Daniel Alves pode deixar a prisão nesta quinta-feira (21) caso a fiança de € 1 milhão (equivalente a cerca de R$ 5,46 milhões na cotação atual) definida pela Justiça de Barcelona seja paga.
O tribunal aceitou na última quarta-feira (20) o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do ex-jogador de futebol. O brasileiro poderá ficar solto enquanto aguarda sua sentença definitiva.
No final de fevereiro, o ex-atleta foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual. O Ministério Público de Barcelona, por sua vez, anunciou que recorrerá da sentença. A procuradoria quer o aumento da pena em regime fechado. Inicialmente, o órgão havia pedido nove anos.
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) inicia na próxima quarta-feira (20) o julgamento de um pedido da Itália para que Robson de Souza, o “Robinho”, cumpra sua pena de nove anos no Brasil. O ex-jogador de futebol foi condenado na Itália pelo crime de estupro coletivo.
O tribunal em questão analisará a chamada homologação de sentença, procedimento que valida uma decisão estrangeira e permite que esta, por sua vez, seja cumprida no Brasil. Ou seja, o caso, em si, não será analisado. Não há chances de o ex-atleta ter sua pena alterada nesta semana.
Em fevereiro do ano passado, o governo italiano apresentou o pedido. A solicitação, no entanto, foi encaminhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública ao STJ, órgão responsável por esse tipo de análise.
Como Robinho já não estava na Itália quando foi condenado à prisão, ele nunca cumpriu a pena. Vale lembrar que a legislação brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos para cumprir penas em outros países.
Após ser condenado nesta quinta-feira (22) a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro de uma mulher na Espanha, o jogador Daniel Alves irá recorrer da decisão emitida pela Justiça espanhola.
Segundo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, o recurso deve ser apresentado em um prazo de até dez dias.
“Seguimos acreditando na inocência do senhor Alves. Ele já conhece a sentença e está inteiro. Defenderemos sua inocência até o fim”, disse a advogada do brasileiro, Inés Guardiola, após a condenação.
O jogador de 40 anos já passou um ano na prisão, tempo que será descontado da condenação. Depois que for liberado, terá que cumprir um período de cinco anos de liberdade vigiada, além da proibição de se aproximar a menos de mil metros do domicílio ou do local de trabalho da vítima por nove anos e seis meses.
Crianças de seis a 11 meses que não são amamentadas podem ser alimentadas tanto com fórmulas infantis quanto leite de vaca. A recomendação faz parte de uma nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a alimentação complementar.
Intitulada “Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade”, a publicação se difere do que dizem algumas sociedades médicas, que recomendam apenas o uso da fórmula para bebês nessa faixa etária que não mamam.
Por outro lado, a recomendação mundial é semelhante à nacional, publicada em 2019 pelo Ministério da Saúde no “Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos”. Aqueles que tomam leite materno não necessitam realizar essa substituição.
Os tipos de leites de origem animal que podem ser utilizados incluem leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado), leite fermentado ou iogurte natural. No entanto, antes dos seis meses, a agência e a pasta contraindicam qualquer outro alimento.
Já para os bebês de 12 a 24 meses que não mamam, a OMS diz que o leite de vaca deve ser oferecido, ao invés das fórmulas de transição.
Mais uma vez, o engajamento inovador da cidade de Barueri foi destaque internacional. No último domingo (3), a Prefeitura do município, por meio do Centro Inovação e Tecnologia (Cit), recebeu em Dubai o Prêmio Cidades e Assentamentos Humanos Sustáveis.
A premiação entregue na maior cidade dos Emirados Árabes Unidos ocorreu em Fórum Global realizado na COP 28 (28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas), que reconhece as práticas sustentáveis frente a estratégias inovadoras e tecnológicas.
Inovação Urbana
Barueri participou do painel “Transformação urbana, verde, justa e inteligente: políticas, tecnologias e práticas”. Foi classificada pela “Iniciativa Global de Inovação Urbana” com o programa “Inovação Barueri”, que utiliza diversas tecnologias para promover inovação, educação, empreendedorismo e desenvolvimento socioeconômico na comunidade local.
Administrador do Cit, Jonatas Randal, lembra a indicação feita pela comissão do evento. “No ano passado, de forma remota, apresentamos o programa Inovação Barueri que usa as tecnologias disponíveis na administração para acelerar procedimentos, processos e dinamizar a relação poder público e contribuinte. O case chamou a atenção dos organizadores que nos convidaram a submeter à apreciação dos avaliadores para esse ano, resultando na alegria da premiação”, comemorou.
Modelos de gestão
O evento acontece em alusão ao Dia Mundial das Cidades (celebrado em 31 de outubro). A premiação inclui modelos diversos de gestão, como o “Global Green City, Global Smart City, Global de Assentamentos Humanos em Planejamento e Design e também de Contribuição para Assentamentos, Modelo Verde Global Comunidade (edifícios), Modelo Global de Tecnologia Verde, Modelo Verde Global Economia, Modelo Global de Restauração e Proteção Ecológica.
A Justiça de Barcelonanegou nesta segunda-feira (27) um novo pedido de liberdade provisória para Daniel Alves. O jogador está preso desde janeiro após uma acusação de violência sexual.
O pedido foi feito pela defesa do brasileiro em 7 de novembro. A acusação e o Ministério Público contestaram a solicitação. A Justiça alega que o jogador está preso preventivamente por risco de fulga.
A data do julgamento ainda não foi marcada, mas deve acontecer entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
A decisão cabe recurso. A defesa de Dani Alves tem três dias para pedir a revisão.
O Ministério Público da Espanha pediu uma condenação de nove anos para Alves por ter cometido violência sexual contra uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona.
O candidato de ultradireita Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos. Com 98,21% das urnas apuradas, ele está matematicamente eleito com 55,75% dos votos, contra 44,24% do candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Ao votar no início da tarde, Milei disse que “tudo o que tinha de ser feito já foi feito” e a hora de as pessoas falarem tinha chegado, “apesar da campanha do medo”. O candidato da coalizão La Libertad Avanza disse que o momento era de esperança, para impedir o que chamou de “continuidade da decadência”.
Economista, Milei se caracteriza por ser um candidato antissistema num país abalado por uma grave crise econômica, onde a inflação chegou a 142,7% nos 12 meses terminados em outubro. Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação, mas amenizou outras promessas no segundo turno, prometendo não privatizar a saúde e as escolas públicas.
Alçado à fama como comentarista econômico em programas de televisão, Milei se diz amante de cães e, segundo a mídia argentina, tem vários clones de um cachorro que viveu de 2004 a 2017. Embora tenha se aliado a políticos da direita tradicional no segundo turno, como o ex-presidente Mauricio Macri e a candidata derrotada Patricia Bullrich, o candidato vencedor atraiu o voto sobretudo dos mais jovens ao se posicionar contra aos políticos tradicionais, que chama de “a casta”.
Durante a campanha, Milei foi comparado a políticos como o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O futuro presidente argentino define-se como libertário e anarcocapitalista e declarou-se defensor de ideias como a comercialização de órgãos e a livre venda de armas. Durante o segundo turno, criticou o papa Francisco, a quem chamou de comunista.
Pelas redes sociais, antes mesmo da confirmação da vitória de Milei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou as instituições argentinas pela condução do processo eleitoral, bem como ao povo argentino pela participação “de forma ordeira e pacífica”.
Ainda sem saber quem seria o vencedor, Lula desejou sorte ao próximo governo. “Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”. O presidente brasileiro ainda não se manifestou após a confirmação do resultado no país vizinho.
Daniel Noboa foi eleito presidente do Equador no último domingo (15), com 52% dos votos no segundo turno.
Chefe da autoridade eleitoral do país, Diana Atamaint declarou a vitória no início da noite: “com mais de 90% das atas válidas em nível nacional (…) dados que, no Conselho Nacional Eleitoral, consideramos irreversíveis, virtualmente o Equador tem como presidente Daniel Noboa”.
A adversária de Noboa foi Luisa González, que teve 48% dos votos.
