Economista Delfim Netto morre aos 96 anos em SP

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Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal, morreu na madrugada desta segunda-feira (12), aos 96 anos.

Ele estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, por conta de complicações em seu quadro de saúde.

O ex-ministro deixa uma filha e um neto. Segundo a assessoria do ex-ministro, não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares.

Biografia

Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Delfim Netto foi um dos mais longevos ministros da Fazenda do país, tendo ocupado o cargo entre os anos de 1967 e 1974.

Foi sob seu comando que o país viveu o período de forte expansão da economia, conhecido como “milagre econômico”.

Foi também ministro do Planejamento entre 1979 e 1985, ministro da Agricultura (1979) e embaixador do Brasil na França (1975-1977).

Após a redemocratização, permaneceu como figura de destaque nos meios econômico e político. Foi conselheiro de presidentes petistas e de empresários.

Como ministro do Planejamento, na década de 1980, comandou a economia brasileira durante a segunda maior crise financeira mundial do século 20, causada pelo choque dos preços do petróleo e pela elevação dos juros americanos para quase 22% ao ano.

Após o fim do regime militar, participou das eleições em 1986 como candidato à Câmara dos Deputados.

Em 2014, Delfim Netto doou para a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) sua biblioteca pessoal, com um acervo de mais de 100 mil títulos, acumulados em quase oito décadas.

Leia também: Apostas esportivas comprometem orçamento familiar das classes D e E


Fonte: G1 – Foto: Reprodução

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Apostas esportivas comprometem orçamento familiar das classes D e E

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O gasto com apostas esportivas em plataformas online, as bets, está impactando o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo das classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo, e afetam a percepção da melhoria da economia brasileira, como o aumento da renda, do crescimento da ocupação e o controle inflacionário.

A avaliação é da empresa PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda, ligada à multinacional de auditoria e assessoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com o economista e advogado Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil, os gastos com apostas esportivas “já superam outros tipos de despesas discricionárias, como lazer, cultura e produtos pessoais, e até mesmo estão começando a impactar o orçamento destinado à alimentação. Esse desvio de recursos para as apostas exerce uma pressão considerável sobre a demanda por produtos essenciais, afetando a dinâmica da economia de forma geral.”

As apostas esportivas em plataformas explodiram no Brasil após a Lei nº 13.756 ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Michel Temer no final de 2018. Daquele ano a 2023, os gastos com apostas aumentaram 419%.

“Em 2018, as apostas representavam 0,27% do orçamento familiar da classe D e E; hoje, esse percentual saltou para 1,98%, quase quatro vezes mais do que há cinco anos. Por outro lado, os gastos com lazer e cultura diminuíram de 1,7% para 1,5% do orçamento, enquanto os gastos com alimentação se mantiveram estáveis”, conta Charchat em entrevista para a Agência Brasil.

Ele alerta que as apostas esportivas cresceram de forma expressiva e se tornaram uma fonte de gastos significativa, especialmente entre os jovens dos estratos sociais de menor poder aquisitivo. “O fenômeno pode gerar, inclusive, um aumento no endividamento entre a população de baixa renda, o que pode trazer impactos negativos para o crescimento econômico do país.”

A análise publicada da Strategy& do Brasil, baseada em dados secundários, assinala que a percepção da população de dificuldades financeiras cresceu cinco pontos percentuais entre 2022 e 2024. Hoje um quinto dos brasileiros dizem enfrentar dificuldades para pagar as suas contas todos os meses, ou não conseguem pagá-las na maioria das vezes.

Renda comprometida

Não há informação precisa sobre o número de empresas que administrem plataformas no Brasil e nem o volume de dinheiro arrecadado no negócio. Esses números só serão conhecidos após as bets obterem autorização do Ministério da Fazenda para exploração comercial da modalidade lotérica de apostas de quota fixa, e começarem a arrecadar tributos.

Os impactos e efeitos sobre a economia já haviam sido apontados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo pesquisa de opinião feita para a entidade em maio, entre os que apostam, 64% reconhecem que utilizam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% afirmam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; e 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações.

Para a economista Ione Amorim, consultora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), “o problema escalou” e além da dimensão econômica, há erros na regulamentação, efeitos sociais e na saúde mental da população não estimados.

