O último levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo aponta que Santana de Parnaíba permanece como a cidade da região metropolitana de São Paulo com a menor taxa de delitos.
Além dos dados que colocam a cidade como a mais segura, os números ainda indicam redução expressiva em alguns tipos de crime na comparação entre os meses de março e abril, como por exemplo os casos de lesão corporal dolosa, que tiveram uma queda de 28,57%.
Outros indicadores em queda na comparação entre os meses são os de roubo de veículo (-60%), estupro de vulnerável (-75%) e as incidências de tentativa de homicídio, homicídio doloso e roubo de carga, que reduziram em 100%. Fora isso, o indicador de latrocínio permaneceu zerado.
A permanência como a cidade com os menores indicadores criminais se deve às políticas públicas realizadas pela gestão ao longo dos últimos 10 anos, entre os quais estão os treinamentos constantes da GCM, aquisição de armamentos e equipamentos, implantação de iluminação de LED em todo o município e instalação da delegacia da mulher.
Segundo dados divulgados, após atualização da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Governo do Estado de São Paulo, o número de ocorrências de roubo caiu 11,74% no primeiro quadrimestre de 2023 em Barueri, comparado ao mesmo período do ano anterior.
Os dados revelam uma redução significativa de alguns delitos na comparação com 2022. Um exemplo é na questão do roubo de carga, que diminui 38,09% em 2023, com 13 ocorrências contra 21 no mesmo período do ano anterior.
O resultado positivo na queda de roubo de carga, é reflexo do trabalho realizado pela Guarda Civil Municipal, que neste ano tem intensificado o patrulhamento em pontos estratégicos, além fiscalizar através de videomonitoramento os principais pontos da cidade. Vale lembrar que em março deste ano, a GCM Barueri prendeu uma quadrilha especializada, que praticava roubos de carga na região.
O trabalho realizado pelas polícias militar e civil, também tem contribuindo para localizar e prender os indivíduos que praticam roubos na cidade e na região.
Na comparação dos roubos referente ao mês de abril, último mês com dados atualizados neste ano, houve uma redução de 36,36%, ou seja, em 2023 houveram 56 ocorrências registradas, contra 88 em abril de 2022.
Houve também uma redução 32,53% entre os meses de abril e março deste ano, foram registradas 56 ocorrências em abril, ante 83 em março.
A Polícia Federal encontrou em Brasília um cofre abarrotado com dinheiro em um dos endereços da operação Hefesto, que investiga suspeitas de fraude em licitações, além de lavagem de dinheiro, em cidades do estado de Alagoas.
A PF estima que haja mais de R$ 4 milhões na apreensão realizada nesta quinta-feira (1º). Remédios para o tratamento de disfunção erétil também foram encontrados no cofre.
Luciano Ferreira Cavalcante foi um dos alvos da operação de hoje. Ele é funcionário da Câmara dos Deputados e foi nomeado para a liderança do PP na Casa.
Segundo informações da TV Gazeta AL, publicadas pelo g1, Ferreira foi servidor comissionado do escritório de apoio do então senador Benedito de Lira (PP – AL), pai de Arthur Lira (PP – AL), atualmente presidente da Câmara dos Deputados.
“Vou me ater a receber informações mais precisas e cada um é responsável pelo seu CPF nesta terra e neste país”, disse Arthur Lira em entrevista ao canal globo news nesta quinta.
A operação Hefesto apura suspeitas de crimes que teriam ocorrido entre 2019 e 2022 na aquisição de kits de robótica para 43 municípios de Alagoas. A verba para a compra saiu do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).
De acordo com as investigações, a licitação incluía, ilegalmente, restrições no direcionamento de contratos a apenas uma empresa.
Fraudes na aquisição teriam gerado prejuízo ao erário de R$ 8,1 milhões, além de um sobrepreço, com prejuízos de R$ 19,8 milhões.
A partir de abril de 2024, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) passará a usar câmeras corporais nos uniformes dos policiais. A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (25) na Sede Nacional da PRF, em Brasília, por meio do Projeto Estratégico Bodycams. Cerca de seis mil agentes devem receber o equipamento, número que representa aproximadamente metade da força policial.
Administrado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, os testes práticos estão previstos para acontecer já em novembro deste ano.
A PRF divulgou hoje um projeto sobre o uso de câmeras corporais nos uniformes. A instalação dos equipamentos busca, também, manter a segurança das equipes e das pessoas abordadas, além de aprimorar as práticas adotadas pela instituição.
“Entendemos o projeto das câmeras corporais como um passo fundamental para o futuro da PRF, por ser esse um instrumento de garantia, não só para a sociedade, mas, na visão da PRF, fundamental para a segurança do próprio policial”, afirmou Antônio Fernando, Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com Marivaldo Pereira, Secretário do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o recurso é um instrumento que pode evitar episódios de violência, como o de Genivaldo Jesus. O homem foi morto em maio de 2022, em Sergipe, após ter sido trancado e asfixiado em uma viatura da polícia rodoviária. Ambos os policiais envolvidos no crime foram presos.
O reforço no policiamento em todo o estado tem resultado na redução do número de roubos em todas as regiões de São Paulo no mês de abril. A queda foi de 4,5% se comparada ao mesmo período do ano passado. Pela primeira vez em 14 meses, o total de crimes dessa natureza apresentou redução na Capital (-2,3%), Grande São Paulo (-8,3%) e Interior (-6,8%).
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a queda é fruto do aumento da produtividade policial e da intensificação das ações de patrulhamento desde o início da atual gestão.
“O trabalho integrado entre as polícias tem sido fundamental para a queda nos índices. Desde fevereiro, observamos a desaceleração dos índices criminais e alta nos números de prisões. Agora, pela primeira vez, temos a reversão dessa tendência e a diminuição desse indicador de crime patrimonial”, afirma.
As operações policiais colocaram mais de 17 mil policiais nas ruas em todo o Estado para ampliar a sensação de segurança da população. Somente na região central da capital paulista, são 120 policiais a mais diariamente, sendo 80 em motocicletas para proteger os cidadãos. Os indicadores na região também registraram redução. Na última semana, por exemplo, os casos de furto passaram de 190 para 103, a maior queda desde o início do monitoramento realizado pela gestão.
A fim de aprimorar o policiamento e ampliar a transparência dos dados da criminalidade, a SSP criou dois sistemas inéditos que trazem todos os registros de morte no Estado e o Diagnóstico das Cenas Abertas de Uso, que traz os crimes de roubos e furtos na região do 3ºDP e 77ºDP, assim como as ações realizadas pelas polícias.
O trabalho de inteligência da Polícia Civil tem possibilitado a tipificação de crimes como o de receptação por organização criminosa. “Há uma cadeia ilícita no crime de roubo que necessita ser combatida. Precisamos trabalhar para tornar o crime cada dia menos compensatório para o criminoso e isso será feito com a demonstração de que a atividade ilícita não ficará impune”, completa Derrite.
Na madrugada desta segunda-Feira (22), policiais militares do 1º Batalhão de Polícia de Trânsito prenderam um indivíduo por embriaguez ao volante na região Sul da cidade de São Paulo.
Durante a realização da Operação “Impacto – Direção Segura”, pela Avenida Eusébio Matoso, foi abordado o veículo de marca Ford KA e na oportunidade, o condutor foi convidado a realizar o teste do etilômetro, o que foi aceito, sendo obtido o resultado de 0,41 mg/l, o que caracterizou crime de embriaguez ao volante – artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
A ocorrência foi apresentada na 14ª Delegacia de Polícia, onde foi realizado o registro dos fatos e o homem encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exames, posteriormente permaneceu preso e à disposição da Justiça.
Após a adoção das câmeras corporais portáteis por alguns batalhões da Polícia Militar de São Paulo, o número de crianças e adolescentes mortos em intervenções de policiais militares em serviço caiu 66,3% em 2022, na comparação com 2019. A letalidade de negros caiu cerca de 64%, porém essa população continua sendo três vezes mais atingida em intervenções policiais.
Os dados constam da pesquisa As Câmeras Corporais na Polícia Militar do Estado de São Paulo: Processo de Implementação e Impacto nas Mortes de Adolescentes, divulgada hoje (16) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Segundo o estudo, 102 adolescentes morreram no estado de São Paulo após intervenções policiais em 2019, quando o dispositivo não era usado. Já no ano passado, com a tecnologia adotada por 62 dos 135 batalhões do estado, esse número caiu para 34.
Ao comparar os dados com o ano de 2017 (primeiro ano da série histórica), quando 177 adolescentes foram mortos por policiais em serviço, a queda chegou a 80%. “Os adolescentes, que eram o principal grupo com a maior taxa de mortalidade em intervenções policiais, deixou de ser o principal grupo em 2022”, informou a coordenadora do estudo Samira Bueno, que é diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A coordenadora do estudo conta que São Paulo tem uma especificidade, na comparação com o resto do país, no que diz respeito ao perfil de vítimas de policiais em atividade: a alta vitimização de adolescentes.
“Em 2017, por exemplo, que é o nosso ponto de partida nessa análise, 35% das vítimas das ações de policiais militares em serviço em São Paulo eram adolescentes entre 15 e 19 anos. Para se ter uma ideia, a média nacional é de 12%. Em São Paulo, morriam três vezes mais adolescentes em intervenções policiais do que na média nacional.”
A chefe do escritório do Unicef em São Paulo, Adriana Alvarenga, conta que as mortes de crianças e adolescentes por PMs de São Paulo gera grande preocupação no órgão.
“Os adolescentes eram, sim, a faixa etária com as maiores taxas de mortes decorrentes de intervenção policial. Desde 2020, isso mudou. O número de adolescentes mortos de forma violenta incluindo as mortes em decorrência de intervenção policial caiu muito em pouco tempo. Essa queda coincidiu com o período de adoção das câmeras operacionais portáteis.”
Para Adriana, a expectativa é de que outros estados adotem a tecnologia para prevenir mortes em ações policiais.
“Esperamos, com esse estudo, que outros estados possam adotar iniciativas semelhantes. Lembrando que não basta colocar câmeras [nos uniformes policiais]. A câmera é um elemento importante, mas ela precisa vir junto a uma série de outras medidas.”
População negra
Em um recorte racial, a pesquisa revela que a população negra continua sendo a principal vítima de intervenções policiais. Após o uso das câmeras, também houve redução na letalidade contra essa população. Ao comparar os dados de 2022 com 2019, as taxas de mortes pela polícia caíram 66,2% entre brancos e 64,3% entre negros.
“A população negra continua sendo três vezes mais atingida pelo uso da força letal da polícia militar do que a branca. Mas, quando a gente olha a redução da mortalidade nesses dois grupos, a gente percebe que ela se deu de forma proporcional. A câmera contribuiu para a redução da morte de brancos e de negros”, informou a coordenadora.
As câmeras operacionais portáteis – conhecidas como câmeras corporais – começaram a ser utilizadas pela Polícia Militar paulista em 2020. O dispositivo de lapela é fixado nos uniformes dos policiais para que suas ações nas ruas sejam monitoradas. O objetivo do governo paulista ao instalá-las nos uniformes foi de reduzir a violência policial.
A letalidade provocada por policiais em serviço, de forma geral, caiu 62,7%, passando de 697 mortes em 2019 para 260 em 2022. A queda foi ainda maior nos 62 batalhões que passaram a utilizar o equipamento. Enquanto nesses batalhões a queda foi de 76,2% entre 2019 e 2022, evitando a morte de 184 pessoas, nos 73 batalhões que não usam a tecnologia, a redução foi de apenas 33,3%.
“Nos batalhões que fazem parte do Programa Olho Vivo (de adoção das câmeras portáteis), eles tinham uma letalidade pelo menos duas vezes superior à média dos demais batalhões. Isso mostra que o programa foi sendo implementado prioritariamente naqueles batalhões que tinham elevados índices de uso da força. Em 2022, inverteu essa tendência. A letalidade foi caindo muito significativamente, em proporção maior, nos batalhões que aderiram ao uso das câmeras corporais”, disse Samira.
A Polícia Militar deteve em todo o Estado de São Paulo 42 mil pessoas nos quatro primeiros meses do ano. As prisões são resultado do empenho contínuo das forças militares para combater a criminalidade. No período, ainda foram apreendidas 45 toneladas de drogas.
Para aumentar a sensação de segurança e garantir a efetividade das ações, o policiamento foi reforçado em todo território paulista. Ao todo, 17 mil policiais militares estão diariamente nas ruas.
Como resultado do fortalecimento do efetivo, além das prisões e das apreensões de drogas, os policias ainda recuperaram 14 mil veículos com queixa de roubo e furto. Também foram recolhidas 2,1 mil armas.
Ao todo, de janeiro a abril, mais de 7 milhões de chamadas 190 foram atendidas pela corporação.
Os trabalhadores da Fundação Casa decidiram manter a greve por falta de acordo na campanha salarial deste ano, além de reivindicarem segurança nos locais de trabalho para a categoria.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo (Sitsesp) divulgou carta aberta à população no último sábado (6), pedindo apoio da população e comunidade política para valorização dos trabalhadores.
Segundo a carta, em duas reuniões de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a Fundação Casa “de forma intransigente” não levou novas propostas para a categoria. “O governo do estado e a gestão da Fundação Casa vem negligenciando os pedidos reais da categoria, e com isso, colocando em risco a segurança dos trabalhadores bem como, daqueles adolescentes que se encontram internados nos 116 Centros e Unidades da Fundação CASA espalhados por todo estado”, diz a carta.
Entre as demandas, os trabalhadores pedem valorização nas carreiras, segurança no local de trabalho, reposição salarial que contemple os anos de perda e desvalorização do poder de compra dos salários, manutenção das cláusulas sociais e execução do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).
A entidade aponta ainda morte, agressões e adoecimento do trabalhador do sistema socioeducativo como consequência de uma gestão “pautada na ausência de políticas públicas para o sistema socioeducativo.”
Apesar da manutenção da paralisação, o sindicato afirma que o movimento está respeitando a decisão liminar da Justiça quanto à garantia de que 80% do efetivo continue trabalhando. Em caso de descumprimento, o sindicato deverá pagar multa de 200 mil reais por dia.
A Fundação Casa disse, em nota divulgada ontem (7), que verifica cotidianamente que o efetivo mínimo não é mantido pelo sindicato, o que obriga a instituição a realizar revezamento entre a equipe de gestores.
Em 29 de abril, a categoria decidiu em assembleia, por unanimidade, entrar em greve a partir de 0h da última quarta-feira (3) por falta de acordo com o governo na campanha salarial deste ano. Até aquele momento, a proposta de reajuste salarial era 5,75%.
No dia 2 de maio, houve reunião entre sindicato e governo, em que foi proposto um índice de 6% sobre a remuneração e todos os benefícios dos servidores – vale refeição, vale-alimentação e auxílios creche e funeral, com pagamento a partir do mês de junho. Nova assembleia naquele dia rejeitou a proposta e manteve a decisão de entrar em greve.
Segundo a Fundação Casa, entre os anos de 2018 e 2022, foi concedido 18,91% de reajuste para os servidores, também incidente sobre os benefícios do vale refeição, auxílio creche e auxílio funeral, e 45,42% sobre o vale alimentação no mesmo período.
A instituição disse também que vai realizar as avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) relativas aos anos de 2017, 2018 e 2019, ao longo dos próximos três semestres, o que viabilizaria a possibilidade de progressão funcional nas carreiras.
Caso aconteceu em Guarujá, no litoral de São Paulo. Homem foi brutalmente espancado após ser suspeito de ter roubado uma motocicleta.
O homem que foi espancado brutalmente após ser acusado de roubar uma motocicleta em Guarujá, litoral de São Paulo, estava com o veículo emprestado de um amigo. À Polícia Civil, o dono do automóvel confirmou a situação. Segundo ele, a vítima é “trabalhadora e não se envolve em confusão”.
Ainda de acordo com o dono da motocicleta, o homem espancado foi vítima de ‘fake news’, pois o havia pedido o veículo emprestado no mesmo dia em que foi agredido.
O momento das agressões foi registrado por um motorista de carro que passava pelo local. As imagens mostram o homem de camiseta vermelha sentado no meio da rua e rodeado por três moradores. Um deles, de camiseta branca e boné, bate com um capacete na cabeça do homem.
Em seguida, outro agressor dá um tapa na nuca dele. O mesmo homem puxa a vítima pela camiseta e a joga próximo à guia. Assim que o homem cai sentado, ele é agredido mais uma vez na cabeça com um pedaço de madeira e cai desacordado no asfalto.
Moradores de juntaram para agredir um homem suspeito de tentar roubar uma moto em Guarujá — Foto: Reprdução/G1
De acordo com o boletim de ocorrência, o rapaz agredido foi levado para o hospital com ferimentos graves na cabeça. Ainda não há informações sobre os agressores. O caso foi registrado como lesão corporal no 2º DP de Guarujá.