O emprego formal aumentou 124% no estado de São Paulo em março de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Fundação Seade do Governo de SP. Foram criados 51 mil postos de trabalho, mais do que o dobro em relação aos 22 mil gerados em março de 2022.
O crescimento foi puxado principalmente pelo setor de serviços – com destaque para transportes, armazenagem e entregas -, com 37 mil postos, e construção com outros 9 mil. Na indústria foram criadas 6 mil vagas e o agro registrou relativa estabilidade.
Entre as diferentes regiões do Estado, a Metropolitana de São Paulo foi a que registrou o desempenho mais expressivo, com a geração de mais de 20 mil empregos durante o mês de março de 2023. Também apresentaram saldo positivo no emprego no período as regiões administrativas de Campinas (8 mil), São José do Rio Preto (4 mil) e Franca (2,6 mil).
Somente na capital paulista foram cerca de 14 mil postos de trabalho no mês, com destaque para o setor de serviços seguido pela construção civil.
O estudo desenvolvido pelo Seade sobre mercado de trabalho aplica dados do Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Para as unidades da federação e regiões, foram utilizados dados com ajustes e estoques de empregados do início de janeiro de 2023.
O levantamento completo sobre o emprego no estado de São Paulo e regiões paulistas está disponível em https://trabalho.seade.gov.br/ .
Sobre o Seade
Há mais de 40 anos, o Sistema Estadual de Análise de Dados é referência nacional na produção e disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e demográficas de São Paulo. Os principais levantamentos englobam mercado de trabalho, tecnologia, pesquisas econômicas (PIB, investimentos, etc.), população, mortalidade e natalidade, entre outros.
Ao menos três eixos de atuação deverão nortear o funcionamento da Comissão de Saúde (CS) da Alesp sob a presidência da deputada estadual Bruna Furlan (PSDB): regionalização do sistema, regulação de serviços e pesquisas acadêmicas. O plano de trabalho foi apresentado nesta terça (16), durante a primeira reunião ordinária do colegiado.
No encontro, o esboço de Bruna Furlan recebeu sugestões dos membros da Comissão, a exemplo dos deputados Luiz Claudio Marcolino (PT) e Alex da Madureira (PL). Marcolino disse querer incluir no plano as organizações sociais de saúde (OSS) e as entidades de classe profissionais da área da saúde; Madureira disse que acrescentaria as instituições filantrópicas (com destaque para as santas casas).
“Nós iremos amadurecer esse plano de trabalho. A ideia inicial foi colocar a direção que querem dar. É claro que são os membros [que irão legitimar e ampliar] acrescentando, modificando o plano. Acho que esse foi um ponto de partida e não de chegada”, comentou Bruna Furlan.
“As colocações pautadas na reunião são dignas de serem apreciadas”, complementou o vice-presidente Oseias de Madureira (PSD).
Comissão em movimento
As primeiras deliberações da Comissão de Saúde apontaram para outra direção almejada pela presidente Bruna Furlan: a fiscalização presencial. “Queremos uma comissão em movimento”, resumiu ao defender que o trabalho seja realizado nos órgãos e locais de atendimento ao público.
Três requerimentos de Bruna Furlan, aprovados pelo órgão, exigirão o deslocamento dos membros. Um deles, por exemplo, requer a realização de audiências públicas em cada um dos 17 municípios paulistas que sediam os Departamentos Regionais de Saúde (DRS).
Nessa mesma toada, a pedido da deputada Solange Freitas (União Brasil), uma comitiva vai visitar a Central de Regularização de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), sistema estadual que administra as marcas de exame, consultas medicas no Estado de São Paulo.
Presença do secretário
Apesar de aprovar o requerimento de Bruna Furlan sobre a visita institucional ao secretário de Saúde, Eleuses Paiva, os membros reiteram a urgência da vinda dele à Comissão de Saúde. Os titulares Dr. Elton (PSC), Edna Macedo (Republicanos) e Dani Alonso (PL) entendem que a audiência no colegiado deva preceder a ida ao gabinete do gestor. Os deputados querem saber como vai funcionar a regionalização em estudo pela pasta da Saúde.
Outros requerimentos
Na mesma reunião, mais cinco requerimentos foram aprovados pela Comissão de Saúde. Dois da deputada Beth Sahão (PT), um dos quais cria a Subcomissão de Saúde Mental e Luta Antimanicomial.
Outros dois tratam de audiências públicas. Uma sobre Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), da deputada Bruno Furlan; e outra para discutir a retinopatia diabética no SUS, na esfera estadual, da deputada Maria Lucia Amary (PSDB).
Em requerimento na modalidade indicação, Dani Alonso sugeriu ao Poder Executivo a liberação de recursos e de equipamentos para o Hospital das Clínicas de Bauru.
Após a adoção das câmeras corporais portáteis por alguns batalhões da Polícia Militar de São Paulo, o número de crianças e adolescentes mortos em intervenções de policiais militares em serviço caiu 66,3% em 2022, na comparação com 2019. A letalidade de negros caiu cerca de 64%, porém essa população continua sendo três vezes mais atingida em intervenções policiais.
Os dados constam da pesquisa As Câmeras Corporais na Polícia Militar do Estado de São Paulo: Processo de Implementação e Impacto nas Mortes de Adolescentes, divulgada hoje (16) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Segundo o estudo, 102 adolescentes morreram no estado de São Paulo após intervenções policiais em 2019, quando o dispositivo não era usado. Já no ano passado, com a tecnologia adotada por 62 dos 135 batalhões do estado, esse número caiu para 34.
Ao comparar os dados com o ano de 2017 (primeiro ano da série histórica), quando 177 adolescentes foram mortos por policiais em serviço, a queda chegou a 80%. “Os adolescentes, que eram o principal grupo com a maior taxa de mortalidade em intervenções policiais, deixou de ser o principal grupo em 2022”, informou a coordenadora do estudo Samira Bueno, que é diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A coordenadora do estudo conta que São Paulo tem uma especificidade, na comparação com o resto do país, no que diz respeito ao perfil de vítimas de policiais em atividade: a alta vitimização de adolescentes.
“Em 2017, por exemplo, que é o nosso ponto de partida nessa análise, 35% das vítimas das ações de policiais militares em serviço em São Paulo eram adolescentes entre 15 e 19 anos. Para se ter uma ideia, a média nacional é de 12%. Em São Paulo, morriam três vezes mais adolescentes em intervenções policiais do que na média nacional.”
A chefe do escritório do Unicef em São Paulo, Adriana Alvarenga, conta que as mortes de crianças e adolescentes por PMs de São Paulo gera grande preocupação no órgão.
“Os adolescentes eram, sim, a faixa etária com as maiores taxas de mortes decorrentes de intervenção policial. Desde 2020, isso mudou. O número de adolescentes mortos de forma violenta incluindo as mortes em decorrência de intervenção policial caiu muito em pouco tempo. Essa queda coincidiu com o período de adoção das câmeras operacionais portáteis.”
Para Adriana, a expectativa é de que outros estados adotem a tecnologia para prevenir mortes em ações policiais.
“Esperamos, com esse estudo, que outros estados possam adotar iniciativas semelhantes. Lembrando que não basta colocar câmeras [nos uniformes policiais]. A câmera é um elemento importante, mas ela precisa vir junto a uma série de outras medidas.”
População negra
Em um recorte racial, a pesquisa revela que a população negra continua sendo a principal vítima de intervenções policiais. Após o uso das câmeras, também houve redução na letalidade contra essa população. Ao comparar os dados de 2022 com 2019, as taxas de mortes pela polícia caíram 66,2% entre brancos e 64,3% entre negros.
“A população negra continua sendo três vezes mais atingida pelo uso da força letal da polícia militar do que a branca. Mas, quando a gente olha a redução da mortalidade nesses dois grupos, a gente percebe que ela se deu de forma proporcional. A câmera contribuiu para a redução da morte de brancos e de negros”, informou a coordenadora.
As câmeras operacionais portáteis – conhecidas como câmeras corporais – começaram a ser utilizadas pela Polícia Militar paulista em 2020. O dispositivo de lapela é fixado nos uniformes dos policiais para que suas ações nas ruas sejam monitoradas. O objetivo do governo paulista ao instalá-las nos uniformes foi de reduzir a violência policial.
A letalidade provocada por policiais em serviço, de forma geral, caiu 62,7%, passando de 697 mortes em 2019 para 260 em 2022. A queda foi ainda maior nos 62 batalhões que passaram a utilizar o equipamento. Enquanto nesses batalhões a queda foi de 76,2% entre 2019 e 2022, evitando a morte de 184 pessoas, nos 73 batalhões que não usam a tecnologia, a redução foi de apenas 33,3%.
“Nos batalhões que fazem parte do Programa Olho Vivo (de adoção das câmeras portáteis), eles tinham uma letalidade pelo menos duas vezes superior à média dos demais batalhões. Isso mostra que o programa foi sendo implementado prioritariamente naqueles batalhões que tinham elevados índices de uso da força. Em 2022, inverteu essa tendência. A letalidade foi caindo muito significativamente, em proporção maior, nos batalhões que aderiram ao uso das câmeras corporais”, disse Samira.
Há 27 anos, Angela Maria Santos, 50, integra a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Nos primeiros anos de corporação, atuou no policiamento das ruas do ABC Paulista. Vivia uma rotina intensa e, entre as operações de patrulha e a atividade policial ostensiva, ganhou a filha Mariana.
Hoje, 24 anos depois, ela celebra a escolha da filha por seguir seus passos como policial militar. “É uma emoção muito grande para qualquer mãe ver um filho se realizando na vida”, conta Angela.
Mariana Farácio serve no 18º Batalhão da Polícia Militar há quatro anos e atua como auxiliar de Recursos Humanos.
“A polícia está na minha vida desde que eu nasci. Quando tinha 4 meses, minha mãe foi transferida para o Corpo de Bombeiros e me levou para a apresentação e eu fui apresentada junto com ela”, narra.
Desde pequena, ela estudou no colégio da Polícia Militar e sempre teve proximidade com a corporação. Quando se formou no ensino médio, pensou em cursar arquitetura mas, durante o cursinho, resolveu seguir o exemplo de Angela.
“Minha maior inspiração é minha mãe e é muito gratificante tê-la como parceira de vida e de profissão”, diz a filha.
A oficial relembra as vezes em que a mãe se esforçou para estar presente em sua rotina e como isso foi decisivo para sua escolha. “Amo contar nossa história para todo mundo. Desde pequenininha, quando tinham as festinhas na escola de Dia das Mães, ela aparecia fardada com o caminhão de Bombeiros e parava tudo. Era a coisa mais incrível do mundo”, conta.
Apesar de ser uma profissão difícil, segundo Mariana, dividir a função com a mãe possibilita que ela tenha alguém para compartilhar as angústias e pedir conselhos, uma vez que Angela já passou por muitas das situações com as quais Mariana se depara no dia a dia.
“A gente tem muita dificuldade dentro da profissão, são muitos desafios internos e na rua. Não é uma profissão fácil. Mas quando eu peço conselhos, ela me orienta e as coisas ficam mais leves”, conclui.
O Governo de SP, por meio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), publicou nesta quinta-feira (11) o edital para o concurso público que vai contratar 15 mil professores efetivos para rede estadual de ensino. As inscrições podem ser realizadas de 15 maio até 12 junho no site: www.vunesp.com.br.
As provas objetiva e discursiva estão previstas para acontecer no dia 6 de agosto. O certame também prevê envio de prova técnica em formato de videoaula e títulos para classificação.
O candidato deverá escolher qual a sua disciplina de atuação, sendo possível se inscrever em uma ou duas disciplinas, desde que sejam em horários distintos.
As provas acontecem em dois horários, a depender da disciplina de escolha, sendo no período da manhã: artes, biologia, história, educação física, português, matemática e filosofia. E no período da tarde: ciências, física, geografia, inglês, química, sociologia e educação especial.
A taxa de inscrição é de R$ 40 para uma única opção de disciplina e R$ 60 para duas. Doadores de sangue estão isentos. Estudantes e pessoas de baixa renda podem solicitar a redução da taxa. Ambos os casos necessitam de comprovação prévia, conforme critérios do edital.
No ato da inscrição, o candidato deve indicar, por ordem de preferência, sete Diretorias de Ensino para fins de ingresso. Caso, após a realização do concurso não haja vagas disponíveis nas Diretorias de Ensino indicadas, o candidato poderá concorrer a uma vaga nas demais Diretorias de Ensino, de acordo com sua classificação. O último concurso de contratação de professores tinha acontecido em 2014.
Vagas e salário
As 15 mil vagas são dívidas em: 10.742 a serem exercidas em Jornada Ampliada de Trabalho Docente, caracterizada pela prestação de 40 horas semanais de trabalho e 4.258 a serem exercidas em Jornada Completa de Trabalho Docente, caracterizada pela prestação de 25 horas semanais de trabalho. Os salários iniciais são de R$ 5.000 e R$ 3.125, respectivamente.
Sobre o concurso
O certame será dividido em quatro provas: objetiva, discursiva, prática e de títulos. A prova objetiva será composta de 30 questões de múltipla escolha com cinco alternativas, sendo apenas uma alternativa correta, e será elaborada de acordo com o conteúdo programático. A prova discursiva será composta de duas questões. relacionadas à temas do Currículo Paulista e metodologia e estrutura de ensino.
A prova prática consiste na simulação de uma aula gravada em vídeo, com duração de cinco a sete minutos, sendo permitida a utilização de diferentes recursos de mídia, desde que o candidato apareça na imagem durante todo o tempo de gravação.
A prova de títulos terá caráter exclusivamente classificatório. O candidato inscrito em disciplinas diferentes deverá entregar títulos para cada disciplina que estiver inscrito. O candidato que não entregar a documentação correspondente aos seus títulos receberá pontuação zero nesta prova, porém, não será eliminado do concurso.
Principais datas
Período de inscrições: 15.05 a 12.06.2023 Solicitação de isenção ou redução da taxa de inscrição: 15 e 16.05.2023 Envio de documentação referente a prova de títulos: 15.05 a 12.06.2023 Envio de videoaula referente a prova prática: 15.05 a 20.07.2023 Aplicação da prova objetiva e discursiva: 06.08.2023 Divulgação do gabarito da prova objetiva: 10.08.2023
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou nesta quarta-feira (10), o novo salário mínimo paulista com valor de R$ 1.550. A proposta havia sido enviada à casa pelo governador Tarcísio de Freitas no último dia 2 de maio. A medida volta agora para sanção do governador.
“Daqui de Nova York, em missão para buscar investimentos para São Paulo, recebo a excelente notícia de que a Assembleia aprovou o novo salário mínimo paulista de R$ 1.550 proposto pelo Governo de São Paulo. Agradeço o empenho dos nobres deputados e deputadas, que estão atentos às necessidades das pessoas e atenderam prontamente ao chamado para valorizar os trabalhadores paulistas. A dedicação da casa tem sido muito valiosa para promover os avanços que SP precisa”, afirma Tarcísio.
O projeto de lei do Governo de São Paulo estabelece que o novo piso será válido para as duas faixas de remuneração e representará um reajuste de 20,7% para a primeira e de 18,7% para a segunda. Em ambos os casos, o índice proposto é quatro vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 4,65%, segundo o IBGE.
O aumento previsto pela atual gestão paulista também é significativamente superior ao concedido para o mínimo estadual em 2022, que foi de 10,3%.
Após tramitar em regime de urgência na Alesp, foi avalizado pelas comissões permanentes e ficou pronto para ser votado na noite desta quarta (10). O PL 704/2023 recebeu 14 emendas dos parlamentares e duas delas foram reunidas em uma subemenda que foi aprovada pelo Plenário definindo a inclusão da categoria dos cuidadores de idosos no rol de profissões e atividades abrangidas pelo novo salário mínimo.
Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Os valores propostos pelo Governo do Estado levam em conta as condições de demanda de mão-de-obra e custo de vida em São Paulo, incorporando especificidades do mercado de trabalho local.
O Governo de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (8) que o PIB paulista registrou aumento acumulado de 2% em janeiro e fevereiro de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador PIB Mensal, que é elaborado pela Fundação Seade.
“Reduzimos os custos de produção, com a diminuição da carga tributária em diferentes setores, para estimular a economia do Estado, e os levantamentos oficiais mostram que estamos no caminho certo. Nossa gestão é pró-mercado e oferece total apoio ao empreendedorismo, somos parceiros de todos que querem produzir para gerar cada vez mais empregos, renda e desenvolvimento econômico nas nossas cidades”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Em fevereiro deste ano, o índice apresentou um aumento de 0,4% em relação a janeiro e 1,1% de crescimento se comparado ao mesmo mês de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, comparados ao período imediatamente anterior, o PIB paulista cresceu 3%.
O crescimento econômico foi puxado, principalmente, pelos prestadores de serviços. No acumulado do ano, o setor apresentou em 2023 desempenho positivo de 3% em relação a igual período imediatamente anterior. A indústria paulista também alcançou bons resultados em fevereiro deste ano, com crescimento de 1,8% no acumulado de 12 meses.
Em âmbito geral, o PIB reflete a soma de todos os bens e serviços produzidos em dado período e determinada região. O Seade desenvolveu diferentes metodologias de cálculo do PIB em São Paulo, que permitem a análise das principais tendências da economia paulista.
A Polícia Militar deteve em todo o Estado de São Paulo 42 mil pessoas nos quatro primeiros meses do ano. As prisões são resultado do empenho contínuo das forças militares para combater a criminalidade. No período, ainda foram apreendidas 45 toneladas de drogas.
Para aumentar a sensação de segurança e garantir a efetividade das ações, o policiamento foi reforçado em todo território paulista. Ao todo, 17 mil policiais militares estão diariamente nas ruas.
Como resultado do fortalecimento do efetivo, além das prisões e das apreensões de drogas, os policias ainda recuperaram 14 mil veículos com queixa de roubo e furto. Também foram recolhidas 2,1 mil armas.
Ao todo, de janeiro a abril, mais de 7 milhões de chamadas 190 foram atendidas pela corporação.
Na próxima terça-feira (2), o governador Tarcísio de Freitas entrega à Assembleia Legislativa do Estado um projeto de lei que prevê o aumento do salário mínimo regional para R$ 1.550.
Se aprovado, o novo piso será válido para as duas faixas de remuneração e representará um reajuste de 20,7% para a primeira e de 18,7% para a segunda. Em ambos os casos, o índice proposto é quatro vezes maior do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 4,65%, segundo o IBGE.
O aumento previsto pela atual gestão paulista também é significativamente superior ao concedido para o mínimo estadual em 2022, que foi de 10,3%.
Para entrar em vigor, o projeto de lei do Estado deve ser votado e aprovado pela Assembleia Legislativa e encaminhado para sanção ao Palácio dos Bandeirantes. O texto será publicado no Diário Oficial do Estado, formalizando o início do trâmite legal para que o aumento seja aplicado ao salário mínimo paulista. O novo valor passa a vigorar no mês subsequente à data da publicação da lei.
A medida atende à Lei Complementar Federal nº 103/2000, que autoriza os estados a instituírem pisos regionais superiores ao salário mínimo federal. A norma impede que o piso seja aplicado a servidores públicos municipais e estaduais.
Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. Os valores propostos pelo Governo do Estado levam em conta as condições de demanda de mão-de-obra e custo de vida em São Paulo, incorporando especificidades do mercado de trabalho local.
Para auxiliar a população em busca de uma oportunidade de emprego ou qualificação para o mercado de trabalho, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, oferece programas com foco na empregabilidade e qualificação profissional.
Neste Dia do Trabalho, saiba mais sobre o Qualifica SP, Jovem Aprendiz Paulista, os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) e as oportunidades no setor privado.
Com o objetivo de atender a demanda de mercado e oferecer capacitação técnica à população que tenha interesse em ingressar na área de tecnologia da informação, o governo lançou em março o “qualifica SP”.
O programa está com 123 mil vagas em cursos gratuitos em parceria com a iniciativa privada em todo o estado. Ao final dos estudos, os concluintes ainda terão a chance de concorrer a vagas de trabalho e estágio em empresas do segmento.
Ao todo, há 7 mil vagas exclusivas destinadas para pessoas com deficiência, 58 mil para mulheres e 58 mil para homens. Dentro deste quadro, o público negro tem prioridade.
Os cursos possuem carga horária que varia entre 140 e 360 horas. Para se inscrever, basta acessar o site desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/programas/qualificasp/.
Jovem Aprendiz Paulista
Lançado na última quarta-feira (26) pelo governador Tarcísio de Freitas, o programa Jovem Aprendiz Paulista, iniciativa inédita da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a pasta de Projetos Estratégicos, oferece aos jovens de 14 a 18 anos a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho atuando em micro e pequenas empresas.
Ao todo, são 60 mil vagas para estudantes da rede pública estadual de ensino. Aos jovens, é um caminho para o primeiro emprego, com contrato e registro em carteira profissional que pode chegar a até 24 meses. São quatro dias de trabalho, em jornada que pode ser de 4 a 6 horas diárias, e um dia exclusivo de capacitação online.
Como requisito, o interessado precisa estar regularmente matriculado na rede de ensino, o que combate diretamente a evasão escolar.
Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs)
Uma das portas de entrada para pessoas que buscam uma oportunidade no Estado de SP são os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs). Somente neste ano, de janeiro a março, já foram ofertadas 56.695 vagas de emprego, um aumento de 9,19% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Por dia, são oferecidas, em média, 8 mil oportunidades nas mais diferentes áreas de atuação distribuídas em todas as regiões do estado. São mais de 8 mil vagas disponíveis em todo o estado.
Setor Privado
As oportunidades de postos de trabalho também são expressivas no setor privado. Desde janeiro oito empresas anunciaram investimentos no estado e esperam gerar mais de 6 mil empregos. A expectativa é de 3500 empregos diretos e 500 indiretos. Há ainda outras 2 mil vagas temporárias. Cidades das Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba e do Vale do Paraíba e Litoral Norte estão entre as beneficiadas.