Seis corpos são encontrados no Guarujá durante buscas por PM

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Os corpos de seis pessoas foram encontrados no Guarujá (SP), neste mês, durante buscas por um soldado da Polícia Militar (PM) que está desaparecido desde o último dia 14. O primeiro cadáver foi localizado no dia 16, outras duas ossadas no dia 22 e outros três corpos na tarde de quarta-feira (24).

As informações foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O desaparecimento do policial militar segue em investigação pela Polícia Civil. As ações conjuntas para localização incluem também o Corpo de Bombeiros.

Na tarde de ontem (24), policiais da 3ª Delegacia de Homicídios (Deinter 6) localizaram um barraco na rua Argentina, no Guarujá, onde o soldado teria sido mantido. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), diligências prosseguem para esclarecer os fatos e localizar o policial.

Na ocasião do desaparecimento do soldado Luca Romano, a PM deflagrou uma operação na região para identificar e prender os envolvidos. “Cerca de 250 policiais foram deslocados para reforçar o policiamento, restabelecer a segurança e auxiliar nas buscas pelo soldado. Um homem de 36 anos foi preso, suspeito de participação no desaparecimento”, informou a SSP na época.

Operações policiais

O município de Guarujá, na Baixada Santista, foi um dos alvos das Operações Escudo, no ano passado, e Verão, no início deste ano, realizadas pela PM. Com a justificativa de combate ao crime organizado, o governo do estado deflagrou essas grandes operações após policiais militares serem mortos na região.

A Operação Escudo – deflagrada após a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, baleado e morto no Guarujá, no dia 27 de julho de 2023 – matou 28 pessoas no período de 40 dias, na Baixada Santista. Uma segunda Operação Escudo foi decretada em São Vicente, em 8 de setembro, resultando em mais oito mortes, segundo divulgação do Instituto Sou da Paz.

Neste ano, quando as ações passaram a ser nomeadas de Operação Verão, 56 pessoas foram mortas por policiais militares na região, segundo nota da SSP. As mortes ocorreram em supostos confrontos com a polícia desde o dia 2 de fevereiro, quando o policial militar Samuel Wesley Cosmo foi morto em Santos, durante patrulhamento. Na ocasião, SSP informou que as polícias civil e militar se mobilizaram para localizar e prender os envolvidos na morte de Cosmo.

Resultados

Levantamento realizado pelo Instituto Sou da Paz, a partir da análise de dados da SSP, mostrou que as operações deflagradas pela Polícia Militar na Baixada Santista, no ano passado, não resultaram em avanços na redução da criminalidade violenta e colocaram a vida de policiais em risco, além de violar direitos das populações periféricas da região.

Com base nos indicadores criminais da região em agosto e setembro de 2023, os dados demonstraram que as operações foram marcadas pela baixa eficiência, alta letalidade policial, crescimento de infrações ligadas ao crime organizado, como roubo de cargas, e a incapacidade do policiamento nas ruas para evitar crimes como furtos, roubos e agressões.

Leia também: “Não quero estar no lugar que já estive, não quero estar num lugar que destrói”, disse Dr. Antônio


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

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Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres.

Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a Região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência.

O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE).

Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.”

O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres.

Agressão

As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes.

Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento.

Mulheres negras 

O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas.

A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%.

O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho.

Força de trabalho feminina 

Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%.

A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas brancas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres.

“Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.”

A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça – assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Freepik

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Polícia encontra ‘casa bomba’ e prende quadrilha especializada em tráfico de drogas em Itapevi

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A Polícia Civil prendeu quatro homens, com idades entre 19 e 45, que formavam uma quadrilha especializada na venda de drogas em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. O grupo atuava na distribuição de entorpecentes, usando um imóvel como “casa bomba” para esconder as drogas. Na ação, na quarta-feira (17), mais de 12 mil porções de entorpecentes foram apreendidas.

Os policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) receberam informações sobre o local que os suspeitos usavam como depósito de drogas. No local, a equipe abordou os homens.

Durante as buscas, foram encontrados 5,9 mil pedras de crack, 3,1 mil pinos e dois tijolos de cocaína, além de mais 3 mil porções de maconha, embalagens, celulares, uma máquina usada para selar os pacotes, anotações e três balanças de precisão. Ainda no local, três motos e um carro foram apreendidos.

