Calorão em SP: veja dicas para amenizar os efeitos das altas temperaturas

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As altas temperaturas requerem cuidados, em especial para quem trabalha ao ar livre, idosos e crianças. O calorão que tem feito no estado de São Paulo nos últimos dias pode causar desidratação e mal-estar, pois superaquece o organismo, aumenta a eliminação de líquidos por meio da transpiração, além de afetar a pressão arterial e o funcionamento de outros órgãos.

Para se proteger do calorão, é recomendado ingerir água, fazer refeições leves, usar roupas confortáveis, protetor solar e evitar a prática de atividades físicas no período de sol intenso, das 10h às 16h.

O calor intenso pode causar aumento da temperatura corporal, insolação e bolhas na pele que, a depender da gravidade, pode gerar risco à vida, além de dor de cabeça, enjoo, vomito, cãibras e, em casos extremos, confusão mental.

Os mais vulneráveis são as crianças e os idosos, pois consomem menos líquido e possuem menor quantidade de água corporal. Já a população acima dos 60 anos pode apresentar de modo sutil os sintomas da exposição ao sol forte, por isso, exige mais cuidado.

Além dos problemas que o próprio calorão pode causar no corpo, as altas temperaturas também podem afetar quem tem doenças crônicas. Devem reforçar os cuidados e ter acompanhamento médico as pessoas que realizam tratamentos com medicamentos diuréticos e que convivam com diabetes e problemas cardiovasculares e pulmonares.

A especialista em emergências clínicas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Daniele Mansano explica que o mal-estar durante os períodos de alta temperaturas é comum. “O ideal é não adiar e procurar por atendimento médico o mais rápido possível, pois o mal-estar causado pelo calor intenso pode causar problemas progressivos e silenciosos”, reforça a médica.

Saiba o que fazer em casos de urgência/emergência relacionados às altas temperaturas do calorão:

  • Levar a pessoa a um espaço arejado protegido do sol;
  • Oferecer água, caso esteja consciente e falando;
  • Usar toalha molhada com água fresca ou gelada e posicioná-la na testa e no tronco. É importante deixar o rosto livre para facilitar a respiração;
  • Em caso de desmaio, não oferecer líquidos e procurar o serviço de urgência/emergência o mais rápido possível;
  • O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) oferece atendimento 24 horas. Caso necessário, ligue para o número 192.

Leia também: Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões


Fonte/foto: Governo de SP

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Tilápia é o pescado preferido dos paulistas, mostra pesquisa do Governo de SP

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Dados da pesquisa que investigou o perfil dos consumidores paulistas e as principais espécies consumidas podem fomentar políticas de incentivo ao consumo, com preços mais acessíveis

O consumo de pescado (peixes, crustáceos e moluscos) no estado de São Paulo está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em média, os paulistas consomem esses alimentos apenas de uma a três vezes por mês, enquanto a OMS sugere o consumo pelo menos duas vezes por semana – o que equivale a 250 gramas semanais. A tilápia, em forma de filé, é a espécie mais consumida, preferida por sua carne branca, sabor suave e facilidade de preparo. O alto custo da proteína, porém, é apontado como um dos principais fatores que limitam seu consumo.

Essas informações são de uma pesquisa realizada entre 2023 e 2024 pelo Instituto de Oceanografia (IO) da USP, em parceria com o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo (Ipesp), por meio do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde, que investigou o perfil de consumo e dos consumidores paulistas de pescados, além das principais espécies consumidas.

A pesquisa gerou dados para embasar políticas públicas que promovam o acesso, a distribuição e a inclusão do pescado na alimentação dos consumidores, com o objetivo de aumentar o consumo dessa proteína de alto valor nutricional em comparação a outras fontes de proteína animal. De acordo com a nutricionista e pesquisadora de pós-doutorado do Ipesp e do IO, Jéssica Levy, o consumo adequado de pescado pode prevenir diversas doenças, como problemas cardiovasculares e distúrbios relacionados à saúde mental. “É uma proteína biodisponível, de fácil digestão e rica em vitaminas e minerais como zinco, selênio, fósforo, cálcio e ferro. Além disso, contém menos gordura saturada do que a carne vermelha e é rica em ácidos graxos essenciais”, explica a pesquisadora.

Os resultados do estudo foram publicados em artigo na Research, Society and development. A coordenação do trabalho é do professor Daniel Lemos, do IO, na área de Aquicultura – um ramo da Zootecnia que estuda a produção de organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios, répteis e plantas aquáticas para uso do homem. O professor Lemos relata que o baixo consumo per capta de pescado apontado na pesquisa coincide também com os registros crescentes de doenças não transmissíveis, como obesidade e hipertensão na população brasileira. 

Ele acredita que, em um futuro próximo, o Brasil será um grande produtor de pescado e o benefício social pode ser significativo se houver mais acesso a esse alimento de alta qualidade nutritiva.

Em relação ao alto custo, principal fator apontado na pesquisa que limita o consumo de pescado, Lemos sugere que a redução do preço desse alimento passa também pelo melhor aproveitamento do pescado. Como exemplo, ele cita que atualmente o filé de tilápia, a espécie mais consumida, representa apenas 30% do peixe inteiro. “As demais partes, tão nutritivas quanto o filé, ainda são pouco aproveitadas para alimentação humana, mas poderiam ser utilizadas na produção de produtos de pescado de qualidade e mais acessíveis, como já ocorre com outras fontes de proteína animal”, diz.

A pesquisa foi realizada com 1947 pessoas de todas as regiões administrativas do estado de São Paulo, que responderam um questionário de forma on-line, compartilhados em eventos e em mercados municipais, composto por 23 questões que versavam sobre a periodicidade de consumo dentro e fora de casa; local de compra; forma de preparo; preservação (se era congelado, resfriado, seco ou salgado); apresentação (inteiro, filé ou posta); forma de preparo (assado, frito ou cozido); o que se observava na hora da compra (aparência, odor, textura, preço); espécies de pescado mais consumidas (de pesca ou de cultivo, de água doce ou marinha); os motivos do consumo (qualidade nutricional, sabor, facilidade de preparo); motivos de consumir menos pescado (preço, falta de segurança e/ou falta de acesso aos locais de compra); opinião sobre o preço do pescado (barato, regular ou caro); além de questões socioeconômicas relacionadas à localização de moradia no estado de São Paulo, renda e escolaridade.

Tilápia, a preferida dos paulistas

Dos voluntários que participaram da pesquisa, 62% eram do sexo feminino, com a faixa etária predominante entre 40 e 59 anos (43%). Além disso, 38% dos respondentes tinham nível superior, com especialização ou pós-graduação. Em relação à renda domiciliar, 48% dos participantes recebiam entre dois e seis salários mínimos. As espécies apontadas como mais consumidas foram a tilápia, seguido pelo salmão, pescada, atum, sardinha, cação, bacalhau e camarão. Em relação à tilápia, o maior produtor nacional dessa espécie é o Paraná, responsável por mais de 34% do volume total de tilápias produzidas por aquicultura no Brasil. A segunda posição no cultivo nacional de tilápia é o estado de São Paulo, com uma produção de 77.300 toneladas, em 2022.

Sobre a frequência de consumo, os participantes disseram que ocorria de uma a três vezes por mês (35%), tanto em casa quanto fora. Já os crustáceos eram consumidos principalmente em ocasiões especiais (46%), enquanto os moluscos eram raramente consumidos (52%). A maioria dos consumidores que adquiriam os pescados para preparar em casa preferiam comprar filés de peixe congelados em supermercados (73%). Em termos de preparo, o peixe (29%) e os crustáceos (26%) eram, preferencialmente, consumidos fritos, enquanto os moluscos geralmente cozidos (25%).

Ao serem questionados sobre quem preparava o pescado adquirido em casa, 57% dos respondentes afirmaram que eram eles mesmos, enquanto 35% disseram que um membro específico da família era responsável pela preparação. Na hora da compra, 55% observava a aparência geral do pescado, os olhos e as brânquias, e 10% considerava, o preço.

Quanto à avaliação do preço, 47% dos respondentes consideraram o pescado “caro”, e 19% achavam “muito caro”. No entanto, 29% afirmaram que pagariam mais pelo pescado caso ele tivesse certificação de qualidade, enquanto 44% disseram que consumiriam menos, caso o preço fosse mais alto em comparação com outras carnes de origem animal. Quase 50% da amostra alegou que consumia pescado por considerá-lo saudável, seguido por 37% que o faziam por gostar do sabor.

Leia mais: Ecopontos têm adesão positiva e Prefeitura de Santana de Parnaíba planeja expandir a iniciativa

Pescado para saúde

O grupo de estudo do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde conta com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e envolve várias instituições participantes, tendo o IO como sede em co-execução com o Instituto de Pesca, e parceria com a Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além de empresas privadas nacionais e internacionais compondo um Núcleo de Pesquisas Orientados a Problemas (NPOP), no âmbito do edital Ciência para o Desenvolvimento da Fapesp.

A missão do núcleo é promover e aumentar o consumo de pescado, incluindo produtos de aquicultura fortificados nutricionalmente, como uma alternativa mais saudável ao consumo de carnes vermelhas e processadas e fast foods, na luta contra a epidemia de obesidade, doenças coronárias e males associados existentes no estado de São Paulo e no Brasil.Como primeira tarefa, o núcleo realizou um estudo de mercado para identificar as espécies de pescado mais consumidas no estado de São Paulo e as preferências do consumidor. Outra tarefa é informar ao público a importância do pescado por meio da comunicação e divulgação científica.

Leia também: Carnaval de rua de São Paulo bate recorde, com 767 blocos inscritos


Fonte: Governo de SP – Foto: Jéssica Levy/Núcleo de Pesquisas Pescados para a Saúde

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Operação Verão termina em SP com queda de roubos e aumento de prisões

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O governo de São Paulo divulgou neste sábado (8) o balanço da Operação Verão, que teve o objetivo de reforçar o policiamento ostensivo em todo o litoral paulista e foi encerrada na sexta-feira (7). Segundo a Polícia Militar (PM), os roubos na região tiveram uma queda de 25% na comparação com a edição anterior da operação.

O governo estadual comemorou ainda o aumento de 33% nas prisões realizadas na região. Segundo o balanço, a Polícia Militar deteve 713 pessoas em todo o litoral paulista, 33% a mais do que as 537 prisões realizadas em 2023-2024, dos quais 241 alvos eram procurados pela Justiça.

A ação foi iniciada em 18 de dezembro. Segundo o governo do estado, operações como a Escudo e a Verão são medidas que permitem o deslocamento excepcional de efetivo e o empenho de recursos extras de pagamento e custeio.

Embora seja usada desde outras gestões, a ferramenta tomou lugar de destaque com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo sob o comando de Guilherme Derrite, titular da pasta desde o começo da gestão Tarcísio de Freitas, e coincide com aumentos expressivos de confrontos violentos e de mortes de policiais e civis.

A Operação Verão 2023-2024 foi marcada pela alta de mortes no Guarujá, litoral sul do estado.

A cidade e outras da Baixada Santista como Santos, São Vicente e Praia Grande tiveram registro de 56 mortes em confrontos com a polícia durante a vigência da ação na temporada passada, o que motivou denúncias de desrespeito aos direitos humanos. Ao menos cinco policiais que atuaram em 2023/2024 respondem a processos por homicídio e outros crimes.

“Os números da operação foram um sucesso. É um indicativo de que as vidas das pessoas estão sendo salvas. Os cidadãos que vêm passar suas férias no litoral têm e terão a Polícia Militar como seus guardiões”, disse o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, durante o evento de encerramento da operação no Guarujá.

O número de motos e carros recuperados passou de 47 para 91, e as apreensões de drogas cresceram 9%, de 102 para 111 quilos.

As equipes atenderam 16 cidades, tiveram o reforço de 377 viaturas e de três aeronaves do Comando de Aviação da Polícia Militar no período.

Bombeiros atuaram na prevenção de acidentes aquáticos.

A Operação Verão também deslocou bombeiros militares e cerca de 321 guarda-vidas para atenderem aos banhistas. Houve 1,5 mil atendimentos em situações de risco para afogamento. Ao menos 36 turistas, parte deles banhistas, perderam suas vidas nas águas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Na temporada passada, foram 50.

Leia também: Polícia Militar prende cinco homens descarregando carga furtada em Carapicuíba


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Divulgação/SSP-SP

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Defesa Civil renova alerta para chuvas até quarta-feira e prorroga gabinete de crise

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A Defesa Civil do Estado de São Paulo renovou o alerta para a continuidade das chuvas intensas nos próximos dias, com acumulados expressivos previstos até quarta-feira (5).

As regiões mais afetadas incluem o Vale do Ribeira, Itapeva, Bauru, Araraquara, Presidente Prudente, Marília, a capital e a Região Metropolitana de São Paulo, além da Baixada Santista, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte, Campinas, Sorocaba, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Araçatuba.

Devido ao alto volume de chuvas registrado nos últimos dias, a atenção está redobrada para os municípios da faixa leste paulista.

Por conta disso, o gabinete de crise será prorrogado até quarta-feira, 5, funcionando presencialmente das 14h às 22h. A intenção é continuar o monitoramento da situação e coordenar ações emergenciais.

Recomendações da Defesa Civil:

• Evite transitar por locais alagados.
• Fique atento a qualquer movimentação de solo, rachaduras ou inclinação de árvores e postes.
• Moradores de áreas de risco devem buscar abrigo em locais seguros ao menor sinal de deslizamentos ou enchentes.
• Acompanhe a previsão do tempo e atualizações pelos canais oficiais da Defesa Civil.

O monitoramento segue em tempo real e novas orientações poderão ser divulgadas conforme a evolução do cenário.

O governador Tarcísio de Freitas acompanhou na manhã deste domingo (2) a ação do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil de São Paulo, que atende famílias atingidas pelas fortes chuvas do fim de semana.

Ele anunciou que o governo do Estado já enviou, através da Defesa Civil e do Fundo Social, 8.853 itens de ajuda humanitária, como cestas básicas, colchões, kits de limpeza, kits de higiene pessoal, roupas, brinquedos, calçados e água para diversas cidades afetadas pelas chuvas. As entregas começaram no sábado, logo após as primeiras ocorrências.

Chuvas: cellbroadcast emitiu oito alertas desde sexta-feira

A Defesa Civil de São Paulo emitiu alertas do cellbroadcast para seis regiões do Estado desde a noite de sexta-feira (31) e agora monitora alagamentos e pontos críticos. Receberam alertas as cidades de São Paulo, o ABC paulista, Franco da Rocha, Guarujá, ABC e Santos.

Leia também: Prefeitura de Santana de Parnaíba realiza vistoria nos veículos de transporte escolar


Fonte: Governo de SP – Mônica Andrade/Governo de SP

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Procon-SP passa a fiscalizar postos de combustíveis durante os finais de semana

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O Procon-SP interditou neste final de semana cinco postos de combustíveis na capital por tentativa de obstrução do trabalho dos fiscais. Em função disso, foram interditados com base em uma portaria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que orienta a interdição quando os estabelecimentos tentam impedir uma fiscalização oficial.

As ações aconteceram em postos localizados nas zonas sul e leste da cidade de São Paulo, nos quais foram encontradas também outras irregularidades como não apresentação das notas fiscais, ausência de informação do distribuidor nas bombas e problemas com informação dos preços ao consumidor.

A iniciativa de fiscalizar postos aos finais de semana está sendo adotada pelo Procon-SP como resultado de denúncias de que havia locais mudando a forma de comercializar aos sábados e domingos.

Gasolina com teor de etanol acima do permitido

Em um dos postos em que foi possível coletar combustíveis no local, a análise das amostras constatou que a gasolina comum comercializada continha 54% de etanol – sendo que o limite permitido pela legislação é de 27%.

Após a fiscalização, as amostras de todos os combustíveis comercializados são encaminhadas para análise em laboratório homologado e, se confirmada a irregularidade, as bombas permanecerão interditadas até o final do processo administrativo no Procon-SP e na Agência Nacional do Petróleo (ANP), podendo resultar em sanções como aplicação de uma multa.

As demais bombas do mesmo posto nas quais não foram encontradas irregularidades podem continuar funcionando.

Nos postos de combustíveis o Procon-SP fiscaliza a qualidade dos produtos comercializados e o respeito às regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor – como informação de preço, prazo de validade dos produtos, verificação da origem dos combustíveis, publicidade enganosa, dentre outras.

Fiscalização em postos de Jaú

Na última semana, as equipes do Procon-SP da capital interditaram na última semana várias bombas de combustível em dois postos de combustível na cidade de Jaú, no interior paulista, pela venda de gasolina com teor de etanol acima do permitido.

Análise das amostras dos produtos feita nos estabelecimentos apontou que em um deles a gasolina comum comercializada tinha 65% de etanol e, em outro, a gasolina aditivada tinha 33% de etanol, sendo que o limite permitido pela legislação é de 27%.

Após a fiscalização, as amostras de todos os combustíveis comercializados pelos postos foram encaminhadas para nova análise em laboratório homologado. Se for confirmada a irregularidade, as bombas permanecerão interditadas até o final do processo administrativo no Procon-SP e na Agência Nacional do Petróleo (ANP), que poderá resultar em sanções como aplicação de uma multa, respeitado o direito à defesa.

Como as análises realizadas em outras bombas dos mesmos postos não apontaram problemas nos demais produtos, os estabelecimentos podem continuar funcionando – apenas as bombas onde houve a identificação do combustível adulterado ficarão interditadas – até os resultados laboratoriais.

Um dos postos – o que vendia gasolina comum com 65% de etanol – deixou de apresentar as notas fiscais de aquisição dos combustíveis para a verificação da origem e também foi autuado por essa irregularidade. As visitas dos fiscais aconteceram após solicitação do Procon Municipal de Jaú em razão de demanda do Ministério Público.

Como registrar reclamação

Qualquer cidadão pode reclamar (quando o problema for pessoal) ou denunciar (quando o problema prejudica o conjunto dos consumidores) postos de combustível que vendem produtos em desconformidade ou adotem outras práticas que desrespeitem o Código de Defesa do Consumidor.

Será preciso realizar um cadastro e apresentar documentos tais como: cupom fiscal com CNPJ, nome e endereço do estabelecimento, além de informações sobre qual combustível apresentou problema e, se possível, indicar a bomba e o horário do abastecimento.

Se o consumidor solicitar anonimato, os seus dados não são informados para o estabelecimento a ser fiscalizado.

Leia também: Câmara de Barueri retoma sessões com nova liderança no dia 4 de fevereiro


Fonte: Governo de SP – Foto: Procon-SP/Governo de SP

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Polícia Civil prende 9 suspeitos e desarticula esquema de falsificação de cervejas em São Paulo

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A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu nove suspeitos de falsificar produção de cerveja na terça-feira (28). Os criminosos operavam seis lojas usadas para falsificar as embalagens e comercializar os produtos com rótulos que substituíam os originais.

As equipes da 1ª Delegacia de Investigações sobre Propriedade Imaterial cumpriram mandados de busca e apreensão: um na capital, sete no município de Rio das Pedras, região de Piracicaba, e um em Limeira.

As investigações levaram os agentes a descobrir o esquema, que operava na zona leste da capital. Os suspeitos estavam envolvidos na falsificação das cervejas. Eles removiam os rótulos e tampas originais dos produtos mais baratos e trocavam por de outras marcas. Mais de 14 milhões foram apreendidas. Ao todo mais de 350 mil garrafas foram apreendidas, além de cinco prensas e celulares dos suspeitos.

Os criminosos operavam seis lojas usadas para falsificar as embalagens. – Foto: Divulgação/SSP-SP

O grupo foi detido e o caso registrado na 1ª Delegacia da Divisão de Investigações Gerais (DIG) como associação criminosa, crime de propriedade industrial e contra as relações de consumo, falsificação de produtos destinado a fins terapêuticos ou medicinais e cumprimento de mandado de busca e apreensão.

Leia também: Homem é preso em flagrante com arma de fogo escondida em cadeirinha de bebê em Osasco


Fonte: Governo de SP – Fotos: Divulgação/SSP-SP

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Em 2024 ocorreu quase uma prisão por dia por furto de energia em SP, aponta Enel

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As operações de combate ao furto de energia elétrica realizadas pela Enel Distribuição São Paulo, em parceria com órgãos de segurança pública, resultaram em 363 prisões ao longo de 2024, o equivalente a quase uma por dia. Segundo a empresa, foram realizadas 424 operações no período, abrangendo os 24 municípios da Grande São Paulo atendidos pela concessionária, que possui cerca de 7,9 milhões de ligações.

Os números representam um aumento expressivo em relação a 2023, quando foram registradas 310 operações e 219 prisões. As ações contaram com o apoio da Polícia Civil e equipes especializadas da companhia, sendo conduzidas em áreas residenciais, comerciais e industriais. A maior parte das prisões ocorreu em flagrante, com 86% dos casos em estabelecimentos comerciais, 10% em instalações industriais e 4% em residências.

A Enel reforça que o furto de energia compromete a qualidade do fornecimento e aumenta os custos para todos os consumidores. Além disso, é crime, com pena prevista de um a oito anos de reclusão. As ligações irregulares, conhecidas como “gatos”, também representam risco de acidentes graves e até fatais para quem tenta manipular a rede elétrica sem qualificação.

A concessionária mantém um plano contínuo de inspeções para identificar e coibir irregularidades, além de disponibilizar um canal de denúncias anônimo em seu site, incentivando a população a colaborar no combate às fraudes.

Leia também: Criança de sete anos é a 17ª vítima relacionada às fortes chuvas em SP


Foto: Divulgação/Enel

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Defesa Civil intensifica combate à dengue e mobiliza ação na Grande São Paulo

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Nesta quarta-feira (29), a partir das 7h30, a cidade de Osasco será palco da ação “Defesa Civil nas Cidades no Combate à Dengue”, que visa reforçar as estratégias de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A ação integra o Centro de Operações de Emergências (COE) e faz parte dos esforços do Governo estadual em combater a doença.

O ponto de encontro será na Praça Antônio Menck s/n – Centro – Osasco, em frente à estação da Linha 9-Esmeralda, da Via Mobilidade, com ação de panfletagem no interior da estação. A partir do local, as equipes especializadas darão início às atividades de conscientização com os moradores, vistorias nas residências, limpeza urbana nos espaços públicos, inspeção e eliminação de criadouros do mosquito nos arredores da região.

A ação contará com o apoio de agentes do Controle de Zoonoses, agentes da Via Mobilidade, das Defesas Civis do Estado e do Município de Osasco com apoio dos municípios da região.

O objetivo é reduzir os focos do Aedes Aegypti, exterminar mosquitos adultos e conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Para isso, serão realizadas visitas aos imóveis com inspeções em quintais, calhas, vasos e caixas d’água, onde criadouros serão eliminados imediatamente e os imóveis em condições críticas registrados para futuras fiscalizações. Além disso, a limpeza de espaços públicos como praças, terrenos baldios e áreas de convivência será realizada para remover entulhos e objetos que possam acumular água.

A nebulização, mais conhecida como fumacê, também será aplicada nas áreas com maior risco de proliferação, e os moradores serão previamente avisados para que mantenham portas e janelas abertas durante o procedimento. Paralelamente, agentes estarão em pontos estratégicos, como semáforos e entradas de comércios, distribuindo panfletos educativos e orientando a população sobre medidas de prevenção, como evitar o acúmulo de água parada.

O combate ao Aedes aegypti é fundamental, especialmente em períodos de chuva, quando os índices de proliferação do mosquito aumentam. A Defesa Civil destaca que mais de 80% dos criadouros estão localizados dentro das residências, reforçando a importância da colaboração dos moradores. “A participação de cada cidadão é essencial para reduzir os casos de dengue e garantir a saúde da comunidade”, ressalta Tenente Coronel Claudia Bemi, Diretora da Defesa Civil estadual.

Serviço

  • Defesa Civil intensifica Combate à Dengue na Grande SP
  • Local: Praça Antônio Menck s/n – Centro – Osasco, em frente à estação da Linha 9-Esmeralda, da Via Mobilidade.
  • Horário: 7h30

Leia também: SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/Governo de SP

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Criança de sete anos é a 17ª vítima relacionada às fortes chuvas em SP

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Uma criança de 7 anos morreu após cair em uma galeria de água enquanto brincava no Parque Municipal do Povo Roberto Nasraui, no município de Itapecerica da Serra (SP). Segundo a Defesa Civil do estado de São Paulo, essa é a 17ª vítima relacionada às fortes chuvas no estado desde 1º de dezembro, quando se iniciou a Operação Chuvas 2024/2025.

No final de semana, outras duas vítimas relacionadas às chuvas no estado foram encontradas. No sábado, o corpo de um homem de 73 anos foi encontrado dentro de sua residência, na capital paulista. A casa foi alagada na sexta-feira (24), dia em que a cidade registrou o terceiro maior volume de chuva da série histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.

No domingo, foi encontrado o corpo de um motociclista que foi arrastado por enxurrada no bairro Cumbica, em Guarulhos, no dia anterior. Segundo a Defesa Civil, a enxurrada se formou após uma forte chuva que caiu na cidade.

Gabinete de crise

A Defesa Civil montará, de forma presencial, nesta segunda-feira (27), a partir das 14h, o gabinete de crise no Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) para coordenar as ações relacionadas aos eventos climáticos previstos. Entre segunda e terça-feira (28), há previsão de acumulados mais elevados de chuva, além de forte intensidade, informou o órgão.

Empresas reguladoras de serviços públicos, representantes de concessionárias de abastecimento de água e energia também atuam no gabinete.

Leia também: Câmara de Barueri retoma sessões com nova liderança no dia 4 de fevereiro


Fonte: Ag. Brasil – Foto: paulo Pinto/Ag. Brasil

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SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios

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O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta quinta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e Zika. O governador também anunciou o repasse de R$ 228 milhões para apoiar os municípios paulistas no enfrentamento das arboviroses, sendo metade equivalente à cota fixa do incentivo de gestão municipal e a outra metade proveniente dos recursos de enfrentamento à dengue.

“O primeiro desafio do ano de 2025 é o enfrentamento à dengue. Só teremos sucesso se fizermos juntos o que tem que ser feito. Temos em desenvolvimento a vacina do Butantan, que está indo muito bem, mas só teremos escala em 2026”, afirmou o governador. “Nós temos o desafio de agora, com questões como o clima que favorece a proliferação dos vetores. O segundo problema é que muitas pessoas tiveram dengue no ano passado e a repetição favorece o desenvolvimento de uma dengue grave. Por fim, temos um sorotipo diferente que está circulando. Com o que nós temos de ferramenta agora, temos que combater o vetor e nos estruturar. Cada um precisa fazer a sua parte: o cidadão, as prefeituras, já que a zeladoria terá muito efeito e o estado de São Paulo, que dará todo o suporte”, afirmou o governador.

Até esta quarta-feira, 22 de janeiro, São Paulo registrou 31 municípios em estado de emergência, 29.604 casos de dengue e seis óbitos confirmados. Para coordenar estratégias e ações de combate ao Aedes aegypti, bem como apoiar as regiões no planejamento estratégico, o COE é formado pela Secretaria de Estado da Saúde, Casa Civil, Casa Militar/Defesa Civil, Secretaria de Comunicação, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Educação, Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Secretaria de Desenvolvimento Social, além Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo e Exército como convidados.

O anúncio contou com a presença dos secretários estaduais Eleuses Paiva (Saúde) e Coronel PM Henguel Ricardo Pereira (Casa Militar e Defesa Civil); do diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás; do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado André do Prado, além parlamentares estaduais, municipais, prefeitos, diretores e secretários municipais da Saúde.

“O enfrentamento da dengue é uma ação conjunta entre o Estado e municípios. Desde o ano passado, adotamos uma série de medidas de combate à doença. Além da antecipação do valor recorde do IGM SUS Paulista, vamos adquirir outros 100 novos equipamentos de nebulização portátil, alcançando um total de 730 unidades, e mais dez máquinas pesadas, elevando para 55 equipamentos acoplados às viaturas”, destacou o secretário Eleuses Paiva.

O IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) é um recurso do Tesouro Estadual para dar suporte aos 645 municípios paulistas, no enfrentamento às arboviroses urbanas, sobretudo à dengue.

Ações permanentes

O sorotipo 3 da dengue estava com baixa predominância desde 2016, e foi reintroduzido no Estado de São Paulo em 2023, sendo identificado pelo monitoramento das unidades sentinelas para arboviroses. As autoridades reforçam a importância dos cuidados no combate ao mosquito transmissor, destacando que, devido a não circulação prolongada desse sorotipo por um período, grande parte da população encontra-se vulnerável à infecção.

Desde o ano passado, o Governo de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à dengue. Os valores são referentes à antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista, aquisição de 6 mil litros de adulticida (inseticida usado no combate a formas adultas do mosquito Aedes aegypti), que teve investimento total de R$ 4,3 milhões. A Secretaria de Estado da Saúde também investiu R$ 9,7 milhões em medicamentos e insumos para o combate à doença. Além disso, foram transferidos R$ 5,1 milhões para os municípios adquirirem repelentes específicos para a população gestante.

Também foram adquiridos 133 equipamentos de nebulização portátil e mais seis de nebulização ambiental, que são acoplados nas viaturas. Toda a rede de leitos hospitalares foi monitorada para atender aos casos graves e de alta complexidade da doença.

Leia também: Brasil tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62


Fonte: Governo de SP – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

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