IPCA-15: prévia da inflação sobe 1,17% em novembro

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A prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), apresentou alta de 1,17% em novembro. O resultado representa a maior variação para o mês desde 2002, quando o índice ficou em 2,08%.

No mês passado, o IPCA-15 ficou em 1,20% e em novembro de 2020, 0,81%. O acumulado do ano está em 9,57% e em 12 meses a prévia da inflação está em 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Os dados foram divulgado hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todos os grupos de serviços e produtos pesquisados tiveram alta na prévia de novembro. O maior impacto individual no indicador foi da gasolina, que ficou 6,62% mais cara no mês, influenciando o resultado dos transportes, com variação de 2,89%, a maior entre os grupos pesquisados. No ano, a gasolina subiu 44,83% e em 12 meses a alta acumulada é de 48%.

O transporte por aplicativo teve alta de 16,23% na prévia de novembro, após ter subido 11,60% em outubro. Já as passagens aéreas ficaram 6,34% mais baratas, depois de subir 28,76% na prévia de setembro e 34,35% em outubro.

No grupo habitação, que subiu 1,06%, a maior contribuição foi do gás de botijão, que teve a décima oitava alta consecutiva, ficando 4,34% mais caro em novembro. O produto acumula alta de 51,05% desde junho de 2020. A energia elétrica desacelerou e subiu 0,93%, após subir 3,91% em outubro. Além do reajuste em Goiânia, Brasília e São Paulo, desde setembro está em vigor a bandeira tarifária Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.

O grupo alimentação e bebidas desacelerou, com alta de 0,4% em novembro, depois de subir 1,38% em outubro. As principais altas foram do tomate (14,02%), batata-inglesa (14,13%), cebola (7%), frango em pedaços (3,07%) e queijo (2,88%). Por outro lado, houve queda no preço das carnes (-1,15%), leite longa vida (-3,97%) e frutas (-1,92%).

Em saúde e cuidados pessoais, os itens higiene pessoal (1,65%) e produtos farmacêuticos (1,13%) foram as maiores influências para a alta de 0,80% na prévia do mês. Vestuário subiu 1,59%, educação ficou estável, com alta de 0,01%, e artigos de residência ficaram 1,53% mais caros, despesas pessoais subiram 0,61% e o grupo comunicação teve alta de 0,32% na prévia de novembro.

Regiões

Segundo o IBGE, todas as áreas pesquisadas tiveram alta no IPCA-15 de novembro. A maior variação foi em Goiânia, com alta de 1,86%, puxada pelo reajuste da energia elétrica (10,93%) e pela gasolina (5,87%). A menor inflação foi medida na região metropolitana de Belém, que subiu 0,76%, com a queda de 2,05% na energia elétrica e de 9,3% no açaí.

O IPCA-15 difere do IPCA pelo período de coleta, que vai do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e nas regiões pesquisadas. A população-objetivo do IPCA-15 são as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.


Fonte/Texto: Agência Brasil/Akemi Nitahara
Imagem: Marcello Casal/AB

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Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 10,12%

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 9,77% para 10,12% neste ano. É a 33ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa das instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 4,96%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,42% e 3,1%, respectivamente.

Em outubro, puxada pelo aumento de preços de combustíveis e alimentos, a inflação acelerou 1,25%, a maior para o mês desde 2002, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 8,24% no ano e de 10,67%, nos últimos 12 meses.

A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022 e 2023, as metas são 3,5% e 3,25%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 7,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a próxima reunião do órgão, no mês que vem, o Copom já sinalizou que pode elevar a Selic em mais 1,5 ponto percentual.

As projeções do BC para a inflação também estão ligeiramente acima da meta para 2022 e ao redor da meta para 2023. Isso reforça a decisão da autarquia de manter a política mais contracionista, com elevação dos juros, para manter o IPCA dentro do intervalo de tolerância definido pelo CMN.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 9,25% ao ano, em linha com a sinalização do BC. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 11,25% ao ano. E para 2023 e 2024, a previsão é de Selic em 7,75% ao ano e 7% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 4,88% para 4,8%. Para 2022, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,7%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2% para ambos os anos.

A expectativa para a cotação do dólar se manteve em R$ 5,50 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.


Fonte/Texto: Agência Brasil/Andreia Verdélio
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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São Paulo inaugura o maior centro popular de compras da América Latina

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Nesta quinta-feira, a cidade de São Paulo inaugurou o maior Centro Popular de Compras da América Latina, um mega shopping de 182 mil m² que ocupará o local onde funcionou a antiga Feira da Madrugada, no bairro do Brás.

O prefeito Ricardo Nunes participou do evento de inauguração e destacou a importância do estabelecimento para a retomada da economia na cidade. “O Centro de Compras demonstra o que significa São Paulo, que tem o maior PIB do país e um povo empreendedor e trabalhador. Nesse local maravilhoso serão 4 mil boxes para atender 100 mil pessoas diariamente, que estarão aqui fazendo suas compras e aquecendo a economia”, relatou.

Ricardo Nunes citou o momento importante da cidade com uma rede de saúde bem estruturada que atendeu a todos durante os períodos de maior crise na pandemia. “Hoje São Paulo se tornou a “capital mundial da vacina, pois a população confiou na vacina e foi se vacinar. Isso possibilitou que, agora, podemos possibilitar que cada trabalhador ganhe seu pão de cada dia com muita luta e suor, ajudando o desenvolvimento da cidade tendo condição de trabalhar com dignidade num espaço amplo, gerando emprego e renda, pois aqui terá muito movimento”, finalizou o prefeito.

No evento de abertura, Ricardo Nunes entregou a chave para a comerciante, Dione Gonçalves, representando os outros milhares de comerciantes do Centro de Compras.

O empreendimento foi construído pela Concessionária Circuito das Compras São Paulo SPE S.A., vencedora da concorrência pública lançada pela Prefeitura com o objetivo de promover a requalificação urbana daquela região de comércio popular e garantir condições dignas de trabalho aos pequenos comerciantes. A concessão pública é de 35 anos. Desta forma, a gestão municipal quer incentivar o microempreendedorismo e incrementar a atividade econômica na região com a expectativa de geração de 20 mil empregos diretos.

Segundo o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, a população de São Paulo ganha um espaço organizado e com a administração pública presente. “A inauguração desse centro, representa geração de emprego e renda na cidade dentro da legalidade”, destacou.

Centro de compras

O novo shopping, que agora é o maior centro popular de compras da América Latina, possui três pavimentos e capacidade para mais de quatro mil boxes e cerca de mil lojas que funcionarão diariamente das 2h às 22 horas, além de praça de alimentação com 1.200 lugares e banheiros em todos os pisos. A magnitude do projeto também se revela nos pavimentos de estacionamento, com vagas para 315 ônibus e mais de 2.400 veículos.

Foram investidos cerca de R$ 500 milhões exclusivos da iniciativa privada apenas para a primeira etapa, que inclui o Centro Popular de Compras e um sistema circular de ônibus para integração entre áreas comerciais, como a 25 de Março, o Bom Retiro e a região da Santa Efigênia, responsáveis pela circulação de 500 mil pessoas por dia. O objetivo é oferecer ao cliente uma experiência de compras com mais segurança, conforto, qualidade e maior variedade de produtos.

O projeto atentou para as questões de acessibilidade em todos os pavimentos e foi desenvolvido contemplando conceitos de sustentabilidade. Além disso, há serviços de despacho e transporte de mercadorias direto para os ônibus, guarda volumes e centros de apoio ao turista também fazem parte do projeto do Centro Popular de Compras.


Fonte/Texto: SECOM – Prefeitura de São Paulo
Imagem: Edson Lopes Jr/SECOM – Prefeitura de São Paulo

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Governo de SP anuncia impacto econômico de R$ 960 milhões do GP São Paulo de F1

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O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (17) que o impacto econômico do GP São Paulo de F1 foi de R$ 960 milhões, além da geração de 9,6 mil postos de trabalho. Os dados são de estudo da FGV. Este é o melhor resultado da história da prova, que em 2022 completará 50 anos de Brasil, sendo a maior parte no Autódromo de Interlagos.

Cancelada no ano passado devido à COVID-19, a única etapa sul-americana do campeonato mundial foi beneficiada pela coincidência com o feriado prolongado da Proclamação da República e a forte demanda por parte do público: 182 mil espectadores, segundo a organização, firmando a GP São Paulo de F1 como o principal evento esportivo com público pagante do país.

