Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal, nesta quinta-feira (24).
A operação é contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Os investigadores cumprem dois mandados de busca contra o filho 04 do político, um em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, onde ele mora atualmente, e um outro em Brasília.
A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.
Até a última atualização desta matéria, Jair Renan não havia se manifestado publicamente sobre o assunto.
Policiais militares apreenderam no sábado (19) uma “casa bomba” – imóvel usado para esconder drogas – em Osasco, na Grande São Paulo. No local, foram apreendidas mais de 13 mil porções de entorpecentes, entre cocaína, crack, maconha e haxixe.
Os agentes estavam em patrulhamento quando receberam uma denúncia anônima sobre uma residência no bairro Paiva Ramos usada por traficantes para armazenar e vender drogas na região.
Em ação conjunta com o Comando de Força Patrulha e Comando de Grupo de Patrulha, os policiais foram até o local e encontraram o imóvel. Ao ver os agentes, uma mulher que estava dentro da casa fugiu pelos fundos, o que levantou suspeitas.
Os policiais conseguiram ver dentro da residência uma grande quantidade de drogas. Ao entrarem, apreenderam 10,3 mil pinos de cocaína, 2,1 mil pedras de crack, 750 porções de maconha e 50 de haxixe, que totalizaram 24,6 quilos das drogas.
No local, ainda foram recolhidas três balanças digitais, duas peneiras, um caderno de anotação e um tablet. As drogas e os objetos foram encaminhados à perícia.
O caso foi registrado no 5º DP (Osasco) como tráfico de drogas e localização e apreensão de objeto. Agora, as investigações continuam para identificar e prender os envolvidos.
A Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou no dia 17 de agosto, no Complexo Administrativo Bandeirantes (CAB), a doação de 29 armas calibre.380 para a Guarda Civil Municipal (GCM) de Cesário Lange, sendo 28 exemplares Imbel MD2 e 01 Taurus 58 HC Plus.
Visando reforçar a segurança parnaibana, a cidade efetuou a troca de armamento em 2022, substituindo os revólveres por pistolas semiautomáticas. “Santana de Parnaíba é referência em segurança pública, a GCM é bem preparada com equipamentos de primeiro mundo. Essas armas vão auxiliar ainda mais na Segurança Pública do nosso município”, destacou a Prefeitura de Cesário Lange.
Além da doação a Cesário Lange, a Secretaria de Segurança Urbana parnaibana já contribuiu com o reforço da segurança de Iperó, em 31/07, e novas cidades devem ser contempladas.
A Polícia Militar de São Paulo está ampliando o uso de câmeras operacionais portáteis (COPs) nos uniformes dos policiais que atuam na fiscalização de trânsito. Os equipamentos passaram por um período de teste e começaram a ser plenamente usados na quarta-feira (16).
São aproximadamente 400 câmeras que foram distribuídas ao 1° e 2° Batalhão de Trânsito.
Os batalhões foram contemplados com os equipamentos após um trabalho da Coordenadoria de Operacional da PM, logo no início da atual gestão, que intensificou o trabalho de estudo e análise sobre o uso das câmeras portáteis pelos policiais visando o incremento da sua aplicação como estratégia de prevenção e controle da criminalidade, proteção das pessoas e a segurança do policial militar.
A primeira fase do levantamento, que apurou a alocação das 10.125 câmeras existentes, foi concluída em maio. O estudo permitiu a redistribuição de 4 centenas de equipamentos aos batalhões de trânsito. Esta medida de eficiência permitiu que mais policiais com câmeras estejam nas ruas, sem que qualquer Batalhão que já dispunha do sistema fosse afetado.
“A PM paulista é pioneira no uso e nas pesquisas sobre as câmeras operacionais portáteis. Desde 2014, a Instituição realiza estudos permanentes sobre o uso da tecnologia, seus avanços e aplicabilidades no trabalho policial”, afirmou a corporação.
Está em fase de análise o uso de novas tecnologias e funcionalidades, como a comunicação bidirecional entre câmera e central de comando, e a priorização de transmissão de dados em locais de grande concentração.
A Secretaria de Segurança Pública mantém os estudos para analisar a infraestrutura de rede móvel, bem como a avaliação de novas funções para os equipamentos, como a identificação de placas de veículos roubados ou furtados, para expansão do programa para outras regiões do Estado.