“Hoje a gente já tem uma realidade de suicídio, de destruição de lares, de endividamento, de pessoas que já perderam o emprego porque já envolveram tudo que tinham. De doenças mentais extremamente graves por conta dessas dependências, que leva a outra, quer dizer: a pessoa se endividou, e se perdeu, vai do jogo para o álcool, do álcool para as drogas e para o suicídio”, descreve Ione Amorim que já deu palestras sobre os impactos das apostas online até mesmo nas Forças Armadas.

Na avaliação da economista, a situação social e a desinformação tornam o público mais pobre mais vulnerável a correr riscos em apostas.

“Nós temos uma população com baixo nível de educação financeira. As pessoas já têm dificuldade de lidar com a sua realidade, de gastar dentro dos seus ganhos.”

Para ela, a situação socioeconômica de algumas famílias leva ao endividamento para garantir a sobrevivência, e as apostas se tornam um risco atrativo para, ocasionalmente, obter recursos e quitar compromissos.

Mas, segundo Ione é preciso estar atento: “o ganho fácil vai levar a pessoa a um ambiente onde pode haver perdas significativas”, ressalta a economista que também assinala que as apostas são intermediadas por sistemas com algoritmos.

“A pessoa está jogando contra uma máquina que foi programada. Então, ela vai ganhar eventualmente, mas vai perder muito mais do que vai ganhar.”

PL 2234

Ione Amorim acrescenta que os efeitos econômicos, sociais e de saúde mental ocasionados pelas plataformas eletrônicas de apostas esportivas em plataformas online podem ser potencializados com a aprovação do Projeto de Lei nº 2.234/2022, em tramitação no Senado, que autoriza a exploração em todo o território nacional de cassinos, bingos, jogo do bicho e aposta em corridas de cavalo.

A aprovação do PL, assim como da lei que autorizou as apostas nas bets, é defendida pela possibilidade de que os negócios gerem emprego, renda e tributos que podem custear políticas sociais. No caso das plataformas eletrônicas, em funcionamento há cinco anos, nenhum real foi arrecadado.

O recolhimento começará após autorização para exploração comercial pelo Ministério da Fazenda. A outorga será concedida, depois de avaliação técnica e legal, mediante o pagamento de R$ 30 milhões à União. O prazo para obter a permissão é até o final do ano.

A contabilidade de arrecadação de quem defende a legalização dos jogos não deduz as perdas da tributação que estão ocorrendo em outros setores em meio ao crescimento de gastos com aposta e também não dimensiona o aumento de despesas do Estado com segurança pública e com atendimento à saúde mental.

Leia também: Alckmin: “Não tem razão Brasil ter a 2ª maior taxa de juro mundial”


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Joédson Alves/Ag. Brasil

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Alckmin: “Não tem razão Brasil ter a 2ª maior taxa de juro mundial”

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O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (5) que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia.

“Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”, disse, na abertura do Congresso Aço Brasil.

Entre os fundamentos sólidos, Alckmin citou reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, enorme mercado consumidor e recorde de exportações.

Alckmin destacou a importância do ajuste fiscal e disse que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal. A expectativa é que, ainda neste semestre, ocorra uma redução das taxas de juros norte-americana e a brasileira, o que irá favorecer o crescimento da economia nacional.

“O mercado internacional enfrenta um grande estresse que deve ser passageiro. O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte, amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais, e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida. Por isso, não tem razão o Brasil ter a segunda maior taxa de juro real do mundo. Isso atrapalha muito”, afirmou.

No mês passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic, os juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. 

Indústria do aço

Em discurso, ele destacou que a indústria de aço é “a indústria das indústrias”, que sempre esteve na vanguarda da inovação. Com a política instituída pelo governo Lula, a Nova Indústria Brasil significa um avanço para o desenvolvimento econômico e social.

“Não há desenvolvimento econômico e social sem as indústrias”, afirmou o presidente em exercício, enfatizando que nos próximos dias estará disponível no mercado as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que vão baratear o custo do crédito para as indústrias.

Essas letras são como as já existentes, do setor imobiliário e do setor agrícola (LCI e LCA, respectivamente), onde as pessoas físicas estão isentas de pagar imposto de renda quando aplicam nesse título.

Alckmin destacou que, até 2028, o Brasil receberá investimentos de R$ 100 bilhões no âmbito do Programa Mover, de descarbonização da indústria, e destacou que o país emite 55% de gás carbônico, um percentual bem abaixo do que em outros países, graças ao potencial energético. 

De acordo com Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto atingiu 16,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a dezembro de 2023, a produção foi de 31,9 milhões de toneladas, quando houve uma queda de 6,5% em relação a 2022. 

Leia também: São Paulo quer sediar corrida de abertura da Nascar em 2026


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Dia dos Pais deve elevar em 20% faturamento de bares e restaurantes

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Cerca de 79% dos estabelecimentos do setor de bares e restaurantes esperam faturar mais com as vendas no Dia dos Pais em comparação a igual data do ano passado. Para 65% deles, o aumento poderá ser de até 20%. É o que revela pesquisa feita entre os dias 22 e 29 de julho com 2.005 empresários de todo o país pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Setenta e oito por cento dos empreendimentos pretendem abrir no Dia dos Pais. A sondagem aponta também que, em relação a um domingo comum, 57% dos empresários preveem aumento de até 20% nas vendas. Do total de consultados, 7% afirmaram esperar expansão entre 21% e 30%, enquanto outros 7% mostraram-se mais otimistas, prevendo crescimento no faturamento superior a 30%.

Falando à Agência Brasil, o responsável por conteúdo da Abrasel, José Eduardo Camargo, disse que, apesar da expectativa de aumento de vendas, 60% das empresas operaram sem lucro agora em junho, englobando 36% que se mantiveram equilibradas e 24% que registraram prejuízo.

Em julho, esse número de estabelecimentos no prejuízo caiu para 24%. No total, 40% das empresas estão com dívidas em atraso. “É um quarto do setor que não está conseguindo trabalhar com resultado positivo. Isso é bem preocupante porque está se tornando crônico, muito em função de dívidas, principalmente”, observou Camargo.

Dívidas

A percepção de movimento é que está normal, disse. ”Não está havendo queda no movimento. As empresas é que estão com dificuldade para pagar dívidas atrasadas, por exemplo, o que afeta o resultado mas, não o faturamento”.

Da mesma maneira que ocorreu no Dia das Mães, Dia dos Namorados e no carnaval, as empresas aproveitam para retomar fôlego e, embora a data, historicamente, não seja tão potente como as demais, Camargo assegurou que “o pessoal está apostando bastante este ano”.

Entre as empresas endividadas, 73% devem impostos federais, 47% devem impostos estaduais, 36% têm empréstimos bancários em atraso, 29% têm débitos com serviços públicos como água, luz, gás e telefone, 29% devem encargos trabalhistas e previdenciários, 27% estão em atraso com taxas municipais, 22% devem a fornecedores de insumos como alimentos e bebidas, 20% têm débitos de aluguel, 11% devem a fornecedores de equipamentos e serviços e 6% estão em atraso com pagamentos a empregados.

“Os donos dos estabelecimentos privilegiam pagar os empregados, porque senão eles não conseguem ficar abertos, e também os fornecedores e serviços essenciais como água. Por isso, tem tanta gente devendo imposto”, analisou Camargo. Destacou, por outro lado, que ao longo do tempo isso vai causando para o empresário um problema cada vez mais importante.

Adesão

Para enfrentar essas dificuldades, a Abrasel está estimulando as empresas a aderirem ao novo Programa Emergencial para Retomada do Setor de Eventos (Perse), restabelecido em 22 de maio deste ano pela Lei 14.859/2024, embora com limitações, cujo prazo se encerra no final desta sexta-feira (2), mesmo para empresas com restrições devido a dívidas em atraso. O programa oferece benefícios fiscais aos negócios do setor até alcançar o valor de R$ 15 bilhões de renúncia fiscal.

O Perse original foi instituído pela Lei 14.148/21 com o objetivo de criar condições para a retomada do setor de eventos no país, afetado pela pandemia de covid-19. A medida considerou também os bares e restaurantes. Ela estabelecia redução da alíquota de tributos como Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto de Renda – Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) a zero pelo prazo de cinco anos. Mas o programa acabou revogado pela Medida Provisória 1.202/2023, após suspeita de fraudes, o que gerou grande número de ações na Justiça.

Setor

As empresas filiadas à Abrasel totalizam 1,4 milhão de negócios, envolvendo bares, restaurantes, lanchonetes, padarias com revenda, empresas que só fazem delivery, cafés e bistrôs. José Eduardo Camargo estimou que o setor de bares e restaurantes talvez seja o único que está em todos os municípios do país, mesmo os menores. “Tem uma capilaridade muito grande”, finalizou.

Leia também: Barueri: A cidade dos esportes para todas as idades


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Preço da gasolina sobe 2,7% e ultrapassa R$6 pela primeira vez no Governo Lula

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O preço da gasolina nos postos brasileiros continua em alta e atingiu um novo patamar. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o combustível foi vendido, em média, a R$6,13 por litro na última semana, representando um aumento de 2,7% em relação à semana anterior.

Este é o maior valor desde o início do governo Lula e a primeira vez que a gasolina ultrapassa a marca dos R$6 por litro desde setembro de 2023, considerando os efeitos da inflação.

O recente reajuste da gasolina nas refinarias da Petrobras, anunciado no início do mês, já mostra seus efeitos nos postos de combustível. A alta acumulada desde a semana anterior ao reajuste chegou a 5%, o equivalente a R$0,29 por litro, quase o dobro do aumento de R$0,15 por litro previsto pela estatal.

O reajuste foi a primeira alteração no preço da gasolina nas refinarias da Petrobras desde outubro de 2023, quando a empresa havia reduzido o valor do combustível. Impulsionado pela alta do petróleo e do dólar, o recente aumento ainda não foi suficiente para eliminar a defasagem em relação às cotações internacionais.

Na abertura do mercado da última quarta-feira (24), o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras estava, em média, 7% abaixo da paridade de importação.

A diferença atual nos preços da gasolina reflete a nova estratégia comercial da Petrobras, que passou a não considerar exclusivamente a paridade de importação na definição dos preços, atendendo à promessa do presidente Lula de “abrasileirar” os valores.

Além da gasolina, outros combustíveis também registraram alta. O etanol hidratado, principal concorrente da gasolina, teve um aumento na última semana, atingindo a média de R$4,08 por litro. O diesel S-10, por sua vez, teve um aumento de R$ 0,03 por litro nas refinarias, com uma defasagem ainda maior em relação à paridade de importação, chegando a 10%.

Leia também: Praça da Sé: festa julina gratuita promete revitalizar Marco Zero de SP neste final de semana


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Equatorial é confirmada investidora estratégica da Sabesp

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A Equatorial Participações e Investimentos foi confirmada nesta terça-feira (16) como investidora de referência no processo de privatização da Empresa Paulista de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a maior empresa de saneamento do país.

  • Leia mais: Justiça aceita pedido de recuperação da Casa do Pão de Queijo

De acordo com o governo paulista, a Equatorial, a única empresa a apresentar proposta para assumir o posto de investidor de referência, cumpriu as exigências previstas no prospecto da oferta pública de ações para adquirir o bloco prioritário de 15% das ações da companhia de saneamento.

A Equatorial propôs investir cerca de R$ 6,9 bilhões pelos 15% das ações da Sabesp. O preço para cada ação, oferecido pela Equatorial, ficou em R$ 67, abaixo do valor atual das ações da Sabesp, atualmente mais de R$ 80, mas acima do preço mínimo estipulado pelo governo do estado nos contratos de privatização, que ainda não foi tornado público.

  • Leia mais: Santana de Parnaíba realiza festa em homenagem à Padroeira Santa Ana

“A Equatorial é uma empresa multi-utilities, com reputação no mercado e capacidade de investimento, que certamente auxiliará para que consigamos atingir os objetivos da desestatização”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo, Natália Resende.

Na área de saneamento, a Equatorial atua no Amapá, por meio da Companhia de Saneamento do Amapá (CSA), em operação desde 12 de julho de 2022, atendendo aproximadamente 800 mil pessoas. 

A Sabesp presta serviço a 375 municípios, com 28 milhões de clientes.

Leia também: Governo de São Paulo investiga fuga de sete detentos do Centro de Progressão Penitenciária


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Divulgação/Sabesp

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Justiça aceita pedido de recuperação da Casa do Pão de Queijo

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Justiça de São Paulo aceitou na segunda-feira (15) o pedido de recuperação judicial da empresa “Casa do Pão de Queijo”. Em 28 de julho, a rede de cafeterias protocolou a solicitação com uma dívida de R$57,5 milhões. 

  • Leia mais: Santana de Parnaíba realiza festa em homenagem à Padroeira Santa Ana

A decisão do juiz José Guilherme di Rienzo Marrey suspende por 180 dias a execução de ações contra a rede de cafeterias. A medida começa a valer nesta terça-feira (16) e protege os bens da empresa contra arrestos nesse período. Além disso, o magistrado aponta que foi atestado o exercício da atividade empresarial e que foram cumpridos os requisitos da lei para o requerimento de recuperação judicial.

  • Leia mais: Camila Godói deve apresentar vice durante Convenção Partidária no próximo domingo (21)

Durante o processo, a Casa do Pão de Queijo terá que apresentar suas contas até o dia 15 de cada mês, além de entregar mensalmente extratos de movimentações bancárias e documentos de recolhimento de impostos e encargos sociais, bem como demais verbas trabalhistas.

A empresa apostou nos últimos anos na abertura de unidades próprias em diversos aeroportos, motivada por grandes eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Para abrir dez novas lojas em aeroportos privatizados, foram investidos aproximadamente R$ 14 milhões.

  • Leia mais: Vereadora Lúcia da Saúde visita Instituto Jô Clemente, referência em testes do pezinho para recém-nascidos

Contudo, a pandemia causou uma queda drástica no faturamento, com perdas de 97% nos primeiros três meses e uma redução total de 50% no ano, informa a empresa no processo.

O pedido de recuperação judicial inclui a fábrica em Itupeva, em São Paulo, e 28 unidades próprias localizadas em aeroportos. As 170 franquias da rede estão fora da ação.

Leia também: Aluguel em São Paulo aumenta 6,35% no primeiro semestre, o menor percentual desde 2021


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução

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Aluguel em São Paulo aumenta 6,35% no primeiro semestre, o menor percentual desde 2021

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O mercado de aluguel em São Paulo registrou no primeiro semestre a menor alta para esse período desde 2021. Os dados são do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, divulgado hoje. De janeiro a junho deste ano, o preço médio do metro quadrado na capital subiu 6,35%, atingindo no último mês o valor médio de R$ 63,62. 

A alta registrada é menor do que a observada em 2023, quando o preço dos aluguéis subiram 6,8% nos primeiros seis meses do ano, e em 2022, momento no qual a alta registrada foi de 9,04%. Em 2021, o mercado de locação ainda passava pelos impactos severos das restrições causadas pela pandemia de Covid-19. Naquele ano, quase não houve valorização: a variação foi de apenas 0,13%. 

“O mercado imobiliário vem dando sinais de desaceleração desde o fim do ano passado. Não há, porém, queda no preço médio desde julho de 2021. São 34 meses de alta consecutiva”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

Outro dado que consolida essa visão é a taxa acumulada nos últimos 12 meses. No período encerrado em junho deste ano, a alta foi de 9,25% – o menor patamar registrado desde abril de 2022. Isso significa que o aumento dos valores para o consumidor tem diminuído gradativamente. Em outubro de 2022, o acumulado em 12 meses atingiu a maior taxa de toda a série histórica (15,14%). Desde então, vem caindo gradualmente mês a mês. 

Dos 108 bairros analisados pela pesquisa, 95 tiveram valorização no último semestre. O principal deles é o Piqueri, com alta de 25,2% no período. Os bairros Sítio Mandaqui e Ponte Rosa fecham o top 3, com alta de 20,9% e 15,3%, respectivamente. A maior redução foi observada na Vila Antonieta, com retração de 13,25% nos primeiros seis meses do ano.

Confira abaixo os 10 bairros mais valorizados em SP nos últimos seis meses:

  • Piqueri – 25,2%
  • Sítio do Mandaqui  – 20,9%
  • Ponte Rasa – 15,2%
  • Alto de Pinheiros -13,9%
  • Sapopemba -13,7%
  • Cidade São Francisco – 13,3%
  • Brás -13,3%
  • Liberdade -13,2%
  • Água Fria -13,0%
  • Vila das Mercês – 12,5%

Sobre o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb | Metodologia

A metodologia do Índice usa um modelo de preços hedônico, flexível, e incorpora dezenas de variáveis estruturais e locacionais para melhorar a qualidade e precisão dos dados. Fatores como tamanho, número de vagas de garagem, acessibilidade a escolas, entre outros, são levados em conta. Como resultado, o Índice se mostra um retrato fiel das tendências no mercado.

O Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb está em São Paulo, Rio, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília e tem periodicidade mensal. Acesse grupoquintoandar.com/indice-de-aluguel/ para mais informações.

Leia também: SP atinge marca de R$ 1 bilhão investido em infraestrutura na educação em 18 meses


Fonte: QuintoAndar Imovelweb – Foto: Arquivo/Divulgação/Governo de SP

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Dia da Pizza: brasileiro gasta entre 31 e 70 reais em uma pizza

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O Dia da Pizza, 10 de julho, celebra a existência dessa iguaria bastante consumida no mundo todo e em decorrência da data, a VR, marca de soluções essenciais para facilitar o dia a dia do trabalhador, realizou um levantamento que mostrou que 37% dos respondentes, gastam em média entre 31 e 70 reais em uma pizza. Além disso, 50,5% dos respondentes já deixaram de comer pizza por causa dos preços. Na hora de pagar a conta, os meios mais utilizados são cartão de crédito (59,5%), vale-refeição (56%) e cartão de débito (48%).

O levantamento revelou que a pizza mais consumida é marguerita, com 20% das escolhas, seguida pela calabresa, com 17,3%; e em terceiro lugar ficou a pizza de quatro queijos com mais de 12% de preferência dos participantes. Na dúvida quanto ao sabor, a maioria (92%) pede meio a meio.  Ainda sobre os sabores, pizzas diferentes como a de estrogonofe, sushi, hot dog e outros sabores inusitados, são pedidos por aproximadamente 18,5% dos apreciadores do alimento.

Para 68%, a massa tem que ser fininha, enquanto 23% ainda preferem mais grossa. Existe até o jeito certo de começar a comer: para 66% é começando da ponta para a borda, contra 13% que fazem o contrário. O tamanho ideal da pizza para a maioria (80%) é o grande, com oito fatias, desses, 40% costumam comer três pedaços. Para acompanhar a refeição, 62% disseram optar por refrigerante de cola e 23% por vinho. Como um alimento de integração social, 95% dos respondentes comem acompanhado da família enquanto 46% dividem com amigos.

Final de semana com pizza

Sobre a frequência do consumo do alimento, cerca de 37% comem a cada 15 dias enquanto 27,8% consomem semanalmente. Os dias preferidos de consumo são aos sábados (75%), sextas-feiras (61%) e domingos (48%). Cerca de 65,5% costumam pedir via aplicativo de delivery enquanto 45,5% fazem os pedidos pelo WhatsApp. Mas há ainda quem utilize o telefone, 35,5% ou os que preferem ir até o estabelecimento fazer o pedido no balcão, 26%.

Já sobre nutrição, segundo os critérios utilizados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, os ingredientes da pizza tradicional são os alimentos in natura, ou seja, aqueles que não tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza, como folhas e frutos ou ovos e leite; e os minimamente processados, que são os alimentos in natura que foram submetidos a alterações mínimas como grãos moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado. O levantamento apontou que a pizza congelada é comprada apenas por 19% dos respondentes.

De acordo com Priscila Abondanza, diretora-executiva de experiência do cliente da VR, ter acesso a dados atualizados e fazer uso da tecnologia para isso é essencial para tomar decisões estratégicas e oferecer produtos que atendam às necessidades dos clientes. “É importante que os proprietários de pizzarias vejam a tecnologia como uma forma de potencializar as transações de pagamento, o relacionamento com o cliente e, principalmente, fazer a gestão dos negócios e dos colaboradores”, afirma a diretora.

Leia também: Museu do Ipiranga tem atividades para crianças e suas famílias nas férias de julho


Fonte: VR Soluções – Foto: Aurélien Lemasson/Unsplash

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Extratos bancários têm termos padronizados a partir desta segunda (8)

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Os termos utilizados nos extratos bancários passarão a ser padronizados a partir desta segunda-feira (8). De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a mudança vai abranger inicialmente as denominações existentes para as operações de saque e depósito. Posteriormente, as demais operações financeiras serão incluídas no processo de padronização.

Pela nova nomenclatura, operações como “depósito de cheque no ATM”, utilizada por algumas instituições financeiras quando o cliente deposita cheque nos caixas eletrônicos (ATM) da agência, passam a ser descritas no extrato com a sigla “DEP CHEQUE ATM”.

Já as operações em que o cliente saca dinheiro em espécie no caixa convencional da agência, com o cartão da conta, serão impressas nos extratos como “SAQUE DIN CARTAO AG”.

Segundo o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, a medida tem o objetivo de tornar a compreensão das informações mais acessível, principalmente para os clientes que têm ou precisam acessar contas bancárias de mais de uma instituição financeira.

“Atualmente, os bancos usam mais de 4 mil tipos de nomenclaturas diferentes em suas operações, o que gera diferenças significativas entre eles para um mesmo tipo de operação financeira”, destacou.

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Fonte: Agência Brasil – Foto: Arquivo

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