Petrobras deve anunciar novo aumento dos combustíveis em 20 dias, diz Bolsonaro

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Nesta segunda-feira (1), em entrevista coletiva em Roma, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Petrobras irá comunicar em 20 dias um novo reajuste no preço dos combustíveis.

“A Petrobras anuncia, isso eu sei extraoficialmente, novo reajuste em 20 dias”, disse o presidente. “Isso não pode acontecer. Agente não aguenta, porque o preço do combustível está atrelado à inflação”, destacou.

A entrevista coletiva foi realizada em Roma, na Itália, durante encontro do G20, reunião das 20 maiores economias do mundo.

O presidente Bolsonaro, voltou a declarar que o ICMS (imposto estadual) é o grande vilão do preço dos combustíveis, e defendeu que o ideal é privatizar a Petrobras. “Eu pedi para o Paulo Guedes (Ministro da Economia) começar a tomar as medidas, por partes, tirando das garras do estado a Petrobras”, afirmou.

Texto: Edson Mesquita Jr
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Mutirão nacional de renegociação de dívidas começa hoje

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De hoje (1º) até 30 de novembro, pessoas físicas com dívidas em atraso poderão renegociar os débitos no Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. Promovida pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), pelo Banco Central, pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e pelo Senado, a iniciativa também promoverá cursos de educação financeira.

Os interessados devem fazer o registro no site consumidor.gov.br, criado pela Senacon e com a adesão de mais de 160 instituições financeiras. Após concluir o registro, o devedor deve escolher a instituição com a qual deseja negociar, relatar o problema e fazer o pedido. O banco ou a financeira tem até 10 dias para analisar a requisição e apresentar uma proposta.

A novidade desta edição está no desenvolvimento de um site específico para o devedor preparar a negociação. No endereço mutirao.febraban.org.br, é possível pegar orientações antes de inserir a proposta na plataforma da Senacon. Entre as informações que podem ser obtidas na página estão a lista das dívidas, quando vale a pena participar do mutirão e a parcela do orçamento que pode ser destinada ao pagamento das dívidas.

A página da Febraban também tem um link para o Registrato, sistema do Banco Central que divulga um extrato das informações de uma pessoa com instituições financeiras, inclusive a lista de dívidas em seu nome. O site também fornece o Índice de Saúde Financeira (ISF) de cada devedor.

Educação financeira

Segundo a Febraban, o foco na educação financeira representa um dos principais diferenciais do mutirão deste ano. O objetivo é preparar os consumidores para a negociação em si, evitando que o usuário chegue em desvantagem na hora de lidar com as instituições financeiras e reduzindo o risco de reincidência dos devedores.

Poderão fazer parte do mutirão dívidas sem bens dados em garantia, que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural e tenham sido contraídas de bancos ou financeiras. Segundo o Banco Central, o acordo de cooperação técnica entre o órgão e a Febraban para desenvolver ações coordenadas de educação financeira integra a Agenda BC#, lista com as prioridades e as estratégias da autoridade monetária.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Wellton Máximo
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Confaz congela ICMS sobre combustíveis por 90 dias

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O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, por unanimidade, o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias.

A decisão foi tomada pelo colegiado em sua 339ª Reunião Extraordinária, realizada hoje (29), em Brasília.

A medida tem por objetivo colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.

Fonte/Texto: Agência Brasil
Imagem: Fernando Frazão/AB

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Custo de vida em São Paulo sobe 0,93%, diz pesquisa

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O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo subiu 0,93% em setembro, motivado pela alta nos preços dos combustíveis e da energia elétrica.

Nos últimos 12 meses, o Custo de Vida por Classe Social (CVCS) – indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – acumula alta de 10,27%, maior patamar desde fevereiro de 2016, quando a variação era de 10,98%.

Segundo a Fecomercio, a inflação está concentrada nos grupos de transportes, habitação e alimentação, responsáveis por 0,85 ponto porcentual na variação do mês. Esses itens são os que mais impactam o orçamento das famílias.

“Além disso, há o repasse dos preços dos estabelecimentos, já que são produtos e serviços que geram efeitos negativos na cadeia produtiva, como é o caso dos combustíveis e da energia elétrica”, disse a entidade.

Os dados mostram, ainda, que, no acumulado do ano, o CVCS tem aumento de 6,57%, patamar bem superior ao do mesmo período de 2020, quando a soma dos preços pagos pelos diversos bens e serviços consumidos pela população estava em 0,93%.

Entre outubro de 2019 e setembro de 2020, a variação era de 3,04%. Para as classes de menor poder aquisitivo, o custo de vida é mais caro no acumulado em 12 meses, com altas de 12,62% para a classe E e de 12,42% para a D.

Reajustes

O mesmo estudo indicou que, no comércio, os aumentos de 3,22% nos custos do etanol – que acumula, em 12 meses, 66,93% – e de 1,86% da gasolina, são as principais razões para a elevação dos preços dos produtos. Os automóveis novos tiveram variação de 2,05%. Já os usados, de 2,57%, influenciados pela falta de insumos e demora na entrega da indústria automobilística.

A alta do preço dos combustíveis, especialmente do querosene de avião, também refletiu no aumento nos serviços, incidindo no grupo transportes, com o aumento do preço das passagens aéreas: 27,21%. “Mesmo fora do período de alta temporada, os custos das companhias subiram de forma expressiva. A demanda reprimida também contribuiu para a elevação dos preços”, afirmou a FecomercioSP.

No grupo de habitação, a alta ficou concentrada nos serviços, especialmente na energia elétrica residencial, com variação de 7,12%. Em 12 meses, a elevação chega perto dos 33%. O peso da inflação é mais significativo sobre o custo de vida das famílias das classes mais baixas: a variação mensal foi de 2,82% para a classe E, caindo pela metade para a A (1,41%).

O setor de alimentação e bebidas, que figurava entre as maiores influências, em setembro obteve variação mais fraca – 0,39% -, ante 1,65% de agosto. A participação no resultado geral do mês foi de 0,09 ponto percentual.

As demais elevações ficaram por conta dos grupos de comunicação (0,89%), despesas pessoais (0,29%), artigos do lar (0,05%) e saúde (0,01%). No caminho inverso figuram vestuário, com retração nos preços de 1,08%, e educação, com recuo mensal de 0,06%.

IPV e IPS

Em setembro, o Índice de Preços no Varejo (IPV) subiu 0,51%. No ano, a variação acumulada é de 9,74%, e, em 12 meses, de 14,45%. Em 2020, o indicador acumulava altas de 2,59% e 5,73%, respectivamente. O aumento dos preços dos produtos foi mais sentido pelas classes A e B, cujas variações mensais foram de 0,85% e 0,65%.

Já o Índice de Preços dos Serviços (IPS) obteve avanço de 1,37%. Em 2021, o acumulado é de 3,27%, e, em 12 meses, de 5,96%. No mesmo período do ano passado, o indicador registrava -0,82% e 0,23%, entre outubro de 2019 e setembro de 2020.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Flávia Albuquerque
Imagem: Tânia Rêgo/AB

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Gasolina sobe 7% e Diesel 9% nesta terça-feira (26)

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Os preços da gasolina e do óleo diesel vendidos nas refinarias da Petrobras aumentam a partir de hoje (26), segundo anúncio feito nessa segunda-feira (25) pela estatal.

O litro da gasolina pura (ou seja, antes da mistura obrigatória com etanol anidro), sobe R$ 0,21 e chega a R$ 3,19 em média.

Considerando-se a gasolina já misturada ao álcool, a alta é de R$ 0,15. Com isso, o litro do combustível passa a custar R$ 2,33 em média.

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Já o óleo diesel puro (antes da mistura com biodiesel) teve aumento médio de R$ 0,28 por litro e passa a custar R$ 3,34. O litro do diesel já misturado ao biodiesel fica R$ 0,24 mais caro, passando a custar R$ 2,94 em média.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Vitor Abdala
Imagem: Rovena Rosa/AB

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Falta de material e custos impactam a indústria da construção

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Pelo quinto trimestre consecutivo, a falta de material da construção e o aumento dos custos continuam sendo os principais problemas da indústria da construção, segundo a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada hoje (25). Os dois itens foram citados por 54,2% dos empresários entrevistados.

