Blocos de rua que desejam desfilar nas ruas de São Paulo no Carnaval 2024 podem realizar a inscrição a partir desta sexta-feira (13).
As solicitações, que são divididas em duas etapas, vão até o dia 31 de outubro. As regras para a participação foram divulgadas nessa quinta-feira (12) pela Prefeitura no Diário Oficial e buscam contribuir com o planejamento e a organização de cada um deles.
O pré-carnaval está marcado para os dias 3 e 4 de fevereiro, enquanto a festividade vai do dia 10 ao dia 13. O pós acontece em 17 e 18 de fevereiro.
Na primeira fase, os blocos tradicionais, que usam o mesmo trajeto, têm até o dia 22 de outubro para confirmar a inscrição por um link individual, enviado por e-mail pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB).
Se quiser mudar o itinerário, basta recusar o trajeto e, a partir daí, entra no próximo passo de uma nova inscrição. Quem não recebeu o link, precisa se programar para essa segunda etapa, que começa a partir do dia 23 e vai até o dia 31 de outubro. Nela, também estão os novos blocos ou aqueles que tenham alterações de trajetos.
De acordo com a gestão municipal, os itinerários serão divulgados depois de verificadas as condições de segurança e, conforme definido no Guia de Regras. Portanto, não é na inscrição que os organizadores vão manifestar o interesse pelo trajeto.
As inscrições para preencher 3,5 mil vagas para o concurso da Polícia Civil Técnico-Científica terminam nesta terça-feira (10). Os interessados podem se inscrever até às 23h59, horário de Brasília, exclusivamente pelo site da Vunesp. Estes são os primeiros certames para estas carreiras desde janeiro deste ano.
Para o delegado de 3º classe, serão 552 vagas, com salário inicial de R$ 15 mil. Já para a carreira de investigador e de escrivão, que terão 1.250 e 1.333 vagas, respectivamente, o salário inicial será de R$ 5,8 mil.
Já na Polícia Técnico-Científica, serão 116 cargos para preencher de médico-legista e 249 para peritos criminais, ambos com provimentos a partir de R$ 12,9 mil.
Os editais podem ser conferidos na íntegra no site da realizadora dos concursos que é a Fundação Vunesp clicando nesse link e também no DOE da edição do dia 1 de setembro, a partir da página 164, Executivo – Seção III – Concursos.
Com o novo concurso, a previsão é de que os déficits nos efetivos da Polícia Civil e Superintendência da Polícia Técnico-Científica, que estão, respectivamente, em 33,7% e 26%, caiam para 16,2% e 13,9%.
Ainda que o Citibank e o restaurante Fogo deChão atuem em setores distintos da economia, eles compartilham algo em comum: estão entre as empresas dos EUA que mais contrataram brasileiros em 2022, acompanhados por Pizzaley’s, FarbestFoods, Apple e Amazon. É o que revela a nova edição de uma pesquisa realizada pelo escritório de advocacia AG Immigration com base em informações obtidas junto ao Departamento de Trabalho estadunidense.
Ao todo, 865 brasileiros foram contratados por empresas americanas em 2022, o que deixou o Brasil na sétima posição entre os países que mais tiveram cidadãos indo trabalhar nos EUA. Lideraram o ranking Índia (22.967), China (4.039), México (1.779), Filipinas (1.039), Canadá (1.001) e CoreiadoSul (945).
Nos últimos anos, os EUA viram um aumento no fluxo migratório originado no Brasil. Em 2022, por exemplo, pela terceira vez em quatro anos, a quantidade de brasileiros que obtiveram o green card – documento de residência permanente – bateu recorde. Foram 23.596 emissões.
Para Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, são vários os motivos que levam os brasileiros a irem em direção aos EUA. “A principal razão é financeira. Em razão da conjuntura econômica dos últimos dez anos, aproximadamente, muitas pessoas perderam a esperança e a perspectiva de ter uma carreira ou sequer um emprego no Brasil. Além disso, há a questão da segurança, já que nos EUA os níveis de qualidade de vida são, via de regra, muito melhores. É por isso, inclusive, que temos visto um número cada vez maior de brasileiro com ensino superior vindo para cá”, diz o executivo, que reside na Flórida.
De acordo com ele, a ampliação do acesso ao ensino superior nos últimos 20 anos produziu uma quantidade inédita de bacharéis, mestres e doutores que, sem possibilidades de trabalho no Brasil, acabam indo para o exterior, com os EUA como principal destino. “Vemos, anos após anos, que o perfil do brasileiro na América está mudando: deixando de ser quase que totalmente composto por pessoas que vêm para cá ocupar os chamados subempregos para incluir um número cada vez maior de pesquisadores, executivos, consultores, empreendedores e profissionais em ocupações que exigem elevado nível de conhecimento técnico ou acadêmico”.
As contratações analisadas pela pesquisa foram feitas por meio de um processo chamado de “Certificação Permanente de Trabalho” (PERM), que é uma autorização que o governo concede para que as empresas possam preencher uma determinada vaga com profissionais estrangeiros.
Para cada vaga aberta, a organização precisa preencher um formulário, no qual informa o cargo, local de trabalho, formação exigida e salário proposto para aquela posição. Além disso, a companhia tem de comprovar às autoridades que tentou realizar a contratação de um profissional equivalente dentro dos EUA por meio de anúncios em sites, jornais e na respectiva agência estadual de emprego. Somente após esse processo – que pode durar meses –, ela é autorizada a contratar um estrangeiro, que por sua vez recebe o green card, documento que lhe dá o direito de viver e morar permanentemente no país.
Em seu último relatório oficial, os EUA registraram uma taxa de desemprego de 3,4% – uma das menores dos últimos 54 anos. “Mesmo com o desemprego em patamares baixíssimos, as empresas estão com 9,6 milhões de vagas abertas. Portanto, não é de se estranhar que, sem conseguir preencher estas vagas dentro do país, as companhias recorram aos imigrantes, patrocinando o green card para eles”, observa o CEO da AG Immigration.
Segundo a pesquisa da AG Immigration, a maioria dos brasileiros contratados por empresas americanas em 2022 foi trabalhar na Flórida, Califórnia e Massachusetts. Juntos, os três estados americanos respondem por 39% das admissões.
Em relação aos cargos, embora não ocupe a primeira colocação como em 2021, em razão dos layoffs promovidos pelas empresas do setor, a área de tecnologia somou 67 admissões, garantindo o quarto e o novo lugar da lista de ocupações mais comuns entre os brasileiros, com destaque para programadores e desenvolvedores.
Profissionais da engenharia também se destacaram, especialmente os elétricos, mecânicos e industriais. Muitos deles vão trabalhar em empresas de tecnologia, como Google e Apple.
Outras ocupações recorrentes entre os brasileiros foram as de babá (91), diaristas ecamareiras (47) e secretários e assistentes executivos (38).
“São profissões que exigem menor qualificação educacional, mas que estão pagando salários relativamente altos, dada a escassez de mão de obra nos EUA”, analisa o CEO da AG Immigration, sediada em Washington, D.C.
Em média, os brasileiros contratados nos EUA receberam um salário anual de US$ 72 mil – o equivalente a R$ 30 mil por mês, na cotação média dos últimos meses de cinco reais para cada dólar. Na pesquisa anterior, esses valores eram US$ 84 mil e R$ 35 mil, respectivamente. A queda foi provocada pelo número menor de contratações no setor de tecnologia.
Os menores salários identificados pela pesquisa foram para o cargo de babá (R$ 7.314 por mês), auxiliar de limpeza (R$ 7.384) e preparador de comida (R$ 7.800). Por outro lado, a maior remuneração foi para um cardiologista contratado por uma clínica médica, com R$ 208.333 mensais. Em geral, os maiores salários entre os brasileiros foram para profissionais da Medicina, Administração, Engenharia e Economia.
Ao todo, aponta a pesquisa da AG Immigration, 30% dos brasileiros ganham entre R$ 7 mil e R$ 12 mil, 50% recebem entre R$ 12 mil e R$ 50 mil, 14% embolsam de R$ 50 mil e R$ 70 mil, e 6% faturam acima de R$ 70 mil mensais.
Nível educacional
Dos brasileiros contratados por empresas americanas em 2022, 34% declararam não ter nenhuma formação, 19% tinham apenas o ensino médio e 33% possuíam bacharelado. Ao todo, 10% tinham mestrado ou doutorado.
Assim como na pesquisa passada, o curso superior mais comum entre os brasileiros empregados nos EUA foi o de AdministraçãodeEmpresas, sendo a graduação de 73 deles. EngenhariaElétrica (31), EngenhariaMecânica (28), CiênciadaComputação (25), Economia (14) e PropagandaeMarketing (13) completam as primeiras colocações.
Por fim, as instituições de ensino mais recorrentes entre aqueles com nível superior foram a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Paulista (Unip), Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fundação Getulio Vargas (FGV), Centro Universitário FEI, Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de São Carlos.
A chamada Lista Suja do trabalho escravo publicada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego incluiu número recorde de empregadores que submeteram trabalhadores a condições semelhantes à escravidão.
A lista é publicada a cada semestre desde 2003 e, nesta edição, incluiu 204 novos empregadores, a maior inclusão já registrada na história, segundo o MTE. Entre as empresas, chama atenção a inclusão de uma famosa cervejaria na lista, a Kaiser, ligada ao Grupo Heineken no Basil.
Dos 204 novos empregadores incluídos na lista, a maioria é do setor da produção de carvão vegetal (23), seguido por criação bovina (22), serviços domésticos (19), cultivo de café (12) e extração e britamento de pedras (11). Entre as unidades da federação, a maior quantidade de novos casos foi registrada em Minas Gerais (37), seguida por São Paulo (32), Pará (17), Bahia (14), Piauí (14) e Maranhão (13).
A Lista Suja mostra que os 473 empregadores submeteram, ao todo, 3.773 trabalhadores a condições análogas à escravidão. Já o total de pessoas resgatadas nessas condições pela Inspeção do Trabalho no Brasil, desde 1995, chega a mais de 61 mil pessoas, segundo o site do ministério.
A diferença é explicada porque, para entrar na lista, é preciso esgotar os recursos administrativos contra o auto de infração aplicado pelos fiscais que encontraram pessoas em condições semelhantes à escravidão.
Pobreza e fiscalização
A vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da Procuradores de Trabalho (ANPT), Lydiane Machado e Silva, afirmou que o aumento da pobreza nos últimos anos, em especial devido à pandemia, e o apoio do novo governo à fiscalização contra o trabalho escravo explicam o recorde no número de novos empregadores.
“A pandemia agravou a vulnerabilidade econômica das pessoas. Então, essas pessoas são presas mais fáceis para os cooptadores de trabalhadores. Fica mais fácil aceitar promessas de emprego que, no final das contas, são empregos que não estão observando os requisitos mínimos da legislação brasileira”, disse.
A procuradora Lydiane contou que as condições precárias de trabalho costumam se repetir nesses casos marcadas por alojamentos precários, sem banheiros e com alimentação sem armazenamento adequado.
Outra situação que tem aumentado é a de resgate de mulheres submetidas a essas condições no trabalho doméstico. “Em que pese sempre haver uma desculpa de que ela é tratada como uma pessoa da família, o que a gente percebe, na realidade, é que ela é colocada em um quartinho dos fundos, muitas vezes em condições insalubres, sem acesso à convivência social com outras pessoas”, relatou.
Também chama atenção da procuradora a inclusão, na lista, de empresa de grande apelo social do público brasileiro. “A gente se pergunta porque empresas tão grandes não entendem que também é responsabilidade delas verificar toda a sua cadeia produtiva”, destacou Lydiane. Para ela, a Lista Suja é importante porque a sociedade brasileira merece saber o que está acontecendo em suas cadeias produtivas.
Heineiken
Em nota, o Grupo Heineken afirmou que foram surpreendidos pelo caso, que ocorreu em 2021, com uma das prestadoras de serviços da companhia, a Transportadora Sider.
“Na ocasião, perplexos, nos mobilizamos para prestar todo apoio aos trabalhadores envolvidos e para garantir que todos os seus direitos fundamentais fossem reestabelecidos prontamente. Além disso, asseguramos as medidas necessárias junto à transportadora, que não faz mais parte do nosso quadro de fornecedores”, informou.
Além disso, a nota diz que “a partir desse caso, compreendemos a necessidade de avançar ainda mais nessa agenda e na checagem do cumprimento das regras presentes em nosso Código de Conduta. Entre as iniciativas, desenvolvemos uma plataforma robusta de controle de terceirização”.
A Prefeitura de Santana de Parnaíba realiza no Poupatempo Fazendinha nesta sexta-feira, (06/10), por meio do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), dois processos seletivos para o preenchimento de 900 vagas de auxiliar de logística. Do total de oportunidades, 700 são para candidatos com o ensino médio e 200 para o ensino fundamental.
Para participar da seleção é necessário ter idade acima de 18 anos e ser morador na zona oeste da Região Metropolitana da Grande São Paulo.
“São vagas temporárias para atuação de até nove meses, com possibilidade de efetivação. Eu mesma entrei na empresa para ficar dois meses e já estou há dois anos”, revelou Fabiana Cara, coordenadora de operações de uma das empresas responsáveis pela contratação.
Segundo a profissional de uma multinacional com sede na Itália, e 19 filiais pelo Brasil, as 700 vagas são para trabalho em Cajamar e entre os benefícios estão refeitório, transporte fretado, ou vale transporte se necessário. “Imprescindível morar em Santana de Parnaíba, Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Jundiaí, Osasco ou Pirapora do Bom Jesus”, lembra Fabiana.
Já para a empresa com oferta de 200 vagas, o local de atuação é em Araçariguama – região de Sorocaba. Nesse caso, os candidatos precisam ser moradores de Santana de Parnaíba, Cajamar, Carapicuíba, Osasco e Pirapora do Bom Jesus. Independentemente da cidade de atuação, o salário para auxiliar de logística divulgado gira em torno de R$1.800,00.
Conforme orientação da Secretaria de Emprego, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semedes), responsável pela gestão das vagas, ao chegar para a seleção o interessado deve pegar a senha distribuída pelo Poupatempo, que na sequência já será encaminhado para o preenchimento de uma ficha, momento em que deverá ter em mãos o currículo, além de RG e CPF (originais).
O Poupatempo Fazendinha está instalado na Av. Tenente Marques, nº 5297. O horário da seleção para auxiliar de logística será das 9h às 16, na sexta-feira (06/10).
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico divulgou, recentemente, que mais um processo seletivo acontecerá na próxima quarta-feira (04), com 25 (vinte e cinco) vagas para o cargo de Auxiliar de Produção e 2 (duas) vagas para a função de Líder Operacional. Os interessados em participar deste recrutamento devem comparecer com seus currículos atualizados na Casa do Trabalhador, localizada na Via Expressa Mauri S. Barufi – 1.570, respectivamente das 09 às 11h, e das 13h às 15h.
Confira a seguir os pré-requisitos exigidos para participar da seleção, tendo em vista que, nos dois casos, é preciso ter experiência na função:
Auxiliar de Produção
Ser do sexo masculino;
Ter de 18 (dezoito) a 50 (cinquenta) anos;
Ensino Médio completo;
Residir em Jandira, Barueri ou Itapevi;
Salário de R$ 1.839,32 (mil oitocentos e trinta e nove reais e trinta e dois centavos), mais benefícios como VT( vale-transporte), VR (vale-refeição) e VA (vale-alimentação).
Líder Operacional
Ser do sexo masculino;
Ter de 30 (trinta) a 50 (cinquenta) anos;
Ensino Médio completo;
Residir em Jandira,Barueri ou Itapevi;
Salário de R$ 2.758,98 (dois mil setecentos e cinquenta e oito reais e noventa e oito centavos), mais benefícios como VT( vale-transporte), VR (vale-refeição), VA (vale-alimentação) e premiações.
Essa é mais uma iniciativa da Prefeitura de Jandira que busca assegurar estabilidade financeira, renda e qualidade de vida para toda a população.
