Na tarde desta terça-feira (3), faleceu Virginia Soares de Oliveira, aos 75 anos, ex-secretária de Educação e Cultura da Prefeitura de Itapevi.
A senhora educada e atenciosa deixa um legado de inúmeras realizações em nosso munícipio, sendo uma das idealizadoras da Escola do Futuro de Tempo de Integral, atualmente uma realidade em nossa política educacional, além da entrega de uniformes no início das aulas.
Virginia acreditava que o investimento na Cultura era fundamental para o desenvolvimento da cidade. Entre as suas ações está a construção do novo Teatro Municipal e a produção de grandes espetáculos, como a Paixão de Cristo e a Parada de Natal. Sempre foi incentivadora do retorno do Desfile Cívico-Militar de Sete de Setembro.
A sua missão como gestora da Educação e da Cultura de Itapevi aconteceu entre os anos de 2017 a 2023. Neste período teve dedicação contínua por uma cidade melhor e mais acolhedora.
O seu velório acontecerá nesta quarta-feira (4), a partir das 9h, no Memorial Parque Itapevi, localizado na Estrada Lucinda de Jesus, 330-924, na Cohab.
Virginia foi moradora de Itapevi desde a década de 1950 e atuou como diretora de escola na rede estadual de ensino e também supervisora de ensino na Secretaria de Educação de Itapevi. Ela foi professora e era pós-graduada em Didática e Psicologia da Educação.
Em menos de um ano do início dos trabalhos, as equipes responsáveis pela construção do Colégio Chácara Solar II, na Fazendinha, já passaram pela fase de estruturação dos blocos de fundação e seguem em ritmo acelerado na montagem dos pré-moldados. O futuro equipamento público está sendo construído em uma área de 3.617,16 m2 e tem como objetivo zerar a fila da creche na cidade.
Segundo as Secretarias de Obras e de Educação, responsáveis pelo projeto e construção, a previsão é do novo colégio contemplar 275 alunos em período integral. A infraestrutura do espaço será entregue à população com nove salas de aula, duas salas multifuncionais, dois berçários, 32 vagas de estacionamento, playground e quadra coberta.
Visando a qualidade da infraestrutura, a agilidade na construção e a racionalização no uso de materiais, já há alguns anos os equipamentos públicos de Santana de Parnaíba seguem os padrões de grandes prédios do Brasil com o uso de elementos pré-fabricados em concreto com modulações rígidas e, em alguns casos, em aço.
Dados oficiais da Fundação Para o Desenvolvimento da Educação (FDE) de 2022 revelam que Santana de Parnaíba conta com 31.576 alunos matriculados. Desse total, 4.278 estão na creche, 3.672 na pré-escola, 10.278 no ensino fundamental (anos iniciais), 8.412 no ensino fundamental (anos finais) e 4.936 no ensino médio.
A Faculdade de Tecnologia de Santana de Parnaíba (Fatec), completou nove anos de história e é considerada uma grande conquista para a cidade, já que contemplou mais de 6 mil alunos na conquista do tão sonhado diploma. A instituição iniciou as suas atividades compartilhando espaço com a Etec Bartolomeu Bueno da Silva, Anhanguera, localizada na região da Fazendinha.
Já no ano de 2019, a Prefeitura entregou o prédio próprio da Fatec, contendo toda uma infraestrutura mais ampla e moderna. O equipamento público agora está instalado em um prédio com 3 andares, 12 salas de aula, 10 laboratórios de informática, auditório, biblioteca, salas de aula Maker, de projetos e de metodologia ativas.
Inicialmente, a Fatec oferecia somente o curso de Tecnologia em Gestão Comercial, devido a limitação do espaço. Mas, com a conquista do prédio próprio conseguiu implementar mais três cursos, sendo eles: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Segurança da Informação e Tecnologia em Ciência de Dados.
Com o aumento na oferta dos cursos, o número de alunos aumentou significativamente, de 110 para a expressiva marca de 1.400, consolidando o sucesso do investimento público no ensino superior, resultando na formação de novos profissionais para o mercado de trabalho.