Apesar de continuar preocupando os empresários, a pesquisa mostra que houve uma pequena redução em relação ao trimestre anterior, quando 55,5% dos entrevistados manifestaram preocupação com a falta de materiais.

Os números também mostram que houve um aumento da preocupação do empresariado com a elevação da taxa de juros, ganhando força na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano. Enquanto no segundo trimestre menos de 10% dos empresários manifestaram preocupação com os juros, no terceiro trimestre esse número aumentou para 16%.

De acordo com a CBIC, a alta pode ser comprovada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) para materiais e equipamentos, que acumulou, nos últimos 12 meses encerrados em setembro, alta de 30,24%, um recorde para o período, na era pós-real.

“Os insumos que mais influenciaram esse aumento, segundo o INCC, foram os vergalhões e arames de aço ao carbono, os tubos e conexões de ferro e aço e os tubos e conexões de PVC. A alta de custos é o principal problema da indústria, na visão dos empresários”, informou a CBIC.

Os números mostram ainda que mesmo com a falta de materiais e o aumento dos juros, há uma expectativa do segmento de que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor suba para 5% neste terceiro trimestre, o que seria o maior crescimento dos últimos 10 anos.

A alta é puxada pela melhora no nível de atividade da construção, que voltou a ficar positivo em setembro, com 50,5 pontos, após apresentar pequeno recuo em agosto.

A melhora das atividades da construção no terceiro trimestre, o incremento do financiamento imobiliário, a demanda consistente, o avanço do processo de vacinação, a desaceleração do aumento de preços dos materiais de construção, mesmo que modesta, e a continuidade de pequenas obras e reformas são algumas das razões que ajudam a justificar a projeção atual.

Outro indicador que favorece a expectativa é o do mercado de trabalho formal da construção, que registra resultados positivos nos oito primeiros meses do ano. Nesse período, a construção civil gerou 237.985 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Com o resultado, o setor fechou agosto com 2,512 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Esse número não era atingido desde novembro de 2015.

Os dados também mostram que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) encerrou o mês de setembro em 65%, valor que é superior a sua média histórica, de 62%.

Contudo, o crescimento de 5%, aguardado pelo segmento este ano, não indica recuperação do seu pico de atividades. Mesmo crescendo cerca de 5% este ano, o seu patamar de atividades ainda está baixo, diz o CBIC.

Para que o setor da construção volte ao pico de atividades, registrado em 2014, ele precisa manter o crescimento de 5% ao ano até 2028. Se a expansão média ficar no patamar de 3% ao ano, a recuperação do nível máximo de atividades ficará para 2033.

Na avaliação do presidente da CBIC, José Carlos Martins, os números mostram que o setor poderia ter um crescimento maior, não fosse a falta de materiais e os aumentos das taxas de juros.

“Os números apresentados comprovam que a indústria da construção é realmente uma Ferrari com freio puxado. Estamos andando bem, mas poderíamos andar muito mais. Difícil achar outro setor que sofreu uma inflação como o nosso, e o tanto que esse fator inibiu nossa capacidade de contribuir com o crescimento do PIB”, disse.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Luciano Nascimento
Imagem: Tânia Rêgo/AB

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Petrobras anuncia novo aumento da gasolina e do diesel nas refinarias

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A Petrobras anunciou hoje (25) que vai reajustar os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias a partir de amanhã (26).

O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%.

A Petrobras afirma que a parcela da gasolina vendida nas refinarias no preço final do produto encontrado nos postos chegará a R$ 2,33, com um aumento de R$ 0,15. A variação é menor que os R$ 0,21 de reajuste nas refinarias porque a gasolina tem uma mistura obrigatória de 27% de etanol anidro. 

Já o litro do diesel passará a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da Petrobras, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06. 

No caso do diesel, a Petrobras calcula que o impacto para o consumidor final seja um aumento de R$ 0,24, porque o diesel vendido nos postos tem uma mistura obrigatória de 12% de biodiesel.

A Petrobras justifica que os reajustes no preço garantem que o mercado “siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento”.