Em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa Idosa no próximo domingo (1º), na segunda-feira (2) a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, promove o mutirão Contrata SP – 50+, na segunda-feira (2). Haverá mais de 150 vagas de emprego para o público acima dos 50 anos de idade. Os processos seletivos ocorrem das 8h às 16h, no Cate Central. Para participar, é necessário se inscrever até domingo (1º), pelo pelo Portal Cate ou em uma das 27 unidades da rede de postos na Capital.
Entre as oportunidades, estão cargos de auxiliar de limpeza e operador de telemarketing receptivo. A maioria exige que os candidatos possuam pelo menos seis meses de experiência na área e ensino fundamental incompleto. As vagas são para postos em diversas regiões, principalmente na zona central da cidade. Para participar, é necessário levar RG, CPF, carteira de trabalho (pode ser o modelo digital) e cópias do currículo.
Na segunda-feira (2), a partir das 8h, o programa Elabora, da Prefeitura, também realiza oficinas para orientar os candidatos sobre como ter mais sucesso em processo seletivos e elaborar um bom currículo, com foco em Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional e Processo Seletivo, posteriormente realizando atendimento de pequenos grupos e/ou individualizado.
A taxa de desocupação (desemprego) ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esse é o menor patamar do índice desde fevereiro de 2015 (7,5%). A taxa mostra a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados.
A taxa recuou em relação tanto ao trimestre anterior – encerrado em maio deste ano (8,3%) – quanto ao trimestre finalizado em agosto de 2022 (8,9%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) foram divulgados nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada chegou a 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em relação ao ano anterior. Para o IBGE, esse é o menor contingente desde junho de 2015 (8,5 milhões).
Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação ao ano passado.
O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947, apresentando estabilidade no trimestre e crescimento de 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 288,9 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.
Carteira assinada
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado – sem considerar trabalhadores domésticos – chegou a 37,25 milhões, o maior total desde fevereiro de 2015 (37,29 milhões). Em relação ao trimestre anterior, a alta é de 1,1% (mais 422 mil pessoas), enquanto na comparação com o ano anterior o avanço é de 3,5% (mais 1,3 milhão) no ano.
O total de empregados sem carteira no setor privado (13,2 milhões) também cresceu no trimestre (2,1% ou mais 266 mil pessoas), mas ficou estável no ano.
O mesmo aconteceu com os trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas), que cresceram ante o trimestre anterior (2,8%). Houve estabilidade em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2022.
O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,0% no ano (menos 509 mil pessoas). Já o item empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.
A taxa de informalidade atingiu 39,1 % da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais), acima dos 38,9% no trimestre anterior, mas abaixo dos 39,7% no mesmo trimestre de 2022.
Subutilização
A população subutilizada, isto é, que poderia trabalhar mais do que trabalha, ficou em 20,2 milhões de pessoas, quedas de 2,2% no trimestre e 15,5% no ano.
A população fora da força de trabalho, ou seja, aqueles com mais de 14 anos que não trabalham nem procuram emprego, foi de 66,8 milhões, uma queda de 0,5% ante o trimestre anterior (menos 347 mil pessoas) e uma alta de 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual.
Já a população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar, mas não procurou emprego por vários motivos, representou 3,6 milhões de pessoas, uma estabilidade em relação ao trimestre anterior e uma queda de 16,2% (menos 692 mil pessoas) na comparação com o ano passado. É o menor contingente desde setembro de 2016 (3,5 milhões).
Apesar de um período em que o trabalho remoto se tornou imprescindível, durante a pandemia, muitas empresas vêm retomando o modelo presencial nos últimos anos. Em uma pesquisa realizada pela consultoria PwC, referente ao primeiro semestre de 2023, apenas 9% dos entrevistados estão trabalhando inteiramente à distância e 38% de maneira híbrida. Mais da metade, portanto, precisam ir ao trabalho todos os dias, um número que vem crescendo em cada edição do levantamento — são 53% hoje, contra 47% no estudo anterior.
Essa não é exatamente uma escolha dos trabalhadores, visto que muitos gostariam de atuar de forma híbrida ou remota, segundo o índice de confiança Robert Half, 74% dos colaboradores possuem essa preferência. Dentre as razões para isso, uma das mais citadas é o problema do trânsito: as pessoas não querem mais perder horas presas em engarrafamentos, que se tornam um desafio conforme mais e mais cidadãos precisam se deslocar para seus locais de trabalho.
O que pode ser feito, então, é reduzir o impacto dessa mobilidade no dia a dia, através do uso de transportes alternativos. Isso inclui coletivos, compartilhamento de carros por aplicativos ou caronas, e um dos meios mais reconhecidos pela sustentabilidade: bicicletas.
Victor Cruz, fundador da startup Vela Bikes de mobilidade urbana sustentável, afirma que essa é uma incorporação natural e importante para a mobilidade urbana. “Muitos lugares ao redor do mundo têm a bicicleta como um meio de transporte bastante popular, mais do que no Brasil, ainda que o uso esteja aumentando por aqui também”, comenta. “De forma geral, as bikes permitem um transporte mais flexível, econômico e ecológico, benefícios que dialogam com as necessidades de muita gente”.
Um levantamento do Boston Consulting Group confirma essa visão: de mais de 11 mil entrevistados em 10 países, 30% afirmaram que usam bicicleta várias vezes por semana e 20% várias vezes ao mês. Ou seja, metade dos participantes pedalam com frequência.
No Brasil, apesar da média de uso ser mais baixa, não é tanto quanto algumas pessoas podem imaginar. A pesquisa “Ciclismo ao Redor do Mundo”, de 2021, feita pelo Autotempo, mostra que 28% dos brasileiros usam bikes ao menos uma vez por semana.
“Existem algumas dificuldades que impedem a maior adoção da bicicleta como meio de transporte recorrente em algumas cidades do Brasil, como o desafio de enfrentar ladeiras o tempo todo ou percorrer longas distâncias nas capitais”, aponta Victor. “É por isso que as bikes elétricas vem ganhando espaço: elas oferecem diversos benefícios com mais facilidade e praticidade”.
A Vela X, último lançamento da Vela, é um exemplo dos avanços que as bicicletas elétricas representam. Projetada especialmente para trajetos urbanos, o modelo foca em conforto e segurança para quem precisa atravessar trechos mais complicados, como ruas em condições precárias ou outras situações adversas que ocorrem no dia a dia das cidades.
“O novo modelo veio de uma demanda que percebemos entre mais de 5 mil clientes que já utilizavam a bike anterior e precisavam de mais robustez para utilizá–las intensivamente, muitas vezes para fazer o trajeto até o trabalho e de volta para casa todos os dias”, explica Victor. Na prática, isso significa melhorias estruturais, em aspectos como a iluminação, o freio a disco, a suspensão pneumática e o sistema de frenagem eletromagnética no motor.
Com isso, é possível notar que o mercado está se preparando para atender as pessoas que precisam de outras opções de mobilidade. “É importante que a população encontre mais e melhores formas de se locomover. Já que o trabalho presencial voltou com tudo, e o número de carros segue aumentando ano após ano, os transportes alternativos estão se mostrando como uma solução tanto para os usuários quanto para o planeta, o que não pode mais ser ignorado”, conclui Victor.
O Brasil se encontra na 3ª posição do ranking mundial onde a população mais teme perder o emprego.
Mais de 60% dos brasileiros temem perder o emprego, o que representa um valor significativamente maior que nos outros países, onde a média global está em apenas 37%.
Além disso, 31% já pediram demissão de um emprego alguma vez na vida, por não oferecer flexibilidade suficiente.
Apesar da alta rotatividade, existe uma parcela da população (44%) que não possuem confiança que conseguiriam um novo emprego rapidamente caso seja demitido.
Com relação à aposentadoria, 70% acreditam que conseguirão se aposentar antes dos 65 anos. O que mostra que a grande maioria dos brasileiros são otimistas, pois o valor é consideravelmente maior que a média mundial, com 51%.
Porém, ao se aproximar de fato da aposentadoria, o número muda, e 57% informam que não conseguirão se aposentar, principalmente por sua situação financeira.