Uma pesquisa divulgada pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira (SINHORES), no dia 11 (segunda-feira) deste mês, aponta que os hotéis da região têm expectativa de 88% de ocupação durante oNatal e 94%para o Réveillon.
O levantamento, realizado nas cidades de Santos, Guarujá, Praia Grande, Bertioga e São Vicente, indica que as reservas já chegam a 58% no Natal e 56% no Ano Novo.
De acordo com o presidente do SINHORES, Heitor Gonzalez, as expectativas para o fim do ano sempre são as melhores, com alto movimento em toda a região, principalmente por tratar-se de dois feriados prolongados e da temporada de verão. “A previsão é resultado de uma recuperação econômica em 2023, e espera-se que essa tendência continue nesta temporada de verão“, diz Gonzalez.
Com a temporada se aproximando, os setores de serviços da região começam a se preparar para o aumento do potencial de compra da população e a chegada de turistas à Baixada Santista. Segundo o SINHORES, a estimativa é que haja entre 3 e 4 mil contratações temporárias até o fim do ano, impulsionada pela retomada dos setores de Turismo e de Serviços em todo o Brasil.
“Estamos otimistas e isso se reflete em toda a cadeia do setor, incluindo aqui na Baixada Santista. Vamos acelerar os nossos cursos para que possamos formar mais profissionais qualificados até o final do ano. Preparamos diversos cursos gratuitos para treinar essas pessoas, a fim de que elas fiquem aptas às vagas que irão surgir”, conclui o presidente do Sindicato.
Consumidores inscritos no programa Nota Fiscal Paulista vão poder resgatar R$ 37,1 milhões em créditos a partir da próxima segunda-feira (18). Os créditos disponibilizados são referentes às compras feitas em agosto deste ano.
No total, mais de 14,1 milhões de pessoas poderão resgatar o benefício. Os consumidores devem solicitar o resgate até as 18h do dia 18 de dezembro, pois o sistema da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP) estará indisponível até o dia 2 de janeiro de 2024.
Somando essa liberação, a Sefaz-SP já entregou cerca de R$ 457,5 milhões em créditos aos participantes da Nota Fiscal Paulista em 2023.
As pessoas que ainda possuem créditos de dezembro de 2022 para serem resgatados devem retirar a quantia até este mês, visto que esses valores vão se expirar.
Comprar ou alugar um imóvel é um momento marcante na vida de qualquer pessoa. Tal decisão envolve cálculos que vão muito além do custo financeiro em si. Cada cliente pondera inúmeros prós e contras levando em conta fatores que variam de forma significativa de acordo com o perfil dos interessados. A geração Z, por exemplo, apresenta uma forma de consumo voltada para a praticidade e baixo custo.
O fator geracional é um dos mais determinantes na hora de selecionar os aspectos específicos relevantes dos imóveis a serem escolhidos, exigências que são mais comuns aos compradores da nova geração envolvem imóveis mais compactos, próximos aos locais de trabalho e lazer e o baixo custo.
De acordo com o fundador e CEO da Imoveistock, André Silva, há algumas mudanças cruciais entre a geração Z e a população mais idosa, os baby boomers: “A principal diferença é em relação ao tipo de transação escolhido entre as gerações: os mais jovens buscam, majoritariamente, a locação, enquanto os mais velhos, principalmente a geração baby boomer, está mais concentrada em comprar. Outra diferença marcante é que a Geração Z deseja apartamentos compactos e mais econômicos, com aproximadamente 40% deles buscando opções de até R$249 mil. Já os mais velhos querem imóveis maiores, com cerca de 50% deles priorizando a faixa de R$249 a R$600 mil”, explica.
Outro contexto que tem influência direta nas escolhas é o potencial financeiro dos compradores e o momento econômico vivido pelo país. Em época de juros altos, como a que vivemos, mesmo com a tendência de queda apontada por economistas, há uma busca menor por financiamentos de imóveis. Aqui, a geração Z, acaba encontrando uma alternativa interessante para se manter ativa no mercado com a chamada “economia compartilhada”: nela, há um foco maior na troca de bens e serviços entre indivíduos, um processo baseado em engajamento e colaboração geralmente potencializado pelo uso da tecnologia a partir de aplicativos ou outros recursos tecnológicos. Empresas como Uber e Airbnb, por exemplo, suprem necessidades pontuais de seus usuários, permitindo a eles desfrutar do bem desejado, sem a necessidade de adquiri-lo. O mercado de imóveis é um dos impactados por esta tendência e tem se adaptado com a oferta de novas plataformas digitais voltadas para este público.
A familiaridade com recursos tecnológicos também impacta as escolhas do consumidor mais jovem de outras maneiras. Silva, que comanda a plataforma de locação e venda digital paranaense Imoveistock, detalha como a estratégia de aproximação deste cliente precisa ser mais específica: “Eles nasceram e cresceram em plena era digital, com acesso a computadores, celulares e internet. Trata-se de um público amplamente impactado por todo tipo de mídia social relacionada aos imóveis, e a tipos de pesquisa inteligentes encontradas nos portais e plataformas. As ações de marketing voltadas ao mercado imobiliário são muito focadas em atingir estes clientes, uma vez que são veiculadas em redes sociais, como o Tik Tok e o Instagram, em que há forte presença deles”, afirma.
O mercado imobiliário de incorporação e de vendas tem se desdobrado para ofertar casas e apartamentos adequados às necessidades deste público mais novo que, em geral, busca não apenas espaços físicos otimizados mas também modalidades de casas/apartamentos por assinatura, que sejam flexíveis na negociação e que possam ser usadas por um determinado período de tempo, um processo chamado de “moradia inteligente”. É um perfil radicalmente diferente do público mais velho que prioriza produtos imobiliários adequados à sua fase de vida, atendendo necessidades específicas como bem-estar, saúde e conforto.
Os lançamentos de empreendimentos imobiliários estão alinhados a estas características cada vez mais latentes: interessados em cativar os dois extremos etários e suas peculiaridades, há um crescimento tanto do lançamentos de prédios inteiros projetados com com plantas compactas, destinados à locação e à compra de investidores de olho no crescimento do short stay, quanto de edifícios pensados inteiramente para atender às demandas de segurança, bem-estar e qualidade de vida típicos de um público mais idoso.
Em processo de recuperação judicial desde janeiro, a Americanas desligou 5.526 funcionários na semana passada (entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro). A informação consta em um documento regulatório divulgado pela própria empresa na última quinta-feira (7).
Vale lembrar que, na semana destacada, foram 306 registros de desligamentos voluntários e 4.876 términos de contratos temporários. Também houve a contratação de 359 pessoas.
Em um documento anterior, a Americanas já havia revelado ter obtido um prejuízo de R$ 12,9 bilhões em 2022. O número representa um aumento de 108% com relação à perda de R$ 6,2 bilhões registrada em 2021.
A Petrobras vai reduzir em R$ 0,27 por litro o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras. O valor passará a ser de R$ 3,78 por litro já a partir desta sexta-feira (8). A medida foi anunciada nesta quinta-feira (7) pela estatal. No ano, a redução acumulada soma R$ 0,71 por litro, o equivalente a 15,8%.
De acordo com a Petrobras, o ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno, frente à estratégia comercial da companhia, implementada em maio de 2023, em substituição à política de preços anterior, e que “passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”.
Preço médio
Ao considerar a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá R$ 0,24 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba. Com isso, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá atingir valor de R$ 5,92 por litro, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro indicou valor médio de R$ 6,16 por litro.
A Petrobras lembra que o valor cobrado ao consumidor final no posto é afetado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. “Daí, esta estimativa ter propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período”.
A companhia destacou, também, que cabe às autoridades competentes realizar ações de fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor.
Gasolina
No momento, a Petrobras está mantendo estáveis seus preços de venda de gasolina às distribuidoras, tendo em vista o último movimento realizado em 21 de outubro, de redução de R$ 0,12 por litro. No ano, os preços de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras acumulam queda de R$ 0,27 por litro, o equivalente a 8,7%.
Para o GLP (gás de cozinha), os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho. No ano, os preços do gás de cozinha para as distribuidoras acumulam retração equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13 kg, ou 24,7%.
A companhia reiterou que na formação de seus preços “busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
A Prefeitura de Santana de Parnaíba continua atraindo investimentos e empregos para a cidade. E nesta terça-feira (5/12) representantes da empresa Innovacarb estiveram no Centro Administrativo Bandeirantes (CAB), sede da prefeitura, para assinar o Termo de Adesão ao Programa de Fomento do município e anunciar a instalação de uma fábrica.
O CEO da empresa, Lairton Leonardi, acompanhado do diretor Philippe Leonardi, se reuniu com o prefeito Marcos Tonho e os secretários municipais Hélio de Souza (Casa Civil) e Mauro Brunetto (Emprego e Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) para apresentar o empreendimento e assinar o termo de adesão.
Leonardi afirmou que a empresa trabalha com o carbonato de cálcio natural micronizado, um mineral extraído de depósitos de calcário, mármore ou outras formações rochosas, e que pode gerar produtos como creme dental. O empresário elogiou a atuação da prefeitura na atração de empresas e explicou por que escolheu Santana de Parnaíba: “viemos instalar a empresa aqui porque encontramos um ambiente propício e logística adequada”.
Segundo o CEO, a empresa vai iniciar a operação entre abril e maio de 2024 e gerar 20 empregos diretos, além das oportunidades indiretas. Leonardi ressaltou que deve contratar pessoas de Santana de Parnaíba, já que a cidade tem também uma boa estrutura de qualificação profissional, com instituições como a Fatec, Etec e Senai, além da capacitação promovida pela prefeitura.
Para reforçar essa questão, o secretário Mauro Brunetto afirmou que o município qualificou 7,5 mil trabalhadores nos últimos sete anos, conseguindo solucionar o problema da falta de mão de obra em setores como a construção civil. Já o prefeito Marcos Tonho destacou os índices atingidos pela gestão, com a melhor segurança do Brasil, e o desenvolvimento econômico impulsionado a partir de 2013, na gestão do ex-prefeito Elvis Cezar.