O grupo foi detido em flagrante e conduzido à Delegacia de Carapicuíba. As investigações prosseguem para a localização do destino das drogas, que eram levadas do depósito para pontos de tráfico.

Leia também: Apesar da queda nas carnes, preços de outros itens do churrasco aumentam


Fonte: SSP-SP

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Laudo do IML diz não ser possível concluir se idoso estava morto ao chegar a banco

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laudo do exame de necropsia de Paulo Roberto Braga, 68, idoso que aparece morto em um vídeo dentro de uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, não confirmou se ele morreu antes de chegar ao banco ou no local.

Além disso, o motorista de aplicativo que levou Paulo Roberto e a mulher que o acompanhava afirmou que ele estava vivo durante o trajeto.

Érika de Souza Vieira Nunes levou idoso morto em agência bancária. – Foto: Reprodução

De acordo com o UOL, o laudo afirma não haver “elementos seguros” para afirmar que ele faleceu no “trajeto, no interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária.”

O documento diz ainda que o homem pode ter morrido até sete horas antes da gravação do vídeo na última terça-feira (16). O socorrista do Samu foi acionado às 15h, e ao chegar já encontrou o corpo com livores de hipóstase, mudança de coloração que surge na pele de cadáveres.

A perícia diz que foram identificados no idoso sinais de bronco aspiração, congestão pulmonar e falência cardíaca por doença isquêmica prévia. A conclusão depende do resultado de exames toxicológicos. Paulo foi levado ao banco por Érika de Souza Vieira Nunes (foto), 43, presa em flagrante por suspeita de levar o idoso já morto ao local.

Leia também: Barueri investe em obra de desassoreamento do rio Cotia no Jardim Maria Helena


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Rede Globo

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Idoso queria dinheiro para comprar TV e fazer obra, disse mulher que levou cadáver a banco

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Presa nesta terça-feira (16) após levar um cadáver a uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, afirmou à polícia que decidiu sacar R$ 17 mil de um empréstimo feito em nome de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, após o idoso manifestar vontade de usar o dinheiro para comprar uma televisão e fazer uma obra em casa.

Érika diz ser sobrinha do homem, os investigadores confirmam que há uma relação de parentesco, mas seria de primos, ela também contou que atuava como cuidadora dele, já que eram vizinhos.

Érika de Souza Vieira Nunes na delegacia de Bangu, para onde foi levada após levar cadáver de idoso a banco — Foto: TV Globo/Reprodução

Segundo o relato de Érika, Paulo Roberto ficou cinco dias internado por causa de uma pneumonia e teve alta na última segunda-feira (15). Após a alta ele ficou sob os cuidados de Érika, afirmou ela, e revelou ter feito o empréstimo, solicitado no dia 25 de março. O idoso, então, teria mostrado interesse em sacar a quantia pedida. Érika disse que foi ao banco com Paulo para atender a um desejo dele.

A mulher contou aos policiais que chamou um carro de aplicativo e, com a ajuda do motorista, embarcou e desembarcou o idoso do carro. A polícia tenta localizar esse motorista para que ele preste depoimento. Érika afirmou ainda que antes de sair de casa e já dentro do banco, Paulo Roberto estava consciente, apesar de debilitado, e que parou de responder no momento de receber atendimento de funcionários da agência bancária.

Em depoimento, a mulher disse que viu quando a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou e fez manobras de ressuscitação em Paulo Roberto. E afirmou que dava para perceber que o idoso respondia aos estímulos até parar de responder. Um dos funcionários do Samu, porém, relatou à polícia que o idoso estava morto havia duas horas, uma vez que o corpo já apresentava livores — manchas escuras que correspondem às zonas de falta ou de acumulação de sangue —, que costumam aparecer após esse tempo.

O corpo de Paulo Roberto foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), onde passará por exames para constatar a causa da morte. Érika foi autuada por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude.

Leia também: Barueri segue levando Banho de Afeto para pessoas que estão em situação de rua


Fonte: Jornal O Globo – Foto Capa: Reprodução/Internet

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Deic prende homem envolvido em roubo à banco em Carapicuíba

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Os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) prenderam, na última quinta-feira (11), um homem, de 40 anos, envolvido em uma tentativa de roubo com explosão de um caixa eletrônico. A prisão ocorreu no bairro Jardim Santa Brígida, em Carapicuíba, cidade da região metropolitana de São Paulo.

Durante a operação, que tem como objetivo prender envolvidos em casos de explosões de caixas eletrônicos, agências bancárias e carros-fortes, foram confiscadas três armas de fogo, estabilizadores e apetrechos para carregamento de armas.

Foram apreendidas três armas de fogo, estabilizadores e apetrechos para carregamento de armas. – Foto: Divulgação/SSP-SP

O setor de inteligência da 5ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) localizou um galpão que supostamente servia para esconder veículos usados em crimes. A equipe monitorou o imóvel e observou movimentação de veículos.

Um dos carros que entrou no local constava com queixa de furto. De acordo com as informações, o veículo havia sido alugado e não voltou à empresa na data prevista. O automóvel tinha rastreador, e a equipe identificou os endereços que ele passou, incluindo o galpão, do qual o suspeito era proprietário. Ele já tinha passagens por tentativa de roubo com explosão de um caixa eletrônico em 2015.

A equipe cumpriu o mandado de busca e apreensão emitido pela Justiça e foi à casa do suspeito, no bairro Santa Brígida. No local, foram recolhidos em um cofre uma espingarda, duas pistolas e um kit usado para aumentar a estabilidade e eficiência dos disparos. Além disso, havia um municiador para recarga em revólveres, assim como uma luneta para tiros a longa distância.

Também foram recolhidas 86 munições, um colete balístico, uma picape e uma moto. O homem alegou ser atirador esportivo, mas só apresentou o registro de uma das pistolas. Ele estava no local e foi encaminhado à cadeia, onde permanece à disposição da Justiça.

O caso foi registrado como posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito no 2° Distrito Policial de Carapicuíba. As investigações continuam para a localização e prisão dos outros envolvidos.

Leia também: Apesar da queda nas carnes, preços de outros itens do churrasco aumentam


Fonte/Fotos: SSP-SP

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Polícia pede prisão preventiva do motorista de Porsche que matou homem em SP

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Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, condutor do Porsche que matou um motorista de aplicativo na madrugada do último domingo (31).

O pedido foi assinado pelo delegado Nelson Vinicius Alves, do trigésimo Distrito Policial, no bairro do Tatuapé. No requerimento, ele afirma que Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, tem um “poder aquisitivo elevado”, sendo sócio de duas empresas.

Segundo o delegado, estando em liberdade, o jovem poderia ameaçar ou subornar testemunhas para que prestem depoimento favorável a ele em juízo. Além disso, acredita que poderia forjar provas a favor dele e até mesmo fugir de São Paulo.

O delegado ainda afirma que Fernando praticou um crime de extrema gravidade, fugindo do local e, segundo testemunhas, estaria visivelmente embriagado. Também lembra que o jovem já teve a carteira de habilitação suspensa por desrespeito às normas de trânsito. Por fim, lembrou da repercussão do caso na mídia.

A polícia já havia pedido a prisão temporária no dia em que ele se apresentou na delegacia, na segunda-feira. Como a Justiça rejeitou o pedido, Fernando está respondendo em liberdade desde então.

Leia também: Justiça mantém condenação de 50 anos a ex-deputada Flordelis


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Após acusações, TJSP decide que filho de Lula não pode se aproximar de sua ex-esposa

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Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) decidiu que Luís Cláudio Lula da Silva não pode se aproximar de Natália Schincariol, sua ex-esposa. Na última terça-feira (2), a médica registrou um boletim de ocorrência (BO) contra o filho caçula de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por agressão física e psicológica.

Segundo a mulher, as agressões eram de “natureza físicaverbalpsicológica moral” e teriam se intensificado ao longo relacionamento. Os dois ficaram juntos durante aproximadamente dois anos. O BO foi aberto na Delegacia da Mulher de São Paulo.

Ainda de acordo com Natália, ela ficou afastada do trabalho durante um mês após ser agredida com uma “cotovelada na barriga” durante uma briga com Luís Cláudio. Ele, por sua vez, nega todas as acusações.

Em nota divulgada por meio das redes sociais, a defesa do filho do presidente classificou as declarações como “fantasiosas”. A nota foi assinada pelos advogados Galib Jorge Tannuri e Carmen Silvia Costa Ramos Tannuri.

Leia também: Barueri celebra o Dia de Conscientização do Autismo e avança pela inclusão 


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Roubo no Centro de Carapicuíba termina com homem preso

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Nesta sexta-feira (29) policiais militares prenderam um homem acusado por roubo no centro de Carapicuíba.

A equipe policial estava em patrulhamento pela região central de Carapicuíba, quando visualizou uma mulher correndo bastante assustada. A equipe foi averiguar se a mesma precisava de apoio policial. Ao sewr abordada, a mulher informou que havia acabado de ser vítima de roubo, após um homem ter mostrado uma arma para ela.

A vítima também informou que houve uma breve luta corporal com o ladrão, pois além do fone de ouvido, o indivíduo também queria levar seu celular. Neste momento, a mulher conseguiu se desvencilhar e correr, encontrando a equipe de policiais em seguida. 

Após este breve relato, os policiais iniciaram um patrulhamento pelas imediações e localizou o ladrão embaixo de um veículo abandonado pela Avenida Cacilda. 

Com o indivíduo foi encontrado um simulacro de arma de fogo e os pertences da vítima, as partes foram conduzidas até o 1º Distrito Policial de Carapicuíba, onde o indivíduo ficou à disposição da Justiça.

Leia também: Policiais penais temem aumento de motins e evasões com fim das saidinhas


Fonte/Foto: PMESP

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Policiais penais temem aumento de motins e evasões com fim das saidinhas

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Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (SIFUSPESP) teme que o fim da saída temporária de presos, após decisão da Câmara dos Deputados na quarta-feira (20/03), aumente insegurança e a instabilidade dentro das unidades prisionais do estado. A preocupação é que a medida intensifique a tensão nas prisões, levando a um aumento nos casos de motins, agressões a funcionários e tentativas de evasão. 

Esse medo tem razão de ser. O déficit de mais de 30% no quadro de agentes de segurança, além das condições precárias e de superlotação enfrentadas pelas unidades prisionais paulistas provocou um aumento alarmante de 304% nas agressões contra policiais penais em 2023, em comparação com o ano anterior, e um triplo aumento em brigas e motins, sublinhando a escalada da violência dentro do sistema. 

presidente do Sindicato, Fábio Jabá, argumenta que, mais do que nunca, é indispensável reestruturar o sistema prisional, visando a ressocialização efetiva dos detentos, em vez de medidas que apenas exacerbam o ambiente já tenso. “Precisamos discutir soluções reais, como o aprimoramento do monitoramento por tornozeleiras eletrônicas, além do reforço da segurança nas unidades para enfrentar a crise no sistema prisional, que hoje mais se assemelha a uma fábrica de criminosos”, afirma.

Precariedade

Jabá cita os Centros de Progressão Penitenciária (CPP), feitos para abrigar os presos do regime semiaberto, que têm acesso à saidinha. Essas unidades têm estrutura de segurança menor e, por isso, são alvos constantes da ação dos ninjas, que arremessam drogas, celulares e outros ilícitos dentro das unidades. 

Uma dessas unidades é o CPP “Dr Edgar Magalhães Noronha” de Tremembé, conhecido como Pemano. Com capacidade para 2672 pessoas, abriga 2979. Nos plantões diurnos, são 6 agentes para cuidar dessa população. Nos plantões noturnos, o efetivo é ainda menor. Ou seja, cada agente cuida de 496 presos. Impossível garantir a segurança plena da unidade com uma situação dessa. 

O mesmo acontece em Mongaguá. O CPP “Dr Rubens Aleixo Sendin” tem capacidade para abrigar 1640 pessoas, mas estava com 2169 em 20 de março. Para cuidar desse contingente, há apenas 6 policiais penais durante o dia e 4 durante a noite. “Decretar o fim das saidinhas sem investir na ressocialização, na recomposição do quadro funcional e na segurança das unidades é acender o pavio em um sistema dominado por facções criminosas e extremamente fragilizado com a superlotação e a falta de materiais básicos”, completa Jabá.

Leia também: Número de presos em quatro dias de ‘saidinha’ chega a 298 em São Paulo


Fonte: Sifuspesp – Foto: Carlos Nogueira/A Tribuna

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