Um Guarda Civil Municipal atirou em outros dois agentes durante uma discussão, na manhã desta quarta-feira (7), em uma base da corporação, em Cotia. Após atirar contra os guardas, o atirador tirou a própria vida. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um dos guardas civis baleados não resistiu aos ferimentos e o outro segue internado.
A Prefeitura de Cotia confirma que um dos envolvidos teria discutido com o seu superior (o subcomandante da corporação) e o terceiro guarda teria tentado apaziguar a situação.
Em nota, a prefeitura informou ainda que o desentendimento teria sido motivado pela não apresentação de um certificado necessário para a manutenção de porte de arma (conforme exigência da Polícia Federal). Os disparos foram feitos por uma arma pessoal, que estaria guardada em seu carro particular. Após os disparos, o autor atentou contra a própria vida.
O prefeito de Cotia, Rogério Franco (PSD), lamentou o ocorrido pelas redes sociais e afirmou que a administração está apurando os fatos.
“Por volta das 10h30 da manhã tivemos uma ocorrência gravíssima na corporação da Guarda Civil Municipal (GCM) […] Toda nossa solidariedade aos amigos e familiares nesse momento de tanta tristeza”.
A Polícia Civil disse que investiga o caso e informou que o local está sendo preservado para a perícia. A ocorrência está sendo apresentada na Delegacia de Cotia.
A Polícia Civil investiga a morte de um guarda municipal após o mesmo atirar contra dois colegas e atentar contra a própria vida, durante uma discussão na manhã desta quarta-feira (7), em Cotia. Os outros dois guardas baleados, um deles não resistiu aos ferimentos, já o segundo permaneceu internado. O local está sendo preservado para a perícia e a ocorrência sendo apresentada na Delegacia de Cotia. Mais detalhes serão passados ao término do registro.
Um funcionário de uma empresa terceirizada que faz limpeza na Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi preso, em São Paulo, sob suspeita de instalar duas micro câmeras de vídeo dentro do vestiário de funcionárias da FGV. Após permissão da Justiça, os policiais encontraram na casa do homem diversos materiais eletrônicos e de informática, além de pornografia infantil armazenada em CDs e no computador pessoal.
Segundo a Polícia Civil, as câmeras no vestiário da FGV estavam dentro de uma tomada de energia elétrica e em um armário. Elas foram descobertas quando uma funcionária tentou ligar um aparelho na tomada.
A FGV informou que “não teve conhecimento de que tenha havido funcionários ou alunos envolvidos ou vítimas da prática de tais atos. Tão logo foi informada dos fatos envolvendo prestadores de serviços terceirizados como supostos autores e vítimas, a FGV notificou a empresa responsável pelos serviços de limpeza (Colorado Serviços Ltda.), empregadora do funcionário acusado, requerendo seu imediato afastamento e a adoção das medidas necessárias, em caráter de urgência, para apuração dos fatos, conjuntamente com as autoridades policiais”.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, “a Polícia Civil prendeu em flagrante um homem de 55 anos na tarde de terça-feira (6), na Rua Professor Antônio Prudente, na Liberdade, região central de São Paulo. Uma mulher contou que trabalha em uma fundação educacional e, no vestiário feminino do local, verificou que havia duas câmeras escondidas. Elas [mulheres] desconfiaram que era de um funcionário da instituição. Após investigações, a polícia levantou provas e representou por um mandado de busca e apreensão. A Justiça concedeu o pedido e, no endereço indicado, foram apreendidos materiais eletrônicos e de informática, voltados à captação de imagens. O caso foi registrado pelo 5º Distrito Policial (Aclimação).”
A Colorado Serviços informou, através de nota, que afastou o acusado das atividades na universidade assim que teve conhecimento dos fatos, além de ter oferecido apoio psicológico e jurídico às vítimas.
“A empresa Colorado, ao tomar conhecimento do ocorrido, ainda que apenas com a suspeita da autoria – já que o colaborador em questão em princípio não possuía conhecimento tecnológico para instalação de câmeras – providenciou o imediato afastamento do acusado das atividades na FGV, bem como ofereceu às vítimas todo o suporte necessário e acompanhamento psicológico e jurídico”.
A polícia informou também que o homem – cuja identidade não foi divulgada – confessou ter instalado duas câmeras no vestiário porque estaria apaixonado por uma das funcionárias do setor de limpeza e tinha como objetivo obter imagens dessa mulher.
O homem foi preso em flagrante. Ele está sendo acusado por armazenamento de pornografia infantil, por filmar a intimidade de outrem e por crime de stalking (perseguição).