“Este é o melhor resultado da história de todas as corridas de F1 realizadas em São Paulo ou no Brasil. Quero cumprimentar todos os que tiveram envolvidos na organização, segurança e operação da F1 em São Paulo. Além de um belíssimo GP, tivemos um campeonato absolutamente especial e emocionante, sem nenhuma ocorrência ou fato que pudesse desabonar a realização deste belíssimo evento”, disse Doria.

O Governador do Estado de São Paulo João Doria durante Coletiva de Imprensa. Foto: Governo do Estado de São Paulo

O estudo da FGV, com o acompanhamento do Centro de Inteligência da Economia do Turismo do Estado (CIET), considera os impactos econômicos diretos e indiretos, divididos em quatro dimensões: gastos do público (moradores, excursionistas, turistas e staff), organização (dos setores públicos e privados), patrocinadores (gastos com o evento e na ativação de marcas), e transmissão e mídia (logística, transmissão local, peças promocionais). A arrecadação de impostos resultantes do evento, segundo a FGV, será de R$ 143,8 milhões.

“Além dos pontos positivos de uma das melhores corridas do ano, com o público festejando na pista, foi emocionante ver o reconhecimento da vacina contra a COVID-19 como elemento principal para o retorno dos grandes eventos”, lembra Vinicius Lummertz, secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. “Festejamos no final de semana uma vitória que começou em 17 de janeiro”. Nesta data foi aplicada em São Paulo a primeira dose da CoronaVac, marcando o início do processo nacional de imunização.

Turismo

Segundo a Prefeitura Municipal de São Paulo, a movimentação de turistas teve dois resultados positivos: pela primeira vez o total de residentes do interior do Estado, outros Estados e do exterior, totalizando 57,7%, foi superior ao de moradores da capital e Grande SP, 42,3%. O fato acarretou o crescimento no gasto médio dos turistas na cidade, que chegou a R$ 4.545,57 para o período – 54,4% maior que em 2019.

Do interior paulista, os turistas vieram principalmente de Campinas, Sorocaba, Americana, São José dos Campos e Ribeirão Preto; de outros estados, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; do exterior, Paraguai, Argentina, Chile, Peru e Uruguai.

Apresentação: https://issuu.com/governosp/docs/apresenta_o_f1_1_.pptx


Fonte/Texto: Portal Governo SP

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Pix completa um ano com nova funcionalidade de devolução

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No aniversário de um ano, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), ganha nova funcionalidade. Entra em vigor hoje (16) o Mecanismo Especial de Devolução, que agilizará o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras.

O mecanismo está regulamentado por uma resolução editada pelo BC em junho. Desde então, as instituições financeiras estavam se adaptando aos procedimentos.

Até agora, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisavam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais para devolver o dinheiro. Segundo o BC, isso dificultava o processo e aumentava o tempo necessário para que o caso fosse analisado e finalizado. Com o Mecanismo Especial de Devolução, as regras e os procedimentos serão padronizados.

Pix Saque e Troco

Outras novidades para o Pix virão em breve. A partir do dia 29 estarão disponíveis o Pix Saque e o Pix Troco, que permitem o saque em espécie e a obtenção de troco em estabelecimentos comerciais e outros lugares de circulação pública.

No Pix Saque, o cliente poderá fazer saques em qualquer ponto que ofertar o serviço, como comércios e caixas eletrônicos, tanto em terminais compartilhados quanto da própria instituição financeira. Nessa modalidade, o correntista apontará a câmera do celular para um código QR (versão avançada do código de barras), fará um Pix para o estabelecimento ou para a instituição financeira e retirará o dinheiro na boca do caixa.

O Pix Troco permite o saque durante o pagamento de uma compra. O cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie. O extrato do cliente especificará a parcela destinada à compra e a quantia sacada como troco.

Open banking

Ainda neste trimestre, o BC pretende estender o iniciador de pagamentos ao Pix. Por meio dessa ferramenta, existente para pagamentos por redes sociais e por aplicativos de compras e de mensagens, o cliente recebe um link com os dados da transação e confirma o pagamento.

Atualmente, o iniciador de pagamentos existe para compras com cartões de crédito e de débito. O BC pretende ampliar a ferramenta para o Pix, o que só será possível por causa da terceira fase do open banking (compartilhamento de dados entre instituições financeiras), que entrou em vigor no fim de outubro.

Com a troca de informações, o cliente poderá fazer transações Pix sem abrir o aplicativo da instituição financeira, como ocorre hoje. O usuário apenas clicará no link e informa a senha ou a biometria da conta corrente para concluir a transação. Tudo sem sair do site de compras, do aplicativo de entregas ou da rede social.

Estatísticas

Até o fim de outubro, segundo os dados mais recentes do BC, o Pix tinha 348,1 milhões de chaves cadastradas por 112,65 milhões de usuários. Desse total, 105,24 milhões são pessoas físicas e 7,41, pessoas jurídicas. Cada pessoa física pode cadastrar até cinco chaves Pix e cada pessoa jurídica, até 20. As chaves podem ser distribuídas em um ou mais bancos.

Em um ano de funcionamento, o volume de transações pelo Pix deu um salto. Em outubro, o sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 502 bilhões, contra R$ 25,1 bilhões liquidados em novembro do ano passado. Segundo o Banco Central, 75% das transações do Pix em outubro ocorreram entre pessoas físicas, contra 87% no primeiro mês de funcionamento. Os pagamentos de pessoa física para empresa saltaram de 5% para 16% no mesmo período.

Empresas e governo

O aumento nos pagamentos a empresas decorre de funcionalidades adicionadas ao longo deste ano para estimular o recebimento de Pix por empresas e prestadores de serviço. Em maio, começou a funcionar o Pix Cobrança, que substitui o boleto bancário e permite o pagamento instantâneo por meio de um código QR (versão avançada do código de barras) fotografado com a câmera do celular.

Em julho, começou a ser ofertado o Pix Agendado, que permite o agendamento de cobranças, com a definição de uma data futura para a transação. Em setembro, o oferecimento da funcionalidade por todas as instituições financeiras passou a ser obrigatório.

As transações entre pessoas físicas e o governo aumentaram de R$ 2,25 milhões em novembro de 2020 para R$ 409,83 milhões em outubro deste ano. Apesar de pequenas em relação ao total movimentado, essas operações estão subindo graças a medidas como o pagamento de alguns tributos por grandes, micro e pequenas empresas e à quitação de taxas federais por meio do Pix.

Segurança

O Pix completa um ano em meio a preocupações com a segurança do sistema. Por causa do aumento de sequestros-relâmpago e de fraudes relacionadas ao Pix, o BC limitou, em outubro, as transferências a R$ 1 mil entre as 20h e as 6h. Medidas adicionais de segurança foram adotadas, como o bloqueio, por até 72 horas, do recebimento de recursos por pessoas físicas em caso de suspeita de fraude.

Em setembro, ocorreu o incidente mais sério com o Pix registrado até agora. Uma brecha de segurança no Banco Estadual de Sergipe permitiu o vazamento de 395 mil chaves Pix do tipo telefone. Na ocasião, não foram expostos dados sensíveis, como senhas, valores movimentados e saldos nas contas, mas os números de telefone de clientes capturados por pessoas de fora da instituição, que foi punida pelo BC.

Se casos semelhantes ocorrerem, as próximas punições poderão ser mais duras. No fim da semana passada, o BC acelerou as notificações às instituições financeiras que violarem os regulamentos do Pix e diminuiu as situações em que as multas serão isentas.


Fonte/Texto: Agência Brasil/Wellton Máximo
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Caixa divulga calendário de pagamento do Auxílio Brasil

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A Caixa Econômica Federal divulgou o calendário de pagamento do Auxílio Brasil, que começa a ser pago na próxima quarta-feira (17). As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Com valor médio de R$ 217,18 neste mês, a parcela de novembro começará a ser paga no dia 17 para os beneficiários de NIS com final 1 e terminará no dia 30 para os beneficiários de NIS com final 0. Com 17 milhões de famílias incorporadas, o Auxílio Brasil terá cerca de 2,5 milhões de famílias a mais que os 14,6 milhões atendidas pelo Bolsa Família.

O novo programa social terá três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário arranje um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. No Bolsa Família, os valores das linhas de extrema pobreza e pobreza eram, respectivamente, de R$ 89 e de R$ 178 por pessoa.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que ocorreu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro.

Arte Auxílio Brasil Caixa
Arte Auxílio Brasil Caixa – Arte / Agência Brasil

Fonte/Texto: Agência Brasil
Imagem: Marcos Santos/USP-Imagens

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Grupo Baumgart divulga criação de bairro planejado em São Paulo

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Com um ambicioso projeto de desenvolvimento imobiliário chamado Cidade Center Norte, o Grupo participará da criação de uma importante nova centralização na capital paulista.

O grupo Baumgart detentor da Vedacit, Expo Center Norte, dos shoppings Center Norte e Lar Center inicia, em 2022, um grande e moderno projeto imobiliário que será responsável pela criação de uma importante nova centralidade na Zona Norte de São Paulo (SP). Em uma área contínua de 600 mil metros quadrados, existe um grande potencial construtivo a ser desenvolvido com prédios comerciais e residenciais, arena para shows e eventos esportivos, lojas, restaurantes, além de um polo de saúde e educação, que pode reunir pelo menos uma universidade, uma área para consultórios e um hospital. Além disso, o grupo também pretende ampliar o Shopping Center Norte e o Expo Center Norte

“Um primeiro ponto a se considerar é a importância desse projeto para o Grupo. Somos pioneiros na Zona Norte de São Paulo, com a fundação da Vedacit em 1936. Estamos na terceira geração desta família empreendedora que tem, entre outros objetivos, o de iniciar um novo ciclo de desenvolvimento urbano na região”, pontuou Flavio Fernandes, diretor-presidente da Cidade Center Norte. .

Segundo Fernandes, a ideia é utilizar melhor a área já existente na região e integrar as estruturas do grupo. “Integrando os shoppings existentes, a Expo Center Norte, ampliar esses negócios e implementá-los por meio de um importante desenvolvimento imobiliário no entorno será importantíssimo e trará diversos impactos para a cidade e Brasil todo”, comentou.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Centro de entretenimento

O Centro de Entretenimento, construído em parceria com a WTorre Entretenimento, previsto no local será o maior da América Latina, com arena para shows, eventos esportivos, hotel e restaurantes temáticos, que trarão novos moradores para a região além de visitantes de toda a cidade e País, inclusive do exterior se considerarmos as feiras e exposições realizadas no Expo Center Norte.

O complexo será desenhado primordialmente para shows, com um lugar delimitado para o palco, e poderá ser convertido em ginásio para esportes como basquete, UFC, hóquei e patinação no gelo. O espaço poderá receber até 18 mil pessoas nos eventos esportivos e 25 mil durante os shows.

Outro detalhe importantíssimo desse projeto é a interligação com o Terminal Rodoviário Tietê – que também tem uma estação de metrô –, o maior do País. “O terminal está a 300 m do empreendimento, no entanto não existe segurança viária para essa travessia, portanto iremos viabilizar, junto ao poder público, essa interligação para facilitar ainda mais a locomoção e a chegada das pessoas até a Cidade Center Norte”, disse.

Fernandes também destacou a importância da existência de uma área como essa em uma zona nobre da cidade, com diversos potenciais de utilização. “Uma área como essa é raríssima em São Paulo. Por isso a cidade se tornou um lugar onde utilizamos muito carro, e pouquíssimos lugares que trazem integração total com residências, áreas verdes, área comercial, saúde, educação, centro de entretenimento, tudo no mesmo lugar, em uma distância onde é possível fazer tudo caminhando”.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Fases do projeto

Atualmente o projeto está na fase de pesquisas de mercado e adequação, com novos conceitos e demandas, revalidando a tipologia dos produtos imobiliários, tanto residenciais quanto comerciais. Parte deste estudo está sendo conduzido pela Urban Systems que está avaliando as alterações no cenário macroeconômico, político e em relação ao comportamento de consumo (imobiliário ou não) das pessoas, gerados principalmente pela questão pandêmica.

Urban Systems vem trabalhando com o grupo desde 2015, com estudos de demanda, viabilidade, potencial de mercado, de expansão e desenvolvimento imobiliário desenvolvidos nos anos de 2015, 2016, 2018 e, agora, em 2021.

“Poderia dizer que é o primeiro projeto de grande porte na região da Marginal Tietê que faz jus a característica econômica que este eixo da cidade de São Paulo representa, pois ali é um eixo de comunicação Leste-Oeste da capital e também com saída para o interior de São Paulo, caracterizando como um grande centro para imantar um desenvolvimento urbano qualificado, que hoje fica muito concentrado na região Sul de São Paulo, e que a gente entende que este eixo da marginal carece de projetos com estas características”, aponta André Cruz, diretor de Planejamento Urbano da Urban Systems.

Para 2022 está previsto o início oficial do empreendimento, com a ampliação do Shopping Center Norte, possível expansão do Expo Center Norte, início da construção de hospital e do centro de entretenimento, além da etapa inicial do desenvolvimento imobiliário, provavelmente até o final de 2022.

Fernandes explica que muita coisa terá início em 2022, no entanto esse é um projeto de longo prazo, separado por diversas fases. Pelas projeções, serão entre 10 e 15 anos para a construção de todas as etapas do plano.

*Conteúdo elaborado pela redação Urban Systems

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Preço médio da gasolina é de R$ 6,71 no país, indica ANP

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O preço médio do litro da gasolina comum nos postos de combustíveis no país chegou a R$ 6,71, na semana entre 31 de outubro e 6 de novembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (8) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Porém, o valor do litro da gasolina varia muito nos estados, partindo de R$ 5,29, na cidade paulista de Atibaia, e chegando a R$ 7,99, na gaúcha Bagé, na fronteira com o Uruguai. Nas maiores capitais, o valor médio em São Paulo é de R$ 6,34. No Rio, a média da gasolina comum é de R$ 7,21. Em Brasília, o preço médio é de R$ 7,12.

O diesel comum, mais vendido nas estradas, também tem grande variação no país, partindo de R$ 4,29, na paulista Sumaré, e chegando a R$ 6,70, em Cruzeiro do Sul, no Acre. O preço médio do diesel no país é de R$ 5,33.

O botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) tem preço médio de R$ 102,48 no país, com preço mínimo de R$ 75, na paulista Araçatuba, chegando a R$ 140, na cidade de Sorriso, em Mato Grosso.

Os valores completos podem ser conferidos na página da ANP na internet.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Vladimir Platonow
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Venda de veículos novos cai 17% em outubro, informa Fenabrave

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A venda de veículos automotores novos caiu 17,07% em outubro em comparação ao mesmo mês do ano passado. No mês passado, foram licenciadas 276.033 unidades no mês, ante 332.852 vendidas em outubro de 2020. O resultado, divulgado hoje (4) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), leva em conta todos os segmentos automotivos, exceto tratores e máquinas agrícolas.

Já no acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2021, as vendas tiveram aumento de 16,15% sobre o mesmo período do ano passado. Foram 2.863.349 unidades licenciadas, contra 2.465.260 vendidas em igual período de 2020.

Na comparação mês a mês, as vendas em outubro de 2021 tiveram leve queda, de 1,78%, em relação às de setembro.

“A demanda se mantém alta por parte do consumidor, mas há segmentos em que a espera por um veículo pode levar meses, em função dos baixos estoques das concessionárias, que não estão conseguindo ter todos os pedidos atendidos pelas fábricas, devido à falta de insumos e componentes. Esperamos pela normalização da produção, mas acreditamos que isso só ocorra em meados de 2022”, disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Bruno Bocchini
Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio/Direitos reservados

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Petrobras deve anunciar novo aumento dos combustíveis em 20 dias, diz Bolsonaro

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Nesta segunda-feira (1), em entrevista coletiva em Roma, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Petrobras irá comunicar em 20 dias um novo reajuste no preço dos combustíveis.

“A Petrobras anuncia, isso eu sei extraoficialmente, novo reajuste em 20 dias”, disse o presidente. “Isso não pode acontecer. Agente não aguenta, porque o preço do combustível está atrelado à inflação”, destacou.

A entrevista coletiva foi realizada em Roma, na Itália, durante encontro do G20, reunião das 20 maiores economias do mundo.

O presidente Bolsonaro, voltou a declarar que o ICMS (imposto estadual) é o grande vilão do preço dos combustíveis, e defendeu que o ideal é privatizar a Petrobras. “Eu pedi para o Paulo Guedes (Ministro da Economia) começar a tomar as medidas, por partes, tirando das garras do estado a Petrobras”, afirmou.

Texto: Edson Mesquita Jr
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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