Pós-pandemia: 45% das mulheres mostram algum tipo de transtorno mental

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O relatório Esgotadas: empobrecimento, a sobrecarga de cuidado e o sofrimento psíquico das mulheres, desenvolvido pela Organização não governamental – ONG Think Olga, indica que 45% das mulheres brasileiras têm um diagnóstico de ansiedade, depressão, ou outros tipos de transtornos mental no contexto pós pandemia de covid-19. A ansiedade, transtorno mais comum no Brasil, faz parte do dia a dia de 6 em cada 10 mulheres brasileiras. A pesquisa foi realizada com 1.078 mulheres, entre 18 e 65 anos, em todos os estados do país, entre 12 e 26 de maio de 2023. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.

“O relatório não surpreende porque são dados que já sabíamos que aconteciam, ou seja, as mulheres estão cansadas e sobrecarregadas. Quase metade da população feminina tem algum transtorno mental e com muito pouco acesso a cuidados específicos. A maioria diz que, como ferramentas para conseguir lidar com essa questão, tem a atividade física ou a religião. Tem uma insatisfação com diversas áreas da vida. A questão financeira é a que mais preocupa e a dupla ou tripla jornada é o segundo maior fator de pressão sobre a psique feminina”, disse Maíra Liguori, diretora da Think Olga.

Com a proposta de entender as estruturas que impõem o sofrimento das brasileiras na atualidade, o relatório reúne dados que demonstram desde a sobrecarga de trabalho e insegurança financeira até o esgotamento mental e físico causado pela economia do cuidado, que enquadra todas as atividades relacionadas aos cuidados com a casa e com produção e manutenção da vida.

A situação financeira e a capacidade de conciliar os diferentes aspectos da vida têm as menores notas de satisfação entre as entrevistadas. Em uma classificação de 1 a 10, a vida financeira recebeu a classificação 1.4, já para a capacidade de conciliação das diferentes áreas da vida, a nota ficou em 2.2. A situação financeira apertada atinge 48% das entrevistadas e a insatisfação com a remuneração baixa alcança 32% delas. Cinquenta e nove por cento das mulheres das classes D e E estão insatisfeitas com sua situação financeira. Essa insatisfação atinge 54% das pretas e pardas.

As mulheres são as únicas ou principais provedoras em 38% dos lares. Essas mulheres são, em sua maior parte, negras, da classe D e E e com mais de 55 anos de idade. Somente 11% das entrevistadas dizem não contribuir financeiramente para a manutenção de suas famílias.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio realizada em 2022, as mulheres gastam 21,4 horas da semana em tarefas domésticas e do cuidado, os homens usam 11 horas. Já o relatório Esgotadas mostrou que a sobrecarga de trabalho doméstico e a jornada excessiva de trabalho foram a segunda causa de descontentamento mais apontada, atrás apenas de preocupações financeiras. O trabalho de cuidado sobrecarrega principalmente as mulheres de 36 a 55 anos (57% cuidam de alguém) e pretas e pardas (50% cuidam de alguém).

Oitenta e seis por cento das mulheres consideram ter muita carga de responsabilidades. A insatisfação entre mães solo e cuidadoras é muito superior em relação àquelas que não têm esse tipo de responsabilidade. As cuidadoras e mãe solo também são as mais sobrecarregadas com as tarefas domésticas e de cuidado, com 51% das mães e 49% das cuidadoras apontando a situação financeira restrita como o maior impacto na saúde mental. Isso quer dizer que a sobrecarga de cuidado também é um fator de empobrecimento das mulheres ou “feminização da pobreza”, segundo o relatório.

Entre as entrevistadas mais jovens, 26% declararam que os padrões de beleza impostos impactam negativamente na saúde mental. Já o medo de sofrer violência é citado por 16% das entrevistadas.

Para 91% das entrevistadas, a saúde emocional deve ser levada muito a sério e 76% estão buscando prestar atenção à saúde mental, principalmente após a pandemia de covid-19. Só 11% afirmam que não cuidam da sua saúde emocional de nenhuma forma.

“É necessário que comecemos a entender o impacto do trabalho de cuidado e suas consequências, além de partirmos de discussões que desestigmatizem tabus sobre a saúde mental. É essencial incentivar ações do setor privado, da sociedade civil e, principalmente, do setor público para um futuro viável para as mulheres”, afirmou, em nota, Nana Lima, co-diretora da Think Olga.

Leia também: 3º Festiva – Festival de Teatro de Itapevi vai pagar R$ 6 mil em prêmios


Fonte: Agência Brasil

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MP-SP reúne-se com representantes da 123Milhas e cobra esclarecimentos

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Após anunciar a instauração de um inquérito para investigar a 123 Milhas, o Ministério Público de São Paulo se reuniu nesta segunda-feira (28) com representantes jurídicos da empresa para obter informações sobre a suspensão das emissões de passagens e pacotes da linha Promo (com datas flexíveis) com previsão de embarque de setembro a dezembro de 2023. A empresa anunciou a suspensão dessa linha no dia 18 de agosto.

Em entrevista coletiva no início da noite de ontem, o promotor Cesar Ricardo Martins disse que a empresa informou que interrompeu a venda de novas passagens e pacotes promocionais.

“Se temos um tipo de contrato que não está sendo cumprido por alguma razão, então ele não pode ser reproduzido. Na medida em que eles me comunicaram que não estão mais fazendo esse tipo de contratação, não vou ter ampliação do número de consumidores que possam potencialmente ser lesados”.

A reunião de hoje, segundo o promotor, foi apenas preliminar. Durante o encontro, foi informado de que os sócios da empresa deverão se reunir na próxima sexta-feira (1ª) com membros da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça. No dia 21 de agosto, a Senacon deu um prazo para que a 123 Milhas apresente esclarecimentos sobre a suspensão e dê explicações sobre como os consumidores lesados estão sendo ressarcidos, o procedimento de estorno/reembolso e canais de atendimento disponíveis, além de documentação que comprove todas as informações solicitadas.

De acordo com Martins, ainda não foi possível avaliar quantos pacotes foram comercializados ou número de consumidores prejudicados com a suspensão. Dados preliminares, obtidos junto ao Procon em São Paulo, mostram que das 6.820 reclamações feitas contra a empresa, pelo menos 973 podem se referir à linha Promo. Já o site Reclame Aqui registrou 14.249 reclamações contra a empresa, mas não determinou quantas delas se referem especificamente à linha Promo.

Demissões

Diversos veículos de comunicação publicaram reportagens apontando que houve demissão em massa na 123 Milhas. Conforme o promotor, os representantes da empresa não mencionaram o assunto, nem se há garantia financeira para o cumprimento dos contratos já celebrados com clientes.

De acordo com o promotor, a empresa informou que linha Promo equivale a 15% dos pacotes comercializados e que, o restante das operações continua funcionando. “A empresa afirmou que ele [o Promo] representa 15% das operações que ela possui e que, basicamente, o que teria havido seria um descompasso. Esse produto implica na aquisição antecipada em um intervalo de três meses de passagem aérea e uma variação de até três dias com referência à data efetiva da utilização. A empresa afirma que, neste período, houve um aumento muito significativo no valor das passagens aéreas e que, por conta disso, houve uma discrepância muito grande entre o quanto foi arrecadado e o preço atual da passagem”, relatou.

Martins disse que a empresa terá até o dia 15 de setembro para fornecer as respostas e informações de como pretende ressarcir os clientes que haviam adquirido a linha Promo. “O objetivo final do inquérito é fazer um termo de ajustamento de conduta (TAC) para tentar equacionar essa situação”.

Consumidor

Segundo o promotor, o consumidor que comprou  a linha promocional precisa procurar a empresa para buscar um acordo e também registrar uma reclamação nos canais adequados, seja na plataforma consumidor.gov.br, no site Reclame Aqui ou nos Procons. “Não há necessidade de ajuizamento individual”, explicou.

Procurada pela Agência Brasil, a 123 Milhas ainda não se pronunciou sobre a reunião com o Ministério Público. 

Em nota publicada em seu site, a empresa diz que “sempre buscou agir com transparência e respeito com os seus clientes”.

“Devido à persistência de circunstâncias de mercado adversas, alheias à nossa vontade, a linha Promo foi suspensa temporariamente e não emitiremos as passagens com embarque previsto de setembro a dezembro de 2023. Estamos devolvendo integralmente os valores pagos pelos clientes, em vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI, acima da inflação e dos juros de mercado, para compra de quaisquer passagens, hotéis e pacotes na 123milhas. Nós entendemos que essa mudança é inesperada e lamentamos o inconveniente que isso possa causar”.

Leia também: Farmácias públicas vão divulgar estoques de medicamentos na internet


Fonte: Agência Brasil

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CDHU convoca mutuários de Barueri para plantão de atendimento no sábado, dia 2 

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Com apoio da Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Habitação (Sehab), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) convoca mutuários dos conjuntos de Barueri, com contas ativas, para o plantão de atendimento que acontecerá no sábado, 2 de setembro, das 10h às 15h. O encontro será realizado no auditório do Complexo Esportivo “Amaro Lopes Billafon”, na avenida Alzira, 20, no Jardim Silveira.  

Serão oferecidos serviços de regularização financeira e contratual, revisão de prestação, contrato de quitação, transferência, conversão de contratos, entre outros.  

O objetivo do plantão de atendimento é facilitar, futuramente, a obtenção da documentação oficial dos imóveis, pois a CDHU, em parceria com a Prefeitura de Barueri, promove a regularização dos empreendimentos habitacionais construídos na cidade junto ao Cartório de Registro de Imóveis.  

Visitas 

Entre segunda-feira, 28 de agosto e 1º de setembro, técnicos da CDHU realizam visitas domiciliares nos conjuntos habitacionais com o intuito de convocar as famílias a comparecer ao plantão. Dúvidas e demais informações podem ser obtidas pelo Alô CDHU: 0800 000 2348. 

Serviço

Plantão de Atendimento em Barueri 

  • Data: 2 de setembro de 2023 
  • Horário: das 10h às 15h 
  • Local: Auditório do Complexo Esportivo “Amaro Lopes Billafon”, na avenida Alziro Soares, nº 20, no Jardim Silveira. 

Leia mais: Farmácias públicas vão divulgar estoques de medicamentos na internet


Fonte: SECOM – Barueri

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Termômetros voltam a subir em São Paulo a partir de quarta-feira (30); veja previsão do tempo

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Os termômetros devem voltar a subir em São Paulo nos próximos dias, segundo previsão do Climatempo.

Por outro lado, o resto do país pode registrar temperaturas mais amenas nesta semana após dias de calor intenso.

A temperatura mínima na capital paulista pode chegar a 11ºC nesta segunda-feira (28), enquanto a máxima 16ºC, com garoa de manhã e à noite. O frio continua na terça-feira (29), com mínima de 12ºC, máxima de 19ºC e chuva durante todo o dia.

Já na quarta-feira (30), o tempo começa a mudar e o sol aparece entre nuvens, com mínima de 13ºC e máxima de 22ºC. Podem ocorrer pancadas de chuva a qualquer hora.

A maior temperatura deve ser registrada no domingo (3), quando os termômetros em São Paulo chegam à máxima de 29ºC.

No litoral, chove a semana toda e faz sol com algumas nuvens a partir de sexta-feira (1º). No Guarujá, a mínima deve ser de 15ºC e a máxima de 20ºC nesta segunda-feira (28). Em Ilhabela, litoral norte, a máxima cai 1ºC em relação ao Guarujá. Já no litoral sul, o frio é maior: mínima de 11ºC e máxima de 16ºC em Peruíbe.

Leia também: Homicídios recuam 10% no Estado de SP e batem queda recorde em 23 anos


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Integrante de facção que “desfilava” com pistola é preso em casa de luxo no Guarujá

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A Polícia Militar prendeu na noite da última quarta-feira (23) durante a Operação Escudo um homem, de 25 anos, que desfilava com uma pistola na Vila Baiana, no Guarujá. Conhecido como Vitinho, o homem é suspeito de integrar uma organização criminosa, tem passagem por roubo e estava foragido depois de não retornar da saída temporária.

No vídeo que viralizou na internet em junho, ao menos quatro de oito homens aparecem armados andando pelas ruas da comunidade em plena luz do dia. Um deles, que portava um fuzil, já foi identificado e preso na última sexta-feira (18).

O segundo homem foi encontrado em uma mansão no Guarujá após cumprimento de mandado expedido pela Justiça. A roupa que ele usava no dia em que o vídeo foi gravado também foi localizada. Lá, ainda foram apreendidos dois celulares e documentos. 

A ação contou com o apoio de equipes da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Santos e do Grupo de Operações Especiais (Goe). Agora, as investigações prosseguem para identificar e prender os outros homens que aparecem nas imagens.

Leia também: Estados e municípios poderão pegar mais R$ 12 bi em crédito este ano


Fonte: Governo de SP

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Cigarro e HPV potencializam o risco de câncer de cabeça e pescoço, diz estudo de SP

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Além de constituírem fatores de risco independentes para o câncer de cabeça e pescoço, o tabagismo e o papilomavírus humano (HPV) podem provocar efeitos nas células que interagem entre si, aumentando ainda mais o risco da doença. A conclusão é de um estudo feito por cientistas das universidades de São Paulo (USP) e do Chile, cujos resultados foram publicados no International Journal of Molecular Sciences. Ao aumentar a compreensão sobre os mecanismos moleculares envolvidos nesse tipo de tumor, a descoberta abre caminho para a adoção de novas estratégias de prevenção, tratamento ou outra intervenção capaz de beneficiar os pacientes.

O câncer de cabeça e pescoço engloba tumores nas cavidades nasal e oral, faringe e laringe. Em 2020, afetou cerca de 830 mil pessoas em todo o mundo, causando a morte de mais de 50% delas. Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram quase 21 mil mortes no Brasil em 2019. Embora a doença esteja historicamente ligada a consumo de álcool, fumo e má higiene bucal, o HPV surgiu nas últimas décadas como fator de risco relevante, afetando uma população mais jovem e de nível socioeconômico mais alto. Hoje, trata-se de um dos tumores associados ao HPV que mais crescem no mundo.

“Em vez de continuar analisando tabagismo e HPV como fatores oncogênicos separados, passamos a focar na possível interação entre os dois”, explica Enrique Boccardo, professor do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coautor do estudo. “Afinal, tanto o cigarro quanto o papilomavírus humano estão associados ao aumento do estresse oxidativo e a danos no DNA relacionados ao câncer e, de acordo com estudos prévios, podem regular a enzima superóxido dismutase 2 [SOD2], que é um biomarcador de doenças iniciais associadas ao HPV e do desenvolvimento e progressão de tumores.”

Em testes in vitro, ou seja, em ambiente controlado e fechado de um laboratório e que são feitos normalmente em recipientes de vidro, os cientistas brasileiros e chilenos analisaram células orais que expressavam as oncoproteínas HPV16 E6/E7 (a expressão foi induzida em laboratório para mimetizar a condição de células infectadas pelo papilomavírus) e foram expostas a um condensado da fumaça do cigarro. Foi observado nessa condição um aumento considerável dos níveis de SOD2 e de danos ao DNA, reforçando o potencial nocivo da interação entre HPV e fumaça de cigarro em relação à condição-controle. Ou seja, as células-controle (não expostas a oncoproteínas ou fumo) expressam menos SOD2 que células que expressam E6/E7 ou que células tratadas com fumaça de cigarro, enquanto células que expressam E6/E7 e foram tratadas com fumaça de cigarro expressam níveis maiores de SOD2 do que qualquer outro grupo analisado. Isso indica a “interação” entre a presença de genes de HPV e a fumaça de cigarro.

Uma segunda etapa do trabalho, apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) por meio de dois projetos, envolveu a análise de dados genômicos de 613 amostras que integram o repositório público The Cancer Genome Atlas (TCGA). Na plataforma, são catalogadas as mutações genéticas responsáveis pelo câncer a partir de sequenciamento de genoma e bioinformática. O grupo focou na análise de transcrições de SOD2 para confirmar os achados.

Ponto de partida

“Apesar de serem realizados em um ambiente artificial, estudos in vitro são um ponto de partida para compreender o que acontece em modelos mais complexos e, no futuro, talvez nos permitam intervir de forma objetiva e trazer algum benefício”, afirma Boccardo. “Atualmente, por exemplo, a vacinação contra o HPV só está disponível no SUS [Sistema Único de Saúde] para crianças entre 9 e 14 anos, porque estudos apontaram maior eficácia na prevenção de patologias genitais, mas acredito que seja possível considerar a extensão para um grupo maior de indivíduos a fim de evitar doenças em outras regiões anatômicas.”

O pesquisador destaca ainda que este trabalho realiza a translação dos resultados obtidos em laboratório para a análise clínica ao superar o calcanhar de Aquiles da pesquisa básica, que é o acesso a amostras humanas. Isso se dá graças à evolução da tecnologia, que levou à criação de bases de dados de amostras humanas, como a utilizada na pesquisa. Esses bancos incluem estudos de análise de expressão de RNA e proteínas e permitem o acesso a informações de longos períodos de tempo.

“O próximo passo seria aumentar a complexidade do modelo utilizado, analisando a questão funcional em um contexto de expressão normal das proteínas virais, ou seja, em que o promotor do HPV regule de fato a expressão da E6/E7 [no caso do estudo a expressão das proteínas foi induzida em laboratório e não pela infecção]”, acredita Boccardo. “Não podemos esquecer, por exemplo, que existem eventos como o processo inflamatório, que não conseguimos visualizar in vitro, mas que sabemos que, na prática, pode ter um papel muito importante no desfecho da doença.”

Leia também: Zambelli recebe alta médica após ser internada com diverticulite aguda


Fonte: Governo de SP

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Notificações de zika vírus aumentam no país em relação a 2022

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O número de casos de zika vírus no país subiu 20% de janeiro até o dia 8 de julho de 2023. As notificações passaram de 5.910 para 7.093, na comparação com mesmo período de 2022. A Região Sudeste teve o maior aumento de casos, com percentual de 11,7%.

O Ministério da Saúde informou “que os dados são preliminares e sujeitos a alterações e que a vigilância das arboviroses – o que inclui as infecções causadas pelo vírus zika – é de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado aos serviços de saúde”.

No mês de abril, em meio ao aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil, as arboviroses, o governo federal lançou uma campanha nacional de combate às doenças, transmitidas por um mesmo vetor, a picada do mosquito Aedes aegypti

Na ocasião, o Ministério da Saúde acionou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) e foram realizadas ações de apoio nos 11 estados com maior número de casos e mortes por dengue e chikungunya. Outra ação foi investimento de R$ 84,3 milhões em compra de inseticida, larvicida, distribuição de kits de diagnóstico e capacitação de profissionais de saúde. 

Em junho, o COE foi desativado após ter sido constatada queda no risco de transmissão das arboviroses em todos os estados. O número de casos notificados de zika vírus caiu 87% entre abril e julho. “Essa queda se deve às ações empenhadas no controle do vetor, às ações promovidas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde, além de mudanças climáticas que implicam na circulação viral da dengue e chikungunya. Diante disso, considerando o cenário atual, a partir da Semana Epidemiológica (SE) 19, o COE Arboviroses foi desativado. Ainda assim, o Ministério da Saúde vai continuar monitorando o comportamento das arboviroses no Brasil ao longo de todo o ano”, informou a pasta na ocasião. 

Sintomas 

Os sintomas mais comuns da zika são: dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

Prevenção 

A principal forma de evitar a doença é eliminar os criadouros do mosquito, ou seja, evitar acúmulo de água parada em vasilhas, vasos de plantas e pneus velhos; instalar telas em janelas e portas; usar roupas compridas (calças e blusas) ou aplicar repelente nas áreas do corpo expostas e dar preferência a locais com telas de proteção e mosquiteiros.

Leia também: Olimpíadas Especiais Brasil reúne mil crianças em Jundiaí para evento esportivo inclusivo


Fonte: Agência Brasil

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Plano de saúde terá que pagar R$ 1 milhão por descumprir liminar

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A Justiça do Rio de Janeiro fixou em R$ 1 milhão a multa a ser paga pela Bradesco Saúde por descumprimento de liminar que obrigava a operadora a fornecer marca-passo a um paciente e a cobrir as despesas da cirurgia e do tratamento. A decisão é a 19ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça. Por unanimidade, o colegiado acompanhou o voto do desembargador Luciano Saboia Rinaldi de Carvalho, relator do caso, e deu parcial provimento ao recurso dos herdeiros do autor da ação contra a decisão que havia reduzido o valor da multa de R$ 2 milhões para R$ 500 mil.

Os herdeiros defendiam que a multa não podia sofrer qualquer redução, dada a deliberada recusa da operadora em cumprir a ordem judicial por 1.424 dias.  

Na decisão, o desembargador escreveu que o propósito da decisão é compelir o réu a satisfazer a obrigação que lhe foi imposta pelo juiz, dentro do prazo fixado, sem propósito de enriquecer o autor. “No caso em tela, o valor final somente atingiu cifra tão elevada em razão do descaso da agravada com o Poder Judiciário, sendo oportuno enfatizar que, inicialmente, a multa diária foi arbitrada em R$1,5 mil, com absoluta razoabilidade”.

Segundo o relator Luciano Rinaldi, o valor da multa será de R$ 1 milhão, caso a Bradesco Saúde efetue o depósito judicial em até 10 dias corridos após a publicação do acórdão. Após esse prazo, o valor devido será R$ 2 milhões, sem qualquer redução.

Procurada, a Bradesco Saúde informou que “não comenta casos levados à apreciação do Judiciário”.

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Fonte: Agência Brasil

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Policiamento de trânsito passa a ter câmeras corporais na capital paulista

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A Polícia Militar de São Paulo está ampliando o uso de câmeras operacionais portáteis (COPs) nos uniformes dos policiais que atuam na fiscalização de trânsito. Os equipamentos passaram por um período de teste e começaram a ser plenamente usados na quarta-feira (16).

São aproximadamente 400 câmeras que foram distribuídas ao 1° e 2° Batalhão de Trânsito.

Os batalhões foram contemplados com os equipamentos após um trabalho da Coordenadoria de Operacional da PM, logo no início da atual gestão, que intensificou o trabalho de estudo e análise sobre o uso das câmeras portáteis pelos policiais visando o incremento da sua aplicação como estratégia de prevenção e controle da criminalidade, proteção das pessoas e a segurança do policial militar.

A primeira fase do levantamento, que apurou a alocação das 10.125 câmeras existentes, foi concluída em maio. O estudo permitiu a redistribuição de 4 centenas de equipamentos aos batalhões de trânsito. Esta medida de eficiência permitiu que mais policiais com câmeras estejam nas ruas, sem que qualquer Batalhão que já dispunha do sistema fosse afetado.

“A PM paulista é pioneira no uso e nas pesquisas sobre as câmeras operacionais portáteis. Desde 2014, a Instituição realiza estudos permanentes sobre o uso da tecnologia, seus avanços e aplicabilidades no trabalho policial”, afirmou a corporação.

Está em fase de análise o uso de novas tecnologias e funcionalidades, como a comunicação bidirecional entre câmera e central de comando, e a priorização de transmissão de dados em locais de grande concentração.

Secretaria de Segurança Pública mantém os estudos para analisar a infraestrutura de rede móvel, bem como a avaliação de novas funções para os equipamentos, como a identificação de placas de veículos roubados ou furtados, para expansão do programa para outras regiões do Estado.

O programa Olho Vivo do governo estadual foi implantado em agosto de 2020. A última entrega de câmeras corporais foi realizada em dezembro do ano passado. O contrato das câmeras é de 30 meses (a partir de janeiro de 2022), com valor mensal de R$ 5,9 milhões.

Leia também: Defensoria realiza no dia 19/8 mutirão de atendimento para investigação e reconhecimento de paternidade


Fonte: Governo de SP

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Cidades de Barueri, Osasco, Itapevi e outras receberam juntas mais de R$ 12 Milhões da CCR ViaOeste no 1º semestre de 2023

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No primeiro semestre de 2023, mais de 12 milhões foram repassados pela CCR ViaOeste para cinco municípios da Região de Osasco através do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), que incide sobre o pedágio. O recurso é revertido diretamente para as cidades empregarem em melhorias para a população, como saúde, segurança e educação.

As cidades de Barueri, Itapevi, Jandira, Osasco e Santana do Parnaíba, municípios que passam pela Rodovia Castello Branco, são beneficiados com os recursos gerados. Os valores recolhidos para cada localidade são proporcionais à extensão das rodovias que atravessam cada município.

Ao todo, neste primeiro semestre, a CCR ViaOeste fez o repasse de R$ 12.763.880,07 às cidades que fazem frente com o trecho administrado e, desde o início da concessão, já foram repassados mais de R$ 1 bilhão corrigidos até dezembro de 2022, aos 16 municípios referentes ao ISSQN.

Valores destinados aos municípios no 1º semestre de 2023:

  • Município                                                                                         Total
  • Alumínio                                                                                            R$        354.255,41
  • Araçariguama                                                                                   R$      5.650.125,31
  • Araçoiaba                                                                                          R$         200.891,56
  • Barueri                                                                                              R$      5.010.058,60    
  • Cotia                                                                                                  R$         244.793,65
  • Itapevi                                                                                               R$      2.363.444,54
  • Itu                                                                                                      R$      5.163.888,15
  • Jandira                                                                                               R$         292.407,68
  • Mairinque                                                                                         R$      2.759.612,80
  • Osasco                                                                                               R$      2.877.977,81
  • Santana do Parnaíba                                                                         R$      2.219.991,44
  • São Roque                                                                                         R$      3.188.795,34
  • Sorocaba                                                                                           R$      3.477.815,16
  • Vargem Grande                                                                                 R$          205.600,21
  • Votorantim                                                                                        R$            37.409,79
  • São Paulo                                                                                           R$         234.681,87

Leia também: Rede estadual de SP abre matrículas para 2024

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