O calendário de pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) se inicia nesta quinta-feira (11). Em todo o estado de São Paulo, há mais de 9,1 milhões de veículos dos quais os proprietários deverão pagar a taxa em 2024.
Segundo o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção São Paulo (IEPTB/SP), mais de 2,7 milhões de dívidas foram protestadas na capital paulista desde 2012, quando a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE) começou a enviar os nomes dos devedores aos cartórios.
No total, isso corresponde a R$ 3,3 bilhões não pagos aos cofres públicos. No entanto, mais de 60% dessas dívidas já foram quitadas.
Em 2023, 359,1 mil veículos não tiveram o IPVA pago. Já em 2022, esse número foi de 467,8 mil. Ou seja, as dívidas decorrentes do imposto em questão caíram pouco mais de 23% entre um ano e o outro.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta terça-feira (9) que o governo deve lançar até fevereiro o Voa Brasil, programa que garantirá passagens aéreas por até R$ 200.
“A gente está trabalhando para que já no começo de fevereiro, aquele que entrar no site do Voa Brasil vai ter acesso à disponibilidade da compra de passagem. Por isso que a gente quer já no dia do anúncio do presidente, possivelmente na primeira quinzena de fevereiro, a gente já poder ter isso pronto para já o brasileiro, o aposentado e o aluno do Prouni ter acesso ao programa”, afirmou.
O primeiro grupo de contemplados serão beneficiários do INSS com até dois salários mínimos e estudantes do Programa Universidade Para Todos (Prouni).
“Essa é a primeira etapa do programa. A partir daí, a gente vendo que o programa funcionou, a gente vai tentar cada vez mais, ao lado das aéreas, buscar a ampliação do programa. Mas a gente não teria, como Estado brasileiro, ampliar o programa para outros segmentos da sociedade”, disse Silvio Costa.
O ministro destacou ainda que o programa pretende incluir entre 2,5 milhões e 3 milhões de novos passageiros no mercado da aviação brasileira, ou seja, pessoas que viajaram há mais de um ano ou que nunca se deslocaram pela aviação comercial.
Segundo Silvio Costa, não haverá dinheiro do governo no projeto. O governo vem tentando reduzir o valor do combustível de aviação em 19%. Além disso, a gestão também trabalha para evitar a judicialização e busca créditos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aumentar o crédito para as empresas.
Os números do Turismo no Estado de São Paulo na virada de 2023 para 2024 mostram o quanto essa época é significativa para a economia local. Estima-se que a circulação de 3,3 milhões de turistas gerou nas festas de Ano Novo no estado, uma receita de aproximadamente R$ 3,8 bilhões, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de SP (Setur-SP).
“É interessante ver como o turismo pode desempenhar um papel fundamental no crescimento econômico, especialmente durante eventos sazonais como o Réveillon. Isso ressalta a importância do setor para São Paulo, não apenas em termos de receita, mas também na criação de empregos e no desenvolvimento da infraestrutura local”, disse Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP.
Segundo sondagem da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo (Abih-SP), a média foi de 80% em acomodações em todo o estado. Na capital paulista, a estimativa é que tenham passado 2,5 milhões de pessoas na semana do Ano Novo e uma média de 70% da rede hoteleira ocupada, 20% a mais comparado com 2022. Em hotéis que estavam oferecendo ceia, a taxa alcançou a média dos 100% de ocupação.
O litoral paulista, conhecido por suas belas praias e festividades animadas, atraiu uma quantidade significativa de visitantes. Santos teve ocupação hoteleira média de 84% na noite da virada e quase 600 mil turistas na cidade para o evento. A cidade de São Sebastião, no Litoral Norte, ficou lotada para a virada do ano, com média de 90% na ocupação hoteleira.
Ilhabela recebeu aproximadamente 40 mil visitantes e teve ocupação hoteleira média de 90%. A cidade estima que o turismo injetou em torno de R$ 42 milhões na economia local no período.
Priscila Trevisani, de 41 anos, formada em Relações Públicas mora na capital paulista, mas é o segundo ano que passa a virada com a sua família na cidade de Bertioga, no Litoral Norte, na praia de Guaratuba. Segundo ela, a cidade estava super agitada na última semana do ano o que mostra uma movimentação em todo cadeia do turismo.
“Gostamos muito, pois a gente vem com crianças, cachorro e amigos. No total, estávamos em 15 pessoas na virada do ano. Fomos jantar esta semana na praia de Riviera, que fica a 15 minutos de Guaratuba e não conseguimos. Filas de espera de mais de 1 hora, super movimentado, muita gente de fora. Nessa época todos os restaurantes estavam com filas. Difícil de parar”, conta Priscila.
O Centro de Controle de Informações (CCI) da ARTESP contabilizou 10 milhões de veículos circulando pela Ecovias e Tamoios, rodovias que dão acesso à Baixada Santista e Litoral Norte, no período de 28 de dezembro a 1º de janeiro.
As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil dispararam 14,6% em dezembro ante o mesmo mês de 2022, para 248,5 mil unidades, afirmou a Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quinta-feira (4).
O setor experimentou no mês passado um desempenho que não apresentava desde o início da pandemia, que foi seguida por uma crise no fornecimento de componentes eletrônicos que comprometeu a oferta de carros no mercado.
Não se via resultado mensal tão alto desde os 262,6 mil veículos de dezembro de 2019, fazendo com que o ano terminasse melhor do que o previsto.
Um levantamento publicado no dia 15 de dezembro de 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que Barueri é o 2º município mais rico da região oeste da Grande São Paulo, com Produto Interno Bruto (PIB) maior que R$ 58 bi (exatamente R$ 58.027.667,00) e participação nacional de 0,64%. A cidade fica atrás somente da primeira colocada: Osasco, que alcançou R$ 86,1 bi de PIB e 0,96% de participação.
Ampliando o ranking para os municípios, a exceção das capitais, Barueri ficou na 7ª colocação, entre São Bernardo do Campo, que ficou na 6ª posição, com PIB de R$ 58,2 bi e participação de 0,65%, e um pouco a frente de Jundiaí, 8ª colocada, que apresentou PIB de R$ 57,6 bi e 0,64% de participação.
Nas três primeiras colocações, entre as não capitais, além de Osasco estão Maricá, RJ (com PIB de R$ 85,8 bi e participação de 0,95%) e Guarulhos (R$ 77,3 bi e 0,86). Importante notar que os maiores PIBs dessa listagem se concentram nos municípios localizados nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Confira as oito cidades mais ricas na listagem abaixo, lembrando que esses resultados são referentes ao ano de 2021, uma vez que o IBGE sempre divulga os dados coletados dois anos depois.
Nacionalmente, Barueri alcançou a 17ª posição, competindo com as maiores e mais desenvolvidas cidades do Brasil. Nas primeiras colocações ficaram as capitais de São Paulo, com PIB maior de R$ 828 bi e participação nacional de 9,20%, seguida pelo Rio de Janeiro com mais de R$ 359 bi e 3,99%, e por Brasília em terceiro lugar com mais de R$ 286 bi e 3,18%. Veja as dezoito cidades brasileiras com maior PIB abaixo:
Colocação Localidade PIB Participação Nacional
1º lugar São Paulo (SP) R$ 828,9 bi 9,20%
2º lugar Rio de Janeiro (RJ) R$ 359,6 bi 3,99%
3º lugar Brasília (DF) R$ 286,9 bi 3,18%
4º lugar Belo Horizonte (MG) R$ 105,8 bi 1,17%
5º lugar Manaus (AM) R$ 103,2 bi 1,15%
6º lugar Curitiba (PR) R$ 98,0 bi 1,09%
7º lugar Osasco (SP) R$ 86,1 bi 0,96%
8º lugar Maricá (RJ) R$ 85,8 bi 0,95%
9º lugar Porto Alegre (RS) R$ 81,5 bi 0,91%
10º lugar Guarulhos (SP) R$ 77,3 bi 0,86%
11º lugar Fortaleza (CE) R$ 73,4 bi 0,81%
12º lugar Campinas (SP) R$ 72,9 bi 0,81%
13º lugar Niterói (RJ) R$ 66,3 bi 0,74%
14º lugar Salvador (BA) R$ 62,9 bi 0,70%
15º lugar Goiânia (GO) R$ 59,8 bi 0,66%
16º lugar S.B. do Campo (SP) R$ 58,2 bi 0,65%
17º lugarBarueri (SP)R$ 58,0 bi0,64%
18º lugar Jundiaí (SP) R$ 57,6 bi 0,64%
É sempre bom lembrar que o PIB é um indicador que mede a atividade econômica de um país ou região e que demonstra o quanto se produz, consome ou se investe naquele local. Esse cálculo tem como objetivo principal avaliar a economia e o nível de riqueza de uma região.
Comparativamente às cidades com melhores colocações no ranking do IBGE, Barueri apresenta uma população bem menor que Osasco e Guarulhos, por exemplo (respectivamente o 1º e o 3º lugares da nova listagem divulgada, sem levar em conta as capitais). De acordo com dados de 2022 do próprio IBGE, Barueri concentra 316.473 pessoas residentes, menos da metade de Osasco (com 728.615) e menos quatro vezes a população de Guarulhos (com 1.291.771).
Neste aspecto, é interessante citar o PIB per capita (aquele medido por pessoa), que avalia o quanto do total produzido na localidade caberia a cada cidadão se, teoricamente, todos tivessem partes iguais. Essa teoria, embora não seja totalmente realista, vira prática em Barueri, uma vez que a cidade, que tem PIB alto e população média, distribui melhor seus recursos, possibilitando a todos os seus munícipes um maior acesso aos serviços municipais oferecidos e, consequentemente, à melhor qualidade de vida.
Não é à toa que Barueri se destaca. Ela é uma cidade que, a cada ano que passa, coleciona novos prêmios e ocupa importantes rankings por fazer grandes investimentos em todas as áreas e segmentos que beneficiam a vida das pessoas, especialmente nos últimos anos nos setores de economia, tecnologia, segurança e meio ambiente. Entre suas muitas conquistas estão: o 2º lugar no Estado e 10ª no Brasil das cidades que mais empregam, o 1º de melhor município para fazer negócios no setor de serviços, a 1ª colocação de Cidades Sustentáveis no país e no Sudeste, entre outros.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária verde nas contas de energia será mantida em janeiro do ano que vem. Com isso, os consumidores não terão custo extra nas contas.
A bandeira verde vigora no Brasil desde abril de 2022. Agora, são 21 meses consecutivos sem cobrança adicional. Segundo a Aneel, a manutenção se deve às condições favoráveis de produção de energia no país apuradas até o final de 2023.
O diretor-geral Sandoval Feitosa afirmou que “a sinalização confirma as boas condições de energia no país e permitem que o consumidor passe a ter um consumo mais consciente, ao conhecer o custo real da energia. Iniciamos o ano com excelente notícia para os consumidores”.
Criado em 2015, o mecanismo proporciona transparência ao custo real da geração de energia. Mensalmente, a ANEEL monitora e faz projeções de acionamento das bandeiras, válidas para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Cada bandeira é acionada de acordo com o cenário energético, que vai desde o favorável (verde) até o desfavorável (vermelha patamar 2), quando o consumidor precisa pagar um custo extra maior.
Funcionários da iniciativa privada (PIS) e servidores públicos (Pasep) que trabalharam durante pelo menos 30 dias naquele ano e receberam até dois salários-mínimos por mês têm direito ao benefício.
Também precisam estar cadastrados no programa PIS-Pasep ou no CNIS (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos.
Caso o saque não seja feito, o valor será devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).Nesse caso, ainda é possível recuperar o dinheiro, mas o processo passa a ser feito pelos canais do Ministério do Trabalho.
O abono salarial é calculado a partir da quantidade de meses trabalhados e pode chegar a valer um salário-mínimo vigente no ano do pagamento (R$ 1.320 em 2023).
Como consultar o benefício?
O valor, a data e o banco de recebimento podem ser consultados na Carteira de Trabalho Digital, no portal gov.br ou pelo telefone 158.
Trabalhadores do setor privado também podem consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. Enquanto aqueles vinculados ao Pasep podem ter acesso a informação no Banco do Brasil. Há também a opção de ligar para a Central de Atendimento do BB (4004-0001, capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, interior).
Como sacar o dinheiro?
Os trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa Econômica Federal receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de nascimento.
Os trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa Econômica Federal receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de nascimento.
Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.
Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque pode ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências.
O pagamento do abono do Pasep ocorre via crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode efetuar a transferência via TED para conta de sua titularidade por meio dos terminais de autoatendimento, pelo site www.bb.com.br/pasep ou nos caixas das agências.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que reajustará, a partir de 1º de janeiro de 2024, o valor do salário-mínimo, que passará a ser de R$ 1.412. De acordo com o Palácio do Planalto, Lula deixou o decreto assinado antes de viajar para a base naval da Restinga da Marambaia, onde passará o Réveillon.
A expectativa é de que o decreto seja publicado ainda nesta quarta-feira (27) em edição extra do Diário Oficial da União.
O novo valor representa um aumento de R$ 92 ante ao valor atual (R$ 1.320). A valorização acima da inflação constava em medida provisória enviada pelo presidente Lula em maio ao Congresso, que a aprovou em agosto. O novo valor, então, foi incluído na lei orçamentária para 2024, aprovada pelo parlamento no dia 22 de dezembro.
A definição do novo valor deriva de uma fórmula que havia sido adotada durante os governos anteriores do PT, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a variação do Produto Interno Brito (PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país).
Como entrará em vigor a partir do primeiro dia de janeiro, o novo valor começará a ser depositado no início de fevereiro.
Uma pesquisa realizada pelo SINHORES (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira) nesta terça-feira (26), revela que a rede hoteleira da Baixada Santista está com 70% de leitos reservados para o Réveillon.
A expectativa, conforme análise, é chegar aos 98% de ocupação no período. Os números indicam ainda que as celebrações natalinas registraram resultados positivos, com uma taxa de ocupação de 70%.
Os dados foram coletados em hotéis e pousadas das cidades de Santos, São vicente, Guarujá, Bertioga e Praia Grande.
De acordo com Heitor Gonzalez, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira (SINHORES), a expectativa para o fim do ano é a melhor possível, com alto movimento em toda a região. Ele acrescenta que o período das datas festivas deve seguir os números do ano passado, com uma média de ocupação da rede hoteleira que pode chegar a 100%.
“Como vivemos em uma região procurada pelos turistas por conta das praias, o clima pode ser um fator fundamental para os veranistas escolherem a região como destino”, diz o presidente do SINHORES.
A previsão de ocupação para a próxima temporada de verão, que se estende de dezembro de 2023 a março de 2024, indica um aumento de 10% em relação à temporada anterior, conforme evidenciado ao longo deste ano. “Os feriados e as férias tiveram desempenho positivo, resultando em uma recuperação econômica notável em 2023, especialmente nos setores de hotéis, bares e restaurantes. Espera-se que essa tendência perdure nesta temporada. A disposição das pessoas para sair mais tem impulsionado essa recuperação”, conclui Heitor Gonzalez.
O preço médio das passagens aéreas para viagens nacionais aumentou 35,24% entre janeiro e novembro deste ano. Os dados foram divulgados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que é considerado a inflação oficial do país e apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro, uma pesquisa da Agência Nacional de Aviação Civil(Anac) mostrou que, na época, as passagens aéreas para viagens entre cidades brasileiras custavam, em média, R$ 741,47. Este é o maior valor observado desde o início das análises, em 2010.
No mesmo mês do ano passado, ou seja, outubro de 2022, o preço médio de uma passagem era de R$ 669,12, ou seja, 10,8% menor. Um fator que pode explicar a alta no setor é a baixa oferta em meio à alta demanda.