O programa Olho Vivo do governo estadual foi implantado em agosto de 2020. A última entrega de câmeras corporais foi realizada em dezembro do ano passado. O contrato das câmeras é de 30 meses (a partir de janeiro de 2022), com valor mensal de R$ 5,9 milhões.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) uma nova fase da operação Lesa Pátria, que visa a prisão de golpistas que invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro.
Além dos invasores, a PF também busca os financiadores e os idealizadores dos ataques terroristas em Brasília.
No total, agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Até o momento, cinco pessoas foram presas. As ações se dão em Bahia, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Paraná e Santa Catarina.
Segundo a corporação, os alvos da operação poderão responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Ainda de acordo com a PF, a ação é tratada como “permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”.
Um caminhão roubado em Osasco foi recuperado por policiais do 14º Batalhão de Polícia Militar, na manhã de segunda-feira (14). Um criminoso foi preso em flagrante.
A abordagem foi na rua São João Batista, no bairro Iapi. Após ser detido, o indivíduo que conduzia o veículo carregado com produtos para entrega confessou o crime e disse que a vítima era mantida refém em outro carro usado na ação.
O criminoso foi conduzido ao 4º Distrito Policial e, durante a apresentação da ocorrência, os Policiais Militares foram informados de que a vítima havia sido liberada ilesa.
A Polícia Civil prendeu preventivamente três pessoas suspeitas de participar de uma quadrilha especializada em furtar residências de alto padrão. As prisões aconteceram durante Operação “SP 155”, deflagrada nesta segunda-feira (14) para desmantelar o grupo.
O trio é investigado por participar de um furto a uma residência em Itapeva, ocorrido em fevereiro de 2023. Na ocasião, os suspeitos invadiram a casa enquanto os moradores estavam em viagem e levaram diversos bens, entre joias e artigos de luxo, avaliados em cerca de R$ 300 mil.
Os policiais já identificaram cinco pessoas, sendo quatro delas envolvidas diretamente no furto, além de joalheiro envolvido na receptação das joias.
Na ação, os cerca de 60 policiais civis cumpriram, além dos mandados de prisão, 14 de busca e apreensão, recolhendo diversas joias, bolsas de grife, acessórios e roupas em pelo menos três endereços da zona norte.
Os presos, com idades entre 31 e 44 anos, foram apresentados na sede da Delegacia Geral de Polícia da Capital e permanecem à disposição da Justiça. Agora, as investigações prosseguem para a captura de outros dois suspeitos que não foram capturados.
Participaram das diligências equipes da Divisão Geral de Investigações (DIG) de Itapeva, da Divisão Especializada de Investigações Gerais (DEIC) e do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Sorocaba, além de policiais do Grupo Especial de Reação (GER) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra).
Foram apreendidos aparelhos celulares, máquinas de cartões e R$ 3.500 em imóvel localizado no centro da capital paulista
Policiais Civis do 1° DP (Sé) prenderam oito homens e apreenderam um adolescente integrantes da “Gangue das bicicletas” e “Gangue dos Quebra-Vidros”, que atuavam na região central da capital paulista.
As prisões aconteceram após um trabalho de investigação dos policiais, que identificaram os suspeitos e fizeram campana na rua Rua Helena Zerrener, na Sé.
Em viaturas descaracterizadas, os policiais viram os suspeitos entrando em um prédio e foram até o apartamento, que havia sido transformado em um “escritório do crime”. No local, havia vários itens roubados, como telefones celulares, e outros usados nos crimes, como máquinas de cartão, bicicletas e um artefato para quebrar vidros de automóveis.
Os suspeitos foram levados até a delegacia, onde alguns deles foram reconhecidos por uma das vítimas. Eles foram presos em flagrante e foi pedida a conversão da prisão em preventiva.
A investigação agora tenta localizar outras vítimas dos criminosos e identificar outros suspeitos das duas gangues.
Em outra ação, oito acusados de tráfico de drogas foram presos na região da Cracolândia e 100 kg de cocaína apreendidos
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na última terça-feira (8) o suspeito de ser o principal receptador de celulares roubados no país. Em outra ação policial, oito acusados de tráfico de drogas na região central da capital foram presos, e 100 quilos de cocaína foram apreendidos pelas forças de segurança.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que as duas operações se interligam e têm como alvo combater a criminalidade na região central:
“Quando a gente estuda quadrilha ilícita, você tem o roubo de celular, a receptação, a extração de dados e golpes via pix e o envio desses aparelhos para outros países. E o que fomenta isso? O tráfico de drogas. Tudo está conectado”, ressaltou.
