Nas eleições municipais de 2012, Gil Arantes apresentou como uma de suas principais propostas para Barueri a construção de um Hospital Veterinário público. No entanto, durante seu mandato entre 2013 e 2016, o projeto não saiu do papel, deixando muitos moradores e protetores de animais frustrados com a falta de cumprimento da promessa.
Agora, após um período afastado da vida política, Gil Arantes retorna como candidato à prefeitura e retoma a mesma promessa de construir o Hospital Veterinário. Em um vídeo recentemente publicado em suas redes sociais, o candidato aparece ao lado de sua esposa e candidata a vice, reafirmando o compromisso de implementar o projeto caso seja eleito.
Críticos da candidatura apontam que Gil Arantes estaria apostando na memória fraca do eleitorado ao reutilizar uma promessa não cumprida de sua gestão anterior. Segundo relatos, pessoas próximas ao candidato alegam que o tempo passado desde a primeira promessa faria com que grande parte da população tivesse esquecido o não cumprimento do projeto inicial.
O retorno da promessa à agenda eleitoral de Gil Arantes levanta questionamentos sobre a viabilidade e o compromisso real com a execução do projeto. A nova promessa também levanta questionamentos sobre a credibilidade do candidato, já que a obra foi uma das grandes ausências de seu mandato anterior.
A vacina trivalente da gripe, produzida pelo Instituto Butantan e distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é a principal forma de prevenção contra a doença e suas complicações, como pneumonias e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que podem levar à morte. A formulação da vacina de 2024 é composta por duas cepas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma cepa de influenza B, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para garantir uma proteção eficiente, o imunizante precisa ser atualizado anualmente, mesmo que isso signifique a mudança de uma ou das demais cepas da composição. A OMS monitora os vírus e suas variantes nos hemisférios norte e sul, e, seis meses antes do início do inverno, período de maior transmissão viral, anuncia as três principais cepas que devem estar na formulação dos imunizantes do ano seguinte.
Por isso, todos os anos o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A campanha foca principalmente nos grupos prioritários, como crianças menores de cinco anos, idosos, gestantes e doentes crônicos, entre outros públicos, considerados mais suscetíveis às complicações.
“A vacina do ano anterior não necessariamente trará proteção contra as cepas circulantes neste ano. Por isso é importante tomar a vacina da gripe a cada nova campanha. A formulação da vacina da gripe de 2024 é composta pelas cepas predominantes no hemisfério Sul: duas cepas da influenza A e uma cepa de influenza B, que tende a causar um quadro exacerbado de gripe em crianças pequenas”, afirma a gerente médica de segurança do Butantan, Karina Miyaji.
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus influenza, que tem grande potencial de transmissão. O influenza pode ser dos tipos A, B, C ou D e corresponder a mais de 30 mil subtipos diferentes. Os vírus são formados por proteínas chamadas hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA) e podem causar os mesmos sintomas da doença. Os tipos A e B são os que atingem os humanos, e ao menos três causam doenças: H2N2, H1N1 e H3N2.
A vacinação é capaz de controlar a disseminação de Influenza, como a que ocorreu em relação à influenza A (H1N1) entre 2009 e 2010. A Organização Mundial da Saúde (OMS)decretou uma pandemia da doença em junho de 2009, após o vírus acarretar surtos na América do Norte e rapidamente se espalhar pelo mundo. “As novas cepas de influenza que causam pandemias se originam de rearranjos genéticos de vírus de animais, como porcos e aves selvagens”, explica Karina.
Na época, ao contrário dos padrões típicos da gripe sazonal, o influenza A (H1N1) causou elevados níveis de infecções no verão no hemisfério norte, e depois níveis de atividade ainda mais elevados nos meses mais frios. O novo vírus também acarretou sintomas mais graves e maior mortalidade não observados em infecções recentes por influenza.
No Brasil, o H1N1 foi detectado em maio de 2009, concentrando-se primeiramente no sul e sudeste, mas depois se espalhando pelo país. Ao longo daquele ano, foram registrados quase 60 mil casos e mais de 2 mil mortes. Gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas foram as maiores vítimas.
“O estado gestacional causa várias alterações imunológicas, endocrinológicas e hormonais que tornam a gestante mais suscetível a infecções e a sintomas mais intensos em caso de infecção por influenza. A vacinação previne essas complicações na gestante e oferece uma dupla vantagem ao bebê”, esclarece Karina Miyaji.
Vacinação conteve pandemia
A pandemia foi contida com a produção e oferta de vacinas, que começaram a ser desenvolvidas no segundo semestre de 2009 e disponibilizadas para vários países em 2010, inclusive para o Brasil. Na época, o governo federal fechou um acordo de licenciamento e transferência tecnológica da vacina Influenza da farmacêutica Sanofi Pasteur para o Instituto Butantan e, em 2010, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adquiriu 83 milhões de doses de vacina contra a H1N1.
A OMS decretou o fim da pandemia de influenza A (H1N1) em agosto de 2010, graças ao sucesso da vacinação. Foram notificadas oficialmente cerca de 18 mil mortes pela Influenza A (H1N1) entre abril de 2009 e agosto de 2010 em todo o mundo.
“As campanhas de vacinação começam pelos grupos prioritários porque eles podem desenvolver um quadro bem grave de influenza. Vimos isso na última pandemia de influenza H1N1 em meados de 2009 e 2010 quando muitas pessoas agravaram por causa da doença e vimos várias mortes de grávidas”, afirma Karina Miyaji.
Atualmente, o Butantan fabrica mais de 80 milhões de dose da vacina Influenza todos os anos, que são distribuídas via PNI pelo SUS. Como o vírus influenza A (H1N1) continua circulando entre humanos no planeta, ele continua sendo incluído na formulação vacinal e recomendado anualmente, principalmente aos grupos mais vulneráveis.
Idosos e crianças: maiores vítimas da H1N1
O Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que o influenza A (H1N1) é responsável pela maioria das mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em crianças menores de dois anos e idosos acima de 65 anos neste ano. “Na população entre 5 e 64 anos, a presença do vírus influenza A predomina entre os óbitos por Srag”, destaca o boletim referente à semana epidemiológica 32 (4/8 a 10/8).
A influenza está relacionada à alta taxa de hospitalização em crianças porque elas ainda não têm imunidade para combater o vírus.“Crianças pequenas podem responder mal à gripe devido à imaturidade de seu sistema imunológico, da mesma forma que as grávidas, que já estão com o sistema imune alterado pelos hormônios e transformações da gestação. Nas pessoas saudáveis, além de proteger, a vacinação ajuda a passar pela doença de forma assintomática ou a abrandar sintomas”, esclarece Karina Miyaji.
Já nos idosos, a gripe tende a ser mais grave basicamente por causa de um fenômeno chamado imunossenescência, que é a queda das defesas imunológicas ocorrida com avanço da idade e por comorbidades, que os deixa mais propensos a adoecer de forma grave em caso de gripe.
“Grande parte das internações por Influenza são de idosos. Isso ocorre, sobretudo, pelo enfraquecimento do sistema imunológico ocorrido com o envelhecimento, associado a comorbidades como diabetes, problemas pulmonares, problemas renais e hepáticos, que ajudam a debilitar ainda mais o sistema imune”, conclui Karina Miyaji.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, nesta terça-feira (27), uma audiência pública para debater doenças raras. A reunião da Comissão de Saúde, presidida pela deputada Bruna Furlan (PSDB), reuniu especialistas para discutir os desafios no diagnóstico e tratamento de doenças raras através do sistema público de Saúde.
No Brasil, são consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil.
A alta taxa de mortalidade entre crianças com enfermidades pouco conhecidas também foi abordada. “Não é mais aceitável que, com tantas tecnologias de diagnósticos, com tanto entendimento sobre tratamento, que o paciente morra antes dos 5 anos de idade e sem diagnóstico”, pontuou Antoine Daher, presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras.
De acordo com Daher, o diagnóstico rápido é essencial para retardar sequelas e é também uma forma de otimizar recursos públicos destinados à Saúde.
A importância da realização do exame de triagem neonatal, conhecido como “teste do pezinho”, foi enfatizada durante a reunião. A análise de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido possibilita o diagnóstico de doenças genéticas, metabólicas, imunológicas e infecciosas.
A coleta, que deve ocorrer após 48 horas do nascimento até o 5° dia de vida do bebê, é assegurada em todo o Estado pela Lei nº 10.889, de 20 de setembro de 2001. Apesar disso, a proposição que amplia a detecção de doenças raras por meio do teste, é a Lei Federal nº 14.154, de 26 de meio de 2021.
No entanto, de acordo com a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Estado de São Paulo, Carmela Maggiuzzo Grindler, o Poder Público deve ofertar para todos, de forma gratuita, o exame completo. “Nós temos a capacidade técnica-operacional de fazer o diagnóstico precoce e incluir o paciente na lista dos serviços de atenção especializada”, considerou.
A deputada Maria Lucia Amary (PSDB) tratou sobre as movimentações para viabilizar a construção do primeiro Hospital de Doenças Raras do mundo. “A última conquista que tivemos foi a área para a construção do primeiro hospital de doenças raras, na Vila Mariana”, disse ela.
A parlamentar explicou que existe uma integração entre os governos federal, estadual e municipal junto à Organização Casa Hunter e outras instituições para o desenvolvimento do projeto.
Ao final do evento, pessoas com doenças consideradas raras puderam explanar necessidades e tirar dúvidas.
O deputado Luís Claudio Marcolino (PT) também esteve presente.
A investigação que culminou na prisão de dois receptadores e na apreensão de mais de 350 celulares no centro de São Paulo, na quarta-feira (21), durou seis meses e atingiu o núcleo dos criminosos especializados nesse tipo de crime.
Inicialmente, as equipes do 37° Distrito Policial, no Campo Limpo, localizaram um celular que havia sido roubado em fevereiro, na região da Vila Andrade. A pessoa que estava com o aparelho afirmou tê-lo comprado em uma loja na Vila Mariana. Os investigadores foram até o local e indiciaram o dono do estabelecimento por receptação.
No decorrer das investigações contra esse suposto comerciante, os agentes identificaram, em junho, outro homem que seria o responsável por vender celulares roubados e furtados para donos de lojas de eletrônicos.
O suspeito foi localizado na região da República com oito celulares sem nota fiscal, sendo preso em flagrante. Ele revelou algumas informações que levaram os policiais até os dois receptadores presos ontem.
“Realizar investigações minuciosas desse tipo é fundamental para combater os casos de roubos e furtos de celulares. Não adianta ir só atrás da pessoa que comete o roubo, mas também daqueles que fomentam esse tipo de crime”, afirmou o delegado Fernando César de Souza, responsável pelo 37° DP.
As equipes ainda estão checando os códigos de identificação — conhecidos como IMEIs — de todos os celulares apreendidos. Até agora, constataram que pelo menos 30 eram roubados ou furtados. As vítimas identificadas serão acionadas pela delegacia.
Os casos foram registrados como receptação no 37º DP.
A perda do turboélice ATR 72-500, que fazia o voo 2283 e que caiu em Vinhedo (SP), no último dia 9, matando as 62 pessoas a bordo, motivou a empresa aérea Voepass a suspender, até o próximo dia 31, a venda de passagens para voos que partem ou chegam aos aeroportos de Fortaleza e Natal, entre outros destinos.
Segundo a companhia, a medida foi adotada “em decorrência da reorganização da malha por contingenciamento”, o que causou atrasos e cancelamentos de voos.
No site da empresa, a venda de passagens para voos que interligam Fortaleza e Natal e estas duas cidades a Fernando de Noronha ou Juazeiro do Norte está bloqueada até pelo menos 31 de agosto. Também não é possível comprar bilhetes para viajar entre Fernando de Noronha e Juazeiro do Norte antes de 1º de setembro.
De acordo com a operadora responsável pelo aeroporto de Fernando de Noronha, além de suspender a venda de passagens, a Voepass não vem realizando os voos que interligam o arquipélago a Fortaleza e Natal desde o dia 12. Estão mantidos apenas os dois voos diários entre Recife e Fernando de Noronha, que atendem prioritariamente aos clientes que adquiriram bilhetes vendidos pela Latam, da qual a Voepass é parceira comercial.
Contingenciamento
Conforme a Agência Brasil noticiou, desde o acidente com o voo 2283, consumidores que decidiram não voar com a Voepass e cancelar suas passagens têm procurado órgãos e plataformas de direitos do consumidor, como o site Reclame Aqui, relatando que enfrentam dificuldades para receber o reembolso integral do valor que gastaram com os bilhetes, ou mesmo a realocação em outros voos. As queixas sobre cancelamentos de voos pela própria empresa também se multiplicaram.
Consultada pela reportagem, a Voepass lamentou os “contratempos causados pelo contingenciamento”. “Estamos trabalhando para minimizar transtornos aos nossos clientes. Todos os passageiros estão sendo alocados em outros voos. A Voepass trabalha arduamente para atender às expectativas de seus clientes e é solidária a eventuais queixas, que são consideradas para aprimorar a prestação de nossos serviços, e concentra o atendimento a elas em seus canais oficiais”, informou a companhia, em nota, sem detalhar o impacto da suspensão temporária da venda de passagens e a quantidade de voos cancelados a partir do último dia 9.
Responsável por regular e fiscalizar as atividades de aviação civil no Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que monitora, regularmente, as reclamações que passageiros registram nos canais de atendimento da própria agência ou na plataforma Consumidor.gov. Além disso, na última sexta-feira (16), servidores da agência se reuniram com representantes da Voepass para discutir as providências que a empresa deve adotar para garantir a normalidade de suas operações.
“Após priorizar, no primeiro momento, a assistência às famílias das vítimas, a Anac iniciou a operação assistida com o objetivo de manter a prestação do serviço da Voepass em condições adequadas”, informou a Anac. “No atual contexto pós-acidente aéreo, e considerando aspectos de fatores humanos, a agência entende ser importante intensificar a vigilância continuada e o monitoramento do serviço prestado pela empresa, estabelecendo parâmetros para evitar anormalidades na operação.”
Em caso de atrasos, cancelamentos e interrupção do serviço de transporte aéreo, a Anac orienta os passageiros afetados a contatarem a companhia aérea responsável pelo voo. A empresa aérea deve cumprir os dispositivos previstos na Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016, que trata das condições gerais para o transporte de passageiros.
Segundo a Resolução nº 400, os casos de atrasos, cancelamentos e interrupção do serviço devem ser comunicados imediatamente pelas empresas, que devem manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados. A empresa aérea deve oferecer assistência material gratuitamente, de acordo com o tempo de espera no aeroporto, contado a partir do momento em que houve o atraso, o cancelamento ou a interrupção.
Na edição eletrônica do Diário Oficial do Estado, de sexta-feira (16) consta a notificação de lançamento de débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 748 veículos registrados no estado de São Paulo. Os débitos somam R$ 1.225.373,55 e abrangem os IPVAs em atraso de 2019 e 2020.
A consulta on-line inserindo CPF/CNPJ ou placa do veículo pode ser feita neste link e traz a identificação do proprietário e do veículo, e os valores do imposto, da multa incidente e dos juros por mora.
Para regularizar o imposto, o pagamento pode ser realizado pela internet ou nas agências da rede bancária credenciada, utilizando o serviço de autoatendimento. Basta informar o número do Renavam do veículo e o ano do débito do IPVA a ser quitado. Há a opção de pagamento via PIX, para utilizar a modalidade, é necessário acessar a página do IPVA no portal da Sefaz-SP, informar os dados do veículo e gerar um QR code, que servirá para o pagamento.
O débito não quitado no prazo de 30 dias ou para o qual não for apresentada defesa no mesmo prazo será inscrito em Dívida Ativa e os nomes do proprietário e do responsável solidário, se houver, serão incluídos no Cadin Estadual e na Dívida Ativa do Estado de São Paulo. A administração do débito inscrito em dívida ativa é transferida à Procuradoria Geral do Estado (PGE), que poderá iniciar o procedimento de execução judicial.
Para mais informações, os proprietários dos veículos podem entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo canal Fale Conosco, no Portal da Sefaz-SP ou nos telefones do Call Center 0800-0170-110 (chamadas de telefone fixo) e (11) 2930-3750 (exclusivo para chamadas de celular).
Os destroços do avião da Voepass já estão na sede da empresa em Ribeiro Preto, em São Paulo. A retirada dos restos da aeronave do local da queda, em Vinhedo (SP), terminou no fim de semana. A companhia também informou que as bagagens foram recolhidas e estão em processo de limpeza e separação. Mas outros pertences ainda continuam a ser retirados da área do acidente.
A empresa disse que vai se responsabilizar pelos prejuízos do morador da casa atingida na queda da aeronave, no dia 9 de agosto. A Força Aérea Brasileira (FAB) espera apresentar, em cerca de 20 dias, relatório preliminar sobre a investigação do acidente, que causou a morte de 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.
Em São Paulo, os dois motores do avião são examinados nas instalações da Aeronáutica. Em Brasília, os peritos continuam os trabalhos de análise das duas caixas-pretas.
Na semana passada, a FAB confirmou a extração, com sucesso, das informações dos gravadores de voz da cabine e de dados de voo. E agora fazem um estudo dos diálogos na cabine entre a tripulação e o controle do espaço aéreo, além possíveis alarmes sonoros.
Em outra frente, defensorias e os ministérios públicos de São Paulo e Paraná trabalham para garantir indenizações e a liberação do seguro obrigatório às famílias das vítimas.
Nesta terça-feira (20), esses órgãos têm uma nova reunião com a Voepass e a seguradora para tratar desses temas.
Estudos recém lançados pela revista científica The Lancet Infectious Diseases mostraram que a vacina da dengue de dose única, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, oferece uma proteção de 89% contra a dengue grave e a dengue com sinais alarmantes, além de manter sua eficácia por até cinco anos após a aplicação.
Os novos dados apresentados confirmam análises realizadas em anos anteriores, e atestam a segurança da vacina para indivíduos de 2 a 59 anos, independentemente do histórico de infecção prévia de dengue.
O artigo publicado aborda os resultados da imunização entre 16 mil voluntários que participaram de um estudo entre fevereiro de 2016 e julho de 2019. Nos testes realizados, os voluntários foram separados em grupos: os que receberam a vacina e os que receberam placebo, sem o conhecimento de qual grupo cada um estava inserido.
Os pesquisadores consideraram as análises feitas até 13 de julho de 2021, resultando em uma média de 3,7 anos de acompanhamento. Ao longo desse período, o risco de dengue sintomática se apresentou maior no grupo que recebeu placebo do que nos vacinados. A eficácia da vacina contra dengue grave ou com sinais de alerta foi de 89%, já a eficácia geral contra a dengue sintomática foi de 67,3%.
O Butantan afirmou ainda que o esquema de dose única oferecido pelo imunizante pode facilitar a adesão e a logística de vacinação, enquanto outros imunobiológicos do mercado necessitam de duas a três doses.
Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde incorporou a primeira vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS), designada para crianças de 10 a 14 anos. Em 2024, até agosto, o Estado de São Paulo registrou 2 milhões de casos de dengue e 1.500 mortes, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
A companhia informou ainda que trata-se de um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, A aeronave saiu de Cascavel (PR) tinha como destino a Guarulhos (SP). Ainda não há informações de vítimas.
“A VOEPASS acionou todos os meios para apoiar os envolvidos. Não há ainda confirmação de como ocorreu o acidente e nem da situação atual das pessoas que estavam a bordo”, disse a Voepass.
A VOEPASS Linhas Aéreas informa a ocorrência de um acidente envolvendo o voo 2283- avião PS – VPB, nesta terça-feira, dia 09 de agosto, na região de Vinhedo/SP. A aeronave decolou de Cascavel/PR com destino ao Aeroporto de Guarulhos, com 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo.
A VOEPASS acionou todos os meios para apoiar os envolvidos. Não há ainda confirmação de como ocorreu o acidente e nem da situação atual das pessoas que estavam a bordo.
A Companhia está prestando, pelo telefone 0800 9419712, disponível 24h, informações a todos os seus passageiros, familiares e colaboradores.
O Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) anuncia com orgulho a expansão de suas operações, assumindo a gestão de três novos hospitais públicos no estado de São Paulo: o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes (Hospital Regional de Barueri), o Hospital Geral de Taipas (HGT) e o Hospital Geral Vila Penteado (HGVP). Com essa importante conquista, o IRSSL amplia sua gestão de aproximadamente 640 leitos em 2023 para 1.289 leitos operacionais, reafirmando seu compromisso com a excelência na saúde pública.
“A gestão destas unidades do SUS é um marco significativo para nós, refletindo nosso empenho contínuo em oferecer serviços de alta qualidade e atendimento humanizado para a população de São Paulo,” afirma Carolina Lastra, diretora-executiva do IRSSL. “Estamos trazendo toda a nossa expertise do setor privado para o SUS, assegurando que cada paciente tenha acesso ao melhor cuidado possível,” acrescenta.
De acordo com o Secretário Estadual da Saúde do Estado de São Paulo, Dr. Eleuses Paiva, estes hospitais são extremamente estratégicos para a saúde da população de São Paulo. “Contar com o apoio e a experiência da equipe do Sírio-Libanês fará toda a diferença na gestão destas unidades. Esta integração entre o poder público e o privado fortalece a capacidade de resposta do SUS em São Paulo, especialmente em áreas críticas como oncologia, cardiologia e saúde mental. A população ganha em qualidade e agilidade no atendimento”, explica Dr. Eleuses.
Para Fernando Ganem, Diretor Geral do Hospital Sírio-Libanês, este é um marco tanto para o Hospital quanto para o Instituto. “Esta é mais uma oportunidade de reafirmarmos nossas ações de impacto social para uma vida mais plena e digna, trabalhando para que as pessoas tenham acesso a uma saúde de qualidade”, afirma o médico.
Entre alguns diferenciais que a gestão Sírio-Libanês trará, especialmente na administração do Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, destaca-se a parceria com a Faculdade de Medicina da USP e o Hospital das Clínicas, que serão responsáveis pela coordenação de alguns dos futuros programas de residência médica do hospital, e a atuação do InRad (Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), que será responsável pelo serviço de exames de imagem. “Estamos muito felizes com essa parceria e com a oportunidade de coordenar alguns dos programas de residência médica deste novo hospital, garantindo a excelência na formação dos nossos futuros médicos e, assim, contribuindo para a melhoria contínua da saúde pública no Brasil”, explica a Professora Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá, Diretora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
O Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês assumiu oficialmente a gestão do Hospital Regional Rota dos Bandeirantes em 01/08/2024 e sua inauguração está prevista para novembro de 2024. A unidade conta com uma área de 41.000 metros quadrados e possuirá 356 leitos, dos quais 50 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com atendimentos em oncologia com quimioterapia e radioterapia, além de cardiologia, ortopedia, neurologia, neurocirurgia e cirurgia bariátrica. Além disso, contará com oito salas cirúrgicas, 16 poltronas de quimioterapia e 20 consultórios; leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA), Pronto Atendimento com 28 leitos de observação, Hospital-Dia com 20 leitos, salas equipadas com tomografia e ressonância magnética; parque tecnológico de última geração com acelerador linear, hemodinâmica e aparelhagem completa e digital, dentre outras áreas específicas.
Hospital Geral de Taipas e Hospital Geral Vila Penteado
Os dois hospitais são considerados referência em atendimento em saúde para a zona norte da cidade de São Paulo, região que concentra mais de 5,5 milhões de pessoas, considerando os municípios de Caieiras e Franco da Rocha.
Atualmente, geridos por administração direta da Secretaria de Estado da Saúde, o Hospital Geral de Taipas tem capacidade instalada de 225 leitos (atualmente 179 operantes). Já o Hospital Geral de Vila Penteado tem capacidade instalada de 159 leitos, mas opera parcialmente com 118 leitos. Ambos serão oficialmente administrados pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês em 01/09/2024.
Sobre o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL)
Fundado em 2008, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) nasceu com o propósito de fortalecer a atuação social voluntária da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês na saúde pública do Brasil, tendo como missão levar a excelência administrativa e operacional, já reconhecida no setor privado, às esferas municipais e estaduais do País.
Atualmente, o IRSSL é responsável pela gestão de 10 equipamentos de saúde: Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ), Hospital Geral do Grajaú (HGG), Hospital Regional de Registro (HRR), Hospital Regional de Jundiaí (HRJ), AME Interlagos, AME Jundiaí, AMAs (UMANE), Núcleo de Saúde da Fundação Lia Maria Aguiar, Ambulatório de Cuidados em Saúde e Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim.