Segundo a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no estado de São Paulo existem mais de 1,9 milhão de mulheres com deficiência. Dos empregos formais ocupados por pessoas com deficiência, apenas 38% são ocupados por mulheres. Em violência de gênero, em 2022, foram registrados mais de 600 boletins de ocorrência por mulheres com deficiência.
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Inscrições para o curso de Liderança e Empoderamento Feminino do programa TODAS in-Rede
Data de inscrições: de 29 de agosto a 2 de outubro.
A professora Márcia Cristina Pedroso, terceira colocada no Primeiro Prêmio Braille Brasil Bricks por aplicar a alfabetização em braille ao aluno Luan Henrique Santana dos Santos utilizando peças lego, foi recebida pelo prefeito de Osasco, Rogério Lins, em seu gabinete, no Paço Municipal, e recebeu homenagens e um buquê de flores. O garoto de 7 anos, aluno do 2º ano do ensino fundamental da Emeief Zuleika Gonçalves Mendes, no Recanto das Rosas, também estava presente, acompanhado dos pais Ramon Batista dos Santos, e da mãe, Railane Santana dos Santos.
O concurso nacional é promovido pela Fundação Dorina Nowill e direcionado aos educadores brasileiros que possuem a certificação no curso do Braille Bricks e promovem em suas aulas a educação inclusiva por meio do material, que ajuda na alfabetização e desenvolvimento de diversas crianças cegas e com baixa visão nas escolas.
A professora obteve a formação por meio de parceria entre a Secretaria de Educação da Prefeitura de Osasco com a Fundação Dorina Nowill para Cegos e a empresa Lego, que desenvolveu as peças, que têm formato tradicional da marca, mas com pinos que trazem representações do sistema Braille e também a letra ou número correspondente impresso em relevo, funcionando como um recurso pedagógico para crianças com e sem deficiência visual e para os educadores.
A mãe de Luan conta que quando ele ingressou na Emeief Zuleika Gonçalves Mendes, em março de 2022, já havia perdido totalmente a visão e só conhecia letras em relevo que ela mesma montou em um caderno para “iniciar” o processo de alfabetização do filho.
Segundo o pai, Luan nasceu com baixa visão por conta de uma má formação na íris e deslocamento de retina e foi a partir de junho de 2021, ocasião em que teve de interromper o tratamento por causa da pandemia de covid-19, que o quadro dele evoluiu para a cegueira total.
Márcia Cristina Pedroso conta como iniciou o processo de alfabetização de Luan. Ela não tinha formação em braille e foi em busca de conhecimento nesse sistema para promover a inclusão do aluno em sala de aula.
“Ele é um menino muito inteligente. Como ele já conhecia as letras em relevo, que a mãe tinha ensinado, montamos na escola um caderno com letras em braille e relevo e ele foi memorizando os pontos de cada letra. Em seguida, passamos para as peças (em lego). Com isso, ele teve avanços na leitura, escrita e processos matemáticos. Ele (Luan) transformou a minha vida e eu a dele. Sinto-me honrada em fazer parte desse processo. Ele me inspirou a fazer uma pós-graduação em Educação Inclusiva, com ênfase em deficiência visual”, disse.
Rogério Lins parabenizou a educadora pela dedicação nos ensinamentos ao pequeno Luan. “Nós é que ficamos agradecidos, honrados e orgulhosos por você (professora) fazer a diferença na vida de alguém”, disse.
O Braille foi oficializado em 1852 e recebeu essa nomenclatura em homenagem ao francês Louis Braille, responsável pela criação desse código para cegos. Ele foi criado para possibilitar que pessoas com deficiência visual, parcial ou total tivessem acesso à leitura. Todo o sistema é formado por caracteres em relevo que permitem o entendimento por meio do tato e é usado em quase todos os países.
Luan herdou dos pais o gosto pela música. O menino toca ukulele (instrumento de cordas considerado uma mistura de violão com banjo), teclado e bateria e está aprendendo saxofone e flauta. O pai, Ramon, é cantor e está aprendendo violão e teclado. A mãe, Railane, toca viola clássica. Além de Luan, o casal tem outros dois filhos: Raniely, 14 anos, e Luna Sophie, de 1 ano e 10 meses.
Apesar da pouca idade, o menino também já desenvolveu o gosto pela literatura. Durante o encontro no gabinete do prefeito, Luan recitou o poema “As Borboletas”, de Vinícius de Moraes.
A empresa Pfizer protocolou nesta segunda-feira (28) na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de registro de vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, especialmente a bronquiolite.
A vacina, comercialmente denominada Abrysvo, tem sugestão de indicação de uso em crianças, gestantes e adultos acima de 60 anos. Já está em análise pela agência um pedido de registro de vacina contra o VSR da empresa GlaxoSmith Kline, denominada Arexvy.
A Anvisa irá avaliar a relação benefício/risco do produto, por meio de estudos clínicos e outros dados que comprovem a qualidade, segurança e eficácia da vacina. Se o registro for aprovado, a vacina poderá ser comercializada, distribuída e utilizada pela população, conforme a indicação estabelecida na bula.
A análise de vacinas pela Anvisa é feita de forma conjunta, por três áreas distintas: a área de Produtos biológicos, que avalia os aspectos de qualidade, segurança e eficácia; a área de Farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina após sua entrada em uso no país e a área de Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das Boas Práticas de Fabricação.
Bronquiolite
A bronquiolite é uma inflamação da porção terminal dos brônquios que atinge com maior preocupação crianças pequenas e bebês. Atualmente, não há medicamento com indicação preventiva disponível no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro e abril de 2022, foram notificados cerca de 3,6 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causados pelo vírus sincicial. A maior parte dos casos ocorreu em crianças menores de 4 anos.