Noboa é filho de um dos maiores empresários da nação, Álvaro Noboa, que também já chegou a se candidatar ao Executivo nacional.
As eleições equatorianas de 2023 foram marcadas pela violência. Uma das cenas mais emblemáticas foi o momento em que Christian Zurita, um dos candidatos, votou. Escoltado, ele utilizava um colete à prova de balas e um capacete.
Zurita era amigo de Fernando Villavicencio, candidato que foi assassinado a tiros semanas antes do primeiro turno. Após o atentado, ele assumiu a candidatura do político.
O DJ Alok reencontrou seu pai, que estava em Israel quando aconteceu o ataque do grupo armado Hamas no último final de semana. “Que alívio poder te abraçar”, escreveu o artista em uma publicação nas redes sociais feita na noite da última quarta-feira (11).
Juarez Petrillo estava prestes a tocar no Universo Paralello, festival de música eletrônica que aconteceu perto da cidade de Sderot, na região da fronteira com a Faixa de Gaza, quando teve o show cancelado.
Diante da situação, Alok informou que Juarez estava a salvo e abrigado em um bunker.
Na madrugada desta quinta-feira (12), outros 214 brasileiros que estavam em Israel chegaram ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (12). O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) saiu de Tel Aviv na última quarta (11) e chegou ao Rio de Janeiro após 14 horas.
O avião KC-30 foi enviado ao país em guerra como parte da Operação Voltando em Paz, deflagrada pelo governo brasileiro. Até o próximo domingo (15), outros quatro voos com o objetivo de buscar brasileiros que estão na região devem ser feitos.
Ainda que o Citibank e o restaurante Fogo deChão atuem em setores distintos da economia, eles compartilham algo em comum: estão entre as empresas dos EUA que mais contrataram brasileiros em 2022, acompanhados por Pizzaley’s, FarbestFoods, Apple e Amazon. É o que revela a nova edição de uma pesquisa realizada pelo escritório de advocacia AG Immigration com base em informações obtidas junto ao Departamento de Trabalho estadunidense.
Ao todo, 865 brasileiros foram contratados por empresas americanas em 2022, o que deixou o Brasil na sétima posição entre os países que mais tiveram cidadãos indo trabalhar nos EUA. Lideraram o ranking Índia (22.967), China (4.039), México (1.779), Filipinas (1.039), Canadá (1.001) e CoreiadoSul (945).
Nos últimos anos, os EUA viram um aumento no fluxo migratório originado no Brasil. Em 2022, por exemplo, pela terceira vez em quatro anos, a quantidade de brasileiros que obtiveram o green card – documento de residência permanente – bateu recorde. Foram 23.596 emissões.
Para Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, são vários os motivos que levam os brasileiros a irem em direção aos EUA. “A principal razão é financeira. Em razão da conjuntura econômica dos últimos dez anos, aproximadamente, muitas pessoas perderam a esperança e a perspectiva de ter uma carreira ou sequer um emprego no Brasil. Além disso, há a questão da segurança, já que nos EUA os níveis de qualidade de vida são, via de regra, muito melhores. É por isso, inclusive, que temos visto um número cada vez maior de brasileiro com ensino superior vindo para cá”, diz o executivo, que reside na Flórida.
De acordo com ele, a ampliação do acesso ao ensino superior nos últimos 20 anos produziu uma quantidade inédita de bacharéis, mestres e doutores que, sem possibilidades de trabalho no Brasil, acabam indo para o exterior, com os EUA como principal destino. “Vemos, anos após anos, que o perfil do brasileiro na América está mudando: deixando de ser quase que totalmente composto por pessoas que vêm para cá ocupar os chamados subempregos para incluir um número cada vez maior de pesquisadores, executivos, consultores, empreendedores e profissionais em ocupações que exigem elevado nível de conhecimento técnico ou acadêmico”.
As contratações analisadas pela pesquisa foram feitas por meio de um processo chamado de “Certificação Permanente de Trabalho” (PERM), que é uma autorização que o governo concede para que as empresas possam preencher uma determinada vaga com profissionais estrangeiros.
Para cada vaga aberta, a organização precisa preencher um formulário, no qual informa o cargo, local de trabalho, formação exigida e salário proposto para aquela posição. Além disso, a companhia tem de comprovar às autoridades que tentou realizar a contratação de um profissional equivalente dentro dos EUA por meio de anúncios em sites, jornais e na respectiva agência estadual de emprego. Somente após esse processo – que pode durar meses –, ela é autorizada a contratar um estrangeiro, que por sua vez recebe o green card, documento que lhe dá o direito de viver e morar permanentemente no país.
Em seu último relatório oficial, os EUA registraram uma taxa de desemprego de 3,4% – uma das menores dos últimos 54 anos. “Mesmo com o desemprego em patamares baixíssimos, as empresas estão com 9,6 milhões de vagas abertas. Portanto, não é de se estranhar que, sem conseguir preencher estas vagas dentro do país, as companhias recorram aos imigrantes, patrocinando o green card para eles”, observa o CEO da AG Immigration.
Segundo a pesquisa da AG Immigration, a maioria dos brasileiros contratados por empresas americanas em 2022 foi trabalhar na Flórida, Califórnia e Massachusetts. Juntos, os três estados americanos respondem por 39% das admissões.
Em relação aos cargos, embora não ocupe a primeira colocação como em 2021, em razão dos layoffs promovidos pelas empresas do setor, a área de tecnologia somou 67 admissões, garantindo o quarto e o novo lugar da lista de ocupações mais comuns entre os brasileiros, com destaque para programadores e desenvolvedores.
Profissionais da engenharia também se destacaram, especialmente os elétricos, mecânicos e industriais. Muitos deles vão trabalhar em empresas de tecnologia, como Google e Apple.
Outras ocupações recorrentes entre os brasileiros foram as de babá (91), diaristas ecamareiras (47) e secretários e assistentes executivos (38).
“São profissões que exigem menor qualificação educacional, mas que estão pagando salários relativamente altos, dada a escassez de mão de obra nos EUA”, analisa o CEO da AG Immigration, sediada em Washington, D.C.
Em média, os brasileiros contratados nos EUA receberam um salário anual de US$ 72 mil – o equivalente a R$ 30 mil por mês, na cotação média dos últimos meses de cinco reais para cada dólar. Na pesquisa anterior, esses valores eram US$ 84 mil e R$ 35 mil, respectivamente. A queda foi provocada pelo número menor de contratações no setor de tecnologia.
Os menores salários identificados pela pesquisa foram para o cargo de babá (R$ 7.314 por mês), auxiliar de limpeza (R$ 7.384) e preparador de comida (R$ 7.800). Por outro lado, a maior remuneração foi para um cardiologista contratado por uma clínica médica, com R$ 208.333 mensais. Em geral, os maiores salários entre os brasileiros foram para profissionais da Medicina, Administração, Engenharia e Economia.
Ao todo, aponta a pesquisa da AG Immigration, 30% dos brasileiros ganham entre R$ 7 mil e R$ 12 mil, 50% recebem entre R$ 12 mil e R$ 50 mil, 14% embolsam de R$ 50 mil e R$ 70 mil, e 6% faturam acima de R$ 70 mil mensais.
Nível educacional
Dos brasileiros contratados por empresas americanas em 2022, 34% declararam não ter nenhuma formação, 19% tinham apenas o ensino médio e 33% possuíam bacharelado. Ao todo, 10% tinham mestrado ou doutorado.
Assim como na pesquisa passada, o curso superior mais comum entre os brasileiros empregados nos EUA foi o de AdministraçãodeEmpresas, sendo a graduação de 73 deles. EngenhariaElétrica (31), EngenhariaMecânica (28), CiênciadaComputação (25), Economia (14) e PropagandaeMarketing (13) completam as primeiras colocações.
Por fim, as instituições de ensino mais recorrentes entre aqueles com nível superior foram a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Paulista (Unip), Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fundação Getulio Vargas (FGV), Centro Universitário FEI, Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal de São Carlos.