O suspeito de receptação preso é natural da Guiné-Bissau, na África. Durante a prisão, 312 celulares foram apreendidos. Desses, 64 aparelhos estavam com queixas de roubo e furto.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Artur Dian, o grupo comandado pelo acusado extraía os dados digitais dos telefones, cometia golpes e, em seguida, enviava os aparelhos para revenda em outros países.
Os policiais já investigavam roubos de celulares em que as vítimas foram mortas ou gravemente feridas. Durante as apurações, os investigadores prenderam os autores dos crimes e outros receptadores que identificaram o suspeito preso nesta terça como o maior receptador de celulares do país.
Ele foi detido em cumprimento a mandados de busca e apreensão em dois imóveis na região central de São Paulo. A polícia encontrou mochilas com celulares e computadores ligados, com aparelhos conectados por cabos. A estrutura era utilizada para o desbloqueio dos celulares e acesso a dados das vítimas.
Em outra frente, a polícia fez uma operação na Cracolândia e prendeu oito acusados de tráfico de drogas. Com um deles, que já tinha passagem por roubo e receptação, foram apreendidos 100 quilos de cocaína.
Outro acusado ligado a uma facção criminosa é suspeito de liderar a venda de drogas na região, impondo regras aos outros traficantes. “O homem usava peruca para se disfarçar na multidão, mas foi identificado pela polícia civil e preso”, explicou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Essa ação foi realizada num primoroso trabalho de investigação policial da 1º Delegacia Seccional. Essa força-tarefa que envolve um grande trabalho de investigação é realizada em várias fases, e ontem foi mais uma.”
A pasta também informou que dois acusados de sequestro foram presos pela participação de um crime cometido no dia 14 de junho. Eles também são suspeitos de coagir outras vítimas dos chamados “sequestro pix”.
Só neste ano, a Divisão Antissequestro atendeu 29 casos de sequestros pix, com 26 deles esclarecidos e 93 pessoas presas.
Os dois policiais militares (PM) baleados por criminosos em Santos, na terça-feira (1º), continuam internados sem previsão de alta hospitalar.
Conforme o coronel Pedro Luiz de Souza Lopes, chefe da assessoria policial militar da Secretaria da Segurança Pública, o estado de saúde dos PMs requer cautela, apesar de a situação clínica ser estável.
A cabo Najara Gomes foi atingida com tiro de fuzil pelas costas durante patrulhamento no bairro Campo Grande. Ela foi socorrida e internada na Santa Casa da cidade.
A policial sofreu dois ferimentos nas regiões lombar e do ombro, com fratura de vértebra, que provocaram um sangramento interno atrás do abdômen. Najara passou por cirurgia ortopédica na chegada ao serviço e, desde então, é monitorada por meio de exames sequenciais de sangue e de imagem cotidianamente.
A preocupação da equipe médica é a de evitar uma infecção ou uma lesão que possa causar algum prejuízo futuramente à saúde da policial.
A cabo Najara, que é mãe de uma adolescente de 14 anos, já deu início à reabilitação e, por enquanto, foi descartada a remoção de quaisquer fragmentos do projétil.
Soldado do BAEP também está internado
O segundo caso é do soldado Pablo Uriel, do 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP). Ele também foi baleado em 1º de agosto, durante as buscas pelos criminosos que atacaram a cabo Najara. Houve troca de tiros com os bandidos no morro São Bento e o policial foi atingido.
O tiro que acertou a região da virilha lesou estruturas orgânicas importantes na transição para o abdômen, por isso, o soldado também foi operado assim que chegou ao Pronto Socorro da Santa Casa de Santos.
Na quinta-feira (3), o soldado Uriel teve de ser submetido a uma nova cirurgia, na qual foi identificada e corrigida uma nova lesão. Ele continua sendo acompanhado por meio de exames.
O policial permanece internado, ainda sem previsão de alta, sob uso de antibióticos e dará início à reabilitação. A previsão é que o soldado passe por uma longa recuperação com a possibilidade de novos procedimentos cirúrgicos na tentativa de corrigir lesões na região do quadril causadas pela passagem do projétil.