Rotas do tráfico: polícia intensifica ações, e apreensões de drogas aumentam 56% no interior de SP

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O crime organizado teve um prejuízo milionário com o aumento de policiamento e, consequentemente, de apreensões de drogas no interior do estado de São Paulo. Só em julho, 19,9 toneladas de entorpecentes foram apreendidas. A quantidade é 56% maior que na comparação com o mesmo período de 2023.

Dos entorpecentes apreendidos no último mês, pelo menos 17,6 toneladas eram de maconha, e pouco mais de 1,2 tonelada de cocaína — aumento de 34%. O restante ficou dividido entre crack (885 quilos) e outras drogas (145 quilos).

A malha rodoviária estadual é usada pelo crime organizado para escoar a droga de regiões produtoras na fronteira do país para grandes centros consumidores. Para isso, o entorpecente passa por algumas cidades do interior paulista, que servem como base de redistribuição para São Paulo e Rio de Janeiro. Conforme levantamento da Secretaria da Segurança Pública, pelo menos 70% de todo o material ilícito que circula no país passa pelo interior paulista, no que ficou conhecido nos últimos anos como a “rota caipira” do tráfico de drogas.

“Atacar a logística do crime organizado é o nosso foco para combater cada vez mais o tráfico de drogas”, afirmou o secretário da Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite. “Nossa atuação tem sido pautada pelo trabalho de inteligência policial e o planejamento para identificar as principais rotas usadas pelos traficantes. Dessa forma, conseguimos realizar grandes apreensões, causando um prejuízo milionário e enfraquecendo as quadrilhas.”

Os criminosos usam as rotas também para chegar até a capital do estado, de onde a droga é levada ao Porto de Santos. O entorpecente é embarcado ilegalmente em navios e transportado até África, Ásia e Europa, onde o quilo da cocaína pode valer até US$ 80 mil.

Conforme o coronel Hugo Araújo dos Santos, comandante da Polícia Militar Rodoviária, entre as principais práticas adotadas para atacar o tráfico de drogas está o treinamento de integração com outras forças de segurança. “Nós aproveitamos as informações de inteligência das Polícias Civil e Federal para agir de forma coordenada e em locais estratégicos”, explicou.

Houve, ainda, um direcionamento do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), um grupo de atuação de polícia ostensiva nas rodovias paulistas, que agora tem como foco principal inviabilizar a cadeia logística do crime organizado. 

Para além das apreensões, o delegado César Castiglioni, do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc), contou que as investigações contra quadrilhas especializadas em tráfico de drogas se aprimoraram com avanço da tecnologia. “Quando ocorre a prisão de um traficante, nosso campo de trabalho aumenta intensamente. A gente verifica o grau de relacionamento dele com outro possível suspeito, apreendemos cadernos com anotações do tráfico, telefones, computadores. Isso nos oferece um horizonte muito grande para o prosseguimento da investigação”, disse.

Como resultado desse trabalho, neste ano foram apreendidos no interior paulista 74,5 toneladas de drogas em sete meses. Em todo o estado de São Paulo, o total chega a 112 toneladas — pouco mais da metade das apreensões aconteceu nas rodovias paulistas.

Fundos falsos, carga de minério, livros e até na panturrilha: a tentativa frustrada de esconder as drogas

Os traficantes tentam esconder drogas em fundos falsos de veículos, cargas de minério, livros, ônibus de viagem e até mesmo embaladas no corpo como forma de passarem despercebidos caso haja alguma vistoria policial. As estratégias, porém, não têm dado certo. 

Em 4 julho, a PM Rodoviária apreendeu mais de duas toneladas de maconha escondidas em meio a uma carga de minério, na cidade de Bauru. Quatro dias depois, a mesma equipe, com apoio da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), apreendeu mais três toneladas da droga no fundo falso da carroceria de um caminhão, em Taciba.

