O ator e humorista Eddy Jr. afirmou, nesta quinta-feira (22), que encontrou com a vizinha que o ameaçou e proferiu ofensas racistas dentro de seu condomínio em São Paulo, em outubro deste ano, e seu filho.
Em uma publicação no Twitter, Eddy disse que agrediu o filho de Elizabeth Morrone e, depois do ocorrido, ambos foram para a delegacia: “É o seguinte, acabei de encontrar com minha vizinha e o filho dela… Arrebentei o ‘mano’, muito soco e tapa na cara, eles foram pra delegacia”.
Veja a publicação:
Na época, Eddy Jr contou que os ataques verbais e racistas começaram pela vizinha não querer dividir o elevador. A mulher o chamou de “macaco, imundo, feio, bandido e ladrão”. Além disso, o filho dela também o ameaçou com uma faca. O humorista teve ainda que deixar o apartamento após as ameaças.
O caso gerou diversos protestos. O condomínio onde Eddy Júnior morava foi palco de manifestações de movimentos negros na época. No ato, foi possível ver cartazes contra o racismo e em defesa do humorista. Astrid Fontenelle e o comediante Paulo Vieira marcaram presença.
Um incêndio atingiu uma parte do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (21). De acordo com a assessoria de imprensa do Santuário, as chamas começaram na Capela das Velas, onde os devotos acendem as velas. O acidente começou após uma pessoa acender uma vela com embalagem.
Após o início do incêndio, o Corpo de Bombeiros foi acionado e o fogo foi controlado em cerca de cinco minutos. As autoridades informaram que ninguém ficou ferido.
Morreu na madrugada desta quarta-feira (21) o ator Pedro Paulo Rangel. A informação foi confirmada pela família. Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo da Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
O ator de 74 anos estava internado no CTI da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, para tratar uma descompensação do quadro de enfisema pulmonar. A causa da morte ainda não foi divulgada.
No início de novembro, Pedro Paulo cancelou as apresentações da peça “O Ator e o Lobo” que faria na Casa de Cultura Laura Alvim, também no Rio de Janeiro. No dia 15 daquele mês, ele afirmou que estava fora da CTI, mas sem previsão de alta.
Entre os trabalhos mais marcantes de Pedro Paulo estão as novelas “Gabriela” (1975), “Saramandaia” (1976), “Vale Tudo” (1988), e o humorístico “TV Pirata” (1988).
O ator lutava contra os efeitos da DPOC, causada pelo tabagismo, desde 2002, quatro anos depois de ter parado de fumar.
O ex-candidato à presidência da República pelo PTB, Kelmon Luis Da Silva Souza, o autointitulado padre, anunciou que vai integrar a Igreja Ortodoxa Grega na América e Exterior após ser desligado da ordem peruana.
Kelmon publicou nas redes sociais os documentos com o pedido para ingressar na nova ordem e a decisão da igreja por aceitá-lo.
Em trecho do documento, lê-se que “o supracitado religioso passa a gozar de plena comunhão com Nossa Santa Igreja, e que se faça correr todos os processos canônicos para que se realize, em tempo oportuno, sua Kirotonia Episcopal”.
Na última sexta-feira (16), a Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil divulgou um comunicado no Facebook em que anunciava o desligamento de Kelmon da instituição. Segundo o texto publicado, ele não estava mais autorizado a falar em nome da igreja ou realizar sacramentos.
“Apenas para informação que os referidos Sacerdotes Pe. Kelmon e Pe. Lucas não pertencem mais ao clero da Santa Igreja Ortodoxa do Peru, desejamos bênçãos em seus novos caminhos”.
O suposto padre assumiu a cabeça de chapa pura do PTB após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aceitar a candidatura do ex-deputado federal, atualmente preso, Roberto Jefferson à presidência.
O então presidenciável passou a ser chamado para os debates e virou alvo de piada nas redes sociais por ter o título de padre constantemente questionado.
Em uma das ocasiões, a também candidata Soraya Thronicke (União Brasil) chamou Kelmon de “padre de festa junina”. A fala rendeu milhares de memes nas redes sociais.
O WhatsApp anunciou nesta segunda-feira (19) que, agora, os usuários podem desfazer a exclusão de mensagens no aplicativo. O recurso chega para ajudar pessoas que queriam apagar um conteúdo para todos em um grupo, mas que acabou tocando em “apagar para mim” por engano.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta terça-feira (20) a autorização de porte de arma da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Além da suspensão, o ministro também estabeleceu que Zambelli entregue a arma em até 48 horas na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal ou São Paulo. Em caso de recusa, o ministro autorizou a expedição de um mandado de busca e apreensão da pistola e munições.
A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contra o porte de arma da parlamentar e analisa a conduta da deputada bolsonarista.
No dia 29 de outubro, véspera da realização do segundo turno das eleições, Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem nos Jardins, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo.
Acusado pedir votos irregularmente para Bolsonaro, diretor da PRF é exonerado
Jair Messias Bolsonaro (PL) exonerou o até então diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A decisão foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e publicada na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União (DOU).
Em novembro, Vasques se tornou réu por improbidade administrativa após ser acusado de pedir votos irregularmente para o presidente da República em sua disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acabou com uma vitória do petista.
O ex-diretor-geral da PRF também é investigado pelas barreiras que a corporação realizou nas estradas no dia da votação do segundo turno das eleições deste ano. Na ocasião, agentes impediram a passagem de ônibus em cidades nas quais Lula havia vencido no primeiro turno. Adesivos do PT também fora retirados de veículos.
Ele ficará em prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Cabral é o último réu da Operação Lava-Jato a deixar a prisão. O alvará de soltura chegou ao presídio por volta das 20h15, levado por um oficial de Justiça.
O ex-governador já deixou o presídio usando a tornozeleira. Cabral, vestido com calça jeans e uma camiseta cinza, saiu dentro de um carro, sem falar com a imprensa. Às 21h10, o ex-governador chegou ao prédio em Copacabana onde cumprirá a prisão domiciliar. O imóvel, de aproximadamente 80 metros quadrados, tem vista para o mar.
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Fonte: O Globo – Foto: Roberto Moreyra/Ag. O Globo
Comissários de bordo e pilotos fazem uma greve na manhã desta segunda-feira (19). Os protestos começaram por volta das 6h e acontecem em diversos aeroportos do Brasil, o que atrasou voos.
No estado de São Paulo, clientes relataram atrasos nos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, e no Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou na última sexta-feira (16) que o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) garanta pelo menos 90% dos pilotos e comissários para o trabalho durante o período de paralisação.
Segundo a Inframerica, concessionária do aeroporto de Brasília, o respectivo terminal funciona normalmente, já que há apenas “um pequeno grupo de manifestantes na entrada do embarque doméstico”.
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Fonte: TV Cultura – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil
Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucionais as emendas de relator do Orçamento, as chamadas RP9, mais conhecidas por orçamento secreto. A corte finalizou hoje (19) o julgamento de ações dos partidos Cidadania, PSB, PSOL e PV, que entendem que as emendas RP9 são ilegais e não estão previstas na Constituição.
Até o último dia 15, quando o julgamento foi suspenso, o placar era de 5 votos a 4 contra o orçamento secreto. A presidente do STF e relatora das ações, ministra Rosa Weber, votou pela inconstitucionalidade das emendas RP9 e foi seguida pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Ela considerou que o modelo prejudica a distribuição de recursos, o direito dos parlamentares de participar do ajuste do Orçamento e a sociedade, por dificultar a obtenção de informações sobre a aplicação do dinheiro.
Já os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Nunes Marques votaram pela possibilidade da adoção das emendas, mas com a aplicação de formas proporcionais de distribuição e de fiscalização. E o ministro André Mendonça votou para manter as emendas de relator ao entender que a decisão política sobre o destino dos recursos orçamentários cabe ao Legislativo.
Após a suspensão do julgamento, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que muda as regras dos recursos distribuídos pelas emendas de relator para tornar esses repasses mais transparentes à sociedade.
Nesta segunda-feira (19), ao proferir seu voto, o ministro Ricardo Lewandowski disse que a medida apresentou avanços para “mitigar a enorme discricionariedade que o relator tem na distribuição dos recursos orçamentários”. Entretanto, para ele, as mudanças ainda não estão de acordo com os parâmetros constitucionais de transparência. Já o ministro Gilmar Mendes, último a votar, julgou as ações parcialmente procedentes e avaliou que, apesar da necessidade de se garantir mais transparência, não é possível simplesmente declarar inconstitucional a possibilidade de emendas de relator previrem despesas, restringindo-a a ajustes técnicos.
O apelido de orçamento secreto surgiu da ausência de identificação dos deputados e senadores que indicaram a aplicação de tais recursos. Assim, segundo críticos das RP9, as emendas são usadas pelo Executivo federal para cooptar deputados e senadores a votarem matérias de seu interesse em troca de alocações diretas para órgãos públicos. Os recursos previstos para 2023 estão em torno de R$ 19 bilhões.
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Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil