Na edição eletrônica do Diário Oficial do Estado, de sexta-feira (16) consta a notificação de lançamento de débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 748 veículos registrados no estado de São Paulo. Os débitos somam R$ 1.225.373,55 e abrangem os IPVAs em atraso de 2019 e 2020.
A consulta on-line inserindo CPF/CNPJ ou placa do veículo pode ser feita neste link e traz a identificação do proprietário e do veículo, e os valores do imposto, da multa incidente e dos juros por mora.
Para regularizar o imposto, o pagamento pode ser realizado pela internet ou nas agências da rede bancária credenciada, utilizando o serviço de autoatendimento. Basta informar o número do Renavam do veículo e o ano do débito do IPVA a ser quitado. Há a opção de pagamento via PIX, para utilizar a modalidade, é necessário acessar a página do IPVA no portal da Sefaz-SP, informar os dados do veículo e gerar um QR code, que servirá para o pagamento.
O débito não quitado no prazo de 30 dias ou para o qual não for apresentada defesa no mesmo prazo será inscrito em Dívida Ativa e os nomes do proprietário e do responsável solidário, se houver, serão incluídos no Cadin Estadual e na Dívida Ativa do Estado de São Paulo. A administração do débito inscrito em dívida ativa é transferida à Procuradoria Geral do Estado (PGE), que poderá iniciar o procedimento de execução judicial.
Para mais informações, os proprietários dos veículos podem entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo canal Fale Conosco, no Portal da Sefaz-SP ou nos telefones do Call Center 0800-0170-110 (chamadas de telefone fixo) e (11) 2930-3750 (exclusivo para chamadas de celular).
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar, na semana passada, a doença infecciosa mpox, transmitida pelo vírus Monkeypox, como emergência em saúde mundial, o governo de São Paulo passou a monitorar os casos com mais atenção e está elaborando notas informativas sobre a doença, conhecida popularmente como varíola dos macacos.
O objetivo é orientar a sociedade. Os serviços de saúde de todo o estado já têm recomendações técnicas divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população preventivamente.
Segundo a OMS, com surto epidêmico em cerca de 15 países do continente africano, a versão atual do vírus que está se espalhando não é a mesma do surto mundial ocorrido em 2022.
De acordo com o governo paulista, um plano de contingência foi montado durante a alta de casos em 2022 e a rede de saúde está preparada para identificação e cuidados em relação à doença.
Segundo balanço recente, de janeiro a julho deste ano foram confirmados 315 casos da doença em São Paulo, número bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no estado. Em 2023, no mesmo período, foram confirmados 88 casos.
“A mpox se tornou uma nova emergência de saúde pública global devido à cepa 1b, que pode ter potencial transmissor ainda maior. Mesmo não havendo motivos para alarde em São Paulo, é fundamental a vigilância e monitoramento, além de seguirmos as recomendações para que a doença não se propague.
Como referência para o atendimento de casos da doença, o governo paulista conta com o Hospital Emílio Ribas, informou a coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Regiane de Paula.
A Mpox é transmitida pelo vírus Monkeypox, por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito em laboratório, pela secreção das lesões ou das crostas, quando o ferimento já está seco. Entre os sintomas estão linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias. A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.
Para se prevenir a recomendação é a de evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença, ficar atento para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.
Outra medida de prevenção é a vacinação em duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as aplicações.
A prioridade é para pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença, que são aquelas que tiveram contato próximo com casos confirmados de mpox; profissionais de saúde que atendem casos suspeitos ou confirmados; homens que fazem sexo com homens (HSH), especialmente aqueles que têm múltiplos parceiros; pessoas imunocomprometidas, que têm maior risco de complicações graves.
Segundo a secretaria, a doença tende a ser leve e geralmente os pacientes se recuperam sem tratamento específico, apenas com repouso, hidratação oral e medicação para aliviar os sintomas, como a dor e febre, e assim evitar sequelas.
As temperaturas devem cair de maneira brusca a partir da noite desta quinta-feira (8), em uma faixa que vai do Acre até o litoral do Sul e Sudeste. A Defesa Civil de São Paulo divulgou alerta para riscos de hipotermia, especialmente entre as pessoas em situação de rua, crianças e idosos, agravada pela baixa umidade do ar, que intensifica o risco de aumento de doenças respiratórias como gripe, resfriado, pneumonia e meningite, e orienta medidas preventivas como manter-se agasalhado, evitar locais fechados e com grande circulação de pessoas, e higienizar as mãos com frequência.
Para reforçar a proteção à população de moradores de rua da cidade, será aberto novamente o abrigo solidário, na estação de metrô Pedro II, no Brás, centro da capital. A estrutura, que aproveita a arquitetura da estação, abre esta quinta-feira a partir das 19h e terá condições de acolher até 100 pessoas, além de animais dos abrigados, e funcionará até o dia 13 de agosto.
A Região Metropolitana de São Paulo tem mínima prevista de até 6° C na madrugada.
Segundo o Inmet, o mau tempo é causado por uma massa de ar frio que atua no país desde quarta-feira (7), quando os estados da Região Sul já foram atingidos. Nesta quinta-feira chega ao Mato Grosso do Sul, sul/sudoeste do Mato Grosso e sul e sudeste de São Paulo. Na sexta-feira (9), o sistema deve atingir o centro-oeste e sul do Mato Grosso, Rondônia, sul de Goiás, demais áreas de São Paulo, centro-sul do Rio de Janeiro e Triângulo Mineiro. No sábado (10), chega também em Goiás, nas regiões noroeste, sul, oeste, na Zona da Mata de Minas Gerais e demais áreas do Rio de Janeiro, e avança ainda mais sobre a Região Norte, onde o fenômeno é conhecido como Friagem, e impacta as temperaturas no Acre, sul do Amazonas e sudoeste do Pará. No domingo (11), a massa de ar frio, embora já enfraquecida, provocará declínio no centro e norte de Goiás, Distrito Federal, área central de Minas Gerais e no centro-sul do Espírito Santo.
No fim do domingo, uma outra massa de ar frio trará reforço ao tempo frio no Sul do país, mantendo as temperaturas baixas até pelo menos a quarta-feira (14), com ápice de frio e geadas intensas na terça-feira (13). A previsão de formação de geada é generalizada para a Região Sul, mas também em áreas, mais limitadas, do Centro-Oeste e Sudeste do país.
Também há previsão de ventos fortes, chegando até 60km/h, em parte do litoral. Os avisos de ressaca e ventos fortes no litoral vão de Rio Grande (RS) até o litoral do Pará, ao norte de Belém, segundo a Marinha, e foram iniciados quarta-feira.
Teste
As defesas Civil de São Paulo e Paraná realizarão testes do sistema Defesa Civil Alerta neste sábado. A ferramenta funcionará em 11 cidades piloto, nos municípios de Roca Sales (RS), Muçum (RS), Blumenau (SC), Gaspar (SC), Morretes (PR), União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Indianópolis (MG), Petrópolis (RJ) e Angra dos Reis (RJ).
Em São Sebastião, o teste ocorrerá no bairro Vila Sahy, onde o excesso de chuvas matou mais de 50 pessoas durante o carnaval de 2023.
O sistema usado, chamado Cellbroadcast, toca um sinal sonoro e trava a tela dos aparelhos conectados às antenas 4G e 5G na área de risco e deve funcionar durante situações de alerta de desastre. A tecnologia pode transmitir informações sobre locais de evacuação e pontos seguros. O teste, detalhado pelo Ministério da Integração Nacional na quarta-feira, tem previsão de 30 dias, após os quais a ferramenta deve ter atuação expandida para áreas mapeadas como de risco pela Defesa Civil em todo o país.
O Governo de SP deu nesta quinta-feira (1) o primeiro passo para receber na capital paulista uma prova oficial da Nascar, a mais tradicional categoria do automobilismo norte americano. O governador Tarcísio de Freitas se reuniu com Tom Dannemiller, representante da marca no país, e formalizou o interesse de promover a corrida de abertura da temporada de 2026.
“Estamos sempre em busca das melhores atrações para São Paulo, que possam trazer turistas, além da atração de investimentos e geração de empregos. Contamos com um autódromo que é referência para o esporte e temos tudo para fazer um grande evento”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas, durante encontrou que teve também a presença do prefeito da capital, Ricardo Nunes, e do secretário de estado de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.
Será a primeira vez que a principal competição da marca, a Cup Series, virá para o Brasil. As negociações estão sendo conduzidas pela secretaria de Turismo e Viagens e a Prefeitura de São Paulo. O país já abriga a modalidadeNascar Brasil, com corrida agendada neste final de semana no autódromo de Interlagos.
São Paulo já recebe também Fórmula 1, além de outras categorias do automobilismo, permitindo a geração de emprego e renda, além de ampliar a visibilidade internacional da cidade e do estado. A F1 traz um impacto econômico de mais de R$ 1 bilhão para a capital paulista e a geração de cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) alerta para o perigo do cerol utilizado nas pipas, que põe em risco principalmente motoqueiros, ciclistas e pedestres. O artefato, feito de cola e vidro moído, é praticamente invisível a olho nu e pode causar ferimentos e cortes profundos, resultando até mesmo em mortes.
No estado, entre janeiro e maio de 2023, foram registrados 555 atendimentos ambulatoriais por objetos cortantes. No mesmo período deste ano, o número aumentou para 1.326, representando um crescimento de 139%.
O perigo costuma atingir também as crianças, que por vezes estão expostas brincando na rua e podem não perceber a linha, ou ao identificar uma pipa enroscada em rede elétrica, podem tentar se aproximar para retirá-la causando lesões por queimadura elétrica.
De acordo com o coordenador da equipe de cirurgia geral do Hospital Geral de Guarulhos (HGG), Eduardo Benedetti, o período de férias escolares requer maior atenção e orientação de pais, alertando sobre a não utilização desses artefatos, visando evitar tais incidentes.
Para motoqueiros, quando atingidos pelo cerol, com influência da velocidade do vento e do deslocamento, o ferimento pode ser ainda mais grave e profundo. São inúmeros os riscos, como hemorragia, ao lesionar vasos importantes; insuficiência respiratória aguda, ao lesionar a traqueia; e cegueira, quando ocorre o trauma ocular.
O especialista também alerta para demais ferimentos nas regiões cervicais e em outras partes do corpo. “Pode haver mutilações, amputações, além de lesões vasculares, levando inclusive ao óbito”, afirma.
Tão perigosa quanto o cerol, é a linha chilena, também utilizada erroneamente para soltar pipas. O artefato leva à sua composição óxido de alumínio e pó de quartzo, substâncias altamente cortantes. A prática, além de trazer o risco de cortes profundos, pode induzir choques, curto-circuitos e danificar a fiação se entrar em contato com redes elétricas.
Vale ressaltar que o cerol e demais linhas cortantes são proibidas no estado conforme a Lei 17.201/2019 que proíbe o uso, a fabricação e a comercialização do produto. A lei visa proteger a população e evitar acidentes.
Um levantamento feito pelo Ministério Público de São Paulo mostra que, no primeiro semestre deste ano, o número de pessoas mortas por policiais militares em serviço no estado de São Paulo chegou a 296. No mesmo período do ano passado, o número de mortes foi de 154.
Em fevereiro deste ano, foram registradas 73 mortes desse tipo, mais do que o triplo do mesmo mês do ano passado, com 24 mortes.
Uma das explicações está relacionada com as operações da polícia na Baixada Santista. Tanto a Operação Escudo quanto a Operação Verão foram alvo de críticas justamente por causa da violência policial.
Nesta semana, a Justiça aceitou a denúncia contra dois PMs que participaram da operação Escudo. Eles são acusados de executar uma pessoa em julho do ano passado, na Baixada Santista. Essa operação teve uma segunda fase, no começo deste ano, seguida da operação Verão. Nesse caso, esses dois policiais que viraram réus teriam executado uma pessoa imobilizada e, na sequência, alterado a cena do crime e apagado imagens de câmeras no local.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou em nota que as mortes ocorrem quando os criminosos reagem de forma violenta e que todos os casos são investigados pela corregedoria, pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário.
A Equatorial Participações e Investimentos foi confirmada nesta terça-feira (16) como investidora de referência no processo de privatização da Empresa Paulista de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a maior empresa de saneamento do país.
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De acordo com o governo paulista, a Equatorial, a única empresa a apresentar proposta para assumir o posto de investidor de referência, cumpriu as exigências previstas no prospecto da oferta pública de ações para adquirir o bloco prioritário de 15% das ações da companhia de saneamento.
A Equatorial propôs investir cerca de R$ 6,9 bilhões pelos 15% das ações da Sabesp. O preço para cada ação, oferecido pela Equatorial, ficou em R$ 67, abaixo do valor atual das ações da Sabesp, atualmente mais de R$ 80, mas acima do preço mínimo estipulado pelo governo do estado nos contratos de privatização, que ainda não foi tornado público.
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“A Equatorial é uma empresa multi-utilities, com reputação no mercado e capacidade de investimento, que certamente auxiliará para que consigamos atingir os objetivos da desestatização”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo, Natália Resende.
Na área de saneamento, a Equatorial atua no Amapá, por meio da Companhia de Saneamento do Amapá (CSA), em operação desde 12 de julho de 2022, atendendo aproximadamente 800 mil pessoas.
A Sabesp presta serviço a 375 municípios, com 28 milhões de clientes.
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Nesta terça-feira (16), das 9h às 15h, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), serviço da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), em parceria com o Grupo Muffato, promoverá processo seletivo com 417 vagas de emprego para diversos públicos. A seleção ocorrerá no 2º subsolo do Edifício Cidade I, no centro histórico de São Paulo.
A oferta possui oportunidades na capital paulista (Lapa, Interlagos e Butantã) e nos municípios de Guarulhos, São Bernardo do Campo, Santo André e Mogi das Cruzes. É uma ação afirmativa que acolhe todos os públicos, principalmente pessoas 60+, pessoas com deficiência (PcDs), comunidade LGBT+ e estrangeiros com fluência em português.
Todas as vagas contam com salário piso da categoria, benefícios (refeição no local, vale-transporte, entre outros), escala de trabalho 6X1 (horário a combinar) e não exigem experiência. Os cargos disponíveis variam de acordo com o nível de escolaridade exigido. Confira abaixo:
Ensino fundamental incompleto: auxiliar de limpeza; auxiliar de açougue; e açougueiro.
Ensino médio incompleto: operador de caixa; repositor; recepcionista; balconista de padaria; agente de prevenção e perdas; ajudante de armazenamento; e conferente de mercadoria.
Ensino médio completo: operador de empilhadeira; eletricista; e auxiliar financeiro.
Os interessados devem comparecer no local com RG, CPF e currículo (se tiver). Após a contratação a empresa vai realizar treinamentos e formações por meio da Universidade Corporativa do Super Muffato (Uniffato). A seleção será realizada com o apoio das equipes do programa Pró-Egresso e do Polo de Empregabilidade Inclusiva (PEI).
Os PATs contam com mais de 230 unidades, presentes em todas as regiões do estado, inclusive em unidades do Poupatempo. Consulte a unidade mais próxima no link: https://www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/pats/.
Sobre a SDE
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), pasta do Governo do Estado de São Paulo, exerce papel fundamental para a reindustrialização e atração de investimentos com foco na geração de emprego, renda e desenvolvimento regional. Além disso, conta com programas de capacitação profissional, ações de fomento ao empreendedorismo, que incluem linhas de microcrédito do Banco do Povo. Tem como instituições vinculadas a InvestSP, a Desenvolve SP e a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).
A campanha de vacinação contra influenza, disponibilizada pelo Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), encerra no próximo domingo (14), por isso, para garantir a proteção, basta comparecer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa.
Considerada a forma de prevenção mais eficaz contra a gripe, a vacina é voltada para toda a população acima dos 6 meses de idade. Aqueles que se vacinaram no ano passado, devem reforçar a imunização novamente, pois o vírus passa por modificações, criando a necessidade de seguir o esquema vacinal anualmente. Vale reforçar que os compostas das doses aplicadas ajudam a proteger contra as cepas atuais. A ação divulgada pela SES nos 645 municípios paulistas aplicou, até 4 de julho, um total de 9.157.311 doses.
Os casos de problemas respiratórios como gripe, rinite e sinusite são intensificados nos períodos de inverno devido às baixas temperaturas e clima seco. Para crianças e idosos, as doenças podem ser ainda mais graves por conta do sistema imunológico mais frágil, levando a demais complicações, internações e até mesmo óbito.
De acordo com a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES, Tatiana Lang, em cerca de 10 meses após se vacinar, a proteção começa a cair, por isso, a importância de reforçar a imunidade e evitar o agravamento das síndromes respiratórias. “O objetivo da vacina contra gripe é reduzir a circulação do vírus e consequentemente, o risco de morte, tendo em vista os casos que evoluem para pneumonia”.
Os indivíduos podem ser acometidos por pelo menos dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos.
Em crianças menores de dois anos de idade é comum apresentar sintomas como, tosse, coriza e obstrução nasal. A maioria dos sinais costumam melhorar após uma semana, já a febre tem duração de 2 a 3 dias após o início da doença. A fadiga, a tosse e o mal-estar podem persistir por algumas semanas.
Em adultos infectados, o vírus influenza é transmissível nas 24 horas antes do início dos sintomas e em até 3 dias após o final da febre. As crianças e os pacientes com sistema imunológico enfraquecido podem transmitir o vírus por mais tempo.
Como se prevenir contra os vírus respiratórios?
Além de manter a caderneta vacinal em dia, também é fundamental seguir algumas regras como:
Higienização frequente das mãos e objetos;
Mantenha o ambiente arejado;
Beber bastante água e manter-se hidratado;
Ter uma alimentação saudável e rica em frutas, verduras e legumes;
Reforçar a imunidade;
Manter o ambiente domiciliar limpo e livre de poeiras e mofos;
Suplementação de vitaminas e minerais, se necessário.
Tem alguma dúvida sobre a vacinação?
O Governo de São Paulo, por meio da SES/SP, criou o portal “Vacina 100 Dúvidas” com as perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A plataforma esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar. O acesso está disponível no link: https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br/
O estado de São Paulo é o sexto do país com maior taxa de crescimento de profissionais no Mais Médicos entre dezembro de 2022 e junho de 2024. No final de 2022, o estado paulista contava com 1.387 médicos atuando no programa. Em 18 meses, 1.902 médicos foram contratados, o que elevou o total de profissionais para 3.288 em junho de 2024, um crescimento de 137,13% neste período.
À frente de São Paulo, levando-se em conta a taxa de crescimento de profissionais, aparecem Santa Catarina (207,04%), Rio de Janeiro (193,15%), Roraima (182,57%), Amazonas (150,14%) e Paraná (148,55%). Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023.
Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.
Do total de médicos e médicas ativos no estado de São Paulo, 2.869 são brasileiros (87%), 1.918 (58,3%) são mulheres, 964 profissionais têm entre 30 e 39 anos, 862 são pretos ou pardos (26,2%), enquanto 2.134 (64,9%) são brancos.
Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 3.274 integram equipes de Saúde da Família e 1.002 estão em regiões de médio e alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde. A cidade de São Paulo recebeu 102 novos médicos no programa entre dezembro de 2022 e junho de 2024, saindo de 98 para 200.
Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo.
No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.
O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.
Infográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, nos últimos 18 meses
Regiões
Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas do programa, o Nordeste é a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, os três com maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127).
Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%).
Quem são
Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).