Ainda na mesma semana, um homem de 34 anos foi preso após a polícia encontrar porções de maconha embaladas na panturrilha, por baixo da calça. Ele estava em um ônibus de viagem, pela região de Araçatuba, quando as equipes realizaram a abordagem.

Foto: Divulgação/SSP-SP

Na sequência, após uma operação em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (Ficco), da Polícia Federal, outras 5,5 toneladas de droga foram retiradas das ruas. O flagrante aconteceu em Jaboticabal. Só nos primeiros dez dias de julho, foram apreendidas mais de 13 toneladas de substâncias ilícitas.

Já no fim do mês, 1,5 tonelada de maconha foi apreendida em Marília, em meio a uma carga de livros.

Leia também: PM apreende enorme quantidade de drogas em comunidade de Carapicuíba


Fonte: SSP-SP

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Governo de SP inaugura novo modelo de Base Comunitária da PM no centro da capital

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O governador Tarcísio de Freitas entregou nesta quinta-feira (29) a Base Comunitária Luz, localizada no Parque da Luz, no Bom Retiro, no centro da capital. O equipamento é o primeiro de um total de nove que serão instalados até o fim do ano para reforçar a segurança em áreas estratégicas da cidade. Com o novo modelo de equipamento, que pode ser transferido de local conforme a necessidade, São Paulo avança nas ações para reduzir a criminalidade, melhorar a percepção de segurança da população e aumentar a integração da Polícia Militar com a comunidade.

“Estamos aumentando a pressão contra o crime e é por isso que estamos trazendo equipamentos que o centro da cidade de São Paulo precisa. Precisávamos agora de uma estrutura que permitisse acompanhar as variações e o comportamento do crime e será esse o papel das bases”, afirmou Tarcísio. “Recuperar e transformar o centro é um dos maiores legados que a gente pode deixar, por isso teremos o novo centro administrativo do governo aqui, com investimento, mais policiamento e acolhimento a quem precisa”, completou o governador.

A cerimônia de inauguração teve a presença do secretário da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, do secretário dos Transportes Metropolitanos (STM), Marco Antonio Assalve, da primeira-dama Cristiane Freitas, além de parlamentares e autoridades das polícias militar e civil.

A escolha dos locais de instalação dos equipamentos foi definida por meio de estudos estratégicos realizados pela Secretaria de Segurança Pública. Até o fim do ano, serão implantadas outras sete bases na área central e uma em Pinheiros. Além de contribuírem para a melhora da sensação de segurança da população, as unidades vão servir como suporte para o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas instalado nas cenas abertas de uso. O investimento estadual no projeto é de R$ 3,2 milhões nas nove bases.

“O equipamento passa a ser uma ferramenta fundamental para melhoria da percepção da segurança pública, por conta da presença dos policiais e das viaturas”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

A Base Comunitária ocupa um contêiner com placas de concreto e tem capacidade para receber um efetivo de 16 policiais militares com o apoio de duas viaturas. O equipamento ainda tem espaço para alojamento, copa, área de atendimento ao público e banheiros e foi projetado para reduzir a emissão de poluentes e resíduos. A estrutura também é sustentável e pode ser transferida e instalada em qualquer localidade sem impactos ambientais.

Leia também: Operação da GCM de Barueri apreende grande quantidade de drogas, carga avaliada em R$ 495 Mil


Fonte: Ag. São Paulo – Foto: DivulgaçãoGoverno de SP

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Eleições 2024: mais de 4.500 pedidos de registro de candidatura foram impugnados no estado de SP

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Candidatas e candidatos, partidos, federações, coligações ou o Ministério Público podem utilizar esse instrumento da legislação eleitoral para contestar a participação de uma pessoa nas eleições

Nas Eleições 2024, 4.515 pedidos de registro de candidatura foram impugnados no estado de São Paulo, até esta terça (27). No total, 77.637 candidatas e candidatos apresentaram pedido de registro.

Entre as candidaturas impugnadas, 322 são relativas a prefeito, 128 a vice-prefeito e 4.065 a vereador. Dos candidatos à prefeitura da capital paulista, Guilherme Boulos (Federação PSOL/Rede), Pablo Marçal (PRTB) e Bebeto Haddad (DC) receberam impugnações.

Além das impugnações apresentadas nos pedidos de registro, tramitam duas ações de investigação judicial eleitoral (Aije), que é um processo com rito mais longo, uma contra Boulos (0601072-98.2024.6.26.0001), a outra em face de Marçal (0601144-85.2024.6.26.0001), ambas com pedidos liminares de suspensão dos registros de candidatura. No processo envolvendo o candidato Boulos, o juiz eleitoral negou o pedido de liminar. Já no processo envolvendo Pablo Marçal ainda não há decisão.

Impugnar um pedido de registro candidatura significa opor-se a ele, ou seja, contestá-lo. Essa contestação deve apresentar as razões (fundamentação) que a motivam, com base nos requisitos exigidos pela Constituição Federal e pela legislação eleitoral para a apresentação de candidatura, inclusive as relacionadas à Lei da Ficha Limpa.

A existência de uma impugnação no processo de registro não significa que o candidato impugnado está impedido de disputar a eleição. No momento do julgamento do pedido de registro, o juiz eleitoral analisa a documentação apresentada e verifica as condições de elegibilidade do candidato, além de todas as questões trazidas a seu conhecimento no processo, entre elas as impugnações. Então, o magistrado decide se o registro de candidatura deve ser aceito (deferido) ou negado (indeferido). A publicação da decisão é feita no mural eletrônico. A situação das candidaturas pode ser consultada no DivulgaCand. Nas eleições municipais, se o pedido de registro for rejeitado pelo juízo eleitoral, cabe recurso ao TRE-SP.

Candidatas e candidatos, partidos políticos, federações, coligações ou o Ministério Público podem apresentar impugnação, no prazo de cinco dias, contados da publicação do edital relativo ao pedido de registro no Diário de Justiça Eletrônico. Contra essa impugnação, a candidata ou o candidato impugnado tem o prazo de sete dias para apresentar a sua defesa. A impugnação ao registro de candidatura deve ser peticionada diretamente no Processo Judicial Eletrônico (PJe), no mesmo processo do pedido de registro, sendo necessária a representação processual por advogado devidamente constituído por procuração nos autos.

Requisitos para candidaturas

De acordo com a Constituição, para se candidatar o cidadão ou cidadã deve ter nacionalidade brasileira, estar em pleno exercício dos direitos políticos, solicitar o registro à Justiça Eleitoral, bem como ter domicílio no local em que deseja candidatar-se e filiação partidária pelo menos seis meses antes da data do primeiro turno das eleições. Deve também ter uma idade mínima, que para prefeito é de 21 anos e para vereador, 18. Já a Lei Complementar 64/1990 (Lei da Inelegibilidades) estabelece causas que impedem a pessoa de se candidatar pelo período de oito anos, como condenação criminal, abuso do poder político ou econômico, perda de mandato eletivo, reprovação de contas de gestão de recursos públicos e demissão do serviço público, entre outros.

Notícia de inelegibilidade

Além da impugnação, os pedidos de registro podem ser contestados por meio da notícia de inelegibilidade. Essa prerrogativa foi dada pela legislação eleitoral a qualquer cidadã ou cidadão. Para exercer esse direito, a pessoa deve estar no pleno gozo de seus direitos políticos e apresentar petição fundamentada ao cartório eleitoral. Assim como na impugnação, o prazo é de cinco dias contados da publicação do edital.

De acordo com a Lei Complementar n° 64/90, é crime a alegação de inelegibilidade ou a impugnação de registro de candidato ou candidata feita por interferência do poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade, deduzida de forma temerária ou de manifesta má-fé, incorrendo os infratores na pena de detenção de seis meses a dois anos e multa.

resumo da tramitação do pedido de registro está disponível em Eleições 2024.

Leia também: Pablo Marçal cresce entre bolsonaristas e evangélicos, brancos e pardos, diz Datafolha


Fonte: TRE-SP

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Museu das Favelas terá nova sede na região do Pateo do Collegio, centro histórico de SP

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O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, será transferido em novembro para a região do Pateo do Collegio, no Centro Histórico da capital paulista, reabrindo ao público com a exposição principal do museu.

A mudança estratégica para um espaço de grande circulação e oferta de equipamentos culturais e turísticos busca fortalecer a promoção e preservação do patrimônio cultural das favelas e atender ao Projeto do Centro Administrativo do Governo, com a transferência de órgãos estaduais para a região dos Campos Elíseos.

“A mudança do Museu das Favelas para o Centro Histórico de São Paulo é um marco significativo. A nova localização não só fortalece a promoção e preservação do patrimônio cultural das favelas, mas também integra o museu ao coração cultural da cidade. Além disso, a transferência de órgãos estaduais para a região dos Campos Elíseos reflete nosso compromisso com a revitalização urbana e a descentralização administrativa, beneficiando a população com maior acesso a serviços e à cultura”, pontuou a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marília Marton.

Aniversário de dois anos

Em novembro de 2024, o museu comemora seu segundo ano de operação, já tendo recebido mais de 90 mil visitantes, sendo cerca de 11 mil estudantes da rede pública e particular de ensino. E, ainda, 12 exposições de arte das favelas e periferias em âmbito nacional foram apresentadas à população de São Paulo e do país, em formatos virtuais, itinerantes e temporárias, além de mais de 110 ações como cursos, palestras, formações e lançamentos de livros de artistas pretos e periféricos.

O equipamento segue seu trabalho envolvendo pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, nas atividades culturais e educativas, exposições, formações e pesquisa, voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras.

Leia também: Inverno em São Roque: atrações imperdíveis para uma experiência inesquecível


Fonte/Foto: Museu das Favelas

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Motoristas com débitos de IPVA de 2019 e 2020 são notificados via Diário Oficial

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Na edição eletrônica do Diário Oficial do Estado, de sexta-feira (16) consta a notificação de lançamento de débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 748 veículos registrados no estado de São Paulo. Os débitos somam R$ 1.225.373,55 e abrangem os IPVAs em atraso de 2019 e 2020.

A consulta on-line inserindo CPF/CNPJ ou placa do veículo pode ser feita neste link e traz a identificação do proprietário e do veículo, e os valores do imposto, da multa incidente e dos juros por mora.

Para regularizar o imposto, o pagamento pode ser realizado pela internet ou nas agências da rede bancária credenciada, utilizando o serviço de autoatendimento. Basta informar o número do Renavam do veículo e o ano do débito do IPVA a ser quitado. Há a opção de pagamento via PIX, para utilizar a modalidade, é necessário acessar a página do IPVA no portal da Sefaz-SP, informar os dados do veículo e gerar um QR code, que servirá para o pagamento.

O débito não quitado no prazo de 30 dias ou para o qual não for apresentada defesa no mesmo prazo será inscrito em Dívida Ativa e os nomes do proprietário e do responsável solidário, se houver, serão incluídos no Cadin Estadual e na Dívida Ativa do Estado de São Paulo. A administração do débito inscrito em dívida ativa é transferida à Procuradoria Geral do Estado (PGE), que poderá iniciar o procedimento de execução judicial.

Para mais informações, os proprietários dos veículos podem entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo canal Fale Conosco, no Portal da Sefaz-SP ou nos telefones do Call Center 0800-0170-110 (chamadas de telefone fixo) e (11) 2930-3750 (exclusivo para chamadas de celular).​

Leia também: Destroços de avião já estão na sede da Voepass, em Ribeirão Preto


Fonte/Foto: Governo de SP

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Governo de SP reforça vigilância e monitoramento da mpox no estado

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Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar, na semana passada, a doença infecciosa mpox, transmitida pelo vírus Monkeypox, como emergência em saúde mundial, o governo de São Paulo passou a monitorar os casos com mais atenção e está elaborando notas informativas sobre a doença, conhecida popularmente como varíola dos macacos.

O objetivo é orientar a sociedade. Os serviços de saúde de todo o estado já têm recomendações técnicas divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população preventivamente.

Segundo a OMS, com surto epidêmico em cerca de 15 países do continente africano, a versão atual do vírus que está se espalhando não é a mesma do surto mundial ocorrido em 2022.

De acordo com o governo paulista, um plano de contingência foi montado durante a alta de casos em 2022 e a rede de saúde está preparada para identificação e cuidados em relação à doença.

Segundo balanço recente, de janeiro a julho deste ano foram confirmados 315 casos da doença em São Paulo, número bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no estado. Em 2023, no mesmo período, foram confirmados 88 casos.

“A mpox se tornou uma nova emergência de saúde pública global devido à cepa 1b, que pode ter potencial transmissor ainda maior. Mesmo não havendo motivos para alarde em São Paulo, é fundamental a vigilância e monitoramento, além de seguirmos as recomendações para que a doença não se propague.

Como referência para o atendimento de casos da doença, o governo paulista conta com o Hospital Emílio Ribas, informou a coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Regiane de Paula.

A doença

A Mpox é transmitida pelo vírus Monkeypox, por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito em laboratório, pela secreção das lesões ou das crostas, quando o ferimento já está seco. Entre os sintomas estão linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias. A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

Para se prevenir a recomendação é a de evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença, ficar atento para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

Outra medida de prevenção é a vacinação em duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

A prioridade é para pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença, que são aquelas que tiveram contato próximo com casos confirmados de mpox; profissionais de saúde que atendem casos suspeitos ou confirmados; homens que fazem sexo com homens (HSH), especialmente aqueles que têm múltiplos parceiros; pessoas imunocomprometidas, que têm maior risco de complicações graves.

Segundo a secretaria, a doença tende a ser leve e geralmente os pacientes se recuperam sem tratamento específico, apenas com repouso, hidratação oral e medicação para aliviar os sintomas, como a dor e febre, e assim evitar sequelas.

Leia também: Vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan contra a dengue tem eficácia de 89%


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Reuters

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Queda de temperaturas faz São Paulo a reabrir abrigo emergencial

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As temperaturas devem cair de maneira brusca a partir da noite desta quinta-feira (8), em uma faixa que vai do Acre até o litoral do Sul e Sudeste. A Defesa Civil de São Paulo divulgou alerta para riscos de hipotermia, especialmente entre as pessoas em situação de rua, crianças e idosos, agravada pela baixa umidade do ar, que intensifica o risco de aumento de doenças respiratórias como gripe, resfriado, pneumonia e meningite, e orienta medidas preventivas como manter-se agasalhado, evitar locais fechados e com grande circulação de pessoas, e higienizar as mãos com frequência.

Para reforçar a proteção à população de moradores de rua da cidade, será aberto novamente o abrigo solidário, na estação de metrô Pedro II, no Brás, centro da capital. A estrutura, que aproveita a arquitetura da estação, abre esta quinta-feira a partir das 19h e terá condições de acolher até 100 pessoas, além de animais dos abrigados, e funcionará até o dia 13 de agosto. 

A Região Metropolitana de São Paulo tem mínima prevista de até 6° C na madrugada.

Segundo o Inmet, o mau tempo é causado por uma massa de ar frio que atua no país desde quarta-feira (7), quando os estados da Região Sul já foram atingidos. Nesta quinta-feira chega ao Mato Grosso do Sul, sul/sudoeste do Mato Grosso e sul e sudeste de São Paulo. Na sexta-feira (9), o sistema deve atingir o centro-oeste e sul do Mato Grosso, Rondônia, sul de Goiás, demais áreas de São Paulo, centro-sul do Rio de Janeiro e Triângulo Mineiro. No sábado (10), chega também em Goiás, nas regiões noroeste, sul, oeste, na Zona da Mata de Minas Gerais e demais áreas do Rio de Janeiro, e avança ainda mais sobre a Região Norte, onde o fenômeno é conhecido como Friagem, e impacta as temperaturas no Acre, sul do Amazonas e sudoeste do Pará. No domingo (11), a massa de ar frio, embora já enfraquecida, provocará declínio no centro e norte de Goiás, Distrito Federal, área central de Minas Gerais e no centro-sul do Espírito Santo.

No fim do domingo, uma outra massa de ar frio trará reforço ao tempo frio no Sul do país, mantendo as temperaturas baixas até pelo menos a quarta-feira (14), com ápice de frio e geadas intensas na terça-feira (13). A previsão de formação de geada é generalizada para a Região Sul, mas também em áreas, mais limitadas, do Centro-Oeste e Sudeste do país.

Também há previsão de ventos fortes, chegando até 60km/h, em parte do litoral. Os avisos de ressaca e ventos fortes no litoral vão de Rio Grande (RS) até o litoral do Pará, ao norte de Belém, segundo a Marinha, e foram iniciados quarta-feira.

Teste

As defesas Civil de São Paulo e Paraná realizarão testes do sistema Defesa Civil Alerta neste sábado. A ferramenta funcionará em 11 cidades piloto, nos municípios de Roca Sales (RS), Muçum (RS), Blumenau (SC), Gaspar (SC), Morretes (PR), União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Indianópolis (MG), Petrópolis (RJ) e Angra dos Reis (RJ). 

Em São Sebastião, o teste ocorrerá no bairro Vila Sahy, onde o excesso de chuvas matou mais de 50 pessoas durante o carnaval de 2023. 

O sistema usado, chamado Cellbroadcast, toca um sinal sonoro e trava a tela dos aparelhos conectados às antenas 4G e 5G na área de risco e deve funcionar durante situações de alerta de desastre. A tecnologia pode transmitir informações sobre locais de evacuação e pontos seguros. O teste, detalhado pelo Ministério da Integração Nacional na quarta-feira, tem previsão de 30 dias, após os quais a ferramenta deve ter atuação expandida para áreas mapeadas como de risco pela Defesa Civil em todo o país.

Leia também: Quase 70% das vítimas de feminicídio foram mortas dentro de casa em SP


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Governo de SP

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São Paulo quer sediar corrida de abertura da Nascar em 2026

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O Governo de SP deu nesta quinta-feira (1) o primeiro passo para receber na capital paulista uma prova oficial da Nascar, a mais tradicional categoria do automobilismo norte americano. O governador Tarcísio de Freitas se reuniu com Tom Dannemiller, representante da marca no país, e formalizou o interesse de promover a corrida de abertura da temporada de 2026.

“Estamos sempre em busca das melhores atrações para São Paulo, que possam trazer turistas, além da atração de investimentos e geração de empregos. Contamos com um autódromo que é referência para o esporte e temos tudo para fazer um grande evento”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas, durante encontrou que teve também a presença do prefeito da capital, Ricardo Nunes, e do secretário de estado de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.

Será a primeira vez que a principal competição da marca, a Cup Series, virá para o Brasil. As negociações estão sendo conduzidas pela secretaria de Turismo e Viagens e a Prefeitura de São Paulo. O país já abriga a modalidade Nascar Brasil, com corrida agendada neste final de semana no autódromo de Interlagos.

São Paulo já recebe também Fórmula 1, além de outras categorias do automobilismo, permitindo a geração de emprego e renda, além de ampliar a visibilidade internacional da cidade e do estado. A F1 traz um impacto econômico de mais de R$ 1 bilhão para a capital paulista e a geração de cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos.

Leia também: Pipas: SP registra aumento de 139% nos atendimentos ambulatoriais por acidentes


Fonte: Governo de SP – Foto: Nigel Kinrade Photography

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Pipas: SP registra aumento de 139% nos atendimentos ambulatoriais por acidentes

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) alerta para o perigo do cerol utilizado nas pipas, que põe em risco principalmente motoqueiros, ciclistas e pedestres. O artefato, feito de cola e vidro moído, é praticamente invisível a olho nu e pode causar ferimentos e cortes profundos, resultando até mesmo em mortes.

No estado, entre janeiro e maio de 2023, foram registrados 555 atendimentos ambulatoriais por objetos cortantes. No mesmo período deste ano, o número aumentou para 1.326, representando um crescimento de 139%.

O perigo costuma atingir também as crianças, que por vezes estão expostas brincando na rua e podem não perceber a linha, ou ao identificar uma pipa enroscada em rede elétrica, podem tentar se aproximar para retirá-la causando lesões por queimadura elétrica.

De acordo com o coordenador da equipe de cirurgia geral do Hospital Geral de Guarulhos (HGG), Eduardo Benedetti, o período de férias escolares requer maior atenção e orientação de pais, alertando sobre a não utilização desses artefatos, visando evitar tais incidentes.

Para motoqueiros, quando atingidos pelo cerol, com influência da velocidade do vento e do deslocamento, o ferimento pode ser ainda mais grave e profundo. São inúmeros os riscos, como hemorragia, ao lesionar vasos importantes; insuficiência respiratória aguda, ao lesionar a traqueia; e cegueira, quando ocorre o trauma ocular.

O especialista também alerta para demais ferimentos nas regiões cervicais e em outras partes do corpo. “Pode haver mutilações, amputações, além de lesões vasculares, levando inclusive ao óbito”, afirma.

Tão perigosa quanto o cerol, é a linha chilena, também utilizada erroneamente para soltar pipas. O artefato leva à sua composição óxido de alumínio e pó de quartzo, substâncias altamente cortantes. A prática, além de trazer o risco de cortes profundos, pode induzir choques, curto-circuitos e danificar a fiação se entrar em contato com redes elétricas.

Vale ressaltar que o cerol e demais linhas cortantes são proibidas no estado conforme a Lei 17.201/2019 que proíbe o uso, a fabricação e a comercialização do produto. A lei visa proteger a população e evitar acidentes.

Leia também: Nova carteira de identidade: 10 milhões de pessoas emitiram o documento, diz Ministério


Fonte: Governo de SP – Foto: Reprodução

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Mortes por policiais militares de SP quase dobram no primeiro semestre

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Um levantamento feito pelo Ministério Público de São Paulo mostra que, no primeiro semestre deste ano, o número de pessoas mortas por policiais militares em serviço no estado de São Paulo chegou a 296. No mesmo período do ano passado, o número de mortes foi de 154.

Em fevereiro deste ano, foram registradas 73 mortes desse tipo, mais do que o triplo do mesmo mês do ano passado, com 24 mortes. 

Uma das explicações está relacionada com as operações da polícia na Baixada Santista. Tanto a Operação Escudo quanto a Operação Verão foram alvo de críticas justamente por causa da violência policial. 

Nesta semana, a Justiça aceitou a denúncia contra dois PMs que participaram da operação Escudo. Eles são acusados de executar uma pessoa em julho do ano passado, na Baixada Santista. Essa operação teve uma segunda fase, no começo deste ano, seguida da operação Verão. Nesse caso, esses dois policiais que viraram réus teriam executado uma pessoa imobilizada e, na sequência, alterado a cena do crime e apagado imagens de câmeras no local. 

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou em nota que as mortes ocorrem quando os criminosos reagem de forma violenta e que todos os casos são investigados pela corregedoria, pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. 

Leia também: Carga de cigarros é recuperada e homem é preso em Itapevi


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Reprodução

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