No dia de hoje, as crianças brasileiras esperam receber presentes e muita comemoração, mas nem sempre a data teve popularidade. A data – 12 de outubro – coincide com o dia em que os católicos festejam Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Foi o Decreto nº 4.867, que instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do “dia de festa da criança”.
De imediato, a data não ganhou popularidade entre os brasileiros e só teve projeção quando empresários da indústria de brinquedos lançaram uma campanha publicitária promovendo a Semana da Criança para aumentar as vendas. Desde então, a data é comemorada com festas, brincadeiras e, para quem pode ganhar, brinquedos.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a data tem o objetivo de aumentar “a conscientização em relação aos milhões de crianças que têm negados seus direitos a cuidados adequados de saúde, nutrição, educação e proteção, e elevar as vozes dos jovens como fundamentais para qualquer discussão sobre seu futuro”.
América do Sul
Na América do Sul, três países comemoram a data no mês de agosto: Argentina e Chile, no segundo domingo do mês, e Peru, no terceiro domingo.
Na Colômbia, a data é comemorada no segundo ao último fim de semana de abril; na Venezuela, no terceiro domingo de julho; no Equador, em 1º de junho e, na Bolívia, em 12 de abril. O Uruguai tem o 6 de janeiro como data oficial; mas comercialmente celebra a data no segundo domingo de agosto. No Suriname, a data é comemorada em 5 de dezembro e na Guiana, em 9 de setembro.
O Santuário doo Cristo Redentor está completando hoje (12), 91 anos de inauguração. Para marcar a data, às 7h, foi celebrada a missa em Ação de Graças presidida pelo arcebispo do Rio, cardeal Orani João Tempesta.
Em seguida, às 8h30, foi distribuído o tradicional bolo comemorativo, preparado pela tradicional organização Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca). Em seguida, ao meio-dia, será rezado o Ângelus seguido de missa, presidido pelo padre João Damasceno. Às 15h, será rezado o Terço da Misericórdia e em seguida missa solene transmitida pela Rádio Catedral, da Arquidiocese do Rio.
Dando sequência à programação, no próximo domingo, (16), às 19h30, o Santuário terá uma cerimônia pelo Dia Mundial da Alimentação, com o objetivo de alertar para a importância do acesso à alimentação adequada e saudável, que é um direito de todo ser humano. Ao final, o monumento ao Cristo Redentor terá uma iluminação especial na cor azul clara.
Na semana seguinte, no dia 20, às 20h, será realizado o show “Nossa Voz”, com o padre Omar e o Grupo Dó Ré Mi, na casa de shows Qualistage, na Barra da Tijuca. O espetáculo, que terá renda revertida para os projetos sociais atendidos pelo Santuário do Cristo Redentor, é um grande agradecimento à vida através das canções do Rei Roberto Carlos.
Encerrando as festividades, o Setor Cristo Sustentável promoverá a Ação de Amor do Cristo Redentor de 20 a 22 de outubro, na Basílica Santuário Arquidiocesano Mariano de Nossa Senhora da Penha de França, no bairro da Penha, com início todos os dias às 9h e encerramento às 15h.
A Ação de Amor do Cristo Redentor é um projeto itinerante, que leva serviços de saúde, habitação, trabalho, educação e cidadania à população em situação de vulnerabilidade social.
Com o cariçu, uma espécie de flauta, nas mãos, um grupo de indígenas começa a encantar quem passa pelos corredores de uma das salas do Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista. Ao som desse instrumento, eles vão dançando e percorrendo a nova exposição em cartaz no museu, toda dedicada às mais de 175 línguas indígenas que ainda são faladas no Brasil.
Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação entra em cartaz nesta quarta-feira (12), feriado nacional, e fica até 23 de abril. Com curadoria da artista, ativista, educadora e comunicadora indígena Daiara Tukano, a mostra propõe uma imersão nas dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas do Brasil.
A exposição também marca no Brasil o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em todo o mundo.
A curadora Daiara Tukano, na abertura da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação – Rovena Rosa/Agência Brasil
Balançando o maracá [uma espécie de chocalho], Daiara começa a cantar as palavras da língua Guarani Mbya que dão nome à exposição: Nhe’ẽ, Nhe’ẽ, Nhe’ẽ Porã. Ela então explica que o nome significa “boas palavras, bons pensamentos, bons sentimentos, palavras doces que vêm de coração para tocar o coração de cada pessoa”.
