Região Metropolitana de SP registrou 354.676 contratações no mês de março, segundo Caged

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A Região Metropolitana de São Paulo registrou 354.676 contratações no mês de março, de acordo com dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados no último dia 27. O número supera ao registrado em fevereiro, quando foram observadas 308.779 contratações.

Segundo a pesquisa, do total de pessoas contratadas no período de referência, 54,74% eram homens e 45,26% eram mulheres. Ainda, mais da metade das pessoas admitidas (67,27%) tinham o Ensino Médio completo e a maior parte (28,47%) dos contratados tinham idades entre 18 e 24 anos. 

Os dados mostram que os municípios de São Paulo, Barueri e Guarulhos se mantiveram como os que mais contrataram com 231.854, 20.404 e 16.263 admissões, respectivamente. Em fevereiro, as cidades haviam registrado 198.120, 15.864 e 15.526 pessoas contratadas.

A pesquisa revela também que o comércio, a indústria e o setor administrativo foram os campos que mais contrataram na região.  

A Região Metropolitana de São Paulo conta com 39 municípios. São eles: São Paulo, Arujá, Barueri, Biritiba-Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelo, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guararema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santa Isabel, Santana do Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, Suzano, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

Trabalho Temporário

A pesquisa feita pelo Novo Caged mostrou que a região metropolitana foi responsável pela contratação de 40.370 trabalhadores temporários e de 2.174 estrangeiros. Fernando Marolato, gerente da Employer Recursos Humanos de São Paulo, explica que a modalidade tem se tornado cada vez mais capaz de atender a demanda de diferentes setores como indústria, comércio e agronegócio, por exemplo. 

“As empresas da região têm apostado na contratação de trabalhadores temporários para suprir a demanda por mão-de-obra. Isso porque a contratação, que é feita por uma empresa especializada, se torna mais ágil e menos burocrática”, explica. No mês de março, foram realizadas 69.632 contratações em todo o Brasil.

A estimativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) é que sejam geradas 530 mil vagas temporárias no 2º trimestre (abril, maio e junho) deste ano. 

Direitos do Trabalhador Temporário     

Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13º salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.     

Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.   

Leia também: Coordenadoria de Promoção de Igualdade Racial de Barueri projeta ampliar ações na cidade


Fonte: Employer Recursos Humanos – Foto: Arquivo/SECOM-Barueri

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Jovens que completaram 15 anos já podem tirar título de eleitor

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Desde 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que jovens que completaram 15 anos emitam o título de eleitor, mesmo que só possam votar, efetivamente, quando completarem 16 anos de idade.

Segundo o capítulo IV da Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para jovens de 16 e 17 anos, mas são obrigatórios a partir dos 18 anos.

Alistamento eleitoral

A solicitação do primeiro título eleitoral pode ser feita pela internet, pelo Autoatendimento do Eleitor, no sistema on-line TítuloNet. Ao acessar o sistema, o jovem deve selecionar a opção ‘não tenho’, na aba ‘Título de eleitor’ e preencher todos os campos indicados com dados pessoais, como nome completo, e-mail, número do Registro Geral (RG) e local de nascimento.

Além dessas informações, é preciso anexar fotografias ao requerimento para comprovação da identidade. Por fim, é necessário juntar um comprovante de residência. Homens até 18 anos estão dispensados de enviar o comprovante de quitação com o serviço militar. Contudo, torna-se obrigatório para eleitores do sexo masculino, a partir dos 18 anos.

Há, ainda, a opção de ir ao cartório eleitoral do município. O Alistamento Eleitoral deve ser feito até a data de fechamento do cadastro, que ocorre sempre no mês de maio do ano em que houver eleição. A próxima eleição no Brasil será em 2024 para eleger prefeitos e vereadores de mais de 5.550 municípios.  

A secretária da Corregedoria-Geral Eleitoral, responsável pela fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais em todo o país, Roberta Gresta vê vantagem no alistamento eleitoral no período facultativo: 

“A realização do alistamento da pessoa aos 15 anos estimula o jovem, pois, ao completar 16, já estará apto a votar, tornando-se efetivamente pertencente à comunidade política brasileira e responsável pelo fortalecimento da democracia”.

O pedido de emissão do documento pode ser acompanhado pela internet. Para isso, basta clicar na guia ‘Acompanhar Requerimento‘, no site do TSE, e informar o número do protocolo gerado na primeira fase do atendimento.

Caso não haja pendências, após o processamento dos dados, o jovem futuro eleitor pode baixar o aplicativo e-Título no celular e, assim, utilizar a versão digital do documento, dispensando o título em papel, inclusive em futuras votações, dentro da seção eleitoral do eleitor.

Leia também: Em evento do PL em São Paulo, Bolsonaro se coloca como uma “alternativa” para o Brasil


Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Brasil melhora e sobe 18 lugares no ranking de liberdade de imprensa

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O Brasil subiu 18 lugares no ranking mundial de liberdade de imprensa, aponta relatório da organização não governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O país, que estava na 110ª colocação, teve evolução no índice e chegou ao 92º lugar. A situação ainda é considerada problemática. A entidade atribui a melhora na posição à saída de Jair Bolsonaro do poder, que “atacou sistematicamente jornalistas e veículos de comunicação”, diz o relatório.

De acordo com o jornalista Artur Romeu, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, a posição brasileira tem relação com uma expectativa e uma percepção de otimismo de analistas, jornalistas e pesquisadores, consultados para o levantamento, desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Os dados incluíram até pelo menos março de 2023. O estudo é apresentado anualmente no dia 3 de maio, Dia da Liberdade de Imprensa.

“Essa subida de 18 posições do Brasil no ranking é a mais importante de um país no continente americano e uma das mais significativas em nível global. O estudo reflete otimismo em relação à possível volta à normalidade nas relações entre governo e imprensa”. O diretor da RSF entende que nos quatro anos do governo anterior as relações foram fragmentadas com um governo “hostil” ao jornalismo de maneira geral. 

Violência do ano passado

Artur Romeu chama a atenção para o fato de que essa subida de 18 posições não necessariamente reflete uma mudança que já ocorreu no país. “É um otimismo em relação às mudanças possíveis, que precisa ser confirmado pelas atitudes das lideranças”. 

Ele alerta que, a partir do levantamento da violência contra comunicadores no Brasil entre janeiro e dezembro do ano passado, o país estaria na posição número 149 do ranking. No ano passado, afirma Romeu, o Brasil protagonizou uma série de violências, incluindo o assassinato do jornalista britânico Dom Philips, em junho, e do blogueiro cearense Givaldo Oliveira, em fevereiro.

“Tivemos também as ameaças feitas pelas pessoas em acampamentos em frente a quarteis militares” O diretor da RSF lembra que o então governo federal mobilizou ódio à imprensa, o que levou a base a entende  a imprensa como inimiga. “O cenário de hostilidade era diário”.

Em evolução

Para continuar a evoluir no ranking, a RSF avalia que o país tem desafios importantes. “O Brasil é historicamente violento para jornalistas. “Se considerarmos os últimos dez anos, o Brasil só está atrás do México em número de jornalistas assassinados. Para que continue melhorando, é preciso reafirmar marcos legais, garantir a transparência pública e combater a desinformação”. Aliás, a desinformação, segundo Artur Romeu, é um problema global e vai exigir de lideranças políticas atitudes concretas. No Brasil, o Congresso discute projeto de lei sobre o tema.

O representante da entidade entende que o país tem uma política de proteção na defesa de direitos humanos e o governo atual trouxe uma demonstração de intenções ao criar um observatório de violência contra comunicadores. “É a materialização de uma vontade política do atual governo de marcar uma ruptura com o que foi o anterior”.

Levantamento

O estudo, que leva ao ranking global, tem a pretensão de avaliar as condições do livre exercício do jornalismo em 180 países do mundo. “É uma das publicações mais importantes da Repórteres Sem Fronteiras”, diz Romeu. Ele explica que, entre os indicadores que compõem o índice, estão os políticos, sociais, legislativos, econômicos e de segurança.

Sete países em cada dez estão nessas três escalas de problemas, difíceis ou muito difíceis. O estudo captou a percepção de uma volatilidade política em vários países do mundo e uma tendência a menor prestação de contas por parte de lideranças políticas e governos. Outra percepção é a invasão da desinformação a bordo de tecnologias e inteligência artificial. 

Nos 180 países e territórios classificados pela RSF, os indicadores são avaliados com base em uma contagem quantitativa de abusos contra jornalistas e meios de comunicação e uma análise qualitativa, com base nas respostas de centenas de especialistas em liberdade de imprensa selecionados pela entidade (incluindo jornalistas, acadêmicos e defensores dos direitos humanos) a mais de 100 perguntas em 22 idiomas.

Leia também: Eduardo Bolsonaro perde ação contra Twitter por desinformação


Por Luiz Claudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil

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Taxa de juros, igualdade salarial e fake news: os destaques do discurso de Lula no 1º de maio em SP

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O presidente Lula (PT) discursou em São Paulo em um ato de 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Ele voltou a agradecer a vitória nas eleições presidenciais do ano passado e valorizou os feitos do atual governo. Confira os principais pontos abordados pelo chefe do executivo na fala desta segunda-feira.

Esquerda

O presidente começou o discurso agradecendo a oportunidade de trabalhar em mais um mandato e fez acenos à sua base aliada, dizendo que não é possível tratar quem “veste vermelho” como “inimigo“. Também disse que “não pode ser proibido ser de esquerda“.

Taxa de juros

Lula voltou a criticar o nível da taxa Selic, a taxa básica de juros, que serve de referência e influencia as demais operações financeiras. O presidente afirmou que a taxa, atualmente em 13,75% ao ano, não está conseguindo frear a inflação, mas sim dificultando a geração de empregos. “A taxa de juros não controla a inflação, a taxa de juros controla o desemprego nesse país“, comentou.

Igualdade salarial de gênero

Um dos temas abordados foi a proposta do governo, enviada ao Congresso, para o fortalecimento da igualdade salarial entre homens e mulheres. O chefe do executivo elogiou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, pela elaboração da proposta. Lula ressaltou a força e a capacidade feminina, dizendo que muitas vezes as mulheres são mais corajosas que os homens.

“No dia 8 de março, mandamos um projeto de lei para garantir de verdade, sem vírgula ou ponto, que as mulheres vão ganhar o mesmo que os homens se fizerem o mesmo trabalho. Não é possível tratar as mulheres como um ser inferior“, disse.

Salário Mínimo, isenção do IR e propostas de governo

O presidente valorizou os anúncios recentes de reajuste do salário mínimo, agora de R$ 1.320, e a isenção do pagamento de imposto de renda para quem ganha até R$ 2.640.

“Daqui pra frente, o trabalhador receberá, além da inflação, a média do crescimento do PIB, como sempre fizemos em nossos governos. Porque o trabalhador, quando tem mais dinheiro, compra mais. E a roda gigante da economia começa a girar”, falou o presidente.

Lula também disse que a intenção é que o governo, até o final de seu mandato, consiga isentar trabalhadores que ganhem até R$ 5.000 do IR. Foi anunciado também que a equipe econômica do Planalto estuda tornar trabalhadores isentos do IR do PRL (Participação nos Lucros e Resultados).

“A pedido das centrais sindicais, nós começamos a estudar essa isenção. Se o patrão não paga Imposto de Renda sobre Lucros, sobre dividendos, porque é que o trabalhador tem que pagar sobre a participação dele nesse lucro?”, declarou o presidente. Atualmente, a PLR tem imposto retido na fonte.

O presidente afirmou que é intenção do governo retomar o programa ‘Farmácia Popular’ e construir a Universidade Federal de Osasco e a Universidade Federal da Zona Leste.

Fake news

No embalo das discussões no Congresso Nacional sobre o projeto de lei que visa regular as redes sociais e combater notícias falsas, a chamada “PL das Fake News”, Lula conclamou as pessoas para virarem “soldados contra as fake news“. “Queria convidar vocês para não passar para a frente o que pode prejudicar o povo. A mentira nunca levou ninguém a lugar nenhum. O Brasil quer democracia e respeito”, pediu.

O presidente lembrou dos atos golpistas do 8 de janeiro e afirmou que todas as pessoas que participaram dos crimes de invasão e depredação aos prédios públicos de Brasília serão presas.

Leia também: Inscrições abertas para 560 vagas nos cursos gratuitos da Etec e Fatec de Carapicuíba


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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São Paulo tem a menor tarifa de ônibus entre as 39 cidades da Região Metropolitana

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A cidade de São Paulo tem a menor tarifa de transporte público por ônibus entre as 39 cidades da Região Metropolitana. Com valor de R$ 4,40, a passagem está congelada desde 2020 e permite que os 7,3 milhões de passageiros que utilizam o sistema diariamente façam até quatro embarques em até três horas pagando apenas uma entrada com o Bilhete Único ou tenham desconto na integração com os trilhos.

Isso é possível porque a Prefeitura de São Paulo subsidia o sistema, em que “paga” a mais pelo serviço para não onerar a população. Sem ele, a passagem custaria ao cidadão R$ 7,26. Em 2022, o subsídio foi de R$ 5,103 bilhões.

Além disso, graças à compensação tarifária a administração municipal assegura transporte gratuito ou meia tarifa a quem não teria acesso ao transporte coletivo. Por dia, são feitos 460 mil embarques de idosos, 300 mil viagens de pessoas com deficiência, além de cerca de 500 mil embarques de estudantes com gratuidade ou desconto na tarifa.

Apesar do valor abaixo do cobrado nas demais cidades, a Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, continua investindo na renovação da frota, que tem idade média inferior a 5 anos, e na modernização do sistema. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, por exemplo, entraram 555 novos ônibus na frota, que conta com 11.934 veículos. Desde 2019, foram incluídos 6.216 ônibus zero km.

A renovação da frota também garante sua modernização, o que proporciona ao passageiro mais conforto nas viagens: 87% dos ônibus são equipados com ar-condicionado, 90% têm tomadas usb e 45% contam com wi-fi. Entre esses veículos, estão 219 ônibus elétricos, dos quais 18 são movidos à bateria.

Leia também: Dia do Trabalho: programas do Governo de SP oferecem 60 mil vagas para jovens


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Tornozeleiras eletrônicas poderão ser colocadas logo após a audiência de custódia

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Os juízes responsáveis pelas audiências de custódia da capital terão à disposição tornozeleiras eletrônicas para determinar, de acordo com a lei, a monitoração eletrônica dos infratores que forem soltos após a realização das audiências. O monitoramento definido pelo Governo de SP também será utilizado nos casos de agressores de violência doméstica que forem soltos nestas audiências.

Esse é um dos parâmetros estabelecidos na resolução conjunta assinada entre Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (28).

A resolução estabelece parâmetros para a execução do monitoramento eletrônico. Ela prevê que a implementação e monitoramento dessas medidas serão de responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública. Resolve ainda que serão implementadas nas próprias dependências do Fórum, após audiência de custódia e determinação judicial.

A inserção dos dados em sistema também será feita pela pasta. A SAP irá disponibilizar acessos e treinar integrantes da SSP para o uso e execução do monitoramento eletrônico.

Esse é mais um passo do Governo do Estado visando reduzir a reiteração criminal de infratores que continuam praticando crimes e fazendo novas vítimas enquanto cumprem pena ou medidas alternativas à prisão, nas ruas em São Paulo.

Estima-se que mais de 300 mil condenados ou acusados encontram-se, atualmente, nestas condições no Estado sem os adequados mecanismos de monitoramento e acompanhamento das penas.

Nestes primeiros meses de 2023 cerca de 45% dos presos em flagrante delito por furtos ou receptação acabam voltando às ruas nos dias seguintes à prisão como, por exemplo, na região do centro de São Paulo. O monitoramento poderá ser usado tanto nestes como nos casos de agressores de violência doméstica que forem soltos em audiência de custódia na Capital.

Vale lembrar ainda que neste mesmo mês de abril foi instituído o Sistema de Informações e Prevenção a Reiteração Criminal (SPRecim) com o objetivo de integrar, consolidar, monitorar, divulgar, avaliar e aperfeiçoar dados e informações relativas ao problema de reiteração criminal no Estado, bem como as políticas, serviços, programas e ações adotadas para solução e melhoria da segurança de todas as pessoas do Estado.

Leia também: 9ª Edição da Feira da Mulher Empreendedora traz temas voltados ao “Dia das Mães” e “Cultura Italiana”


Fonte: Portal Governo de SP – Foto: Reprodução/The Arkansas Project/Direitos Reservados

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Eduardo Bolsonaro perde ação contra Twitter por desinformação

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou uma ação movida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra a plataforma Twitter

O parlamentar havia entrado com um recurso contra a rede social depois de ter seu perfil restringido por fake news. Em janeiro de 2022, ele compartilhou mensagens na rede social em que contestava a eficácia da vacina contra a Covid-19. Com isso, os posts foram taxados como fake news e a sua conta, à época, restringida.

Após a medida tomada pela plataforma, Eduardo Bolsonaro entrou com uma ação no TJSP, agora julgada improcedente. A Justiça determinou ainda que deputado pague os custos advocatícios da empresa de comunicação, no valor de R$ 2,5 mil.

Segundo o TJSP, as declarações de Eduardo sobre o imunizante não foram adequadas, especialmente em um período em que milhares de pessoas perderam entes queridos por conta da doença.

Leia também: Luiz Marinho confirma isenção do IR para quem ganha até R$ 2.640


Fonte: TV Cultura

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Pesquisa mostra que 71% dos professores estão estressados pela sobrecarga de trabalho

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Pelo menos 71% dos professores brasileiros estão estressados pela sobrecarga de trabalho, aponta o levantamento feito pelo Ipec, encomendado por entidades como Todos Pela Educação, Itaú Social, Instituto Península e Profissão Docente.

A pesquisa foi realizada com 6.775 professores de escolas públicas (municipais e estaduais) de todo o país, entre julho e dezembro de 2022.

“Outro aspecto que nos chamou atenção é a opinião [dos professores] de que a gestão educacional deveria priorizar, nos próximos dois anos, o apoio psicológico a estudantes e docentes”, afirma a pesquisadora Esmeralda Macana, especialista em desenvolvimento e soluções do Itaú Social.

apoio psicológico é a principal preocupação dos professores, entre dez medidas relacionadas pela pesquisa. Essa necessidade é lembrada por 18% dos pesquisados e fica à frente de aumento no salário dos profissionais (17%).

A pesquisadora explica que os professores também sinalizaram que um dos problemas que enfrentam é o desinteresse dos estudantes pela escola. Esse problema foi apontado por 31% dos professores consultados. Para 28%, outra questão é a defasagem na aprendizagem dos alunos.

Leia também: Presidente do Democracia Cristã de Barueri declara apoio à pré-candidatura de Beto Piteri


Fonte: TV Cultura

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Registros de estupros crescem 15,8% no Estado de SP

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Os dados estatísticos divulgados nesta terça-feira (25) mostram um aumento de 15,8% dos casos de estupros no Estado de São Paulo nos três primeiros meses do ano, passando de 3.066 casos no ano passado para 3.551 neste ano. 

Para a Delegada Jamila Jorge Ferrari, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher, os dados podem representar um grande avanço no que diz respeito à confiança da vítima no trabalho da Polícia. “O crime de estupro é um dos mais subnotificados, tese comprovada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e vários outros institutos que estudam o tema. Portanto, o número de estupros pode ser até quatro vezes maior do que o que temos registrado. Porém, a constante divulgação de informações sobre esses crimes, como denunciar, sobre direitos e possibilidades das vítimas aumentam os registros, pois às vítimas entendem e se fortalecem em denunciar”, explica a delegada. 

Além disso, em 2018, houve uma modificação da lei e isso automaticamente fez que as estatísticas aumentassem. A ação penal antes era pública condicionada à representação. A polícia só podia agir com autorização das vítimas maiores. Agora, a ação ficou pública incondicionada.  A polícia tem que agir independentemente da vontade das vítimas. 

“Os dois anos da pandemia e as escolas fechadas represaram, de alguma forma, os dados, já que as escolas são muito importantes na detecção desses crimes”, complementa a delegada.

Políticas públicas adotadas

O Estado de São Paulo conta com 140 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), sendo 11 delas com funcionamento ininterrupto. Além disto há também 77 salas DDMs 24h anexas aos plantões policiais onde as vítimas são atendidas pela equipe da DDM online por videoconferência. Todas as delegacias do Estado seguem o Protocolo Único de Atendimento, que estabelece um padrão para atender e melhor acolher casos de violência contra mulher.

Leia também: Falso entregador que matou estudante para roubar celular é condenado a 36 anos de prisão


Fonte: SSP-SP/Secretaria da Segurança Pública – Foto: Flickr/Ag. Altaphoto/Direitos Reservados

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Portabilidade de celular passa a exigir confirmação por SMS

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A partir desta segunda-feira (24), as pessoas físicas que moram sul do estado de Goiás podem fazer a portabilidade do número de celular com mais segurança. O processo passou a ter uma etapa a mais de confirmação, por meio de uma mensagem de SMS.

A mudança começou pelos celulares com DDD 64 e será gradualmente expandida para outros DDD.

O usuário deverá responder o SMS em até 30 minutos para que a portabilidade seja concluída. Caso contrário, o processo é paralisado. Quem não responder à mensagem terá de entrar em contato com a operadora para a qual pediu a portabilidade e pedir o envio de um novo SMS.

Existente desde 2008, a portabilidade numérica permite que o usuário mude de operadora telefônica, mas mantenha o número. A efetivação ocorre até três dias úteis após o pedido, a menos que o usuário peça um prazo maior.

Mesmo o cliente que tenha respondido ao SMS de confirmação pode desistir de concluir a portabilidade. Nesses casos, basta ligar para a central de atendimento da operadora para a qual pediu a portabilidade e pedir o cancelamento do processo em até um dia útil antes da data prevista para a migração.

Segundo a Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), de setembro de 2008 a 31 de dezembro de 2022, foram realizadas 83,17 milhões de trocas de operadoras. Em caso de dúvidas, o cliente pode consultar a lista de perguntas frequentes sobre portabilidade no site de sua operadora.

Fraudes

Para prevenir fraudes com falsos pedidos de portabilidade, as operadoras enviaram, nos últimos dias, mensagens aos usuários. Elas advertem que os SMS só são enviados para quem pediu a migração de operadora com a manutenção do número.

“Se você receber algum pedido de portabilidade de sua linha telefônica que desconhece, fique esperto e contate a sua prestadora para verificar, pode ser fraude”, informa mensagem enviada desde o fim da semana passada pelas companhias de telefonia móvel.

A Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas de telecomunicações e conectividade, orienta quem receber falsas mensagens de portabilidade a apagar o SMS e a não clicar em nenhum link. O clique em links indevidos pode provocar o acesso a dados do aparelho por criminosos e a exposição de dados pessoais.

Leia também: Celebração de Corpus Christi de Santana de Parnaíba abre inscrições para comerciantes


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Arquivo/Getty Images

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