São Paulo decreta emergência em saúde pública por causa da dengue

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A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decretou, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em saúde pública no estado devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. O anúncio foi feito no Instituto Butantan pelo secretário Eleuses Paiva.

A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado – 300 casos para cada 100 mil habitantes –, atingindo 225 municípios. Sessenta destes já instituíram decretos municipais de emergência em razão da doença. Dados estaduais confirmam 124 mil casos da doença este ano, com 113 óbitos, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), estadual. Ainda estão em investigação 233 óbitos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, já foram registradas no país 131 mortes pela doença. No ano passado, a dengue causou a morte de 6.216 pessoas no Brasil, das quais 2.174 no estado de São Paulo. Normalmente, o período de maior incidência da doença ocorre entre abril e junho, como ocorreu no ano passado.

O diretor do Butantan, Ésper Kallas, acompanha o desenvolvimento da vacina de dose única contra a dengue desde os seus estágios iniciais, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O imunizante está em fase final de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda não foram divulgados planos ou prazos para produção e disponibilização em massa. Tanto Kallas quanto Paiva têm assento no Centro de Operações de Emergências para as Arboviroses (COE), colegiado que recomendou o decreto.

Medidas de apoio

Na reunião do COE foram anunciadas medidas de reforço para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e para o atendimento aos pacientes. Está previsto aumento de 20% no que a Secretaria de Saúde chama de Teto MAC (Média e Alta Complexidade), ou seja, um pagamento maior para custear o atendimento de pacientes graves da doença em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pasta também liberará mais R$ 3 milhões em equipamentos de nebulização para combater o vetor (mosquito) e um valor ainda não informado de medicamentos e itens de saúde, como sais de reidratação oral e soro fisiológico, que serão repassados a municípios onde o abastecimento dos insumos esteja prejudicado.

A área de Comunicação anunciou reforço nas campanhas de conscientização, como o portal Dengue 100 Dúvidas e a campanha multimídia São Paulo: Somos Todos Contra O Mosquito da Dengue, como meios de manter a população em alerta para a importância de vigiar o aparecimento de criadouros.

Febre amarela em alta

O estado de São Paulo também atualizou números da febre amarela, que se mantêm altos entre as pessoas não vacinadas e que estiveram em áreas rurais. São 15 casos e 9 mortes este ano, no estado.

Leia também: Em Santana de Parnaíba, violência contra a mulher não tem desculpa, tem cadeia


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Pixabay

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“Mãinha do crime” é presa em Paraisópolis e Polícia investiga ligação com latrocínios em SP

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A prisão de uma mulher de 41 anos, conhecida como “mãinha do crime”, nesta terça-feira (18), em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, pode ajudar a Polícia Civil a esclarecer recentes casos de latrocínio na capital paulista, incluindo a morte do delegado Josenildo Belarmino e a de um ciclista na última quinta-feira (13).

Apontada como líder de uma quadrilha especializada em roubos, a suspeita financiava crimes fornecendo armas e comprando produtos roubados. Segundo o delegado Marcel Druziani, do 11º Distrito Policial de Santo Amaro, as investigações, que já duram mais de um mês, revelaram que o grupo, formado por cerca de oito integrantes, utilizava motocicletas para cometer os assaltos em bairros como Campo Belo, Itaim Bibi, Santo Amaro e Pinheiros, retornando a Paraisópolis para vender os itens furtados.

Foram apreendidos diversos itens e dinheiro em espécie na residência da suspeita. – Foto: Divulgação/SSP-SP

Na residência da suspeita, foram apreendidos R$ 20 mil em espécie, joias, celulares, relógios, notebooks, placas de veículos, capacetes, mochilas de entrega, colete balístico, uma bicicleta e três armas de fogo, que passarão por perícia. Druziani destacou a complexidade do caso, com os criminosos frequentemente trocando de motos, placas e mochilas para dificultar o rastreamento.

A operação contou com o apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). As investigações começaram em janeiro, após a morte do delegado Josenildo Belarmino na Chácara Santo Antônio, resultando na prisão de um suspeito no dia 28 daquele mês. A polícia segue investigando para identificar os demais membros da quadrilha.

Leia também: Polícia apreende caminhão com placas adulteradas e carga sem nota fiscal em Carapicuíba


Fotos: Divulgação/SSP-SP

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São Paulo tem umidade baixa e temperaturas entre 35 e 40 graus

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O estado de São Paulo registrou temperaturas acima de 40 graus no começo da tarde desta segunda-feira (17). No segundo dia de alerta para a onda de calor no estado, as temperaturas mais altas foram registradas no litoral e no Vale do Ribeira: 40,2 graus em Iguape; 40,1 graus em Registro e 40 graus em Santos. Parte da região, como os municípios de Registro e do Guarujá, tem a situação agravada devido à necessidade de atendimento a dezenas de famílias desalojadas nas chuvas das duas últimas semanas.

Além das medições nas estações, mais precisas, termômetros de rua marcavam temperaturas acima de 40 graus na zona oeste da capital paulista, onde as tendas de atendimento da prefeitura registraram cerca de 200 mil atendimentos desde a última quinta-feira (13). A previsão é de temperaturas elevadas até pelo menos esta quarta-feira (19), com recomendação de prefeituras e do estado para que idosos e crianças pequenas recebam atenção redobrada.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, é a primeira onda de calor deste ano no estado, a terceira no país. A temperatura na casa de 38 graus deve permanecer em diversas regiões do estado, pelo menos até a quarta-feira, com previsão de chuvas já a partir de amanhã (18).

Na capital paulista, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) indicou medições na casa dos 35 graus na região sul, em Parelheiros, com registro de umidade do ar em 34%. No outro extremo da cidade, em Perus, foram registrados 33 graus e 31% de umidade relativa do ar.

“Nessas situações de calor intenso, a recomendação do CGE é beber água à vontade, não esperar sentir sede para se hidratar, evitar exposição ao sol forte e exercícios físicos ao ar livre nas horas de maior aquecimento, entre as 10h e as 17h”, diz nota da instituição. “Além disso, é imprescindível o uso bonés, chapéus, protetor solar, óculos escuros e umidificadores nos ambientes internos, como toalhas molhadas e baldes com água”, acrescenta o CGE.

Apesar da recomendação, não houve qualquer indicação de suspensão ou restrições a atividades nas escolas ou em parques e áreas de lazer.

Segundo o CGE, a cidade de São Paulo está em estado de alerta para altas temperaturas desde as 9h40 desta segunda-feira (17). Há previsão de pancadas de chuva no fim da tarde e início da noite de amanhã.

Leia também: Governo de São Paulo convoca população para a imunização contra febre amarela


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Defesa Civil alerta: sensação de calor em São Paulo deve piorar

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A Defesa Civil de São Paulo emitiu, neste domingo (16), um alerta de calor intenso para todo o estado, com temperaturas podendo chegar a 38° em algumas localidades. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências do órgão, a elevação da temperatura, provocada por uma massa de ar quente, será sentida em várias regiões paulistas até, pelo menos, a próxima quarta-feira (19).

As temperaturas máximas devem atingir 38°C na região de Itapeva e no Vale do Ribeira; 36°C na Baixada Santista e nas regiões de São José dos Campos, Araçatuba, Marília e Presidente Prudente e 35°C no Litoral Norte e nas regiões de Bauru e Araraquara. Já no Vale do Paraíba e nas Regiões de Presidente Prudente, Barretos e Franca, os termômetros devem chegar à casa dos 34°C. E aos 33°C na região metropolitana da capital paulista e nas regiões de Sorocaba e Campinas.

Segundo a Defesa Civil paulista, nestas circunstâncias, é preciso redobrar a atenção com idosos e crianças, que devem ingerir bastante água a fim de se manterem bem hidratados e protegidos do sol. Animais de estimação também devem ser mantidos em locais com sombra e água fresca disponível.