“Gostaria de saudar os mais de 5 mil povos indígenas ao redor do mundo, cujos territórios protegem mais de 80% da biodiversidade do nosso planeta. Falar dos povos indígenas e das línguas indígenas é falar da vida, é falar da diversidade e da sabedoria de andar por este mundo com respeito por tudo que há nos rios, florestas, montanhas e mares”, disse Daiara, ao apresentar a exposição a jornalistas.
Daiara lembrou que o mundo vive hoje a maior extinção em massa, provocada pelas grandes mudanças climáticas. “São os povos indígenas que têm estado sempre à frente para a defesa de toda essa vida. Não estamos só falando da beleza das línguas, mas também convidando a todos nós a olhar para cada árvore, a se banhar no rio, a beber uma água pura, a apreciar cada história. Cada língua é um universo de sabedoria, uma filosofia de vida, um infinito conhecimento”, ressaltou a curadora.
Não são apenas belas palavras que ilustram a exposição. Sons, fotografias, vídeos e objetos indígenas – entre os quais trabalhos de Denilson Baniwa, Jaider Esbell e Paulo Desana – são aqui apresentados para contar a história desses povos, mostrando sua identidade e cultura, memórias e trajetórias de luta e de resistência.
A exposição tem uma lógica circular, não importando onde é o começo ou o fim. Em um desses espaços, há uma floresta de línguas indígenas, onde o visitante poderá conhecer a sonoridade de cada uma.
Ao lado, está o espaço Língua e Memória, que retrata o histórico de contato, violência e conflito decorrentes da invasão aos territórios indígenas. É ali que se encontra o monumental trocano, um tambor feito de uma tora de madeira, que, durante a visita, foi tocado pelos indígenas que participaram da sessão de abertura da exposição.
Indígenas tocam o trocano, instrumento feito com tronco único de madeira, na sessão de abertura – Rovena Rosa/Agência Brasil
“É a primeira vez que estou vindo [ao Museu da Língua Portuguesa]. Estou encantada. Eu ajudei no processo de organização, mas não tinha visto como tinha ficado, e é emocionante ter as línguas indígenas aqui como um espaço reconhecido e privilegiado dentro do museu”, disse Altaci Corrêa Rubim, representante dos povos indígenas da América Latina e do Caribe no GT da Unesco e professora da Universidade de Brasília.
Altaci é do povo Kokama, que vive no Alto Solimões, no Amazonas. “Queremos, com isso, dar visibilidade à diversidade cultural e linguística dos povos indígenas no Brasil. Que todos possam ter outro olhar sobre os povos indígenas”, disse ela, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Altaci, poucas pessoas falam o Kokama atualmente no Brasil. “Estamos em um processo de fortalecimento. Perdemos mais de 70 anciãos durante a pandemia. E isso foi um baque para uma língua que está em fortalecimento. Por outro lado, isso também nos fortaleceu, porque somos um povo da tríplice fronteira – Brasil, Peru e Colômbia. E unimos forças com o povo do Peru para continuarmos fortalecendo nossa língua”, acrescentou.
Quem também visitou o museu pela primeira vez foi Ytatxĩ Guaja, da etnia Awa Guajá, que vive em Bom Jardim, no Maranhão. “Que bom termos recebido o convite. É a primeira vez que estou em São Paulo”, contou Ytatxi. “Essa exposição é muito linda. A gente queria muito ver isso, nesse momento de encontro no museu”, acrescentou. Sorrindo, Ytatxĩ disse à reportagem ter reconhecido a própria voz em uma das partes do museu que apresentam o som de palavras indígenas.
Em todo o percurso da mostra, é possível encontrar um educador indígena para ajudar o visitante a entender tudo o que está sendo exposto.
Em um desses pontos, um corredor azul com fotos de ancestrais indígenas, curandeiros e mestres da tradição, e que simula um rio, um educador explicou à reportagem da Agência Brasil a importância daquele espaço para a sua cultura: “Estas são pessoas para nos dar continuidade. Trazem a sabedoria do passado e nos jogam para o futuro”, afirmou.
Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do museu.
O Museu da Língua Portuguesa tem entrada gratuita aos sábados.
Referente à informação publicada na manhã desta segunda-feira (10), de que a jornalista e apresentadora do Roda Viva, Vera Magalhães, poderia não participar do debate em pool com candidatos à Presidência da República no próximo domingo (16), a pedido do governador Rodrigo Garcia, a TV Cultura esclarece que a informação é totalmente falsa.
“A TV Cultura não tem qualquer interferência governamental, seja em seu Jornalismo ou programação. A emissora preza pela autonomia, independente de governos ou partidos políticos”, disse a emissora em nota de esclarecimento.
Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Instagram/vera Magalhães
O Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher alerta, há 42 anos, para casos de agressão, tentativas de assassinato e feminicídio. A data foi instituída após mulheres se reunirem, em 10 de outubro de 1980, nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil.
O objetivo é evitar casos como de uma mulher, morta pelo marido em Bangu, na zona oeste do Rio, após invadir a casa dos pais dela. Segundo parentes, o casal passou o fim de semana fora da capital e na volta se envolveu em uma briga. A mulher resolveu ir com os dois filhos para a casa dos pais.
Durante a madrugada de hoje (10) o policial entrou na residência e encontrou a companheira no quarto com as crianças. Uma delas, inclusive, teria contado a pessoas da família que viu o crime.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que o soltado está à disposição da Corregedoria da Corporação, que instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do fato.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no período de 29 de agosto a 27 de setembro, policiais civis e militares dos 26 estados e do Distrito Federal prenderam 12.396 pessoas acusadas de matar ou agredir mulheres em todo o país. Mandados foram cumpridos e prisões em flagrante foram feitas no âmbito da segunda edição da Operação Maria da Penha.
Nesse período, foram requeridas ou concedidas 41,6 mil medidas protetivas para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra mulheres e registrados 75.525 boletins de ocorrência policial.
Casos De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, de janeiro a agosto deste ano, ocorreram 73 casos de feminicídio e 185 tentativas no estado. Em relação aos registros do mesmo período de 2021, quando houve 61 casos e 173 tentativas. O ISP ainda não divulgou os dados a partir de agosto.
Em nível nacional, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho com informações do setor de segurança pública no Brasil, mostrou que, em 2021, os casos de agressão por violência doméstica aumentaram 0,6%, somando 230.861 registros no ano. O número de ameaças subiu 3,3% e chegou a 597.623 casos.
As chamadas telefônicas pelo número 190 atingiram 619.353, com avanço de 4% sobre o ano anterior. Foram concedidas 370.209 medidas protetivas de urgência, com crescimento de 13,6%.
Feminicídios No perfil dos registros de feminicídio no Brasil, dos 1.341 casos em 2021, 68,7% das vítimas tinham entre 18 a 44 anos, 65,6% morreram dentro de casa e 62% eram negras. Ainda conforme o Anuário, entre os autores dos feminicídios 81,7% dos casos foram o companheiro ou o ex-companheiro.
Pela primeira vez o levantamento mostrou o volume de casos de perseguição ou stalking, que chegaram a 27.722 em 2021, e de violência psicológica contra mulheres, que foram 8.390.
O estudo, feito anualmente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é baseado em números de fontes oficiais dos órgãos públicos responsáveis.
Como denunciar O ministério também recomenda que, em caso de suspeita de violação dos direitos de uma mulher, a vítima, ou o denunciante, procure a delegacia de polícia especializada mais próxima. A denúncia pode também ser feitapara os números de telefone 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que apoia a Operação Maria da Penha, também mantém a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que oferece escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registrando e encaminhando denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgão competentes.
Estados e organizações sociais também oferecem auxílio às mulheres em situação de violência. Clique aqui e saiba onde mais é possível encontrar apoio.
Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) revela indícios da ação de um cartel de empresas de pavimentação em fraudes a licitações da estatal Codevasf que somam mais de R$ 1 bilhão no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
A investigação da área técnica do TCU foi motivada por uma série de reportagens da Folha e constatou que um grupo de empresas agiu em conluio em licitações tanto na sede da Codevasf, em Brasília, como nas suas superintendências regionais, “representando um risco à própria gestão” da empresa pública.
O levantamento afirma que a construtora Engefort é a principal beneficiada do suposto esquema, vencendo editais com indícios de fraude que somam R$ 892,8 milhões.
Como revelou a Folha, a empreiteira maranhense dominou as licitações da estatal em 2021 e em parte delas usou a empresa de fachada Del, o que foi confirmado pelos técnicos do tribunal.
Para realizar o pente-fino, o TCU adotou como base um guia de combate a cartéis usado pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Com isso, diz ter encontrado evidências de que as ações do cartel do asfalto envolveram propostas de fachada e combinação de rodízio entre as empresas.
A auditoria apurou que houve expressivo aumento do volume licitado, tanto em lotes como em recursos, mas ao mesmo tempo ocorreu redução da concorrência e uma diminuição abrupta do desconto médio nas licitações entre 2019 e 2021.
As situações mais graves foram detectadas no ano passado. Nas 50 licitações que venceu em 2021, a Engefort deu em média um desconto de apenas 1%, o que foge do padrão de mercados em que há competitividade normal.
Considerando todas as licitações realizadas pela Codevasf desde o primeiro ano do atual governo, o desconto médio despencou de 24,5% para 5,32% em três anos.
Mesmo admitindo a gravidade da situação, o ministro do TCU relator do caso, Jorge Oliveira, contrariou o parecer da área técnica do tribunal e não suspendeu o início de novas obras ligadas às licitações sob suspeita. Oliveira chegou ao TCU por indicação de Bolsonaro, de quem é amigo.
A Codevasf já é alvo de investigação da Polícia Federal, que diz ter encontrado indícios de corrupção na superintendência do Maranhão, com pagamento de R$ 250 mil a um gerente que foi alvo de operação no mês passado.
Também há duas semanas a Folha flagrou a Codevasf instalando cisternas às vésperas da eleição em residências marcadas com adesivos de propaganda do deputado federal Elmar Nascimento, líder da União Brasil na Câmara dos Deputados, após intermediação de um vereador aliado em Juazeiro (BA). Isso, segundo especialistas, configura uma situação de compra de votos.
Elmar foi responsável pela indicação do atual presidente da Codevasf, Marcelo Andrade Moreira Pinto.
A Codevasf é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que na maior parte do período investigado pelo TCU era comandado por Rogério Marinho (PL-RN). Neste mês Marinho assumiu a coordenação de campanha de Bolsonaro no Rio Grande do Norte após ser eleito senador pelo estado no último dia 2.
As publicações da Folha sobre as manobras licitatórias da Codevasf e a participação de empresa de fachada nas concorrências vencidas pela Engefort chamaram a atenção da área técnica do TCU, que resolveu analisar todas as disputas realizadas entre 2018 e 2021 pela Codevasf, somando cerca de R$ 4 bilhões.
“Diante de tais notícias, em abril de 2022, avaliou-se, no âmbito da SeinfraOperações, a existência de indícios de fraude à licitação nos certames de pavimentação”, segundo a auditoria.
O trabalho foi realizado por duas áreas de fiscalização do TCU, a SeinfraOperações e a SeinfraUrbana, que esquadrinharam cada lance dado pelas empresas nas licitações e detalharam como foi a conduta combinada das firmas.
As licitações de asfaltamento da Codevasf são feitas de maneira online e por meio de uma forma simplificada chamada pregão eletrônico.
Os técnicos da corte apontaram que o esquema de conluio visto em 63 pregões da Codevasf, que totalizaram R$ 1,13 bilhão, teve como objetivo viabilizar vitórias principalmente da Engefort.
Segundo o relatório, 27 empresas participaram dessas licitações “apenas a cobrir a participação dessa empresa líder [Engefort], compondo o número de participantes dos certames a fim de dar aparência de concorrência”, enquanto outras sete firmas entraram nas disputas “em troca de garantir a vitória em algumas poucas oportunidades”.
Assim, ao todo 35 empresas são consideradas suspeitas de participarem do cartel e compõem um “grupo de risco” na avaliação dos técnicos.
O levantamento da corte ainda afirma que a atuação da construtora Del, revelada pela Folha em abril, servia para dar a aparência de que há concorrência nos editais.
“A ausência de funcionários, as estreitas relações com a Engefort, empresa que sempre participa das mesmas licitações, e a recusa em enviar propostas sempre que convocada, indicam que a Construtora Del é utilizada para auxiliar a viabilidade de licitações”, de acordo com os auditores.
Os exames técnicos detalham, por exemplo, as fraudes do cartel em licitações em Minas Gerais e na Bahia.
“Nas licitações de Montes Claros [MG] verificam-se indícios de divisão de lotes, onde a Engefort venceu seus lotes com descontos quase sempre inferiores a 1% e outra(s) empresa(s) que participou da disputa se sagrou vencedora de um ou dois outros lotes, sempre com desconto também muito baixo”, segundo a auditoria.
Já em concorrências em Bom Jesus da Lapa (BA), “a Engefort se sagrou campeã de todos os lotes com descontos entre 0,6% e 1,5%, embora em todos os casos houvesse pelo menos outras três ou quatro empresas participando dos certames”.
Em sessão do TCU de quarta-feira (5), o ministro Oliveira disse que o suposto esquema consiste na “elaboração de propostas fictícias, a supressão de propostas e a combinação de rodízio entre as empresas”.
Em seu voto escrito, ele reconheceu que “as questões trazidas pela equipe de fiscalização possuem inegável relevância e materialidade e merecem receber atenção”.
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Ainda assim, disse não estar convencido de que há elementos necessários para impedir novos contratos.
“Existem indícios da existência de conluio, mas não tenho a convicção de que esses elementos serão suficientes para demonstrar a existência de fraude em todos os certames listados e, menos ainda, da necessidade de paralisação ou mesmo anulação dos contratos”, afirmou Oliveira.
Ex-policial militar do Distrito Federal, Oliveira trabalhou com Bolsonaro na Câmara dos Deputados e foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Indicado em outubro de 2020 pelo presidente ao TCU, o ministro tem articulado em favor de projetos de interesse do governo.
Codevasf e Engefort dizem cumprir lei e que não foram notificadas Procurada pela Folha, a Codevasf afirma que “os procedimentos licitatórios da instituição são realizados de acordo com leis aplicáveis, por meio do portal de compras do governo federal, e são abertos à livre participação de empresas de todo o país”.
A estatal relata que ainda não foi notificada sobre a investigação do TCU e “a competência para conduzir investigações do gênero pertence a órgãos de fiscalização e controle, com os quais a companhia mantém postura de cooperação permanente”.
A empresa Engefort nega que tenha liderado um cartel para fraudar licitações da Codevasf.
“Em todos os processos licitatórios que a Engefort participou e foi vencedora, o fez de forma regular, preenchendo os requisitos previstos no edital e cumprindo a lei, repudiando veementemente quaisquer alegações de indícios formação de cartel, conluio e fraude nos certames”, afirma.
A construtora diz que desconhece o processo do TCU e que não foi citada para responder a questionamentos, “razão pela qual se abstêm de se manifestar sobre informações até então desconhecidas”.
A empresa diz que não está respondendo a processo quanto aos contratos e não compactua com irregularidades.
Procurado, o TCU disse que a manifestação da corte sobre o tema já foi dada “por meio do acórdão aprovado em plenário e fundamentado pelo voto do ministro relator”.
Um avião de pequeno porte caiu na represa de Paranapanema (SP) na tarde do último domingo (9). A queda ocorreu por volta das 16h30. O Corpo de Bombeiros confirmou duas mortes, mas a identidade das vítimas ainda não foi divulgada.
O acidente com o hidroavião Petrel 100, prefixo PU-EAM, aconteceu perto de um condomínio às margens da represa de Jurumirim.
Alguns moradores da região viram a aeronave na água e acionaram o resgate. Os dois corpos foram resgatados e levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Avaré, cidade vizinha.
Segundo informações dos Bombeiros, ao chegar próximo a aeronave, foi possível ver um corpo de um adulto boiando próximo ao acidente e outro corpo ainda dentro da cabine do hidroavião.
Os pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram retomados às 22h18 deste domingo (9). A pista principal ficou interditada por quase nove horas, desde as 13h32, quando o pneu do trem de pouso de um avião de pequeno porte estourou.
Segundo a Infraero, 73 voos que partiriam do aeroporto foram cancelados e assim como 67 que chegariam a ele, por causa do incidente. O pequeno avião chegou a sair da pista, parando na área conhecida como taxiway, pouco antes do barranco que fica entre a pista e a avenida Washington Luís. A aeronave transportava cinco pessoas, que não ficaram feridas.
As investigações sobre a causa do acidente estão sendo conduzidas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), órgão do Comando da Aeronáutica.
Os pousos e decolagens no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram retomados às 22h18 deste domingo (9). A pista principal ficou interditada por quase nove horas, desde as 13h32, quando o pneu do trem de pouso de um avião de pequeno porte estourou.
Segundo a Infraero, 73 voos que partiriam do aeroporto foram cancelados e assim como 67 que chegariam a ele, por causa do incidente. O pequeno avião chegou a sair da pista, parando na área conhecida como taxiway, pouco antes do barranco que fica entre a pista e a avenida Washington Luís. A aeronave transportava cinco pessoas, que não ficaram feridas.
As investigações sobre a causa do acidente estão sendo conduzidas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), órgão do Comando da Aeronáutica.
Jô Soares morreu no dia 05 de agosto, aos 84 anos, e desde então, uma dúvida pairou no ar: com quem ficaria o patrimônio milionário do homem que já foi o apresentador mais bem pago do Brasil? Sem herdeiros diretos depois da morte do único filho, o humorista beneficiou pessoas de sua convivência.
De acordo com o jornalista Jeff Benício, do Terra, Jô deixou a maior parte do patrimônio para a ex-esposa e melhor amiga Flávia Pedras. Mesmo após a separação, o ex-casal nunca deixou de ter uma forte ligação e foi ela quem cuidou do apresentador durante o período de saúde debilitada. Além disso, a publicitária herdou, também, o acervo de obras que ele desenvolveu como artista plástico.
Ainda segundo Jeff, Jô contemplou no testamento alguns funcionários de confiança que trabalhavam com ele há muitos anos. Ele foi descrito como um patrão atento ao bem-estar de seu staff e que sempre ajudava financeiramente os parceiros.
Ex-Mulher de Jô Soares lamenta ausência do humorista: ‘foi tantas coisas pra mim’
No dia em que a morte do humorista completou um mês, Flavia Pedras resgatou uma foto inédita de Jô e citou uma música de Caetano Veloso para descrever a relação com o ex-marido. “Eu sou um homem tão sozinho / Mas brilhas no que sou / E o meu caminho e o teu caminho / É um nem vais nem vou“, diz um trecho da canção.
Flavia completou a homenagem a Jô lembrando o primeiro mês na ausência do amado. “1 mês… Ele foi tantas coisas pra mim, mãe e filho são apenas duas delas. Que sorte, que saudade, meu menino“, escreveu a designer.
O Festival da Padroeira reúne cantores da música brasileira no Santuário Nacional de Aparecida, cidade a 168 quilômetros da capital paulista. O evento ocorre, em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, nos dias 8 e 10 de outubro, após dois anos suspenso, devido à pandemia de covid-19.
Os espetáculos começam neste sábado (8), a partir das 20h55, com a cantora e apresentadora da TV Aparecida, Mariângela Zan, e a cantora, compositora e intérprete de MPB Joanna, entre outros convidados. O tributo à Padroeira do Brasil será realizado na Tribuna Dom Aloísio Lorscheider.
Na noite de segunda-feira (10), o Festival da Padroeira traz show do cantor Daniel, com apresentação da orquestra do Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida (Pemsa). O evento tem início às 20h55, na Tribuna do Pátio das Palmeiras.
Outros artistas convidados se juntam ao cantor Daniel, no Santuário Nacional, na segunda-feira, para homenagear a padroeira do Brasil: Alexandre Pires, Maurício Manieri, Thiago Arancam, Luiza Possi, Elba Ramalho e Liah Soares já confirmaram presença na produção da festa.
Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil – Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil