Responsável pela mercadoria despachada tentou enganar os policiais com uma nota fiscal falsa de fita adesiva
Policiais do 5º Batalhão de Polícia Rodoviária interceptaram um ônibus de viagem carregado com cigarros contrabandeados na quarta-feira (24), em Barueri. Segundo a PM, um suspeito despachou a carga no coletivo com uma nota fiscal que correspondia a um carregamento de fitas adesivas. Foram apreendidos 800 maços de cigarro.
Durante a ação policial no km 24 da rodovia Presidente Castello Branco, a equipe abordou o ônibus e encontrou os maços de cigarro no compartimento de carga. Ao verificar a nota fiscal, os policiais descobriram a fraude, usada para burlar a fiscalização.
Ao verificar a nota fiscal, os policiais descobriram a fraude, usada para burlar a fiscalização. – Foto: Divulgação/SSP-SP
A mercadoria havia sido despachada por um suspeito, em Presidente Prudente, no interior paulista. O coletivo saiu de Campo Grande (MS) e teria como destino à capital paulista, onde possivelmente seria recebida por outro envolvido no crime.
Todo o material foi apreendido no local. Um inquérito foi instaurado e as investigações prosseguem. O caso foi encaminhado à Polícia Federal e registrado como contrabando.
Uma equipe do 5º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) prendeu um homem e recuperou uma carga de cigarros e um veículo produto de roubo, na tarde de ontem (23), em Itapevi.
A equipe do 5º BAEP foi acionada via COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) para averiguar um roubo de carga de cigarros no município de Itapevi, que noticiava a utilização de um veículo Fiat Ducato, sendo anotado as características e parte do emplacamento do veículo, que ostentava no momento do roubo.
Ao averiguar o local indicado, foi localizado no interior de uma garagem o referido veículo e diversas caixas, sendo constatado que as placas do veículo foram trocadas para a ação delituosa e pelo chassi constou como produto de roubo e a carga de cigarros ainda estavam em seu interior. No local foi detido e conduzido um indivíduo ao Distrito Policial Central de Itapevi.
A Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina de perfumes que funcionava no Jardim Rosemary, em Itapevi. A descoberta foi feita na segunda-feira (22), quando os policiais desmantelaram o esquema de falsificação. Mais de 2 mil produtos e embalagens foram apreendidos no local.
Os agentes investigavam uma fábrica clandestina, que era usada para produzir e armazenar perfumes. Ontem, as equipes foram ao endereço e encontraram a fábrica em funcionamento. No local, havia pessoas que foram contratadas pelo dono da casa para auxiliar na produção dos produtos.
No imóvel, havia diversas substâncias químicas em barris, além de máquinas com mangueiras para envasar o líquido nas embalagens de perfumes.
Logo ao iniciar a vistoria, foram encontrados diversos produtos químicos em barris, além de máquinas com mangueiras para colocar os líquidos nas embalagens de perfumes.
Foto: Divulgação/SSP-SP
Nos cômodos, os policiais ainda encontraram cerca de 1,5 mil frascos vazios de cremes e etiquetas de marcas internacionais. Mais de 2,2 mil produtos prontos para a comercialização ilegal foram confiscados no local.
O caso foi registrado na Delegacia de Carapicuíba como adulteração de produtos e localização/apreensão de objetos. Os sete funcionários que estavam no momento do flagrante foram encaminhados para prestar depoimento. Um inquérito foi instaurado e as investigações prosseguem para a localização dos responsáveis pelo esquema criminoso.
No dia 4, do mês passado, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) fechou também uma fábrica, em Mogi das Cruzes, e identificou outros três locais, que funcionavam como depósitos a fábricas clandestinas de perfumes, nas zonas norte e leste da capital paulista.
As investigações partiram de policiais da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que descobriram o esquema e prenderam quatro pessoas, suspeitas de clonar embalagens de marcas internacionais de perfumes e comercializarem o produto falsificado.
Ao todo, quase 97 mil cosméticos foram recolhidos. Na zona norte da cidade, em outro local usado pela quadrilha, mais de mil frascos de perfumes falsificados foram recolhidos. Os suspeitos respondem por associação criminosa e crimes contra a saúde pública e a propriedade industrial.
No dia 19 de junho de 2024, a jovem Carla de Oliveira Vieira, de 29 anos, foi assassinada com 17 facadas pelo seu companheiro Dadie Barbosa Alves, no Condomínio GranSolar, no bairro Fazendinha em Santana de Parnaíba.
O assassinato de Carla ocorreu na frente de seu irmão caçula, o administrador Kaic Vieira, 25 anos, que afirmou em depoimento residir com o casal, no mesmo apartamento onde houve o crime.
O feminicídio causou grande repercussão nacional e deixou os moradores da região abalados pela brutalidade que foi praticado. A jovem assassinada era estudante de direito e deixou uma filha de 4 anos.