Os fortes investimentos da Prefeitura de Santana de Parnaíba em segurança têm proporcionado importantes resultados à cidade. De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo – SSP, Santana de Parnaíba segue como a mais segura da região metropolitana de São Paulo e ainda apresentou redução expressiva em alguns indicadores criminais.
Na comparação entre o ano de 2022 e 2023, por exemplo, o município apresentou queda de 58,33% em homicídio doloso, 7,59% em roubo, redução de 27,50% em roubo de veículos e 13,89% em furto de veículos, além de não apresentar nenhuma incidência nos crimes de latrocínio.
O efetivo da Guarda Civil Municipal conta com 381 profissionais que frequentemente realizam operações de prevenção no município, como a “Operação Cidade Segura” que realiza bloqueios em pontos estratégicos da cidade a fim de reduzir possíveis ações criminosas. Além de outras ações que fazem com que Santana de Parnaíba se mantenha no posto de mais segura da região metropolitana desde 2014.
A permanência como a cidade com os menores indicadores criminais se deve às políticas públicas realizadas pela gestão ao longo dos últimos 10 anos, entre as quais estão os treinamentos contínuos da GCM, aquisição de armas e equipamentos, novas viaturas, implantação de iluminação de LED em todo o município, a implantação da Delegacia de Defesa da Mulher e do Espaço de Proteção e Amparo para as Mulheres, e da Patrulha Guardiã Maria da Penha.
Integrante do 1º Batalhão de Polícia de Choque, que abriga os membros das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), ele realizava um patrulhamento de rotina em apoio a Operação Verão quando tudo aconteceu. O agente foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa de Santos, mas não resistiu aos ferimentos.
Com isso, uma nova Operação Escudo foi iniciada na região com o objetivo de identificar e prender os suspeitos. A última foi instaurada em julho de 2023, após a morte de Patrick Bastos Reis, que também era PM da Rota.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), um celular, um carregador de pistola e um estojo de munição 9mm foram apreendidos. Em nota, esclarece: “O caso está em investigação pela Delegacia de Homicídios da cidade, que solicitou exames periciais ao IC e ao IML”.
Nas redes sociais, Tarcisio de Freitas (Republicanos), governador do estado de São Paulo, prestou solidariedade à família do soldado e afirmou que irá trabalhar para identificar e prender os autores do crime.
Com muito pesar, recebi há pouco a notícia da morte do Soldado PM Samuel Wesley Cosmo, vítima da ação de criminosos durante patrulhamento em Santos. Identificaremos e prenderemos os responsáveis por atacar nossa polícia. Minha solidariedade a todos os familiares e amigos de…
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, também usou o X para falar sobre o assunto: “Daremos todo o apoio à família e não pouparemos esforços para que esse crime não fique impune”, ressalta. Segundo ele, as operações seguem em andamento.
Estou em Santos, onde iniciamos uma operação para localizar os criminosos que covardemente balearam o Sd Cosmo, policial de Rota, durante incursão em região sob influência do crime. Daremos todo o apoio à família e não pouparemos esforços para que esse crime não fique impune.
Conforme dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), houve uma queda de furtos e roubos de veículos em Barueri, em 2023 foram registrados 645 ocorrências, contra 774 ocorências em 2022.
Contando apenas as ocorrências de roubos de veículos, a queda foi ainda maior, caiu 24,88%, passou de 225 casos registrados no ano de 2022, para 169 ocorrências em 2023.
No caso apenas dos furtos, a queda de ocorrências foi de 13,29%, passou de 549 ocorrências em 2022, para 476 no ano passado.
Também houveram queda nas ocorrêcias de roubos em geral (carga, veículo, banco e outros), somando todos as ocorrências de roubos em Barueri, houve uma queda de 9,18% em 2023, comparando ao ano anterior.
Grupo, que já havia sido detido dias antes, foi flagrado trocando cartões de crédito e débito de foliões
A Polícia Civil prendeu cinco homens, entre 25 e 28 anos, por associação criminosa durante a “Operação Carnaval”, na tarde de sábado (27), na Rua Lavradio, Barra Funda, zona oeste de São Paulo.
Durante operação policial em blocos de rua, uma equipe da 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) foi informada que alguns ambulantes estariam trocando os cartões dos foliões para aplicar golpes.
Os suspeitos, que vendiam bebidas no bloco carnavalesco, foram flagrados pegando os cartões dos foliões.
Com eles, foram apreendidos 146 cartões de débito e crédito, cinco máquinas, R$ 1.602 em espécie, oito aparelhos celulares e duas bolsas. Ao serem questionados, confessaram a prática da fraude.
Os presos relataram que haviam sido detidos 12 dias antes pela mesma atividade criminosa, sendo liberados após audiência de custódia do Poder Judiciário. Todos os objetos encontrados em posse deles foram apreendidos e encaminhados para perícia.
