O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), proibiu que integrantes de sua equipe e apoiadores falem sobre a possibilidade de ele ser candidato à Presidência da República em 2026.
Segundo interlocutores do governador, ele quer evitar a todo custo uma indisposição com bolsonaristas radicais, que poderiam passar a taxá-lo de traidor e a fazer campanha diuturna contra ele nas redes sociais.
A imagem de traidor foi colada por adversários em João Doria em 2018, quando ele, então prefeito de São Paulo e pupilo de Geraldo Alckmin (PSB), quis desbancar o padrinho político para ser candidato a presidente da República. O exemplo também inspiraria Tarcísio a frear o impulso de correligionários de estimularem sua candidatura presidencial, mesmo diante da possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) ficar inelegível.
O governador avalia também, segundo os mesmos interlocutores, que uma disputa contra o PT em 2026 não seria um passeio. Caso Lula seja candidato à reeleição, segundo essa análise, provavelmente sairá como favorito: além de um eleitorado consolidado, o petista terá a poderosa máquina de governo nas mãos.
Se fizer um governo bem avaliado, Tarcísio teria chances maiores de se reeleger governador de SP.
Hoje com 47 anos, ele teria tempo para esperar por uma candidatura presidencial depois de cumprir o segundo mandato no Palácio dos Bandeirantes. Em 2030, Tarcísio terá 55 anos.
O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) bloqueou o uso de redes sociais e streamings nas escolas estaduais de São Paulo. A restrição ocorre no momento em que as disciplinas preveem exatamente o uso dessas tecnologias em sala de aula com os alunos.
As cerca de 5.500 escolas estaduais receberam um comunicado que suspende desde o dia 13 os acessos pelo wifi ou internet conectada para aplicativos como Tik-Tok, Facebook, Twitter e Instagram, além de streamings como Globo Play, Netflix e Prime Video.
Segundo o comunicado, a restrição foi feita para “melhor usabilidade e monitoramento” da internet fornecida nas escolas. O bloqueio só foi comunicado após o início das aulas na rede estadual e depois que os professores já tinham feito o planejamento das atividades pedagógicas que desenvolveriam ao longo do ano letivo.
Para os professores, a restrição, imposta pelo secretário de Educação Renato Feder, prejudica o trabalho em sala de aula já que o próprio currículo paulista (documento que orienta o que deve ser ensinado nas escolas) prevê, em diversas disciplinas, a discussão e atividades com o uso de redes sociais que fazem parte do cotidiano dos estudantes.
Em nota, a Secretaria de Educação disse que a restrição de acesso tem como objetivo “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e/ou excessivos de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.
Além de ir na contramão do que orienta o currículo paulista, a medida também difere do que é feito em escolas particulares, onde o uso de redes sociais se tornou parte de atividades pedagógicas para buscar atrair a atenção dos alunos.
Desde 2017, o uso de celulares dentro das salas de aula deixou de ser proibido nas escolas de São Paulo. O entendimento, já naquela época, era de que a proibição era contraproducente e seria mais efetivo estimular os alunos a usarem o aparelho e as redes sociais para fins pedagógicos.
Segundo a Secretaria de Educação, todas as escolas estaduais de São Paulo tem internet disponível para uso em sala de aula. A conexão, inclusive, pode ser usada pelos alunos para atividades pedagógicas. Na prática, no entanto, a velocidade e o alcance da internet na maioria das escolas não permite o uso em sala.
Os professores contam que usam as redes sociais para trazer situações e exemplos do cotidiano dos alunos e, assim, fazer com que se interessem mais pelos conteúdos disciplinares.
Uma professora de português, que pediu para não ser identificada, contou que, em uma das atividades de sala de aula, pede aos alunos para comparar posts de Instagram de contas de jornais com os de perfis de fofoca. A proposta tem como objetivo fazer com que eles se atentem à diferença da linguagem utilizada ou a referência que fazem sobre as fontes de informação.
Segundo ela, a atividade faz parte da discussão sobre fake news e cuidados necessários ao se informar em redes sociais.
Um professor de sociologia também contou que uma das atividades que mais deixou seus alunos animados no último ano foi pedir para que produzissem vídeos no Tik-Tok sobre os conteúdos trabalhados em sua disciplina.
Para eles, a restrição não vai impedir que os alunos utilizem as redes sociais em sala de aula, mas prejudicar o uso pedagógico delas já que não poderão mais ser acessadas pela internet da escola. Como os professores não podem garantir que todos têm acesso à conexão, não podem mais propor atividades nesse formato.
As propostas desses dois professores estão em consonância com o que prevê o currículo paulista. Um documento que orienta o que deve ser ensinado, por exemplo, na disciplina de Tecnologia e Inovação prevê que os alunos de 6º ano devem desenvolver a habilidade de “compreender o funcionamento das redes sociais no que diz respeito às formas de publicidade nos meios digitais, aos mecanismos de disseminação de fake news, à busca frequente de aumento do capital social e suas consequências, dentre outros, para usar as redes sociais de forma mais crítica.”
Para Ana Paula Corti, professora do IFSP (Instituto Federal de São Paulo) e pesquisadora da Repu (Rede Escola Pública e Universidade), a medida tem um caráter antidemocrático e está descolada das principais práticas recomendadas para um ensino mais atraente aos jovens.
“É muito antidemocrático a secretaria decidir o que deve ou não ser acessado nas escolas. É desrespeitoso e fere a autonomia dos professores que têm o direito de decidir com quais ferramentas vão trabalhar seu conteúdo ou qual é o formato que mais atrai seus alunos”, diz a pesquisadora.
Para ela, a medida também desconsidera e descontínua o trabalho feito nas escolas, já que muitas unidades possuem perfis nas redes sociais para se comunicar com os alunos. “Foi pelas redes sociais que muitas escolas conseguiram manter o vínculo com seus alunos na pandemia, engajá-los para atividades. Essa descontinuidade é muito ruim para o processo pedagógico.”
Em nota, a Secretaria de Educação disse que apoia o uso de tecnologias e aplicativos na rede estadual e que, inclusive, está adotando novos recursos digitais para as escolas. Segundo a pasta, apesar da restrição, existem diversas ferramentas que poderão continuar sendo utilizadas, como o Centro de Mídias e aplicativos do Google, como o Google Classroom e Google Docs.
“A Seduc-SP entende que existem outras formas de tornar a escola mais atrativa, como investir em tecnologia educacional de qualidade e em estratégias pedagógicas que engajem os alunos, além de promover atividades extracurriculares e culturais que estimulem o interesse dos jovens pela escola, sempre priorizando a segurança e o bem-estar de toda a comunidade escolar”, informou a pasta.
Idosos acima de 60 anos de idade poderão receber a vacina Pfizer bivalente contra a covid-19 a partir da próxima segunda-feira (6). A vacinação com a Pfizer bivalente na capital paulista começou na última segunda-feira (27) e continua disponível para todos os idosos acima de 70 anos.
Caso existam doses remanescentes da vacina Pfizer bivalente próximo ao fim das atividades diárias nas unidades, gestantes e puérperas poderão tomar o imunizante, desde que sejam moradoras da região da UBS. Para inscrição prévia, é necessário apresentar comprovante de endereço.
Também podem receber a dose pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes equipamentos da cidade de São Paulo. Estão sendo vacinadas as pessoas dos grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.
A vacinação contra a vovid-19 ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, nas AMAs/UBSs integradas, também das 7h às 19h.
Até esta quarta-feira (1º), a SMS aplicou 129.961 doses do imunizante Pfizer bivalente, sendo 123.932 em idosos maiores de 70 anos de idade e 6.029 doses nos demais grupos elegíveis atualmente.
A partir desta sexta-feira (3), deixa de ser obrigatório o uso de máscaras de proteção no transporte público de São Paulo. A medida será publicada na edição de amanhã do Diário Oficial e, com isso, não será mais necessário usar máscara no metrô, nos trens e nos ônibus que circulam por todo o estado. Apesar disso, especialistas aconselham o uso da proteção em ambientes fechados e aglomerados para evitar a covid-19 e outras doenças.
Segundo o governo paulista, mesmo não sendo mais obrigatório, a recomendação é que pessoas com idade acima dos 65 anos ou com alguma imunodeficiência, comorbidade ou sintomas respiratórios continuem usando de máscaras no transporte público e em outros locais.
A medida foi anunciada logo após a realização do carnaval, que reuniu milhões de pessoas nas ruas de São Paulo. De acordo com o Comitê Científico de São Paulo, não foi observado impacto das festas carnavalescas no sistema de saúde do estado.
“Reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo comitê, é segura, neste momento, a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, disse , em nota, o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva.
A obrigatoriedade no uso de máscara no transporte público de São Paulo foi adotada no início da pandemia de covid-19, em abril de 2020. Em setembro do ano passado, com o avanço da vacinação contra a doença e a melhora dos indicadores, o uso de máscara deixou de ser obrigatório. No entanto, com um novo avanço da doença, a proteção voltou a ser exigida em novembro do ano passado, e a medida estava em funcionamento até hoje.
Ontem (1º), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia desobrigado o uso de máscaras em portos e aeroportos de todo o Brasil. Segundo Anvisa, a medida decorre da melhora nos indicadores relacionados à pandemia, com redução do número de casos e de mortes provocados pela doença. A Anvisa ressaltou, no entanto, que o uso do equipamento ainda é recomendado para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios.
A partir de agora, o uso de máscara só continuará sendo obrigatório no estado de São Paulo em hospitais e outros serviços de saúde, sejam eles públicos, privados ou filantrópicos.
O Governo de São Paulo autorizou a elaboração de estudos que vão avaliar a viabilidade da privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).
A medida foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas nesta terça-feira (28), após a 15ª Reunião Conjunta Ordinária do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) e do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED), que é presidido pelo vice-governador Felicio Ramuth.
A Sabesp é uma sociedade anônima de capital aberto controlada pelo Estado de São Paulo, que é detentor de 50,3% do capital social da empresa. O restante das ações é negociado na Bolsa de São Paulo e na Bolsa de Nova Iorque (EUA). Atualmente, ela atende mais de 27 milhões de pessoas no Estado de São Paulo (cerca de 70% da população urbana) em 375 municípios (58% do total de cidades paulistas).
O governador Tarcísio de Freitas reforçou que as operações de desestatização só avançarão se trouxerem benefícios para os cidadãos paulistas.
“Esperamos ter grandes investimentos, que vão permitir que o prazo para o cumprimento das metas de universalização dos serviços de água e esgoto, que são para 2033, sejam comprimidos. Também teremos um bônus de assinatura elevado, que vai ajudar a melhorar o atendimento. Além disso, também esperamos a redução de tarifas. Estou absolutamente convicto de que podemos ter um resultado muito bom. Nós não vamos fazer privatização para aumentar a conta do cidadão. Vamos fazer os estudos para termos a absoluta certeza de que vamos gerar muito investimento, que a água vai chegar onde não chega e que a tarifa vai cair. E, se tivermos essa certeza, vamos seguir em frente. Se chegarmos à conclusão do contrário, vamos dar o passo para trás. O que queremos é melhorar”, destacou.
A Emae também é uma sociedade anônima de capital aberto controlada pelo Estado de São Paulo e que atua no setor de geração de energia hidrelétrica, além da operação do Canal Pinheiros e de reservatórios localizados na Grande São Paulo.
O governador Tarcísio de Freitas participou nesta terça-feira (28) da apresentação do primeiro trem que atenderá as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Viamobilidade. Ao todo, foram adquiridos 36 veículos para atender as duas linhas férreas. A projeção é que os testes comecem em breve e que todas as locomotivas estejam operacionais até o fim do primeiro semestre de 2024.
Até o fim deste ano, serão entregues 25 veículos – sendo sete ainda no primeiro semestre. Outras 11 composições chegarão nos primeiros meses do ano que vem.
“Serão feitos novos investimentos para melhorar a infraestrutura das Linhas 8 e 9 e vamos alcançar o objetivo, que é prestar um serviço de qualidade ao cidadão, porque ele merece isso. Vamos perseguir isso incessantemente. Nós vamos melhorar a qualidade da mobilidade urbana em São Paulo”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Os novos trens da Via Mobilidade, concessionária das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, foram adquiridos ao custo de R$ 3,8 bilhões – parte dos investimentos previstos nos três primeiros anos da concessão. Cada trem é composto por oito carros, totalizando 288 novas máquinas. A frota virá com melhorias tecnológicas e mecânicas a fim de otimizar as viagens dos usuários.
“Estamos acompanhando a consolidação destas ações que trazem mais oportunidades de investimento, emprego e irão facilitar a vida dos cidadãos”, pontuou o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini.
O estado de São Paulo registrou piora nos indicadores de criminalidade no primeiro mês do ano em comparação a janeiro de 2022. De acordo com as estatísticas criminais divulgadas, nesta segunda-feira (27), pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) subiu 5,9%, passando de 236, em janeiro de 2022, para 250 no mês passado.
Os casos de estupro registraram alta de 14,8% em relação ao mesmo período, chegando a 921 casos no mês passado. O índice de furtos teve aumento de 11,5%. Os roubos e furtos de veículos cresceram, 10,8% e 9,6%, respectivamente. Os roubos em geral aumentaram de 20.474 para 20.877.
O balanço mostra ainda aumento na produtividade policial na comparação entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, mesmo com a alta da criminalidade no período.
“Entendemos que a produtividade operacional é fator decisivo e preponderante e demonstra o sinal de melhora na segurança pública”, afirmou o secretário Guilherme Derrite.
Segundo os dados, houve aumento de 7,2% na apreensão de armas de fogo, 25,9% de pessoas presas por mandado, 2,1% de veículos recuperados, 11,8% de flagrantes lavrados, 10,3% de pessoas presas e apreendidas em flagrante e 8,5% de ocorrências de tráfico de entorpecentes.
Carnaval
No carnaval, conforme os dados, foi registrada queda de 36% no número de roubos de aparelhos celulares. Os representantes da secretaria consideram que a festa deste ano foi “a mais segura dos últimos anos” no estado.
“Tivemos sucesso em todos os números, os furtos e roubos nestes eventos caíram. Alguns locais chegaram a cair mais de 23%, outros locais menos. Fizemos um trabalho antecipado, além da utilização de drones e do policiamento. Esse foi o carnaval mais seguro dos últimos anos”, afirmou o coronel Cássio Araújo de Freitas, Comandante Geral da Polícia Militar.
Considerando a pandemia, quando as medidas de distanciamento social levaram à redução de circulação de pessoas nas ruas e impacta nos indicadores criminais, o número de homicídios dolosos caiu 4,9% em janeiro de 2023 em comparação a janeiro de 2020. Os casos de estupros caiu 0,8%, roubos 13% e roubos de veículos,13,2%. Por outro lado, os números de furtos em geral aumentaram 8,4% e furtos a veículos 4%.
O número de mortes confirmadas no litoral norte de São Paulo subiu para 65 neste domingo (26). Do total, 64 óbitos foram registrados em São Sebastião e um em Ubatuba.
O último corpo encontrado pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo estava na Vila Sahy e foi localizado com a ajuda de um aparelho que rastreia sinal de celular.
Os bombeiros estão agora fazendo um levantamento para confirmar com as polícias Civil e Militar, assim como associações de moradores, se ainda há pessoas consideradas desaparecidas e, assim, decidir se encerram os trabalhos de buscas por vítimas.
Atualmente, a prioridade segue no socorro aos mais de 4 mil desalojados e/ou desabrigados em função das chuvas que atingiram o estado no final de semana passado.
O último boletim divulgado pelo governo estadual, no fim da manhã deste domingo, informava que haviam sido identificados e liberados para sepultamento, os corpos de 55 pessoas – 20 homens, 17 mulheres e 18 crianças. As enxurradas e os deslizamentos de terra deixaram ainda 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados na região.
No Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba, estavam internadas, 11 pessoas feridas nos temporais.
O Governo de São Paulo orienta turistas a não viajarem para as regiões afetadas do litoral norte neste fim de semana, após as fortes chuvas que causaram 54 mortes, até o momento.
O objetivo é evitar sobrecarregar o atendimento em hospitais, o trânsito nas estradas e o abastecimento de água e de alimentos na região.
A Polícia Militar explica que as rodovias da região precisam estar desobstruídas para que veículos de socorro e de resgate possam circular livremente. A PM orienta também que as doações sejam feitas em postos que não estejam localizados nos municípios atingidos.
Até o momento, 54 óbitos foram confirmados, sendo 53 em São Sebastião e um em Ubatuba. Equipes do município de São Sebastião com psicólogas e assistentes sociais fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas.
Trinta e oito corpos (38) já foram identificados e liberados para o sepultamento. São 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças.
Atualmente, a prioridade segue no socorro às vítimas e no fornecimento aos mais de 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados.