O Exército informou nesta terça-feira (24) que liberou sete militares suspeitos de participarem do furto de 21 metralhadoras em um quartel em Barueri, cidade da Grande São Paulo. Os militares estavam impedidos de deixar o local desde 10 de outubro, data da descoberta do crime.
Dos sete liberadores, três deles teriam participado diretamente do crime. As investigações apontam que um teria aberto o paiol, outro pegou as armas e um terceiro transportou num caminhão militar para fora do quartel.
Outros 13 militares estão sendo investigados pelo envolvimento no desaparecimento das armas. Ao todo, se suspeita que toda operação envolveu 20 pessoas.
Até agora, 17 armas foram recuperadas. Oito delas (quatro metralhadoras calibre .50 e quatro metralhadoras calibre 7,62) foram localizadas pela Polícia Civil no Rio de Janeiro. Outras nove (cinco .50 e quatro 7,62) foram encontradas pela Polícia Civil em São Roque, interior paulista. Ainda restam quatro armas.
No comunicado, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) também comunicou que nenhum militar está mais “aquartelado” na base militar de Barueri. Inicialmente, 480 militares ficaram impedidos de sair. Depois caiu para 160.
A tendência é que, nos próximos dias, a Justiça Militar peça a prisão de todos os envolvidos no caso.
Três pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (23) por receptação. Mais de 28 mil peças ilegais de motos foram apreendidas por policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) durante operação contra furtos, roubo e comércio ilegal, na zona central da capital.
As equipes cumpriram 19 mandados de busca e apreensão no local que é conhecido como “boca das motos”.
A operação foi desfechada por policiais da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divisão de Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptações de Veículos e Cargas (DIVECAR).
Um atropelamento feriu ao menos 16 pessoas na Cracolândia, localizada na região central de São Paulo. O caso aconteceu na noite do último domingo (22) entre a Avenida Rio Branco e a Rua dos Gusmões.
Segundo a polícia, os usuários de drogas foram em direção ao veículo, que estava parado em um semáforo. Assustado com a situação, o motorista avançou e fugiu do local.
Ainda de acordo com as autoridades, a placa do carro caiu na região. O caso será registrado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que atualmente opera no mesmo prédio em que o 77º (Santa Cecília).
No total, 11 equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram mobilizadas após o acontecido.
Um ataque a tiros dentro da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, deixou uma pessoa morta e outras três feridas na manhã desta segunda-feira (23).
Segundo informações iniciais, um jovem que estava vestido com o uniforme escolar teria entrado no local armado e disparado contra as pessoas.
O ataque teria ocorrido às 7h20 e a PM chamada por volta das 7h30 para atender a ocorrência na Rua Senador Lino Coelho. O suspeito foi preso e a arma utilizada apreendida.
Em nota oficial, o Governo do Estado de São Paulo se solidariza com as famílias das vítimas e esclarece que, nesse momento, “a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares”. Em publicação no X, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado de São Paulo, ressalta que: “Estamos consternados com mais um terrível ataque nas nossas escolas”.
Todos os feridos foram encaminhados ao Hospital Geral de Sapopemba, sendo que um deles se machucou ao tentar fugir do ambiente escolar.
Em publicação nas redes sociais, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lamenta o ocorrido e afirma que está “em contato com o estado para oferecer o suporte necessário”.
Há pouco, um ataque com arma de fogo atingiu três inocentes numa escola estadual em Sapopemba. Infelizmente, tivemos a confirmação de uma morte. Meus sentimentos aos amigos e familiares neste momento de dor. Torço pela pronta recuperação dos feridos socorridos ao hospital do…
Flávio Dino, ministro da Justiça, informou que o Laboratório de Crimes Cibernéticos foi acionado para auxiliar a PM a aprofundar as investigações.
Solidariedade às vítimas, suas famílias e à comunidade da escola estadual de São Paulo, alvo de ataque com arma de fogo. Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça foi acionado para auxiliar a Polícia de São Paulo a aprofundar as investigações.
Caso enfrente um momento difícil, procure ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV): 188. Ameaças e ataques a escolas podem ser denunciados pelo Disque 100 e pelos canais da Operação Escola Segura na internet e pelo WhatsApp: (61) 99611-0100.
A Polícia Civil encontrou escondidas num lamaçal numa área de mata em São Roque nove armas que fazem parte do arsenal de guerra furtado na base militar do Exército de Barueri. As informações foram divulgadas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, durante a madrugada deste sábado (21).
Ao todo, 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, sendo 13 armas .50 e outras oito de calibre 7,62. O crime foi descoberto no dia 10 de outubro, durante uma inspeção. Até agora, 17 armas foram recuperadas.
De acordo com Derrite, a polícia conseguiu apurar que o armamento seria entregue para criminosos entre esta sexta-feira (20) e sábado (21), na Grande São Paulo. Os agentes foram até o local indicado e, segundo o secretário, houve troca de tiros. Os criminosos conseguiram fugir.
Armas do Exército foram encontradas em Carapicuíba pela Polícia Civil. – Foto: Reprodução/Redes Sociais/Governador Tarcísio de Freitas
As armas foram recolhidas pela polícia e levadas até a Delegacia de Carapicuíba. Uma equipe do Exército checou o material e confirmou que o armamento faz parte do arsenal furtado em Barueri.
De acordo com Derrite, a Polícia Militar faz buscas pelos suspeitos que conseguiram fugir após o confronto com os policiais.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou nesta quinta-feira (19) oito das 21 metralhadoras furtadas do Exército. As armas haviam sumido do Arsenal de Guerra de Barueri. Elas foram encontradas dentro de um carro roubado, no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense.
A ausência do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção. A notícia fez com que o Comando Militar do Sudeste determinasse o aquartelamento dos militares da unidade e uma investigação foi aberta para apurar os fatos. Há, no momento, cerca de 160 militares aquartelados – impedidos de sair do local – no Arsenal de Guerra. Até agora, nenhum militar foi preso, de acordo com o Comando Militar do Sudeste.
O Arsenal de Guerra de São Paulo é uma unidade técnica de manutenção. Ela recebe armamentos inservíveis, que passam por uma avaliação para saber se a recuperação é viável economicamente. Caso o reparo não seja indicado, é iniciado o processo de desfazimento e destruição.
Foram apreendidas quatro das 13 metralhadoras calibre .50 que haviam desaparecido. São armas capazes de derrubar aeronaves. A Polícia Civil do Rio recuperou também quatro das oito metralhadoras calibre 7,62 que foram furtadas.
O Exército informou que o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, responsável pelo quartel do Barueri, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, será exonerado de sua função, mas não será expulso da Força. A decisão da exoneração foi do comandante do Exército, Miguel Ribeiro Paiva.
Em entrevista coletiva na noite de hoje, em São Paulo, o general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste, confirmou que pode haver militares envolvidos no furto dos armamentos e que “dezenas” deles receberam o formulário de apuração disciplinar e estão em prazo para apresentar suas defesas.
“Todos os processos do Arsenal estão sendo revisados para verificar onde ocorreu o erro. E, como nós falamos, esses militares que falharam nessa conferência serão responsabilizados”, disse Gama.
A integridade do local onde estavam as armas foi conferida em 6 de setembro e depois somente em 10 de outubro, quando o furto foi descoberto. De acordo com Gama, os militares envolvidos no furto serão expulsos da Força, no caso dos temporários, e os de carreira serão encaminhados a um conselho de sanções. Os responsáveis responderão ainda na esfera criminal na Justiça Militar.
Pelas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, parabenizou os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, responsáveis pela apreensão das armas nesta quinta-feira.
“De janeiro a setembro deste ano, nossas forças estaduais de segurança já retiraram das mãos de criminosos mais de 4.900 armas de fogo. E o número de apreensão de fuzis aumentou expressivamente. Nossas investigações seguem avançando, com inteligência e aparato técnico. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e asfixiar financeiramente as organizações criminosas. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias. O Estado não vai recuar”, escreveu.
Policiais da Força Tática do 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana (BPM/M) prenderam quatro pessoas por furto e receptação de celulares neste domingo (15), na República, centro de São Paulo. Com eles, foram encontrados 66 celulares que haviam sido furtados durante o festival de música eletrônica Tomorrowland, realizado em Itu, interior do Estado.
Segundo informações do boletim de ocorrência, um homem de 32 anos, que participava do festival de música, teve o celular furtado durante a madrugada. Ao perceber o crime, ele retornou ao hotel onde estava hospedado e observou que o celular emitia sinal de um endereço no centro da capital paulista, a cerca de 100 quilômetros de distância de onde estava. A vítima foi até o batalhão da PM, em São Paulo, para pedir ajuda aos policiais.
Com as informações fornecidas pela vítima, uma equipe da Força Tática foi até o endereço apontado pelo homem, onde funciona um hotel. A recepcionista indicou aos policiais o andar onde um grupo estava hospedado. Os PMs foram até o quarto, onde um dos suspeitos abriu a porta. Dentro do apartamento foram encontrados dezenas de celulares e outros dispositivos eletrônicos espalhados pelo chão. No local, duas mulheres e dois homens foram detidos.
Além dos 66 celulares, os policiais localizaram um tablet, dois notebooks, cinco relógios, três cartões bancários, uma corrente dourada e R$ 760, além da chave de um carro alugado. De acordo com as pesquisas feitas pelo sistema da PM, o carro havia saído de Itu ontem e retornado a São Paulo.
Os quatro criminosos, 28, 29 e dois de 40 anos, foram levados até o 2º Distrito Policial, onde o delegado determinou a prisão em flagrante do grupo, por associação criminosa e furto. Os indiciados foram recolhidos à carceragem e estão à disposição da Justiça.
A Polícia Militar Rodoviária finalizou no domingo a operação de reforço no policiamento por conta do evento. As equipes usaram drones, etilômetros e medidores de velocidade nas rodovias próximas do recinto para fiscalizar motoristas.
Não houve registros de acidentes de trânsito nem de crimes nas imediações.
A Polícia Militar prendeu na manhã de sábado (14), em Taubaté, mais um suspeito de participar da tentativa de homicídio contra o músico Mingau, baixista da banda Ultraje a Rigor. O crime foi no dia 2 de setembro, em Paraty, Rio de Janeiro.
Policiais militares do 5° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) receberam uma denúncia anônima informando que o suspeito estaria próximo ao bairro Chácara Ingrid, zona rural de Taubaté.
Os policiais foram até o local e localizaram o suspeito. Ele ainda tentou fugir no momento da abordagem, mas foi detido pela equipe.
Ele foi levado para a delegacia e está à disposição da Justiça.
Mingau foi atingido na cabeça quando passava de carro perto da Praça do Ovo, na Ilha das Cobras, em Paraty.
Três suspeitos de participarem do crime já haviam sido presos no RJ. Além do homem preso hoje, ainda há outro foragido identificado pela polícia fluminense.
O músico segue internado em um hospital na Zona Sul de SP.
Na madrugada de hoje (16), Policiais Militares do 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano prenderam três criminosos e recuperaram um carro roubado, no bairro Padroeira, em Osasco/SP.
A equipe foi informada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) sobre um roubo de veículo praticado momentos antes e localizou o carro com as mesmas características, trafegando pela Avenida José Barbosa de Siqueira, com quatro indivíduos dentro.
Os criminosos desobedeceram a ordem de parada e tentaram fugir, mas após o acompanhamento, três foram detidos em flagrante. Os Policiais Militares constataram o roubo do automóvel e a vítima reconheceu os três homens.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, se pronunciou no sábado (14) sobre o furto das 21 metralhadoras de um quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana, na terça-feira (10) passada. Segundo ele, o sumiço do armamento pode ter “consequências catastróficas”.
Derrite determinou que a Polícia Civil e a Polícia Militar (PM) realizem operações para tentar encontrar as 13 metralhadoras calibre .50 e as 8 metralhadoras calibre 7,62 que desapareceram do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri.
“Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população”, escreveu Derrite.
Lamento o furto das 13 armas antiaéreas do Arsenal de Guerra do Exército. Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população.
Inicialmente, o secretário afirmou que o furto havia sido de 13 metralhadoras, no entanto, segundo a assessoria da pasta ele teve conhecimento depois que o desvio foi de 21 armas.
O exército diz que uma “discrepância no controle” apontou o sumiço das armas: 8 de calibre 7,62 e 13 de calibre .50, uma das mais potentes armas de guerra. Capaz de 600 tiros por minuto e com alcance de mais de 3,5 quilômetros, serve para defesa terrestre, aérea e naval.
O comunicado diz ainda que “os armamentos estavam no Arsenal, uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo de desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.