O acusado tentou fugir, mas foi preso em flagrante, as investigações já foram encerradas, o Juiz responsável pelo processo já recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público e negou a possibilidade dele responder o processo em liberdade.
Dadie Barbosa Alves tentou fugir, mas foi preso em flagrante. Imagem: Reprodução/Metrópole Regional
Inconformados com o ocorrido, os pais da jovem assassinada contrataram o advogado criminalista Ricardo Martins para atuar como Assistente de Acusação e acompanhar o caso até o final que encerra com o julgamento do acusado pelo Júri Popular.
Foto: Arquivo pessoal
Doutor Ricardo Martins (@profricardomartins) é advogado criminalista e professor universitário, sendo profissional com larga experiência em casos de homicídio, já tendo atuado em outros casos com grande repercussão.
A Polícia Civil resgatou no domingo (21) mais de 60 filhotes de cães em situação de maus-tratos que eram negociados ilegalmente em feiras de animais. A Operação Rotten Peach foi realizada nos bairros da Vila Carmosina e Hamburguesa, na zona leste de São Paulo. Conforme o boletim de ocorrência, 16 pessoas são investigadas.
Os policiais receberam informações sobre uma “feira livre” que acontecia na avenida Jacu Pêssego, onde cachorros em situação de maus-tratos eram comercializados ilegalmente. Durante a operação, os agentes abordaram um homem e uma mulher que tentavam negociar dois filhotes. Eles foram encaminhados à delegacia.
Mais de 60 filhotes de cães em situação de maus-tratos foram resgatados. – Foto: Divulgação/SSP-SP
Em um segundo endereço, na praça Doutor Agostinho Bettarello, os investigadores flagraram aproximadamente 15 barracas. No momento da chegada das equipes, os suspeitos tentaram fugir com os animais, mas foram detidos e os cães resgatados.
A Operação Rotten Peach foi realizada nos bairros da Vila Carmosina e Hamburguesa. Foto: Divulgação/SSP-SP
Segundo a Polícia Civil, os animais, ainda filhotes, eram separados prematuramente. Eles sofriam com a falta de cuidado, exposição ao sol, superlotação em espaços pequenos e permanência excessiva dentro de carros e caixas plásticas, configurando maus-tratos. “Os cães contavam com menos de 120 dias, o que leva a presumir que houve o desmame prematuro. A expressiva maioria, se não todos, não ostentavam os exigidos comprovantes de vacinação. E por fim, nenhum dos animais estava esterilizado, nem tampouco microchipados”, informou a autoridade policial.
No total, 65 cachorros foram encaminhados a uma entidade, enquanto permanecem aguardando determinação da Justiça. O caso foi registrado como praticar ato de abuso a animais, previsto na Lei de crimes ambientais, na 1ª Divisão de Investigações sobre Infrações de Maus-Tratos a Animais.
Segundo informações do 18º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18), das 50 cidades brasileiras com o maior índice de roubos e furtos de celular, 15 ficam no estado de São Paulo, entre elas a cidade de Osasco.
De acordo com os dados, a cada 1 minuto e 42 segundos, um celular foi furtado ou roubado no estado de São Paulo em 2023. Ao todo, foram 158.150 furtos e 137.891 roubos de aparelhos no último ano, sendo 71,4% em vias públicas.
O número de roubos e furtos de telefones no estado em 2023 teve queda de 12,2% em comparação com o ano anterior. Ao todo, foram registrados 158.150 furtos e 137.891 roubos de aparelhos.
Apenas cidades que possuem mais de 100 mil habitantes foram levadas em consideração para a análise. São Paulo ficou em terceiro lugar no ranking com o maior número de casos, sendo ultrapassada apenas por Manaus, no Amazonas, e de Teresina, no Piauí.
Segundo o relatório, o modo como os celulares são subtraídos varia de acordo com o dia da semana e horário. Os furtos são realizados com mais frequência nos fins de semana e em períodos mais movimentados, como a parte da manhã (entre 10h e 11h) e o fim de tarde (das 15h às 20h).
Já os roubos são mais frequentes de segunda a sexta, em horários de pico, como o início da manhã (das 5h às 7h) e à noite (das 18h às 22h). A marca com o maior número de casos registrados foi Samsung (37,4%), seguida da Apple (25%), Motorola (23,1%) e Xiaomi (10%).
A Polícia Civil de São Paulo encerrou o inquérito que investigava Luiz Claudio Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por violência doméstica contra a ex-companheira. Ele não será indiciado. Nenhum crime foi atribuído a ele.
Segundo a investigação, não foi constatada lesão corporal, pois não foi feito exame de corpo delito. Além disso, a violência psicológica não ficou claramente configurada. Dessa maneira, não foram encontradas provas contundentes para seguir com o indiciamento.
O documento foi enviado ao Ministério Público de São Paulo, que irá decidir quais serão os próximos passos. A Promotoria pode pedir o arquivamento do caso, novas diligências para tirar eventuais dúvidas ou denunciar o filho do presidente se considerar o conjunto probatório suficiente.
Natália Schincariol registrou um boletim de ocorrência no mês de abril. Uma medida protetiva foi expedida. Na denúncia, ele informou que sofreu uma cotovelada em uma briga no início do ano. Além disso, contou que foi hospitalizada com crises de ansiedade e que recebe ameaças e ofensas constantes do denunciado, que a chamou de “doente mental”, “feia” e “vagabunda”.
Ela também disse que apresentaria duas testemunhas para depor e reafirmar as denúncias, mas não foi feito.
Em nota divulgada pelo Instagram, a defesa de Luiz Claudio afirma que tomou conhecimento das “fantasiosas declarações”. A nota foi assinada pelos advogados Galib Jorge Tannuri e Carmen Silvia Costa Ramos Tannuri.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (18) uma operação que apura contrabando de toxina botulínica, o popular Botox, de marca não autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A ação foi chamada de ‘Operação Vênus’ e os agentes federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Osasco, Leme, interior de SP, além de Florianópolis (SC) e Céu Azul (PR).
De acordo a Polícia Federal, os responsáveis pelo botox irregular poderão responder por contrabando.
A toxina botulínica tem como função de paralisar a parte do tecido onde é aplicada, fazendo com que não ocorra contração muscular e, consequentemente, ocorra a diminuição das marcas de envelhecimento.
Um homem de 45 anos foi preso por tráfico de drogas na terça-feira (16) em Campo Limpo Paulista, na região de Jundiaí. O suspeito mantinha o plantio ilegal de maconha para produção de canabidiol – uma substância extraída a partir da planta para tratamento medicinal. No entanto, ele não tinha a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, os agentes da Polícia Civil encontraram em uma chácara 125 pés da planta, além de diversos litros da substância medicinal.
Centro dedicado ao canabidiol
No local, funcionava um centro dedicado para a produção de canabidiol. No entanto, o responsável pela propriedade não apresentou autorização da agência reguladora para o cultivo da planta e produção da substância. Diante da irregularidade, houve a apreensão dos pés de maconha e dos itens usados para extração do óleo.
De forma ilegal, no local, funcionava um centro dedicado para a produção de canabidiol. Foto: Divulgação/SSP-SP
Também foram recolhidas embalagens para o acondicionamento de canabidiol com a logomarca da empresa.
Após trabalho da perícia, os funcionários foram conduzidos ao plantão policial para esclarecimentos e o responsável pela produção foi preso em flagrante.
O caso foi registrado como tráfico de drogas na Delegacia Seccional de Jundiaí.
A Polícia Civil apreendeu na segunda-feira (15) mais de meia tonelada de cocaína em um terminal de contêineres, em Cubatão, no litoral paulista. A droga estava embalada e escondida em meio a um carregamento de açúcar que teria como destino o exterior. Um funcionário da empresa suspeito de envolvimento no crime foi preso.
De acordo com o boletim de ocorrência, a empresa é responsável por receber os produtos e acondicioná-los nos contêineres. Após a conferência e lacração, a carga é encaminhada ao Porto de Santos para seguir destino.
No entanto, uma movimentação incomum despertou a atenção de alguns funcionários, que acionaram os policiais do 1º Distrito Policial de Cubatão. Conforme eles, depois de ser carregado, o contêiner deixou a sede da empresa e retornou no dia seguinte, sem agendamento prévio, com indícios de adulteração no lacre.
Os agentes foram até a sede da empresa. Ao vistoriar o compartimento, verificaram que a carga de açúcar estava mexida. Em meio ao carregamento, havia 11 sacas de rifa com um pó branco semelhante à cocaína. A perícia foi acionada e constatou a suspeita, confirmando a totalidade de 550 quilos da droga.
A droga estava embalada e escondida em meio a um carregamento de açúcar. Foto: Divulgação/SSP-SP
Durante a investigação, os policiais identificaram o funcionário que supostamente autorizou a movimentação do contêiner sem autorização prévia. Ele foi detido e encaminhado à delegacia, onde foi indiciado por tráfico de drogas.
Ainda segundo os policiais, a droga possivelmente seria exportada por meio do Porto de Santos para algum país da África, Ásia ou Europa, onde o quilo da cocaína pode valer até 80 mil dólares, ou seja, a apreensão representa um prejuízo de mais de R$ 240 milhões ao crime organizado.
O 1º DP de Cubatão dará continuidade às investigações para identificar se houve a participação de outras pessoas no crime. O motorista do caminhão que realizou a movimentação do contêiner ainda não foi localizado.