Leia a seguir outras recomendações do órgão estadual:

  • Evite exposição ao sol entre 10h e 16h;
  • Use protetor solar, boné ou chapéu e roupas leves;
  • Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água;
  • Evite atividades físicas intensas ao ar livre durante o calor;
  • Mantenha os ambientes ventilados;
  • Nunca deixe crianças ou animais dentro de veículos estacionados, pois a temperatura interna pode subir rapidamente e causar risco de morte.

Leia também: Prefeitura de Barueri distribui 70 mil kits de materiais escolares para alunos da rede municipal


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Governo de São Paulo convoca população para a imunização contra febre amarela

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O Governo de São Paulo convoca toda a população do Estado para a imunização contra febre amarela após confirmar doze casos, tendo oito evoluído para óbito, todos com histórico de não vacinação. A imunização é a medida mais eficaz de proteção contra a doença.

Desde o ano passado, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou 30 casos em primatas nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos e Osasco.

“É importante que toda a população que nunca se vacinou contra a febre amarela o faça neste momento. A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde nos 645 municípios do estado. A febre amarela é uma doença imunoprevenível, ou seja, há vacina para nos proteger”, afirma Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde.

Aqueles que ainda não fizeram a imunização contra febre amarela, que não possuem a carteira de vacinação ou têm dúvidas se foram vacinados, devem buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A pessoa apresenta os sintomas iniciais da febre amarela de 3 a 6 dias após ter sido infectada.

O vírus da febre amarela apresenta um ciclo silvestre no qual os principais vetores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata quando não vacinado. Os primatas também atuam como hospedeiros amplificadores do vírus que, nesse ciclo, são considerados hospedeiros acidentais.

Recomendação da imunização contra febre amarela

O Ministério da Saúde (MS) atualizou em 2020 a recomendação de imunização contra febre amarela da seguinte forma:

  • Para crianças menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
  • Para crianças a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.

Caso a pessoa tenha recebido apenas uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade, deverá receber uma dose adicional, independentemente da idade em que o indivíduo procure o serviço de vacinação.

A imunização contra febre amarela faz parte do calendário de vacinação e está disponível em todas as UBS do Estado. Além da imunização, é fundamental adotar medidas de proteção individual, como:

  • Uso de calças e camisas de manga longa;
  • Sapatos fechados;
  • Aplicação de repelente nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de mosquiteiro nos berços e carrinhos de crianças menores de 6 meses de idade.

Doses da vacina

Neste ano, o estado recebeu 600 mil doses de doses para a vacinação de rotina e mais 1,3 milhão de doses para a intensificação da imunização contra febre amarela por parte do MS. Em janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou 6 milhões de doses da vacina contra a doença ao órgão federal para distribuição aos 645 municípios para atender à população não vacinada do estado.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • Início súbito de febre;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dores musculares;
  • Dores no corpo em geral;
  • Náuseas e vômitos;
  • Fadiga;
  • Fraqueza.

Leia também: Calorão em SP: veja dicas para amenizar os efeitos das altas temperaturas


Fonte: Governo de SP – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Defesa Civil alerta para possibilidade de chuva forte em São Paulo nesta sexta (14)

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A passagem de uma frente fria pela costa de São Paulo aumenta o risco para chuvas intensas nesta sexta-feira (14). Segundo os meteorologistas da Defesa Civil do Estado de São Paulo as chuvas serão generalizadas por todo o estado, mas terão maior intensidade nos municípios da faixa leste (o que inclui a Grande São Paulo, Litoral e Vale do Paraíba), além das regiões de Campinas e Sorocaba. Já no Vale do Ribeira as condições são de chuva mais intensa e volumosa.

Este cenário irá persistir até sábado (15), pois a frente fria também deve canalizar a umidade da Amazônia em direção ao estado de São Paulo. Essa frente fria, no entanto, não terá força suficiente para reduzir drasticamente as temperaturas, principalmente no interior paulista. Com isso, a sensação de calor continuará. Somente na faixa leste haverá ligeira redução das temperaturas máximas, em razão de uma maior presença de nebulosidade.

No domingo (16) o risco para chuvas diminui e São Paulo volta a registrar altas temperaturas em todas as regiões do estado.

Lembrando que, nesta quinta-feira (13), permanecem as condições para as pancadas de chuva típicas de verão em razão das altas temperaturas, que podem vir acompanhadas de rajadas de vento, queda de raios e granizo. Essa chuva deve acontecer de forma isolada, mas pode ocorrer com até forte intensidade.

Recomendações da Defesa Civil

Durante as chuvas intensas a população não deve se arriscar atravessando ruas alagadas. Um adulto pode ser arrastado com a água na altura do tornozelo. Já um veículo pode ser arrastado com a água encobrindo suas rodas.

Outra medida de prevenção é evitar ficar próximo de árvores e estruturas metálicas frágeis. Além de poderem cair, elas atraem raios.

Em caso de recebimento do alerta da Defesa Civil, as pessoas devem evitar se expor em locais sujeitos a alagamentos e procurar permanecer em um local seguro até o fim do temporal.

SP Sempre Alerta

O Governo de São Paulo mantém a campanha SP Sempre Alerta para coordenar as questões climáticas no estado. Desde o dia 1 de dezembro, as ações estão voltadas para a Operação Chuvas, que se estende até 31 de março. Durante este período, todo o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil permanece em prontidão. Os agentes realizam ações preventivas, como o monitoramento climatológico 24 horas, emitem alertas e realizam vistorias de campo.

Durante toda a operação é realizada a campanha de prevenção, com veiculação de materiais educativos em tv, rádio, outdoor, distribuição de panfletos e fixação de faixas orientativas, com objetivo de despertar mudança de mentalidade na população e prevenir à exposição ao risco, como por exemplo não atravessar áreas alagadas e buscar locais seguros durante os temporais.

Leia também: Guarda Municipal de Barueri defende mais recursos federais para segurança pública em evento nacional


Fonte: Governo de SP – Foto: Marcos Santos/Arquivo/USP Imagens

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Pesquisa Origem e Destino 2023 mostra metrô como principal meio de transporte coletivo em SP

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A participação do deslocamento por metrô entre todas as viagens feitas por transporte coletivo aumentou na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Com isso, o metrô manteve-se como o principal meio de transporte coletivo. Somando as viagens de todos os modais coletivos – metrô, trem, ônibus, fretado e escolar -, o transporte metroviário registrou 22,6% de participação nas viagens por modo principal, contra 22,2% de 2017, ano em que foi feita a última pesquisa. Os resultados vêm da Pesquisa Origem e Destino 2023, realizada pelo Metrô e apresentada nesta terça-feira (11).

Apesar da redução de 15,1% no número total de todas as viagens diárias na RMSP pela primeira vez na história (de 42 milhões para 35,6 milhões), em parte por reflexo dos impactos da pandemia, o levantamento reafirma o importante papel do Metrô nos deslocamentos da população metropolitana. O estudo também traz um diagnóstico dos efeitos da Covid-19 nas mudanças da mobilidade urbana, especialmente em três frentes: novas relações de trabalho (teletrabalho, home office, híbrido), reestruturação do ensino (ensino remoto e cursos híbridos) e tecnologia (transporte por aplicativo e compras online).

Outro dado relevante da Pesquisa OD 2023 é o aumento percentual das viagens por motivo de trabalho. Das 35,7 milhões de viagens realizadas na RMSP, 46,2% (18,9 milhões) foram feitas por este motivo em 2023, representando aumento de dois pontos percentuais em relação a 2017. A participação do Metrô nessas viagens também cresceu proporcionalmente: de 61,41% para 70,51%. Os dados indicam que, mesmo diante das mudanças nos padrões de mobilidade, o Metrô segue com seu papel essencial na estruturação da mobilidade urbana.

Dentre os sistemas coletivos, o Metrô também registrou a maior taxa de integração em 2023 (82,1%), seguido pelo trem metropolitano (74,74%). Em 2017, esses números foram ligeiramente superiores: 83,1% e 79,11% respectivamente, mas a manutenção de altas taxas de viagens integradas destaca a política do Governo em investir massivamente na expansão da rede, oferecendo novas possibilidades de deslocamentos rápidos e sustentáveis.

Somente em 2024, essa expansão teve recorde de aporte de recursos pelo governo estadual, com a aplicação de R$ 4,26 bilhões. Atualmente, 34,6 km de linhas estão em construção, sendo 19,3 km liderados pelo Metrô, como as ampliações das linhas 2-Verde e 15-Prata e a implantação da Linha 17-Ouro.

Perfil socioeconômico da população

Os dados também apontam mudanças no perfil socioeconômico da população da RMSP. A renda familiar média mensal atingiu R$ 6.776 em 2023, aumento de 38,1% comparado a 2017. O nível de escolaridade também apresentou aumento, com 38,2% da população possuindo ensino superior completo. Pela primeira vez desde 1967, a pesquisa considerou a raça, seguindo os mesmos critérios do IBGE de autodeclaração.

Além disso, o número de empregos cresceu 11,7%, chegando a 10,5 milhões na RMSP, índice cinco vezes maior que o crescimento populacional, o que reforça a importância do transporte público para garantir o deslocamento da força de trabalho. Também houve um aumento significativo das pessoas realizando trabalho regular, de 38,4% para 45,4% da população total, no período. Vale lembrar que a Pesquisa OD do Metrô é a única que traz a localização dos empregos, tanto formais quanto informais.

As mudanças impostas pela pandemia deixaram marcas no comportamento de deslocamento. Embora o home office tenha se popularizado temporariamente, a pesquisa revelou que 87,3% dos trabalhadores estão no regime presencial e 12,7% no trabalho remoto, home office ou híbrido. As matrículas escolares distribuem-se em 91,2% em regime presencial e 8,8% em regime de ensino a distância.

Redução nas viagens diárias

No período de 2017 a 2023, o índice de mobilidade total passou de 2,02 para 1,68 viagens por pessoa/dia. A atual edição da Pesquisa OD mostra que foram realizadas 35,6 milhões de viagens diárias na RMSP, sendo aproximadamente 70,5% delas por modos motorizados (coletivo e individual) e 29,5% por modos não motorizados (a pé e bicicleta). Em comparação com 2017, o total de viagens diárias apresentou uma redução de 15,1% em 2023, com uma queda de 11,1% nas viagens motorizadas e de 23,3% nas não motorizadas.

Quanto à divisão modal, a distribuição percentual das viagens motorizadas por transporte individual passou de 45,9% para 51,2%, enquanto por transporte coletivo houve uma redução de 54,1% para 48,8%. A distribuição percentual das viagens não motorizadas por bicicletas passou de 2,8% para 4,5%, enquanto as viagens a pé caíram de 97,3% para 95,5%.

Do total de 21,236 milhões da população, 36,5% não fizeram viagens no dia anterior à entrevista da OD em 2023; enquanto em 2017 esse índice de imobilidade foi de 29,9%. As mulheres foram as que menos realizaram viagens no dia anterior à entrevista (56,8%).

Origem e Destino em números

Com uma série histórica ininterrupta desde 1967, a Pesquisa OD é referência para o planejamento da rede de transporte da maior metrópole da América Latina. Entre agosto de 2023 e meados de 2024, foram 111 mil arrolados e verificados, 74 mil domicílios visitados, dos quais 32 mil domicílios válidos e aceitos, e 79 mil pessoas pesquisadas. Os dados de 2023 serão fundamentais para projetar novas linhas e melhorar a integração entre os diferentes modais, promovendo uma mobilidade urbana mais eficiente e sustentável.

Leia também: Santana de Parnaíba segue como a cidade mais segura do Brasil e atinge a menor taxa de homicídio doloso da história


Fonte/foto: Divulgação/ Governo de SP

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Calorão em SP: veja dicas para amenizar os efeitos das altas temperaturas

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As altas temperaturas requerem cuidados, em especial para quem trabalha ao ar livre, idosos e crianças. O calorão que tem feito no estado de São Paulo nos últimos dias pode causar desidratação e mal-estar, pois superaquece o organismo, aumenta a eliminação de líquidos por meio da transpiração, além de afetar a pressão arterial e o funcionamento de outros órgãos.

Para se proteger do calorão, é recomendado ingerir água, fazer refeições leves, usar roupas confortáveis, protetor solar e evitar a prática de atividades físicas no período de sol intenso, das 10h às 16h.

O calor intenso pode causar aumento da temperatura corporal, insolação e bolhas na pele que, a depender da gravidade, pode gerar risco à vida, além de dor de cabeça, enjoo, vomito, cãibras e, em casos extremos, confusão mental.

Os mais vulneráveis são as crianças e os idosos, pois consomem menos líquido e possuem menor quantidade de água corporal. Já a população acima dos 60 anos pode apresentar de modo sutil os sintomas da exposição ao sol forte, por isso, exige mais cuidado.

Além dos problemas que o próprio calorão pode causar no corpo, as altas temperaturas também podem afetar quem tem doenças crônicas. Devem reforçar os cuidados e ter acompanhamento médico as pessoas que realizam tratamentos com medicamentos diuréticos e que convivam com diabetes e problemas cardiovasculares e pulmonares.

A especialista em emergências clínicas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Daniele Mansano explica que o mal-estar durante os períodos de alta temperaturas é comum. “O ideal é não adiar e procurar por atendimento médico o mais rápido possível, pois o mal-estar causado pelo calor intenso pode causar problemas progressivos e silenciosos”, reforça a médica.

Saiba o que fazer em casos de urgência/emergência relacionados às altas temperaturas do calorão:

  • Levar a pessoa a um espaço arejado protegido do sol;
  • Oferecer água, caso esteja consciente e falando;
  • Usar toalha molhada com água fresca ou gelada e posicioná-la na testa e no tronco. É importante deixar o rosto livre para facilitar a respiração;
  • Em caso de desmaio, não oferecer líquidos e procurar o serviço de urgência/emergência o mais rápido possível;
  • O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) oferece atendimento 24 horas. Caso necessário, ligue para o número 192.

Leia também: Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões


Fonte/foto: Governo de SP

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Tilápia é o pescado preferido dos paulistas, mostra pesquisa do Governo de SP

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Dados da pesquisa que investigou o perfil dos consumidores paulistas e as principais espécies consumidas podem fomentar políticas de incentivo ao consumo, com preços mais acessíveis

O consumo de pescado (peixes, crustáceos e moluscos) no estado de São Paulo está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em média, os paulistas consomem esses alimentos apenas de uma a três vezes por mês, enquanto a OMS sugere o consumo pelo menos duas vezes por semana – o que equivale a 250 gramas semanais. A tilápia, em forma de filé, é a espécie mais consumida, preferida por sua carne branca, sabor suave e facilidade de preparo. O alto custo da proteína, porém, é apontado como um dos principais fatores que limitam seu consumo.

Essas informações são de uma pesquisa realizada entre 2023 e 2024 pelo Instituto de Oceanografia (IO) da USP, em parceria com o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo (Ipesp), por meio do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde, que investigou o perfil de consumo e dos consumidores paulistas de pescados, além das principais espécies consumidas.

A pesquisa gerou dados para embasar políticas públicas que promovam o acesso, a distribuição e a inclusão do pescado na alimentação dos consumidores, com o objetivo de aumentar o consumo dessa proteína de alto valor nutricional em comparação a outras fontes de proteína animal. De acordo com a nutricionista e pesquisadora de pós-doutorado do Ipesp e do IO, Jéssica Levy, o consumo adequado de pescado pode prevenir diversas doenças, como problemas cardiovasculares e distúrbios relacionados à saúde mental. “É uma proteína biodisponível, de fácil digestão e rica em vitaminas e minerais como zinco, selênio, fósforo, cálcio e ferro. Além disso, contém menos gordura saturada do que a carne vermelha e é rica em ácidos graxos essenciais”, explica a pesquisadora.

Os resultados do estudo foram publicados em artigo na Research, Society and development. A coordenação do trabalho é do professor Daniel Lemos, do IO, na área de Aquicultura – um ramo da Zootecnia que estuda a produção de organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios, répteis e plantas aquáticas para uso do homem. O professor Lemos relata que o baixo consumo per capta de pescado apontado na pesquisa coincide também com os registros crescentes de doenças não transmissíveis, como obesidade e hipertensão na população brasileira. 

Ele acredita que, em um futuro próximo, o Brasil será um grande produtor de pescado e o benefício social pode ser significativo se houver mais acesso a esse alimento de alta qualidade nutritiva.

Em relação ao alto custo, principal fator apontado na pesquisa que limita o consumo de pescado, Lemos sugere que a redução do preço desse alimento passa também pelo melhor aproveitamento do pescado. Como exemplo, ele cita que atualmente o filé de tilápia, a espécie mais consumida, representa apenas 30% do peixe inteiro. “As demais partes, tão nutritivas quanto o filé, ainda são pouco aproveitadas para alimentação humana, mas poderiam ser utilizadas na produção de produtos de pescado de qualidade e mais acessíveis, como já ocorre com outras fontes de proteína animal”, diz.

A pesquisa foi realizada com 1947 pessoas de todas as regiões administrativas do estado de São Paulo, que responderam um questionário de forma on-line, compartilhados em eventos e em mercados municipais, composto por 23 questões que versavam sobre a periodicidade de consumo dentro e fora de casa; local de compra; forma de preparo; preservação (se era congelado, resfriado, seco ou salgado); apresentação (inteiro, filé ou posta); forma de preparo (assado, frito ou cozido); o que se observava na hora da compra (aparência, odor, textura, preço); espécies de pescado mais consumidas (de pesca ou de cultivo, de água doce ou marinha); os motivos do consumo (qualidade nutricional, sabor, facilidade de preparo); motivos de consumir menos pescado (preço, falta de segurança e/ou falta de acesso aos locais de compra); opinião sobre o preço do pescado (barato, regular ou caro); além de questões socioeconômicas relacionadas à localização de moradia no estado de São Paulo, renda e escolaridade.

Tilápia, a preferida dos paulistas

Dos voluntários que participaram da pesquisa, 62% eram do sexo feminino, com a faixa etária predominante entre 40 e 59 anos (43%). Além disso, 38% dos respondentes tinham nível superior, com especialização ou pós-graduação. Em relação à renda domiciliar, 48% dos participantes recebiam entre dois e seis salários mínimos. As espécies apontadas como mais consumidas foram a tilápia, seguido pelo salmão, pescada, atum, sardinha, cação, bacalhau e camarão. Em relação à tilápia, o maior produtor nacional dessa espécie é o Paraná, responsável por mais de 34% do volume total de tilápias produzidas por aquicultura no Brasil. A segunda posição no cultivo nacional de tilápia é o estado de São Paulo, com uma produção de 77.300 toneladas, em 2022.

Sobre a frequência de consumo, os participantes disseram que ocorria de uma a três vezes por mês (35%), tanto em casa quanto fora. Já os crustáceos eram consumidos principalmente em ocasiões especiais (46%), enquanto os moluscos eram raramente consumidos (52%). A maioria dos consumidores que adquiriam os pescados para preparar em casa preferiam comprar filés de peixe congelados em supermercados (73%). Em termos de preparo, o peixe (29%) e os crustáceos (26%) eram, preferencialmente, consumidos fritos, enquanto os moluscos geralmente cozidos (25%).

Ao serem questionados sobre quem preparava o pescado adquirido em casa, 57% dos respondentes afirmaram que eram eles mesmos, enquanto 35% disseram que um membro específico da família era responsável pela preparação. Na hora da compra, 55% observava a aparência geral do pescado, os olhos e as brânquias, e 10% considerava, o preço.

Quanto à avaliação do preço, 47% dos respondentes consideraram o pescado “caro”, e 19% achavam “muito caro”. No entanto, 29% afirmaram que pagariam mais pelo pescado caso ele tivesse certificação de qualidade, enquanto 44% disseram que consumiriam menos, caso o preço fosse mais alto em comparação com outras carnes de origem animal. Quase 50% da amostra alegou que consumia pescado por considerá-lo saudável, seguido por 37% que o faziam por gostar do sabor.

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Pescado para saúde

O grupo de estudo do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde conta com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e envolve várias instituições participantes, tendo o IO como sede em co-execução com o Instituto de Pesca, e parceria com a Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além de empresas privadas nacionais e internacionais compondo um Núcleo de Pesquisas Orientados a Problemas (NPOP), no âmbito do edital Ciência para o Desenvolvimento da Fapesp.

A missão do núcleo é promover e aumentar o consumo de pescado, incluindo produtos de aquicultura fortificados nutricionalmente, como uma alternativa mais saudável ao consumo de carnes vermelhas e processadas e fast foods, na luta contra a epidemia de obesidade, doenças coronárias e males associados existentes no estado de São Paulo e no Brasil.Como primeira tarefa, o núcleo realizou um estudo de mercado para identificar as espécies de pescado mais consumidas no estado de São Paulo e as preferências do consumidor. Outra tarefa é informar ao público a importância do pescado por meio da comunicação e divulgação científica.

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Fonte: Governo de SP – Foto: Jéssica Levy/Núcleo de Pesquisas Pescados para a Saúde

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Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões

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O governo de São Paulo divulgou neste sábado (8) o balanço da Operação Verão, que teve o objetivo de reforçar o policiamento ostensivo em todo o litoral paulista e foi encerrada na sexta-feira (7). Segundo a Polícia Militar (PM), os roubos na região tiveram uma queda de 25% na comparação com a edição anterior da operação.

O governo estadual comemorou ainda o aumento de 33% nas prisões realizadas na região. Segundo o balanço, a Polícia Militar deteve 713 pessoas em todo o litoral paulista, 33% a mais do que as 537 prisões realizadas em 2023-2024, dos quais 241 alvos eram procurados pela Justiça.

A ação foi iniciada em 18 de dezembro. Segundo o governo do estado, operações como a Escudo e a Verão são medidas que permitem o deslocamento excepcional de efetivo e o empenho de recursos extras de pagamento e custeio.

Embora seja usada desde outras gestões, a ferramenta tomou lugar de destaque com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo sob o comando de Guilherme Derrite, titular da pasta desde o começo da gestão Tarcísio de Freitas, e coincide com aumentos expressivos de confrontos violentos e de mortes de policiais e civis.

A Operação Verão 2023-2024 foi marcada pela alta de mortes no Guarujá, litoral sul do estado.

A cidade e outras da Baixada Santista como Santos, São Vicente e Praia Grande tiveram registro de 56 mortes em confrontos com a polícia durante a vigência da ação na temporada passada, o que motivou denúncias de desrespeito aos direitos humanos. Ao menos cinco policiais que atuaram em 2023/2024 respondem a processos por homicídio e outros crimes.

“Os números da operação foram um sucesso. É um indicativo de que as vidas das pessoas estão sendo salvas. Os cidadãos que vêm passar suas férias no litoral têm e terão a Polícia Militar como seus guardiões”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, durante o evento de encerramento da operação no Guarujá.

O número de motos e carros recuperados passou de 47 para 91, e as apreensões de drogas cresceram 9%, de 102 para 111 quilos.

As equipes atenderam 16 cidades, tiveram o reforço de 377 viaturas e de três aeronaves do Comando de Aviação da Polícia Militar no período.

Bombeiros atuaram na prevenção de acidentes aquáticos.

A Operação Verão também deslocou bombeiros militares e cerca de 321 guarda-vidas para atenderem aos banhistas. Houve 1,5 mil atendimentos em situações de risco para afogamento. Ao menos 36 turistas, parte deles banhistas, perderam suas vidas nas águas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Na temporada passada, foram 50.

Leia também: Polícia Militar prende cinco homens descarregando carga furtada em Carapicuíba


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Divulgação/SSP-SP

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