“Costumo dizer que, de lá pra cá, Santana de Parnaíba apareceu no mapa do Brasil. São empresas que vieram pra cá pelo desenvolvimento econômico, pela mobilidade urbana. E essas políticas públicas fizeram com que a gestão ganhasse vários prêmios”.
Dados divulgados pelo Índice FipeZap+ na manhã desta terça-feira (5) mostram que o preço médio de venda de imóveis residenciais no Brasil subiu 0,37% em novembro. No mês anterior, a alta havia sido de 0,54%.
Enquanto o aumento dentre os imóveis com dois dormitórios foi de 0,47%, a variação dentre os imóveis com apenas um foi de 0,21% no período observado.
Com o último resultado, o indicador acumula alta de 4,82% no ano até o momento. A porcentagem é maior do que a do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), tido como uma prévia da inflação oficial do Brasil, que observou um crescimento de 4,30% no mesmo período.
Vale lembrar que, em 2022, o preço médio de venda de imóveis residenciais no Brasil registrou a maior alta em oito anos, com 6,16%.
O Desenrola Brasil – programa do Governo Federal que possibilita a renegociação de dívidas – entrou em seu último mês, com descontos de até 90% e parcelamento. Aqueles que querem negociar suas contas atrasadas têm até o dia 31 de dezembro para aproveitar a iniciativa.
Dados do Ministério da Fazenda (MF) mostram que aproximadamente 3,5 milhões de brasileiros realizaram renegociações por meio do programa. A quitação dessas pendências, por sua vez, movimentou mais de R$ 27 bilhões desde o dia 17 de julho, ao todo.
As novas negociações podem ser feitas tanto pelo site oficial do programa quanto pelo atendimento presencial em agências bancárias.
Recentemente, o MF promoveu o “Dia D — Mutirão Desenrola”. A ação em questão, deflagrada em conjunto com bancos e diversos outros credores, ajudou a renegociar débitos e ampliar o alcance da iniciativa. A intenção era de reduzir o número de endividados no país e melhorar as chances dos brasileiros com CPF negativado de limparem seu nome.
O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (30), mostra o número recorde de 100,2 milhões de pessoas, um acréscimo de 862 mil nos últimos três meses.
A taxa de desocupação no trimestre de agosto a outubro ficou em 7,6%, a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando era 7,5%. O índice representa recuo de 0,3 ponto percentual em relação à média de maio a julho de 2023. No mesmo período do ano passado, a taxa era 8,3%.
O número de desocupados caiu 261 mil, atingindo 8,3 milhões de pessoas, com recuo de 3,6% ante o trimestre anterior.
Carteira assinada
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) chegou a 37,4 milhões, o maior desde janeiro de 2015. Esse dado representa saldo positivo de 587 mil pessoas (+1,6%) com carteira assinada nos últimos três meses.
O número de trabalhadores por conta própria alcançou 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 317 mil (+1,3%) na mesma comparação.
“Isso mostra que tanto empregados quanto trabalhadores por conta própria contribuíram para a expansão da ocupação no trimestre”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 39,2 milhões de trabalhadores informais), estável em relação ao ano passado.
Rendimento
O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.999, com alta de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% ante o mesmo período do ano passado. É a maior cifra desde o trimestre encerrado em julho de 2020 (R$ 3.152).
O IBGE atribui essa evolução à expansão continuada entre ocupados com carteira assinada, ocupação normalmente com rendimentos maiores. “A leitura que podemos fazer é que há um ganho quantitativo, com aumento da população ocupada, e qualitativo, com o aumento do rendimento médio”, diz Beringuy.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira (28) que o projeto sobre o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ser enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em 2024.
O saque-aniversário permite ao trabalhador retirar parte do saldo da conta do FGTS anualmente, no mês do seu aniversário. No entanto, caso o trabalhador seja demitido, pode sacar apenas o valor referente à multa rescisória, não sendo permitido tirar o valor integral da conta.
A declaração do ministro aconteceu após reunião do Conselho Curador do FGTS, que aprovou os orçamentos Financeiro, Operacional e Econômico para o ano que vem.
“Acho que teremos dificuldade de sanar esse problema esse ano e provavelmente nós só conseguiremos fazer, encaminhar para o Congresso Nacional no começo do ano, tenho tratado disso com a Casa Civil reiteradamente, falei recentemente com o presidente Lula”, disse Marinho.
O ministro não detalhou a razão do adiamento da proposta, mas afirmou que o tema depende de tramitação interna no governo antes do envio aos parlamentares.
“Esse é um compromisso que temos, as nossas devidas desculpas por não conseguir encontrar a solução, porque isso depende de tramitação de projeto internamente no governo, posteriormente no parlamento brasileiro, porque está amarrado em uma lei, é preciso revogação total ou parcial dessa lei pra dar acesso a essa garantia aos trabalhadores”, disse.