“O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio”, afirma a empresa.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Vinícius Lisboa
Imagem: Rawpixel

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Mercado prevê que taxa básica de juros feche o ano em 8,75%

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Expectativa é que o Copom eleve a Selic essa semana para 7,5%

Diante do aumento da inflação, a expectativa do mercado financeiro é que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2021 em 8,75% ao ano. Na semana passada, a estimativa era de 8,25% ao ano, de acordo com o boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos, divulgado hoje (25).

A Selic está estabelecida atualmente em 6,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Nesta semana, o colegiado se reúne novamente e deve repetir os aumentos promovidos nos últimos cinco encontros.

A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando era 6,5% ao ano. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Agora, o mercado espera uma elevação maior, de 1,25 ponto, para que a taxa suba a 7,5% ao ano, nesta reunião.

A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica fique em 9,5% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 7% e 6,5% ao ano, respectivamente.

Inflação

A previsão das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 8,69% para 8,96%. É a 29ª elevação consecutiva na projeção. Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,4%. Para 2023 e 2024, as projeções são de 3,27% e 3,02%, respectivamente.

A previsão para este ano está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Puxada pelo aumento dos preços de energia elétrica e combustíveis, em setembro, a inflação chegou a 1,16%, o maior para o mês de setembro desde 1994, quando foi de 1,53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o índice está em 10,25%, acima dos 9,68% registrados nos 12 meses anteriores. Este ano, a inflação já acumula uma alta de 6,9%.

PIB e dólar

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia caiu de 5,01% para 4,97%, este ano. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,4%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2% e 2,25%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 5,25 para R$ 5,45, para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Andreia Verdélio
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Presidente Bolsonaro afirma que governo não interferirá em preços

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Na véspera de um novo reajuste do preço dos combustíveis, o presidente da República, Jair Bolsonaro, garantiu, hoje (24), que o governo federal não vai interferir na execução da atual política de preços da Petrobras e de nenhum outro setor.

Bolsonaro, no entanto, confirmou que tem conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o futuro da empresa energética, não descartando, inclusive, a opção de privatização – hipótese que admitiu ser “complicada.”

“Alguns querem que a gente interfira no preço, mas não vamos interferir no preço de nada. Isto já foi feito no passado e não deu certo”, disse o presidente ao admitir que não tem poderes para influenciar na definição de negócios e de preços da companhia.

Petrobras

Criada em 1953, como empresa estatal responsável por garantir o monopólio da produção petrolífera nacional, a Petrobras se tornou uma sociedade de economia mista em 1997. Desde então, embora o Estado continue sendo o principal acionista, ela deve seguir regras de mercado, assegurando os interesses dos demais acionistas.

“Não tenho poderes para interferir na Petrobras. Tenho conversado com o Paulo Guedes sobre o que propormos fazer com ela para o futuro. É um monopólio, a legislação a deixa praticamente independente. Eu indico o presidente [da empresa], e nada mais que isto”, comentou Bolsonaro, que, esta manhã, visitou o Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília, na companhia do ministro da Economia, Paulo Guedes. “E privatizá-la não é colocar na prateleira e tudo bem. É complicada a situação. Eu teria privatizado muito mais coisas se não tivesse essa burocracia toda”, acrescentou. 

Ao falar com a imprensa e com apoiadores, o presidente reconheceu o impacto dos sucessivos aumentos dos combustíveis na inflação brasileira, mas assinalou que o preço dos combustíveis vem subindo em praticamente todos os países.”Infelizmente, pelo preço do petróleo lá fora e o comportamento do dólar aqui dentro, teremos um novo reajuste do preço dos combustíveis a partir de amanhã [25]. Prevendo isto, nós discutimos bastante um auxílio aos caminhoneiros. Sabemos que é pouco, R$ 400 mensais, mas estamos fazendo isto no limite da responsabilidade fiscal”, comentou, a respeito da proposta federal de conceder uma ajuda financeira temporária a cerca de 750 mil caminhoneiros de todo o país, em função da alta do preço do diesel.

