O último levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado na manhã desta sexta-feira (7), aponta que Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera a corrida pelo Governo do Estado de São Paulo a partir de 2023.
Enquanto o ex-ministro do Governo Bolsonaro tem 50,4% das intenções de voto no segundo turno da eleição deste ano, seu adversário Fernando Haddad (PT) conta com o apoio de 38,4% dos eleitores paulistas.
No primeiro turno, o ex-prefeito da capital paulista teve 35,46% dos votos. Já o carioca teve 42,59%.
A votação que decidirá o próximo residente do Palácio dos Bandeirantes, bem como a sede de outros estados e o Palácio do Planalto, acontecerá no dia 30 de outubro.
Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 1.810 pessoas entre os dias 4 e 6 de outubro deste ano.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (6) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 54% de votos válidos no segundo turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece 46%. O cenário previsto é somente com os votos válidos, em que os votos brancos e nulos são excluídos.
Na pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados ao eleitor, o cenário é o seguinte: Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48%; Jair Bolsonaro: 41%; Brancos/Nulos: 4%; Indecisos: 7%.
O levantamento entrevistou, de forma presencial, 2.000 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07940/2022.
No primeiro turno, as pesquisas eleitorais mostraram diferenças em relação aos resultados, por isso, os levantamentos apontam tendência, não necessariamente correspondem ao resultado das urnas.
Pesquisa Globo/Ipec sobre a disputa presidencial divulgada nesta quarta-feira (5) mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 55% das intenções de votos válidos, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 45%. O segundo turno das eleições está marcado para 30 de outubro.
Os votos válidos, que excluem os votos em branco e nulos, determinam o resultado das eleições. Nas disputas para presidente e governador, o candidato que atinge mais de 50% dos votos válidos vence as eleições no primeiro turno. Caso nenhum alcance esse percentual, é realizado um segundo turno.
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas de forma presencial entre os dias 3 e 5 de outubro e tem como margem de erro dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Pesquisas eleitorais mostram uma tendência e, não necessariamente, correspondem ao resultado das urnas. Não é uma ciência exata e as amostragens são limitadas.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (STE) com o número BR-02736/2022.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou nesta quarta-feira (5) voto em Lula (PT) no segundo turno da disputa presidencial.
“Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”, disse em publicação no Twitter.
Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva. pic.twitter.com/xgs6citdJv
Na terça-feira (4), o PSDB —partido de FHC— liberou diretórios estaduais para apoiar Lula ou Bolsonaro (PL). No mesmo dia, o governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), pediu voto para o presidente.
A posição diverge de outras lideranças do partido como Tasso Jereissati (PSBD) e Aloísio Nunes (PSDB). O ex-presidenciável José Serra (PSDB) também declarou apoio a Lula no segundo turno.
No primeiro turno, FHC havia defendido o voto em favor da democracia, mas não citou nenhum candidato. O PSDB fazia parte da chapa de Simone Tebet (MDB) — a senadora Mara Gabrilli, tucana, era candidata a vice. Nesta terça (4), Gabrilli disse que declarou voto em branco.
Na ocasião, o ex-presidente pediu que eleitores escolhessem o candidato que tivesse compromisso com a ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições democráticas.
Lula e FHC foram adversários nas eleições de 1994 e 1998, ambas vencidas pelo tucano.
Com o segundo turno das eleições presidenciais marcado para o dia 30 de outubro, surgem publicações nas redes sociais associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula (PT) ao satanismo, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), à maçonaria.
Um vídeo antigo, que passou a circular nesta terça-feira (4) também em grupos de aplicativos de mensagens, mostra o presidente discursando em uma loja da maçonaria. O conteúdo é anterior à primeira candidatura de Bolsonaro à Presidência, em 2018. No material, o presidente diz não ter intenção de concorrer ao cargo de chefe do Executivo: “Não estou candidato a nada”, afirmou ele na ocasião. E o mesmo ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
A existência de um suposto vínculo entre Jair Bolsonaro e a maçonaria pode ser vista como problema pela campanha do presidente já que o grupo é criticado por influentes lideranças evangélicas que apoiam o candidato à reeleição, a exemplo do influenciador evangélico Silas Malafaia.
O vídeo, que circula sobre o candidato Lula, poucas horas após garantir vaga no segundo turno da disputa presidencial, foi associado a um homem identificado como Vicky Vanilla, que seria satanista. Em nota, o PT afirma que não há relação entre o homem e o ex-presidente. “Quem espalha isso é desonesto e abusa da boa-fé das pessoas”, diz o comunicado. O partido acusa grupos bolsonaristas no Telegram e WhatsApp de compartilharem essa informação falsa.
Vicky Vanilla divulgou um vídeo nesta terça em que desmente o boato. Além disso, afirma ter recebido ameaças por conta da publicação.
“Esse pronunciamento faz parte de uma live que fiz e está sendo usado fora de contexto”, diz. “O vídeo está sendo espalhado como uma fake news a meu respeito e a respeito do candidato Lula, que não tem qualquer ligação com a nossa casa espiritual.”, comunica o influenciador.
Ao longo de quase 50 dias, o candidato do PT e o do PL centraram esforços em consolidar as suas bases e buscar votos dos indecisos e da chamada terceira via. As estratégias das duas campanhas passaram por ataques mútuos nas propagandas de rádio e TV, nos comícios e nos debates.
Assim como na disputa nacional, Lula (PT), obteve mais votos que Jair Bolsonaro (PL) no munícipio de Barueri.
Com o apoio do prefeito de Barueri, Rubens Furlan, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve a maior votação na cidade, conquistou 44,18% dos votos, um total de 94.634.
Apesar da primeira colocação, a diferença para Jair Bolsonaro foi de apenas 0,66%, ou seja, o atual presidente obteve 93.212 votos.
Na votação nacional, Lula alcançou 48,43% (57.259.504), contra 43,20% (51.072.345) de Jair Bolsonaro.
Confira abaixo a votação dos candidatos a presidência em Barueri
O eleitor que não votou no primeiro turno, ocorrido neste domingo (2), pode votar no segundo? Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a resposta é sim. Caso esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral, a ausência às urnas no dia 2 de outubro não impede o voto na segunda etapa da eleição, que acontece no dia 30 de outubro.
“Cada turno de votação é uma eleição independente e o não comparecimento à primeira etapa de votação não impede o comparecimento às urnas no segundo turno”, afirmou o TSE em nota.
Além da escolha do próximo presidente da República, as eleitoras e os eleitores elegerão governadores de 12 estados.
Justificativa
Por ser uma eleição independente, o eleitor que não compareceu no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência no prazo de 60 dias. A mesma regra vale para o cidadão que não votar no segundo turno. O eleitor que ainda não tiver justificado sua ausência no primeiro turno não está impedido de votar no segundo turno.
A justificativa pode ser apresentada por uma dessas opções:
Aplicativo e-Título, que pode ser baixado nas plataformas Android e iOS
Sistema Justifica, que pode ser acessado nos Portais da Justiça Eleitoral
Formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) – formato PDF.
Em qualquer desses meios, a documentação que comprove o motivo da ausência à eleição deverá ser anexada ao requerimento para exame da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Caso a justificativa seja aceita, haverá o registro no histórico do título eleitoral. Se a justificativa for indeferida, a pessoa precisará quitar o débito.
Os eleitores brasileiros foram às urnas neste domingo (2) para votar em cinco cargos, sendo eles de deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente.
Dois cargos serão decididos em segundo turno, de presidente e de governador. Para presidente o eleitor terá que decidir entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), já para o cargo de governador de São Paulo, disputam o voto Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).
De acordo com a Constituição Federal, isso acontece quando ambos não conseguiram mais de 50% dos votos válidos, excluindo os nulos e brancos.
O segundo turno será no dia 30/10, último domingo do mês, das 8h às 17h, no horário de Brasília. O eleitor pode checar o local de votação no site do TSE ou por meio do aplicativo e-Título, acessando “onde votar”.
Todos os brasileiros alfabetizados, entre 18 e 70 anos, serão obrigados a votar. O voto é facultativo apenas para quem tem entre 16 e 18 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos.
Neste domingo (2), os paulistanos escolheram os deputados estaduais, serão 94 nomes que assumirão a Assembleia Legislativa do estado (Alesp) a partir do próximo mandato, que assume em 1º de janeiro de 2023.
A maior votação até agora pertence ao ex-senador Eduardo Suplicy (PT), que recebeu mais de 800 mil votos no estado. Em seguida estão: Carlos Giannazi (PSOL), que teve 276 mil votos ao menos, Paula Da Bancada Feminista (PSOL), com 259 mil votos e Bruno Zambelli (PL), com cerca de 235 mil votos.
O ex-presidente diz que as próximas quatro semanas servirão para “amadurecer conversa com a sociedade” e que disputa em São Paulo será “um grande palco” de um confronto nacional e estadual de projetos políticos diversos.O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (02/10) que o segundo turno será uma uma “prorrogação” da disputa eleitoral e uma oportunidade importante para fazer um debate direto entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre propostas para o país e comparar as realizações das duas gestões à frente do Palácio do Planalto.
“Vai ser a primeira chance para a gente fazer um debate tête-à-tête com o presidente da República, para saber se ele vai continuar contando mentiras ou se vai pelo menos uma vez na vida falar a verdade”, disse Lula em um hotel no centro de São Paulo. “Para poder debater só com ele, para a gente poder fazer comparações do Brasil que ele construiu e do Brasil que nós construímos, do nosso período de governo com o que o povo vive hoje.”
No último debate televisivo antes do primeiro turno, Lula e Bolsonaro não fizeram perguntas diretas entre si e duelaram apenas de forma indireta, por meio de pedidos de resposta a ataques feitos pelo adversário em respostas a outros candidatos.
Lula também fez referência à ida ao segundo turno de Fernando Haddad, candidato do PT ao governo paulista, contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é apoiado por Bolsonaro, e disse que São Paulo será “um grande palco” de um confronto nacional e estadual “de propostas para a sociedade”.
Quatro semanas para ampliar “leque de apoios”
O petista lembrou que nunca ganhou uma eleição no primeiro turno em suas disputas anteriores ao Planalto, e que as próximas quatro semanas serão uma oportunidade para “amadurecer as suas propostas, a sua conversa com a sociedade” e “construir um leque de alianças, um leque de apoios”.
Sua campanha sairá agora atrás de mais apoio dos partidos cujos candidatos ficaram de fora do segundo turno, como PDT, MDB e PSDB, e buscará convencer os eleitores de Ciro Gomes e de Simone Tebet, além dos que se abstiveram, a votar no petista em 30 de outubro.
Lula, que estava preso à época das eleições presidenciais de 2018, tentou projetar otimismo aos seus apoiadores comparando sua situação atual com a da campanha passada. “Quatro anos atrás eu era tido como um ser humano jogado fora da política. E eu disse que a gente retornaria com mais força, mais vontade, mais disposição.”
“Nosso país está pior. A economia não está boa, a qualidade de vida não está boa, a renda não tá boa, o emprego não está bom, a saúde não está boa. Precisamos recuperar esse país, inclusive do ponto de vista das suas relações internacionais”, disse.
Lula terminou o primeiro turno com mais de 48% dos votos válidos, contra 43,22% de Bolsonaro. O segundo turno será realizado em 30 de outubro.