O caso foi oficialmente registrado como associação criminosa pela 1ª Deatur do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).
O Estado de São Paulo fechou o ano de 2023 com a menor taxa de homicídios dolosos em 23 anos. Foram 5,72 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Esta foi a primeira vez desde 2001, início da série histórica, que o índice ficou abaixo de 6. A queda da taxa também foi puxada pela redução de casos no ano passado, que ficou em 10,4%. Em 2022, foram 2.909 registros, ante 2.606 em 2023.
O recuo das mortes intencionais começou a ser percebido a partir de maio. Nos cinco primeiros meses, os homicídios caíram 2,7%. De lá para cá, o índice nos períodos acumulados do ano registrou quedas consecutivas de 4,9% (até junho); 10% (até julho e agosto), 9,5% (até setembro); 11,5% (até outubro); 10,9% (até novembro) e 10,4% (até dezembro).
A região do estado com a maior queda de homicídios foi a Grande São Paulo, com 110 vidas poupadas (foram 607 registros em 2022 contra 497 em 2023). Já a capital paulista vem em segundo lugar, com 481 casos notificados no ano passado, 14,1% a menos que em 2022, que teve 560 ocorrências. Em ambas as regiões, a taxa de homicídios dolosos bateu recorde de queda desde o início da série histórica, com 5,24 mil mortes para cada grupo de 100 mil habitantes na região metropolitana e 4,01 para a mesma população da cidade de São Paulo.
O interior, por sua vez, reduziu as mortes intencionais em 6,5%, passando de 1.742 boletins em 2022 para 1.628 em 2023. A taxa de homicídios dolosos ficou em 6,81 para cada 100 mil habitantes, a terceira menor na série histórica, atrás apenas das registradas em 2019 (6,70) e 2020 (6,77).
SPVida
As reduções consecutivas são resultado das políticas criadas pela gestão para combater este tipo de delito, como o Sistema de Informação e Prevenção aos Crimes Contra a Vida (SPVida). Lançada em fevereiro, a plataforma automatiza os dados e auxilia as polícias a analisarem a dinâmica criminal dos crimes contra vida para que, desta forma, seja possível elaborar diagnósticos e planos de ações com o intuito de reduzir as mortes.
A ferramenta ainda permite que a população também tenha acesso aos dados e possa consultar, por exemplo, em quais locais as mortes ocorreram. O mecanismo amplia a transparência e dá ao cidadão participação ativa no processo para não só cobrar ações do poder público, mas ajudar com informações, vídeos e imagens que possam colaborar na elucidação dos fatos. O sistema SPVida pode ser acessado neste link: https://www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/ProtecaoVida.aspx
Além das mortes intencionais, o sistema também mapeia os latrocínios – roubos seguidos de morte.
Outra ação para combater a criminalidade foi o aumento do policiamento ostensivo com a Operação Impacto, que colocou 17 mil policiais nas ruas diariamente.
A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (24) uma nova etapa da Operação Lesa Pátria, com buscas contra suspeitos de financiar e incitar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. No total, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na cidade de Barueri, na grande São Paulo.
Um dos alvos da ação foi o empresário Mário Ari Luft, fundador de uma empresa de logística do agronegócio. De acordo com as investigações, o empresário teria financiado um ônibus para levar manifestantes até Brasília. Mário Ari Luft ainda não se manifestou sobre as acusações.
A ação desta quarta foi um desdobramento da 23ª fase da operação, que teve início no último dia 8 de janeiro, um ano após os atos golpistas em Brasília.
Primeiro parlamentar federal a ser alvo de busca e apreensão da Lesa Pátria, o deputado federal Carlos Jordy (PL – RJ), líder da oposição na Câmara, disse que a operação fugiu do padrão. Parlamentares bolsonariastas avaliam acionar o Supremo Tribunal Federal.
Ainda no começo deste mês, A PF divulgou um balanço da operação que mostra que 97 pessoas foram presas e R$ 11 milhões em bens foram apreendidos.
A operação apura possíveis crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, associação criminosa e incitação ao crime.
Em uma semana, policiais militares prenderam nove criminosos que fugiram dos presídios paulistas. As prisões ocorreram entre os dias 15 e 21 de janeiro, em Osasco.
A defesa do rapaz amarrado pelos pés e mãos com corda durante uma abordagem policial protocolou pedido de indenização por danos morais de R$ 1 milhão na Justiça paulista, nesta terça-feira (23). A ação pede a condenação do estado de São Paulo pela prática de tortura cometida por policiais militares no exercício da profissão.
“Como um verdadeiro animal, remetendo às imagens degradantes da época da escravatura, o autor foi mantido com seus pés e suas mãos amarrados por mais de três horas, conforme o depoimento da testemunha”, aponta o advogado na ação ajuizada. As agressões contra Robson Rodrigo Francisco começaram após sua recusa em sentar-se, destacou o advogado José Luiz de Oliveira Júnior.
Imagens das câmeras corporais dos policiais militares e do sistema de segurança de um prédio, reunidas e divulgadas pelo G1, revelaram que o então suspeito já estava algemado quando foi amarrado por cordas. Um dos policiais aperta as amarrações, deixando mãos e pés bem juntos, atrás do corpo do rapaz, na altura do quadril.
Com base nas imagens, o advogado reforçou que não houve qualquer agressão por parte de Robson que pudesse desencadear tal conduta dos agentes. “Em razão da violação à sua integridade física e moral, em decorrência de uma abordagem policial excessiva e violenta, baseada em pura tortura ao custodiado, é que o autor propõe a presente”, destaca a ação, que classifica a conduta dos policiais de tratamento desumano e degradante.
A defesa cita ainda a previsão na legislação sobre o direito de Robson em receber tratamento digno mesmo em situação de privação de sua liberdade e o entendimento pela responsabilização do estado nos casos de abuso de autoridade cometido por policiais militares no exercício da profissão.
Diretora executiva do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Marina Dias avalia que a ação indenizatória em favor de Robson é pertinente. Ela acrescenta que é indiscutível que houve dano moral e abuso do estado. “A gente precisa cada vez mais entrar com ações indenizatórias sempre que existe uma situação de violência do estado praticada, porque é uma forma de começar a estabelecer a responsabilidade do estado com relação a essas violações e a importância de mudar essa realidade”, disse.
Ela ressalta que, no Brasil, a política de segurança pública está focada no policiamento ostensivo, o que resulta no uso da abordagem policial como instrumento de controle de determinados territórios e determinados corpos, além de uma presença opressiva do estado. Ela chama atenção para a ocorrência de racismo nas abordagens, revelada na pesquisa “Por que eu?”, do IDDD, que mostrou que, a cada dez pessoas abordadas, oito são negras.
“A abordagem tem que acontecer dentro dos limites da Constituição Federal, em respeito à dignidade da pessoa humana. Jamais, mesmo que a pessoa seja resistente, se pode amarrar uma pessoa. Isso é gravíssimo, existem protocolos para o uso da força, e certamente esses protocolos não foram seguidos por esses policiais”, disse Marina Dias, sobre o caso Robson.
Para evitar casos de excesso de uso da força e práticas violentas cometidas por agentes de estado, ela aponta a necessidade de o Ministério Público exercer o seu dever de controle da polícia e o Judiciário fazer o controle constitucional das ações da polícia. Além disso, ela indica uma capacitação da polícia sobre o tema, inclusive com relação a letramento racial.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou, em nota, que os policiais envolvidos na ocorrência retornaram às atividades de policiamento ostensivo em agosto de 2023 após período de avaliação psicológica. “O caso em questão foi investigado por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) e remetido ao Tribunal de Justiça [Militar] também em agosto”, diz a nota.
Histórico
Em junho do ano passado, o então suspeito foi amarrado pelos pés e mãos com corda por policiais militares durante uma abordagem que resultou em prisão por furto. Robson foi amarrado de forma que não conseguisse ficar em pé nem sentado, após ser encontrado com duas caixas de chocolate, que seriam fruto do crime.
Em outubro do ano passado, em audiência na Justiça paulista, Robson assumiu o furto das duas caixas de chocolate, mas não foi sentenciado. Ele está atualmente em liberdade provisória. Ainda não há data para a próxima audiência, segundo o advogado de defesa.
Em vídeo feito por testemunha na ocasião da prisão, quando o então suspeito foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), é possível vê-lo no chão, enquanto os policiais estão em pé. Na sequência, o rapaz é arrastado pelo chão por um dos agentes para dentro de uma sala. Depois, Robson é carregado por dois policiais, que o seguram pela corda e pela camiseta. Ainda amarrado, ele é colocado no porta-malas de uma viatura.
No mesmo mês da prisão, o caso já teve desdobramento na Justiça paulista, que o tornou réu, enquanto seis policiais, que estavam afastados das atividades operacionais, ainda passavam por investigação para apurar “eventuais excessos”. Advogados de entidades de direitos humanos ouvidos pela Agência Brasil avaliaram que em nenhum cenário tal conduta dos policiais, durante a prisão de Robson, seria aceitável. As cenas foram comparadas ao período da escravização e barbárie.