Impostos

Bolsonaro também voltou a criticar a fórmula usada para calcular o valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelos estados. “Estamos buscando uma forma de minorar este problema. Tanto que, há três meses, entrei com um processo no Supremo [Tribunal Federal], que ainda não se manifestou. Não é justo o ICMS incidir em cima dos próprios impostos federais, da margem de lucro, bem como no frete […] É uma forma de calcular que não é equivocada, é injusta”, disse Bolsonaro, reafirmando que, desde janeiro de 2019, o governo federal mantém os impostos federais congelados.

“O que não acontece com o ICMS [cobrado pelos estados]. Toda vez que há algum reajuste no preço dos combustíveis é muito grande, os governadores ganham ainda mais [com o imposto]. Lamento a demora do STF em decidir esta questão”, concluiu o presidente.

Fonte/texto: Agência Brasil/Alex Rodrigues
Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/AB

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Para receber Auxílio Brasil será necessário atualização do CadÚnico

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Com a previsão de atender até 16 milhões de famílias a partir de novembro, o Auxílio Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família, exigirá inscrição ou atualização no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para os trabalhadores informais de baixa renda. Segundo a Medida Provisória 1.061/2021, esse é um dos critérios para ter direito ao benefício.

Além dos dados atualizados no CadÚnico, a família deve ter renda mensal de meio salário mínimo por pessoa (R$ 550, atualmente) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3,3 mil, em valores atuais). A exigência não vale para quem recebe o Bolsa Família. Nesse caso, a migração para o novo programa será automática, segundo o Ministério da Cidadania.

Os valores das parcelas não foram definidos e só serão informados em meados de outubro. Isso porque parte dos recursos para o Auxílio Brasil dependerão da aprovação de um fundo que consta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

Como verificar o cadastro

A melhor maneira de saber se a família está cadastrada e se precisa atualizar as informações é por meio do aplicativo Meu CadÚnico. A ferramenta informa se o cadastro está desatualizado ou em processo de averiguação e permite a impressão de comprovantes.

Caso o usuário não tenha internet, deve procurar algum Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um posto de atendimento do CadÚnico. O endereço mais próximo pode ser localizado no site Mapas Estratégicos para Políticas de Cidadania (MOPS).

Como atualizar

Segundo o Ministério da Cidadania, a falta de atualização leva à exclusão do registro no CadÚnico depois de quatro anos. Todos os anos, o governo federal revisa os dados e chama as famílias com informações desatualizadas para corrigirem a situação, sendo que as famílias, no momento da inscrição, comprometem-se a atualizar os dados a cada dois anos no máximo.

A atualização só pode ser feita em um CRAS ou em postos de atendimento do CadÚnico ou do Bolsa Família. Em caso de mudança de endereço, de telefone, de estado civil, de renda mensal ou em eventos de nascimento, adoção ou falecimento na família, o cadastro deve ser atualizado o mais rápido possível.

Como se cadastrar

As famílias de baixa renda ainda não inscritas no CadÚnico devem fazer o cadastro. Para isso, é preciso estar atento aos requisitos: renda por pessoa na família de até meio salário mínimo ou renda mensal de até três salários mínimos. O processo também é feito em um CRAS ou postos do CadÚnico ou do Bolsa Família.

Um membro da família, chamado de Responsável pela Unidade Familiar, se encarregará de repassar as informações. A pessoa deve ter pelo menos 16 anos, Cadastro de Pessoa Física (CPF), título de eleitor e ser preferencialmente mulher.

Alguns estados e municípios só atendem sob agendamento. O responsável pela família deverá levar pelo menos um documento por pessoa da família. São aceitos: certidões de nascimento, certidão de casamento, RG, CPF, carteira de trabalho e título de eleitor.

No caso de indígenas, é necessário Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RAIN). A apresentação de CPF e de título de eleitor pode ser dispensada para indígenas ou quilombolas, mas algum outro documento de identificação, entre os citados anteriormente, deve ser levado.

Pessoas sem documentos nem registro civil podem registrar-se no CadÚnico. A inscrição, no entanto, fica incompleta, com o acesso a programas sociais sendo liberado apenas após o fornecimento de toda a documentação necessária.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Wellton Máximo
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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