Produção de motocicletas cresce 11,4% em agosto

0 0
Read Time:1 Minute, 50 Second

A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou, em agosto, 163.960 unidades fabricadas, sendo o melhor desempenho para o mês desde 2012, e uma quantidade 11,4% maior que a anotada em julho. No ano, a produção atinge 1.179.161 motocicletas, 12,1% acima do registrado em igual período de 2023.

A produção de bicicletas, também no polo industrial, totalizou 33.452 unidades em agosto, 17% acima da produção de julho.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, 245.421 bicicletas saíram das linhas de montagem, embora esse número tenha sido 29,2% menor na comparação com igual período de 2023. As informações são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Em nota, a Abraciclo informa que o mercado para aquisição de motocicletas continua aquecido, principalmente modelos de baixa cilindrada que são mais econômicos; os preços são mais acessíveis tanto para a pessoa que compra sua primeira moto quanto para quem está trocando de modelo.

Em agosto, os emplacamentos somaram 163.929 unidades, 4,5% a mais do que em julho e 14,8% na comparação com agosto de 2023. Esse foi o melhor resultado para o mês nos últimos 13 anos. A média diária de vendas foi de 7.451 unidades, com destaque para as motocicletas de baixa cilindrada que detém 78,9% de participação no mercado. 

Estiagem

O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, disse que as fábricas do Polo Industrial de Manaus estão atentas aos efeitos da estiagem que afeta a região e o momento exige atenção dos produtores.

“As empresas estão tomando medidas preventivas para garantir o abastecimento das linhas de produção. Além disso, outras alternativas logísticas para o recebimento dos insumos e o transporte dos produtos estão sendo realizadas. A meta é minimizar eventuais impactos futuros por conta do baixo nível dos rios”, explicou.

Leia também: Prefeito Marcos Tonho inaugura Complexo Logístico Municipal


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/CNI

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Financiamentos de veículos novos e usados cresceram 14,8% em agosto

0 0
Read Time:2 Minute, 0 Second

A melhoria da renda, o aumento da oferta de trabalho e a perspectiva de estabilidade econômica foram os principais fatores para o aumento de 14,8% das vendas financiadas de veículos novos e usados em agosto deste ano. Foram negociadas 631 mil unidades em comparação às 550 mil unidades de veículos novos e usados vendidos por meio de financiamentos no mesmo mês de 2023.

Pesquisa feita pela B3 (Bolsa do Brasil) apontou que o aumento das vendas financiadas em relação a julho deste ano foi 0,9%, quando 626 mil unidades foram negociadas.

No segmento de veículos leves, a alta também foi 14,8% em comparação a agosto de 2023, mas houve uma queda de 3,1% em relação a julho deste ano. O financiamento de veículos pesados teve crescimento de 14,1% na comparação com agosto do ano passado, indicando que as empresas de logística estão renovando suas frotas, até porque houve aumento de 3,2% em relação ao mês de junho deste ano.

Já o financiamento de motocicletas foi 15,1% maior em agosto deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior e 13,8% a mais do que foi financiado em julho deste ano.

“Encerramos o mês de agosto com o maior número de veículos financiados desde agosto de 2012, o que reforça o ritmo forte apresentado no início deste segundo semestre. O segmento de motos mantém-se como destaque, com um crescimento de 29% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior”, informou Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3.

“No entanto, vale ressaltar o desempenho de automóveis e comerciais leves. Esse segmento representa mais de 70% do total de veículos financiados e teve um crescimento de 21% nessa mesma base de comparação”, acrescentou.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

Leia também: Gasolina sobe 6,9% em 12 meses e compromete 6,3% da renda familiar, aponta pesquisa


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Reuters

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Tradicional sorveteria de Barueri fecha as portas após 66 anos de atividade

1 0
Read Time:2 Minute, 6 Second

Após mais de seis décadas de funcionamento, a Sorveteria Fujita, um ícone de Barueri, anunciou o encerramento temporário de suas atividades. O estabelecimento, que se localiza na Avenida 26 de Março, no centro da cidade, funcionará até este domingo (8). Fundada em 1958 por Masari Fujita, a sorveteria começou sua história na esquina do Largo São João Batista com a Rua Dom Pedro II, onde hoje está a Rodoferroviária Gualberto Tolaini, antes de se mudar para a atual localização, em frente ao Boulevard Central.

A sorveteria começou sua história na esquina do Largo São João Batista com a Rua Dom Pedro II.
Foto: Grupo Memórias de Barueri/Marcão

Embora o nome do senhor Fujita tenha ficado marcado na história, foi sua esposa, Emico Yamauti, mais conhecida como Dona Tereza, quem realmente comandou o negócio e produziu os famosos sorvetes. A Sorveteria Fujita se destacou, principalmente, pelo seu tradicional picolé de coco branco, uma combinação cremosa de leite e coco ralado, que se tornou o favorito dos frequentadores.

O tradicional picolé de coco branco é o preferido dos clientes. -Foto: Reprodução/Facebook/Sorveteria Fujita

Nos anos 2000, Laércio Massashi Fujita, filho do fundador, assumiu a administração da sorveteria após retornar do Japão. Nos últimos anos, Wilson Oliveira, gerente com 36 anos de dedicação ao local, ficou responsável pelo funcionamento do comércio.

Além do icônico picolé de coco branco, o cardápio incluía outros sabores populares como coco queimado, amendoim, milho verde, e os tradicionais sorvetes de massa na casquinha.

A fama da Sorveteria Fujita ultrapassou as fronteiras de Barueri, atraindo visitantes de São Paulo e outras cidades que viajavam especialmente para saborear seus sorvetes.

No local, será aberto um novo estabelecimento comercial. No entanto, segundo Wilson Oliveira, “pretendemos manter a produção dos sorvetes e a distribuição para nossos parceiros locais. Estamos estudando reabrir a sorveteria em um novo local, ainda não temos data e nem endereço, mas divulgaremos em breve em nosso perfil do Instagram”.

Além do novo local, ainda não definido, os atendimentos continuarão através do Ifood e App.

Para mais informações sobre a sorveteria, acesse o perfil no Instagram → https://www.instagram.com/sorveteriafujita/

Leia também: Radar que flagra motorista de longe, inclusive uso de celular, já está circulando em 24 estados


Foto capa: Reprodução/Facebook/Sorveteria Fujita

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
100 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Gasolina sobe 6,9% em 12 meses e compromete 6,3% da renda familiar, aponta pesquisa

1 0
Read Time:2 Minute, 1 Second

O preço da gasolina comum no Brasil aumentou 6,9% nos últimos 12 meses, impactando diretamente o orçamento das famílias, de acordo com o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O levantamento revela que, no segundo trimestre de 20246,3% da renda mensal de uma família foi destinada ao abastecimento de um tanque de 55 litros, um aumento de 5,9% em comparação ao trimestre anterior e de 6,2% ao mesmo período de 2023.

Além da gasolina comum, outros combustíveis também apresentaram alta significativa. A gasolina aditivada subiu 7,3%. O etanol teve o maior aumento, com 12%, o diesel comum subiu 7,9%, o diesel S-10 registrou alta de 6,5%, e o Gás Natural Veicular (GNV) aumentou 2,4%.

Em agosto de 2024, os preços médios dos combustíveis continuaram a subir em todo o país. O GNV teve o maior aumento do mês, com 1,7%, atingindo o preço médio de R$ 4,798 por litro.

A gasolina comum registrou alta de 0,7%, com preço médio de R$ 6,335, enquanto o etanol e a gasolina aditivada subiram 0,9%, custando R$ 4,148 e R$ 6,204, respectivamente. O diesel comum teve leve aumento de 0,1%, com preço médio de R$ 6,064, e o diesel S-10 subiu 0,3%, custando R$ 6,128.

As maiores variações de preço foram observadas nas regiões Norte Nordeste, onde os preços da gasolina e do etanol foram os mais elevados. Em contraste, as regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentaram os menores valores médios para os combustíveis. O diesel S-10, por sua vez, manteve-se estável, com uma queda de 0,1% em algumas regiões em comparação ao mês anterior.

Leia também: Governo de SP dá início à operação do primeiro pórtico free flow do estado


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Reprodução

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

PIB paulista cresce 3,3% no primeiro semestre de 2024

1 0
Read Time:1 Minute, 13 Second

O Produto Interno Bruto (PIB) paulista cresceu 3,3% no primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Fundação Seade.

Os destaques no período foram o crescimento dos setores de indústria (3,7%) e de serviços (2,8%). Em valores correntes, o PIB de São Paulo no primeiro semestre de 2024 foi de R$ 1,6 bilhão.

“Os bons resultados do PIB em São Paulo neste ano são resultado da força produtiva do Estado. São mais indústrias se instalando por aqui com a ajuda nos nossos incentivos fiscais. Mais empregos gerados com carteira assinada. E em todos os setores da economia, linhas de crédito disponíveis para as empresas e para as pessoas que querem investir em seu negócio”, afirma o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

No comparativo entre junho de 2024 ao mês anterior (maio/24), o PIB paulista avançou 2%. A alta foi puxada pela indústria (5,5%) e por serviços (0,9%).

Já em relação a junho de 2024, comparado a igual mês do ano anterior, houve crescimento de 4,3%, destaques também para os setores da indústria (6,9%) e e dos serviços (3,1%).

Leia também: Sabesp: veja novas regras para o consumidor com direito a tarifa social ou vulnerável


Fonte: Agência SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Sabesp: veja novas regras para o consumidor com direito a tarifa social ou vulnerável

1 0
Read Time:1 Minute, 36 Second

O Procon-SP alerta os consumidores de água e esgoto atendidos pela Sabesp que, desde o dia 1º de setembro, para ter acesso aos descontos “tarifa social” e “tarifa vulnerável”, os beneficiários precisarão estar registrados no CadÚnico, conforme deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), que está automatizando a concessão dos benefícios.

Pela decisão, serão automaticamente enquadrados como beneficiários da tarifa “Residencial Vulnerável” os usuários registrados no CadÚnico com renda mensal per capita até R$ 218,00; e como tarifa “Residencial Social” os registrados com renda mensal per capita entre R$ 218,00 e meio salário-mínimo.

Segundo comunicado da Arsesp, permanecem válidas as duas outras situações que autorizam o enquadramento como beneficiários da tarifa “Residencial Social”, se atendidos os seguintes critérios: estar desempregado, com o último salário de no máximo 3 salários-mínimos; consumo de até 15 m³/mês, ser titular da conta há mais de 90 dias e não ter sido demitido por justa causa, com benefício válido por 12 meses.

Para receber o benefício automaticamente, ainda segundo a Arsesp, o usuário precisa manter seu Cadúnico atualizado nos últimos 24 meses, com cadastro na Sabesp no nome de quem reside no imóvel. A identificação será feita pelo CPF, que será obtido pela Arsesp junto à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, com a Sabesp aplicando as tarifas com os dados fornecidos pela Agência.

Estas condições serão importantes para os casos em que o consumidor precise registrar reclamações junto ao Procon-SP.

Leia também: Gasolina ou Etanol? Veja qual combustível está oferecendo o melhor custo-benefício


Fonte: Governo de SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Gasolina ou Etanol? Veja qual combustível está oferecendo o melhor custo-benefício

1 0
Read Time:3 Minute, 17 Second

O impacto do recente aumento dos preços dos combustíveis no Brasil continua a ser sentido em todo o país.

Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostram que o reajuste de +7,11% anunciado pela Petrobras em 8 de julho resultou em um acréscimo de 1,64% no valor do litro da gasolina no acumulado de julho, encerrando o mês com uma média de R$ 6,19 por litro. Esse aumento foi o primeiro reajuste da empresa em quase um ano, desde agosto de 2023, e veio para reforçar a pressão sobre o bolso dos motoristas brasileiros.

Diante desse cenário, a dúvida sobre qual combustível escolher – gasolina ou etanol – se torna ainda mais relevante para os motoristas que buscam economizar. Tradicionalmente, muitos utilizam a regra dos 70%, que sugere que, se o preço do etanol for até 70% do valor da gasolina, o álcool é a melhor escolha. No entanto, essa regra pode variar dependendo do modelo do carro e das condições de uso. 

É nesse contexto que a Zapay, fintech dedicada a facilitar a vida dos proprietários de veículos, desenvolveu uma ferramenta simples e de fácil acesso para ajudar os consumidores a fazerem a melhor escolha na hora de abastecer: a calculadora personalizada de combustível. Ela permite que o motorista insira dados específicos do seu veículo, como o consumo médio por quilômetro com cada tipo de combustível, proporcionando um cálculo mais preciso e personalizado.

Disponível no site da Zapay: link da calculadora álcool vs gasolina, ao utilizar a ferramenta, o motorista deve informar o consumo médio do seu veículo tanto para gasolina quanto para etanol. A calculadora, então, realiza a comparação entre o custo por quilômetro rodado com cada combustível, indicando qual é a opção mais vantajosa naquele momento. 

É possível registrar ainda na calculadora os preços dos combustíveis nos postos onde o motorista costuma abastecer. Com essa informação, o usuário pode comparar as variações de preço nos diferentes locais, outro ponto importante na hora de avaliar qual combustível vale mais a pena. 

Vantagens de abastecer com álcool em vez de gasolina

Entre álcool ou gasolina, de modo geral, o preço do etanol costuma ser mais atraente que o da gasolina. Contudo, como já mencionado, é preciso levar alguns fatores em consideração na hora de fazer as contas para ver se essa vantagem é realmente palpável.

Outro ponto importante é que o etanol tem uma octanagem mais alta que a gasolina, o que pode melhorar o desempenho do motor. Alguns motores são especificamente projetados para aproveitar essa característica, resultando em melhor resposta e potência. Por isso, às vezes, há uma sensação de que com o álcool o carro fica mais forte. 

O álcool é também considerado uma fonte de energia mais sustentável, pois é produzido a partir de biomassa, como cana-de-açúcar ou milho, que são renováveis. Desse modo, a produção de etanol emite menos gases de efeito estufa em comparação com a produção de gasolina, que é derivada do petróleo. Assunto importante em tempos de aquecimento global e de tantas mudanças climáticas.

Vantagens de abastecer com gasolina em vez de álcool

Por sua vez, a gasolina apresenta uma densidade energética maior que a do etanol, o que significa que proporciona mais energia por litro. Essa caraterística resulta em uma maior autonomia, ou seja, o motorista pode percorrer maior distância com um tanque cheio de gasolina que com um tanque cheio de etanol – mais um ponto relevante neste embate álcool x gasolina.

Outro fator é a disponibilidade, afinal, a gasolina, geralmente, está mais amplamente disponível que o etanol, sobretudo em regiões onde a infraestrutura para produção e distribuição de etanol é limitada. A depender de onde o condutor mora, a escolha pela gasolina pode ser mais conveniente. 

Mais uma característica importante é que a gasolina é menos corrosiva que o etanol, o que pode resultar em menor desgaste de componentes do motor e do sistema de combustível ao longo do tempo.


Fonte: Zapay

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Motoristas com débitos de IPVA de 2019 e 2020 são notificados via Diário Oficial

0 0
Read Time:1 Minute, 48 Second

Na edição eletrônica do Diário Oficial do Estado, de sexta-feira (16) consta a notificação de lançamento de débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 748 veículos registrados no estado de São Paulo. Os débitos somam R$ 1.225.373,55 e abrangem os IPVAs em atraso de 2019 e 2020.

A consulta on-line inserindo CPF/CNPJ ou placa do veículo pode ser feita neste link e traz a identificação do proprietário e do veículo, e os valores do imposto, da multa incidente e dos juros por mora.

Para regularizar o imposto, o pagamento pode ser realizado pela internet ou nas agências da rede bancária credenciada, utilizando o serviço de autoatendimento. Basta informar o número do Renavam do veículo e o ano do débito do IPVA a ser quitado. Há a opção de pagamento via PIX, para utilizar a modalidade, é necessário acessar a página do IPVA no portal da Sefaz-SP, informar os dados do veículo e gerar um QR code, que servirá para o pagamento.

O débito não quitado no prazo de 30 dias ou para o qual não for apresentada defesa no mesmo prazo será inscrito em Dívida Ativa e os nomes do proprietário e do responsável solidário, se houver, serão incluídos no Cadin Estadual e na Dívida Ativa do Estado de São Paulo. A administração do débito inscrito em dívida ativa é transferida à Procuradoria Geral do Estado (PGE), que poderá iniciar o procedimento de execução judicial.

Para mais informações, os proprietários dos veículos podem entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo canal Fale Conosco, no Portal da Sefaz-SP ou nos telefones do Call Center 0800-0170-110 (chamadas de telefone fixo) e (11) 2930-3750 (exclusivo para chamadas de celular).​

Leia também: Destroços de avião já estão na sede da Voepass, em Ribeirão Preto


Fonte/Foto: Governo de SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Economista Delfim Netto morre aos 96 anos em SP

1 0
Read Time:1 Minute, 45 Second

Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal, morreu na madrugada desta segunda-feira (12), aos 96 anos.

Ele estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, por conta de complicações em seu quadro de saúde.

O ex-ministro deixa uma filha e um neto. Segundo a assessoria do ex-ministro, não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares.

Biografia

Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Delfim Netto foi um dos mais longevos ministros da Fazenda do país, tendo ocupado o cargo entre os anos de 1967 e 1974.

Foi sob seu comando que o país viveu o período de forte expansão da economia, conhecido como “milagre econômico”.

Foi também ministro do Planejamento entre 1979 e 1985, ministro da Agricultura (1979) e embaixador do Brasil na França (1975-1977).

Após a redemocratização, permaneceu como figura de destaque nos meios econômico e político. Foi conselheiro de presidentes petistas e de empresários.

Como ministro do Planejamento, na década de 1980, comandou a economia brasileira durante a segunda maior crise financeira mundial do século 20, causada pelo choque dos preços do petróleo e pela elevação dos juros americanos para quase 22% ao ano.

Após o fim do regime militar, participou das eleições em 1986 como candidato à Câmara dos Deputados.

Em 2014, Delfim Netto doou para a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) sua biblioteca pessoal, com um acervo de mais de 100 mil títulos, acumulados em quase oito décadas.

Leia também: Apostas esportivas comprometem orçamento familiar das classes D e E


Fonte: G1 – Foto: Reprodução

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Apostas esportivas comprometem orçamento familiar das classes D e E

1 0
Read Time:5 Minute, 35 Second

O gasto com apostas esportivas em plataformas online, as bets, está impactando o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo das classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo, e afetam a percepção da melhoria da economia brasileira, como o aumento da renda, do crescimento da ocupação e o controle inflacionário.

A avaliação é da empresa PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda, ligada à multinacional de auditoria e assessoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com o economista e advogado Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil, os gastos com apostas esportivas “já superam outros tipos de despesas discricionárias, como lazer, cultura e produtos pessoais, e até mesmo estão começando a impactar o orçamento destinado à alimentação. Esse desvio de recursos para as apostas exerce uma pressão considerável sobre a demanda por produtos essenciais, afetando a dinâmica da economia de forma geral.”

As apostas esportivas em plataformas explodiram no Brasil após a Lei nº 13.756 ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Michel Temer no final de 2018. Daquele ano a 2023, os gastos com apostas aumentaram 419%.

“Em 2018, as apostas representavam 0,27% do orçamento familiar da classe D e E; hoje, esse percentual saltou para 1,98%, quase quatro vezes mais do que há cinco anos. Por outro lado, os gastos com lazer e cultura diminuíram de 1,7% para 1,5% do orçamento, enquanto os gastos com alimentação se mantiveram estáveis”, conta Charchat em entrevista para a Agência Brasil.

Ele alerta que as apostas esportivas cresceram de forma expressiva e se tornaram uma fonte de gastos significativa, especialmente entre os jovens dos estratos sociais de menor poder aquisitivo. “O fenômeno pode gerar, inclusive, um aumento no endividamento entre a população de baixa renda, o que pode trazer impactos negativos para o crescimento econômico do país.”

A análise publicada da Strategy& do Brasil, baseada em dados secundários, assinala que a percepção da população de dificuldades financeiras cresceu cinco pontos percentuais entre 2022 e 2024. Hoje um quinto dos brasileiros dizem enfrentar dificuldades para pagar as suas contas todos os meses, ou não conseguem pagá-las na maioria das vezes.

Renda comprometida

Não há informação precisa sobre o número de empresas que administrem plataformas no Brasil e nem o volume de dinheiro arrecadado no negócio. Esses números só serão conhecidos após as bets obterem autorização do Ministério da Fazenda para exploração comercial da modalidade lotérica de apostas de quota fixa, e começarem a arrecadar tributos.

Os impactos e efeitos sobre a economia já haviam sido apontados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo pesquisa de opinião feita para a entidade em maio, entre os que apostam, 64% reconhecem que utilizam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% afirmam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; e 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações.

Para a economista Ione Amorim, consultora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), “o problema escalou” e além da dimensão econômica, há erros na regulamentação, efeitos sociais e na saúde mental da população não estimados.

“Hoje a gente já tem uma realidade de suicídio, de destruição de lares, de endividamento, de pessoas que já perderam o emprego porque já envolveram tudo que tinham. De doenças mentais extremamente graves por conta dessas dependências, que leva a outra, quer dizer: a pessoa se endividou, e se perdeu, vai do jogo para o álcool, do álcool para as drogas e para o suicídio”, descreve Ione Amorim que já deu palestras sobre os impactos das apostas online até mesmo nas Forças Armadas.

Na avaliação da economista, a situação social e a desinformação tornam o público mais pobre mais vulnerável a correr riscos em apostas.

“Nós temos uma população com baixo nível de educação financeira. As pessoas já têm dificuldade de lidar com a sua realidade, de gastar dentro dos seus ganhos.”

Para ela, a situação socioeconômica de algumas famílias leva ao endividamento para garantir a sobrevivência, e as apostas se tornam um risco atrativo para, ocasionalmente, obter recursos e quitar compromissos.

Mas, segundo Ione é preciso estar atento: “o ganho fácil vai levar a pessoa a um ambiente onde pode haver perdas significativas”, ressalta a economista que também assinala que as apostas são intermediadas por sistemas com algoritmos.

“A pessoa está jogando contra uma máquina que foi programada. Então, ela vai ganhar eventualmente, mas vai perder muito mais do que vai ganhar.”

PL 2234

Ione Amorim acrescenta que os efeitos econômicos, sociais e de saúde mental ocasionados pelas plataformas eletrônicas de apostas esportivas em plataformas online podem ser potencializados com a aprovação do Projeto de Lei nº 2.234/2022, em tramitação no Senado, que autoriza a exploração em todo o território nacional de cassinos, bingos, jogo do bicho e aposta em corridas de cavalo.

A aprovação do PL, assim como da lei que autorizou as apostas nas bets, é defendida pela possibilidade de que os negócios gerem emprego, renda e tributos que podem custear políticas sociais. No caso das plataformas eletrônicas, em funcionamento há cinco anos, nenhum real foi arrecadado.

O recolhimento começará após autorização para exploração comercial pelo Ministério da Fazenda. A outorga será concedida, depois de avaliação técnica e legal, mediante o pagamento de R$ 30 milhões à União. O prazo para obter a permissão é até o final do ano.

A contabilidade de arrecadação de quem defende a legalização dos jogos não deduz as perdas da tributação que estão ocorrendo em outros setores em meio ao crescimento de gastos com aposta e também não dimensiona o aumento de despesas do Estado com segurança pública e com atendimento à saúde mental.

Leia também: Alckmin: “Não tem razão Brasil ter a 2ª maior taxa de juro mundial”


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Joédson Alves/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %
1 3 4 5 6 7 50