PROGRAMAS DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO
Nos últimos 10 anos, a prefeitura tem investido em várias iniciativas para incentivar e promover o acesso dos jovens às universidades. Em destaque estão o cursinho preparatório para o Enem, as aulas reforçadas com professores da rede e de ensino Sefe Opet, palestras voltadas à entrada no ensino superior, feiras de profissões, tudo isso como ferramentas do programa “Nossos Filhos Vão Para a Faculdade”.
Além de incentivar a entrada dos alunos no ensino superior, a administração municipal oferece também cursinho preparatório para a Escolas Técnicas Estaduais (Etecs).
AMPLIAÇÃO DE FACULDADES E UNIVERSIDADES
A partir de 2013, a cidade ampliou o número de polos universitários. Antes disso, só existia a Universidade Paulista (UNIP), e atualmente são mais 12 instituições de ensino superior. Na lista figuram a Faculdade de Santana de Parnaíba (FASP), Faculdade de Tecnologia (FATEC), os polos EAD da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Cruzeiro do Sul Virtual, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Faculdade das Américas(FAM), a Univesp, entre outros.
O município, que nos últimos 10 anos realizou fortes investimentos no setor educacional, foi considerado pelo Prêmio Band Cidades Excelentes, como a melhor educação de todo o Estado de São Paulo, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Além de toda estrutura disponível nos colégios municipais, a administração municipal busca preparar e incentivar os alunos a ingressarem no ensino superior e na inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Os alunos do projeto de iniciação esportiva da APESP – Atividades Paralímpicas Escolares de Santana de Parnaíba, conquistaram 24 medalhas nas disputas de atletismo durante a Regional de São Paulo das Paralímpiadas Escolares. O evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, com exceção de 2008 e 2020, foi realizado nos dias 7 e 8 de setembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista.
Das 24 medalhas conquistadas, os parnaibanos e as parnaibanas garantiram 11 ouros, oito pratas e seis bronzes. Entre as provas, a de Pelota. “ A pelota é disputada com uma bolinha, como se fosse de beisebol, que marca o início do atleta no arremesso de peso e lançamento de dardo”, explica o prof. Renato Pereira, responsável da APESP juntamente com a profa. Bruna Ribeiro.
A terceira etapa da maior competição esportiva do mundo, para crianças e jovens com deficiência, contou com 700 atletas de seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os três primeiros colocados nas Regionais se classificam para a etapa final programada para o período de 28 de novembro a 2 de dezembro.
Conforme dados do CPB, já passaram pelas Paralimpíadas Escolares talentos do paradesporto brasileiro como Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47), bicampeão paralímpico e tri mundial; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata nos Jogos de Londres 2012, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; a mesatenista Bruna Alexandre, bronze nos Jogos do Rio 2016 e prata nos Jogos de Tóquio 2020, entre outros.
Representantes parnaibanos na terceira etapa; idades e conquistas
Anna Beatriz, 11, ouro nas provas de 60m, pelota e peso
Cauã Davi, 16, bronze nos 100m
Eduardo Soares, 12, ouro nos 60m, 150m, e prata na pelota
Guilherme Ferreira, 15, ouro nos 1.000m, 250m, e prata no peso
Kemilly Eduarda, 16, prata nos 1.500m
Larissa Sallum, 14, ouro no peso, prata nos 75m, e bronze no dardo
Nicole Ribeiro, 12, prata nos 150m e distância
Oliver da Silva, 15, ouro no dardo, prata nos 50m e bronze no peso
Railane Cesar, 16, ouro nos 400m e no peso, prata nos 100m
A maior parte dos formandos em licenciaturas no Brasil não cumpre a carga horária mínima exigida no estágio obrigatório. Além disso, cerca de um a cada dez futuros professores sequer fez o estágio. Os dados são do último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), de 2021, e foram compilados pelo Todos pela Educação, com exclusividade para a Agência Brasil.
O estágio obrigatório é um período que os estudantes de licenciaturas acompanham a rotina escolar, sempre supervisionados por professores. A intenção é que eles tenham contato com as escolas e se preparem para o trabalho como professores. De acordo com resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), esse estágio deve ter a duração de pelo menos 400 horas.
Os dados do Enade, no entanto, mostram que a regra, na prática, não está sendo cumprida. O Enade é um exame realizado por estudantes que estão concluindo os cursos de graduação. A cada ano, o exame avalia um conjunto diferente de cursos. Em 2021, foi a vez das licenciaturas. Além de realizar as provas, os alunos respondem a um questionário sobre a formação. As perguntas sobre o estágio fazem parte deste questionário.
Cerca de 55% dos concluintes em licenciaturas, o equivalente a cerca de 165 mil estudantes, disseram que cumpriram menos de 300 horas de estágio. Outros 11,82%, o equivalente a 35,5 mil alunos, disseram que sequer fizeram o estágio. Os dados mostram ainda que 19,49%, ou 58,5 mil, cumpriram entre 301 e 400 horas e apenas 13,71%, ou 41,2 mil, fizeram estágios de mais de 400 horas.
“O estágio permite essa conexão da teoria com a prática. Tudo que se aprende na teoria, se vê aplicações práticas na escola”, diz o gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo.
“É importante que os estudantes conheçam a dinâmica da escola, os papéis e as responsabilidades de cada um dos atores da equipe escolar. Nesse período, vão entender como é a organização do espaço e como é o trabalho ali. O estágio tem caráter de observação e, progressivamente vai permitindo participar mais, acompanhar professores nas avaliações e atividades. Por isso a carga horária é grande.”
Gontijo ressalta que aqueles que se formaram em 2021 foram impactados pela pandemia, que levou ao fechamento das escolas por pelo menos um ano. Apesar disso, os dados do Enade mostram que mesmo antes, o estágio não era totalmente cumprido. Em 2014 e em 2017, anos em que as licenciaturas foram avaliadas, cerca de 3%, ou mais de 7 mil estudantes em ambos os anos, declararam que não fizeram o estágio. Também em ambos os anos, cerca de 60% dos estudantes disseram que não cumpriram a carga horária mínima, fazendo 300 horas ou menos de estágio obrigatório.
Para receber o diploma, os estudantes precisam cumprir o estágio. Segundo Gontijo, as altas porcentagens de estudantes que declaram que não concluíram os estágios pode ocorrer porque muitos acabam conseguindo documentos afirmando que fizeram as práticas ou mesmo realizaram o estágio de forma não estruturada, o que dá uma sensação de que não o cumpriram.
“Isso chama atenção desses dados porque em tese é obrigatório cumprir as horas de estágio, então, para conseguir esse diploma, eles precisaram apresentar algo, mas não têm a percepção de que fizeram o estágio.”
Nas escolas
Gina Vieira, professora aposentada da rede pública no Distrito Federal, que trabalha atualmente como professora voluntária na Universidade de Brasília (UnB) e atua na formação de professores da educação básica, reforça a importância do estágio.
“A formação dos professores tem sido cada vez mais frágil e insipiente porque formar um bom profissional é caro. Muitas vezes, há precarização na formação inicial desses profissionais”, afirmou. Segundo ela, muitas vezes os alunos desses cursos precisam conciliar a formação com trabalho e outras demandas, o que faz com que eles não consigam cumprir a carga horária mínima.
O questionário do Enade mostra ainda que a maior parte dos formandos deseja atuar nas escolas. A maioria( 64%) dos concluintes dos cursos de formação inicial docente quer atuar em escolas públicas em médio prazo daqui a cinco anos. Outros 13% preferem atuar com gestão educação no setor público e 11% pretendem buscar outro campo de atuação, fora da área da Educação. Os dados mostram ainda que 8% desejam ser professor na rede privada e 4% pretendem trabalhar na gestão educacional de alguma instituição também privada.
“É fundamental que esse profissional, como parte da sua formação, tenha contato com a pratica pedagógica, com a sala de aula, com o chão da escola, porque é isso que vai ajudá-lo a ter um pouco mais de entendimento do que é ser professor. Formar professor com a qualidade que se espera passa por uma articulação permanente entre teoria e prática. Prática sem teoria não sustenta. Mas teoria sozinha não vai te ajudar a ser bom profissional”, ressalta Vieira.
Vieira explicou que um bom estágio permite que os estudantes tenham contato com as salas de aula, possam dar aulas e também que recebam retornos dos profissionais que os supervisionam e tenham a oportunidade experimentar o que esses retornos propõem. Para isso, a professora defende inclusive a ampliação do tempo de estágio. “Esse estágio precisa acontecer e acho que carga horária precisa ser ampliada.”
Atualmente, das 1.648.328 matrículas nos cursos de licenciatura, 35,6% foram registradas em instituições públicas e 64,4%, em privadas de ensino superior, de acordo com o último Censo da Educação Superior, de 2021. Dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura, 61% frequentam curso à distância.
A dificuldade de aumentar a cobertura vacinal de adolescentes tem levado especialistas a sugerir que uma solução eficaz para aumentar a imunização desse público pode ser levar a vacina até ele, no espaço em que estão com mais frequência: a escola. A proposta ganha força no momento em que imunizantes com histórico de atingirem metas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão com baixas coberturas.
A chefe de saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Luciana Phebo, defende a vacinação nas escolas como uma forma de acelerar a retomada das coberturas vacinais, que precisam ser recuperadas antes que doenças controladas por elas voltem a incidir no país, como a paralisia infantil.
“Outros setores como a educação devem trabalhar junto com o SUS e o Programa Nacional de Imunizações. Se as escolas não atuarem junto, nós não vamos conseguir dar essa aceleração”, afirma Luciana Phebo. Para a especialista, atuação vai além de vacinar nas unidades de ensino, “fazendo vacinação nas escolas, campanhas de vacinação, educação em saúde, trazendo para a escola essa temática da saúde como importante para se cuidar, do autocuidado dos pais e mães, o cuidado com as crianças pequenas. A vacinação é uma questão legal. A criança tem o direito a ser protegida”.
Vacinar nas escolas já faz parte dos planos do Ministério da Saúde para enfrentar as baixas coberturas vacinais. A estratégia de multivacinação adotada no Amazonas e no Acre desde junho, por exemplo, prevê essa ação entre as possibilidades de vacinação fora dos postos de saúde.
A vacinação de crianças e adolescentes nas escolas deve incluir o apoio de profissionais de saúde da atenção primária, para leitura de caderneta de vacinação, a vacinação propriamente dita, e o registro de doses aplicadas no Sistema de Informação Oficial do Ministério da Saúde. O público prioritário para essa ação são as crianças e os adolescentes de 9 a 15 anos de idade, e as vacinas oferecidas são dT, Febre Amarela, HPV, Tríplice Viral, Hepatite B, Meningite ACWY e Covid-19.
O Ministério da Saúde orienta ainda que a vacinação escolar deve ser precedida de ação pedagógica e de divulgação voltada aos estudantes sobre a importância da vacinação. Caso o responsável não queira autorizar a vacinação da criança ou adolescente, ele deverá ser orientado a assinar e encaminhar à escola o “Termo de Recusa de Vacinação”.
No Rio de Janeiro, um programa de vacinação nas escolas foi lançado no último dia 15, com a possibilidade de imunização nas escolas públicas e particulares. O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, destacou a imunização contra o HPV entre as que precisam chegar aos adolescentes. A vacina garante maior proteção se for aplicada antes do início da vida sexual e o vírus contra o qual ela protege é o maior causador de câncer de colo de útero, além de estar associado a tumores malignos no pênis, ânus e garganta.
“A vacina prioritária é a vacina do HPV, porque é uma vacina que salva vidas no longo prazo, prevenindo o câncer de colo de útero e outros cânceres”, explicou o secretário. “A gente pretende aplicar todas as vacinas do calendário. A expectativa é que a gente vacine ou pelo menos confira a caderneta de 600 mil crianças nesse processo”.
Em um mês do programa, a Secretaria Municipal de Saúde aplicou 28 mil doses em mais de 1,2 mil escolas da cidade. Somente contra o HPV, mais de 11,5 mil adolescentes foram protegidos.
Promotora da saúde
A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Ballalai, conta que trabalhou em vacinação nas escolas ao longo de sua carreira e afirma que as experiências e estudos sobre o tema mostram que essa é uma estratégia necessária.
“Em 1993, fiz minha primeira campanha vacinal em escolas, e, sem dúvida nenhuma, a literatura, a minha prática, a prática do Ministério da Saúde, mostram o quanto isso é importante. Essa estratégia ainda é usada no Brasil como uma forma de acesso, principalmente para adolescentes. Se não levar, eles não vão ao posto, então, é muito importante”.
Além de abrir as portas para a vacinação, ela defende que as escolas podem contribuir como promotora da saúde, com a educação em saúde. “A escola pode contribuir muito com a confiança na vacinação, com a lembrança das próximas doses, colocando esse tema, que é considerado transversal pelo Ministério da Educação, no seu planejamento pedagógico. Saúde e educação precisam andar juntas”.
A importância e as facilidades trazidas pela vacinação nas escolas também são reconhecidas por parte das mães brasileiras. Uma pesquisa realizada com duas mil mães no ano passado chegou a um percentual de 76% que consideram a escola como o lugar ideal para a vacinação infantil. O estudo foi realizado pela farmacêutica Pfizer e pelo Instituto Locomotiva e divulgado em abril deste ano. As respostas indicam que as mães gostariam de ser ajudadas pela escola a manter o calendário vacinal em dia.
Oito em cada dez mães concordaram com a frase “seria muito prático se a vacinação do/da meu/minha filho/filha pudesse ocorrer dentro da escola”, e, para 85%, “se houvesse a possibilidade de a vacinação ocorrer na escola a cobertura vacinal infantil poderia ser maior”.
O questionário aplicado nas cinco regiões do país também mostrou que 81% das entrevistadas ficariam seguras com a vacinação dentro da escola se soubessem que ela seria realizada por profissionais de saúde qualificados. Segundo a pesquisa 91% das mães afirmam que provavelmente autorizariam os filhos a receber as doses na escola.
Desde segunda-feira (25), é possível solicitar a isenção total e a redução de 50% do valor da taxa de inscrição do Vestibular das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado. O pedido deve ser feito pela internet, até as 15h do dia 13 de outubro. O valor integral da taxa é de R$ 84. A iniciativa do Centro Paula Souza (CPS) pretende ampliar o acesso à formação superior tecnológica gratuita a candidatos em situação de vulnerabilidade social.
São concedidas seis mil isenções de pagamento. Para redução, não há limite de quantidade. Os candidatos podem pleitear os dois benefícios, desde que atendam aos requisitos indicados. Para isso, é necessário fazer duas inscrições, preenchendo um formulário específico, disponível no site http://www.vestibularfatec.com.br/ Além das informações, são solicitados documentos comprobatórios, que devem ser digitalizados e anexados ao link “Envio de Documentos”. Os itens precisam ter tamanho de até 1MB e estar em uma das seguintes extensões: ‘pdf’, ‘png’, ‘jpg’ ou ‘jpeg’.
As Fatecs vão disponibilizar computador e acesso à internet para que os benefícios sejam solicitados. Cabe ao interessado entrar em contato com as unidades para saber datas e horários de atendimento.
Requisitos para isenção
O candidato precisa ter concluído integralmente, ou concluir em 2023, o Ensino Médio, a Educação de Jovens e Adultos – EJA (supletivo) em escolas da rede pública (municipal, estadual ou federal) ou em instituição particular, ou estar concluindo o curso no Centro Estadual de Jovens e Adultos (Ceeja) com carga horária flexível e atendimento individualizado, todas no território nacional. Além disso, é necessário ter renda familiar bruta mensal máxima de dois salários mínimos (R$ 2.640), por pessoa.
É preciso ser estudante regularmente matriculado em uma das séries do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, em curso pré-vestibular ou em curso superior de graduação ou de pós-graduação. O interessado também deve ter uma remuneração mensal inferior a dois salários mínimos (R$ 2.640) ou estar desempregado.
Os desempregados, autônomos e aposentados devem seguir as instruções descritas na Portaria. O preenchimento correto dos formulários de requisição e o envio dos documentos são de inteira responsabilidade do candidato.
As respostas aos pedidos de isenção e redução serão divulgadas a partir das 15h do dia 8 de novembro. Só após essa data, quem solicitar os benefícios deve fazer a inscrição no Vestibular das Fatecs.
Confira as principais dadas do calendário do Vestibular:
De 25/09 até as 15h do dia 13/10/2023: inscrições para isenção/redução da taxa de inscrição e envio por meio digital da documentação comprobatória, via upload, no site vestibularfatec.com.br
De 16/10 até as 15h do dia 12/12/2023: inscrições para o Processo Seletivo no site vestibularfatec.com.br e envio por meio digital, via upload, da documentação comprobatória
08/11/2023, a partir das 15h: divulgação do resultado da análise dos pedidos de isenção/redução de taxa no site vestibularfatec.com.br
De 08/11, a partir das 15h, até as 15h do dia 12/12/2023: inscrição no processo seletivo para o candidato beneficiado com a isenção/redução da taxa de inscrição no site vestibularfatec.com.br
De 09/11 até 10/11/2023: prazo para interposição de recurso para os candidatos que tiveram o pedido de isenção e redução da taxa de inscrição indeferido no site vestibularfatec.com.br
23/11/2023, a partir das 15h: divulgação da análise dos recursos de isenção/redução da taxa de inscrição no site vestibularfatec.com.br
03/01/2024, a partir das 15h: divulgação dos locais de exame
07/01/2024 (domingo) às 13h: exame – duração da prova: 5 horas
08/01/2024 (segunda-feira), a partir das 15h: divulgação do gabarito oficial
19/01/2024, a partir das 15h: disponibilização no site vestibularfatec.com.br da lista de classificação geral, da lista de 1ª chamada dos candidatos e divulgação do desempenho dos candidatos
As mensalidades das escolas particulares deverão aumentar, em média, 9% em 2024, de acordo com levantamento feito pelo Melhor Escola, site buscador de escolas no Brasil. Ao todo, 979 escolas de praticamente todos os estados, com exceção de Roraima e Tocantins, responderam ao questionário. Há instituições que manterão o mesmo valor praticado este ano e há também reajustes que chegam a 35% em relação ao cobrado este ano.
Não existe, por lei, um limite máximo para o aumento do custo das escolas particulares, de acordo com a Lei 9.870/1999, mas as escolas devem justificar os aumentos aos pais e responsáveis em planilha de custo, mesmo quando essa variação resulte da introdução de aprimoramentos no processo didático-pedagógico.
“Apesar de causar estranheza o reajuste ser maior que a inflação, isso é natural, por conta da lógica do reajuste, que prevê tanto o reajuste inflacionário quanto o nível de investimento que escola fez ao longo do ano”, explica o sócio-fundador do Melhor Escola, Sergio Andrade.
Segundo Andrade, o país entra agora em uma fase de maior normalidade, após o período de pandemia, que refletiu nos custos. “Estamos saindo de um evento disruptivo, que foi a pandemia. É natural que o nível de investimento varie mais do que em um contexto mais estável de mercado”, disse.
No reajuste das mensalidades escolares são levados em consideração índices inflacionários como o Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Além disso, considera-se os acordos salariais firmados com os sindicatos e os reajustes salariais tanto para os professores quanto para os demais funcionários, além dos investimentos feitos nas instituições de ensino.
Com base nesses e em outros dados, como a expectativa de estudantes matriculados, estabelece-se o valor da anuidade, que não pode ser alterado ao longo de todo o ano letivo.
Diferentes custos
De acordo com o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Antônio Eugênio Cunha, os reajustes são diferentes e variam de escola para escola porque os contextos são diferentes. “Importante esclarecer ao público que não tem nenhum número mágico. Cada escola tem identidade própria, cada uma tem estrutura funcionando de maneira diferente da outra. Algumas ocupam espaços físicos alugados, outras, próprios. Espaços maiores ou menores. O número de salas de aula e de alunos são diferentes, os equipamentos são diferentes, portanto, os custos operacionais são diferentes”, explica.
Cunha lembra que as escolas devem estar prontas para explicar às famílias os custos que serão entregues e que há flexibilidade e diferentes formas de cobrança. “Cada escola tem um plano, porque a gente sempre trabalha olhando a sustentabilidade do negócio e o atendimento às famílias. As escolas oferecem planos diferentes, tem escola que divide em 13 parcelas, tem escola que se tem mais de um familiar matriculado, dá desconto, tem a que dá desconto para grupo de famílias, cada uma tem estratégia. É natural que o pai do aluno vá à escola, converse com os diretores para que possam entender o processo e como podem alcançar algum benefício”.
Segundo orientações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o fato de não existir um valor máximo para o reajuste da mensalidade não impede de se contestar o aumento. A orientação é para que os consumidores contestem caso considerem os reajustes abusivos.
“As escolas particulares e as faculdades têm que justificar o reajuste, têm que apresentar publicamente para o aluno e para a comunidade escolar uma planilha com o aumento da despesa. Não pode reajustar para ter mais lucro, tem que mostrar que teve aumento proporcional a despesa”, alerta o diretor de Relações Institucionais do Idec, Igor Britto.
O Idec aconselha que os responsáveis tentem uma resolução amigável. Podem também procurar entidades de defesa do consumidor, como o Procon, autarquia de proteção e defesa do consumidor. “Caso sejam lesados, podem procurar o Procon. Já há no Brasil todo uma rotina de notificar a escola ou faculdade a apresentar sua planilha que, por lei, são obrigadas a apresentar”.
Desde terça-feira (19), os interessados em disputar uma vaga no processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o primeiro semestre de 2024 podem solicitar a redução de 50% da taxa de inscrição. O valor integral é de R$ 34. O pedido deve ser feito pela internet, até as 15 horas do dia 29.
O benefício é válido para estudantes regularmente matriculados no Ensino Fundamental, Médio, pré-vestibular, graduação ou pós-graduação, desde que, cumulativamente, recebam remuneração mensal inferior a dois salários mínimos (R$ 2.640) ou estejam desempregados.
O pedido de redução deve ser feito no site www.vestibulinhoetec.com.br, acessando o menu “Redução” e preenchendo o formulário. Também é necessário anexar, via upload, os documentos comprobatórios, como comprovantes de escolaridade, de renda, de aposentadoria ou declaração de desemprego disponível no Anexo I da Portaria. Todos os arquivos devem ser digitalizados, com tamanho não superior a 1MB, nos formatos ‘pdf’, ‘png’, ‘jpg’ ou ‘jpeg’. É indispensável o correto preenchimento da ficha de solicitação e o envio dos documentos, dentro do prazo estipulado.
As Etecs oferecem acesso à internet e computadores para auxiliar quem deseja solicitar o benefício. Para informações sobre datas e horários de atendimento, é necessário entrar em contato diretamente com a unidade.
O resultado da análise das solicitações será divulgado a partir das 15 horas do dia 18 de outubro, na internet. Os candidatos deverão efetuar a inscrição no Vestibulinho, após a divulgação oficial do resultado.
19 a 29 de setembro (até as 15 horas): prazo para solicitar redução de 50% da taxa de inscrição;
2 de outubro a 8 de novembro (até as 15 horas): período de inscrição para o Vestibulinho das Etecs;
18 de outubro: resultado do pedido de redução da taxa;
19 e 20 de outubro: prazo de recurso para o resultado da redução da taxa de inscrição;
27 de outubro: resultado do recurso para o pedido de redução da taxa de inscrição;
6 de dezembro: divulgação dos locais de prova;
10 de dezembro: exame do Vestibulinho das Etecs;
14 de dezembro: divulgação de gabaritos.
Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) e pelo site www.vestibulinhoetec.com.br.
Estudantes interessados em fazer os cursos técnicos gratuitos, disponibilizados pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), têm até esta quinta-feira (21) para se inscreverem.
Os alunos precisam estar matriculados na 1ª série do ensino médio na rede estadual de ensino. Além disso, as rematrículas e matrículas para o ano letivo de 2024 também se encerram hoje (21).
De acordo com a Seduc-Sp, a expectativa é que em 2024 cerca de 10 cursos profissionalizantes sejam oferecidos nas escolas: administração, agronegócio, ciências de dados, desenvolvimento de sistemas, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística, vendas, ciências de dados e apoio pedagógico na educação básica.
“O processo faz parte da matrícula e rematrícula da rede estadual de ensino e os cursos duram dois anos. Ou seja, as aulas do ensino técnico seguirão na 2ª e 3ª série para os estudantes que ingressarem nessa modalidade a partir de 2024”, explica a secretaria.