Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa Michelle estão em Londres, capital da Inglaterra, para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II, morta aos 96 anos de idade no último dia 8.
O presidente da República e a primeira-dama chegaram à Abadia de Westminster, onde acontece a cerimônia, na manhã desta segunda-feira (19).
Ao ser questionado pela realização de comícios e discursos políticos durante sua passagem pelo Reino Unido, em uma viagem que deveria se tratar de luto pela morte de um líder mundial, o chefe do Executivo brasileiro se irritou e disparou: “Você acha que eu vim aqui fazer política?”
Na ocasião, Bolsonaro havia sido perguntado se a viagem poderia influenciar em sua campanha para reeleição ao Palácio do Planalto. Durante sua estadia em solo britânico, o ex-capitão já afirmou que o Brasil está há “três anos e meio sem corrupção” e que vencerá a eleição presidencial em 1º turno.
A pesquisa BTG/FSB publicada também nesta manhã aponta que Bolsonaro conta com o apoio de 35% dos eleitores, enquanto Lula (PT) detém 44% das intenções de voto.
Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou em Londres, no Reino Unido, na manhã deste domingo (18) para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II.
Da residência do embaixador do Brasil no Reino Unido, Bolsonaro falou sobre as eleições com apoiadores e disse que “não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”.
“Esse é o sentimento da grande maioria do povo brasileiro. Em qualquer lugar que eu vá, para quem conhece aqui… Ontem eu estive no interior de Pernambuco, e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”, declarou.
O presidente chegou à residência oficial do embaixador por volta de 10h da manhã de Londres (6h no horário de Brasília). Bolsonaro estava acompanhado da esposa Michelle, do filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do pastor Silas Malafaia e do assessor Fabio Wajngarten.
Diversos líderes mundiais foram convidados para a cerimônia de Estado do funeral da rainha Elizabeth II, marcada para a segunda-feira (19).
A polícia de Londres prendeu na noite da última sexta-feira (16) um homem que tentou se aproximar do caixão da rainha Elizabeth II, em Westminster Hall.
De acordo com o jornal “The Guardian”, o homem, cujo nome não foi revelado, saiu da fila e conseguiu atravessar a área isolada para o caixão. Rapidamente, guardas que estavam no local conseguiram detê-lo, derrubando-o no chão.
“Por volta das 22h de sexta-feira, oficiais do Comando Parlamentar e de Proteção Diplomática detiveram um homem em Westminster Hall após um distúrbio. Ele foi preso por um crime sob a Lei de Ordem Pública e está atualmente sob custódia”, disse a Polícia Metropolitana.
A rainha Elizabeth II faleceu no dia 8 de setembro, aos 96. O caixão da monarca está sobre um catafalco roxo, no topo de um pedestal, coberto pelo estandarte real, a coroa imperial e o cetro, que são símbolos do poder da monarquia britânica.
Em Londres, milhares de pessoas prestaram a última homenagem à rainha em Westminster Hall, a parte mais antiga do Parlamento britânico.
O Exército abriu mão de fiscalizar armas de fogo, munições e coletes fabricados no exterior pelo menos até o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A inspeção dos militares sobre esses produtos deveria começar em setembro, no entanto, a portaria interna da Força adiou a retomada do procedimento para 1º de janeiro de 2023.
Durante a pandemia, o Exército passou a aceitar certificados internacionais de conformidade dos armamentos importados. Em outras palavras, a Força abriu mão de sua própria fiscalização, que era baseada em testes feitos pelo Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército e por parceiros privados. As informações foram divulgadas pelo Estadão.
Devido à alegada falta de estrutura do Exército para atender a demanda por certificações, a suspensão da fiscalização dos produtos importados foi considerada necessária, e tinha como data final setembro deste ano e os militares voltariam a exigir as análises.
A Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo, convocou seus fiéis para um período de jejum de informações e “notícias seculares”. Dessa forma, os devotos só podem consumir notícias religiosas em meio às campanhas eleitorais. O período definido para o “jejum de notícias” foi de 28 de agosto a 18 de setembro.
A instituição não relacionou a medida às eleições, mas a iniciativa ocorre durante o período de propaganda eleitoral. A Igreja publicou a convocação nas redes sociais e os pastores de cada sede fizeram o anúncio nos púlpitos.
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A restrição é bastante comum em igrejas evangélicas, mas geralmente envolve um período sem se alimentar. Desta vez, porém, a Universal propôs aos fiéis ficarem sem acessar notícias não religiosas.
O ator José Dumont, 72, detido em flagrante nesta quinta-feira (15), pelo crime de armazenamento de pornografia infantil, passará por uma audiência de custódia na tarde de hoje (16).
A prisão foi motivada por uma investigação de um suposto abuso sexual contra um adolescente de 12 anos, após câmeras de segurança do condomínio onde o artista mora flagrarem imagens de beijos e carícias de José e o jovem.
A polícia informou que durante as buscas foram encontradas imagens e vídeos de atos sexuais envolvendo crianças e adolescentes em seu computador e aparelho celular.
O ator foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, no Centro do Rio de Janeiro, e em seguida encaminhado para o presídio de Benfica, na Zona Norte da cidade fluminense.
Com mais de 40 anos de carreira, com participações em diversas novelas e filmes, José Dumont estava escalado para uma novela da plataforma de streaming Globoplay, mas foi retirado do projeto após o episódio.
As inscrições para o concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam nesta sexta-feira (16) e vão até as 18h (horário de Brasília) do dia 3 de outubro. Elas podem ser feitas somente na página do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O valor da taxa de inscrição é R$ 85 e poderá ser pago até o dia 21 de outubro.
Nessa quinta-feira (15), o INSS divulgou o edital do concurso com mil vagas para o cargo de Técnico do Seguro Social. A remuneração bruta inicial é até R$ 5.905,79. O documento foi publicado no Diário Oficial da União. Das mil vagas oferecidas, 708 são para ampla concorrência, 90 para pessoas com deficiência e 202 destinadas a pessoas negras.
De acordo com o órgão, o objetivo é reforçar o quadro de pessoal e melhorar os serviços prestados à população. Para participar do concurso, o candidato deverá ter ensino médio ou curso técnico equivalente, concluído até a data da posse e com diploma expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
O concurso será realizado em duas etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, e curso de formação, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação das provas objetivas está prevista para o dia 27 de novembro.
Além de conhecimentos específicos da legislação da seguridade social, a prova contará com as disciplinas de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, noções de Direito Constitucional, noções de Direito Administrativo, noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. O curso de formação será realizado nas cidades de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
Entre as atividades que serão executadas pelos novos servidores, estão o atendimento ao público; orientação, informação e conscientização previdenciária; e ações relacionadas ao reconhecimento de direitos previdenciários.
Por Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu ontem (14) inscrições para um novo processo seletivo para o Censo 2022. Estão sendo oferecidas 7.795 vagas para recenseador e 435 para agentes censitários municipais ou supervisores. O prazo vai até sexta-feira (16).
A previsão é que o contrato de trabalho para recenseador dure três meses e a remuneração é variável, dependendo da produtividade do trabalhador. Já o contrato para os agentes censitários deverá durar cinco meses, com vencimentos de R$ 1.700 para supervisor e R$ 2.100 para municipal.
A inscrição é gratuita. Outras informações serão divulgados no site do IBGE.
Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Ag. IBGE Notícias/Direitos Reservados
Uma pesquisa realizada pela rede Penssan, que se dedica ao estudo da fome no país, em 37,8% dos lares brasileiros com crianças de até 10 anos, houve fome ou redução de quantidade e qualidade dos alimentos consumidos. Na média dos domicílios no país, o percentual é de 30,7%.
Entretanto, os números são piores quando feitos recortes regionais. Na região Norte e Nordeste, esse índice chega a 50% das casas. No estado do Maranhão, são 63,3% dos lares com crianças nessa condição, enquanto no Espírito Santo, a parcela é de 13,9%.
Francisco Menezes é consultor de políticas públicas da Actionaid e acredita que a redução significativa nos recursos de merenda escolar é um fator que contribui para esse índice.
“Quando o Brasil saiu do mapa da fome, a alimentação escolar teve papel importante. A alimentação na escola vai piorando, com a substituição de alimentos de melhor qualidade nutricional para ultraprocessados, mais baratos”.
Apesar dos números preocupantes, um levantamento da ONU mostra que o Brasil desperdiça cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos por ano.
Após o fim do debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, promovido pela TV Cultura em parceria com o UOL e a Folha de S.Paulo, a jornalista Vera Magalhães foi agredida pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos).
Segundo a própria jornalista, ainda durante o debate, o parlamentar começou a gravá-la, sem autorização dela. Ao final do evento, ele repetiu as ofensas feitas por Jair Bolsonaro (PL), dizendo que ela é a “vergonha do jornalismo” e voltou a reproduzir informações falsas sobre seu salário da Fundação Padre Anchieta.
“Ele veio mentir novamente. Ele foi ao debate para me acossar, me intimidar, achar que com isso irá me calar e que terei medo. Isso não é aceitável. O Brasil é uma democracia e pressupõe uma imprensa livre”, disse Vera em suas redes sociais.
O jornalista Leão Serva, que mediava o debate, defendeu Vera e retirou o celular da mão do deputado. Ao ser retirado do local, o deputou gritou “jonazistas”.
Ela ainda afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência contra o deputado e exigiu esclarecimentos também de Tarcisio de Freitas (Republicanos). Garcia foi ao evento a convite do candidato apoiado por Jair Bolsonaro.
“Desde o debate [presidencial], estou recebendo ataques violentos e virulentos de uma base Bolsonarista autorizada pelo presidente da República. Ele me atacou e eles se sentem autorizados a repetir os ataques”, explicou a jornalista.
Ainda segundo Vera, ela precisou sair escoltada do local.
Posicionamento de Leão Serva
Após os ataques, o diretor de jornalismo da TV Cultura explicou os acontecimentos e criticou as atitudes do deputado durante o debate.
“O deputado Douglas Garcia possui um histórico de perseguição e assédio contra a jornalista Vera Magalhães há algum bom tempo. Há alguns anos, ele foi à TV Cultura, usando as prerrogativas de deputado, para obter uma cópia do contrato de trabalho dela. Ele foi a Alesp e divulgou, como salarial mensal, o que ela recebe por ano”, explicou.
Ainda de acordo com o jornalista, o parlamentar foi ao evento com o objetivo de causar essa confusão e “lacrar” em cima da apresentadora do Roda Viva.
“Única coisa possível a se fazer naquela hora era afastá-lo da ‘lacração’. Por isso, interrompi a gravação que ele estava fazendo”, finalizou.
Reposta de Tarcísio de Freitas
Vera Magalhães usou suas redes para informar que o candidato Tarcísio de Freitas entrou em contato e lamentou o episódio e irá fazer uma declaração pública contra os ataques.
Lamento profundamente e repudio veementemente a agressão sofrida pela jornalista @veramagalhaes enquanto exercia sua função de jornalista durante o debate de hoje. Essa é uma atitude incompatível c/ a democracia e não condiz c/ o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa.