Uma briga entre um ex-casal acabou com um homem morto depois de atirar contra a esposa e policiais, na tarde dessa quinta-feira (19), na Zona Sul de São Paulo.
A discussão começou dentro do carro, segundo a Polícia Militar. O homem, que estava armado, desceu do veículo e mandou uma pessoa que estava no banco de trás sair. A ex-mulher largou o volante, tentou correr e foi atropelada na avenida, mas conseguiu levantar.
Na sequência, o homem foi atrás e atirou nela. Policiais militares estavam passando, houve troca de tiros, e o suspeito morreu no Hospital do Campo Limpo. O caso foi encaminhado ao 92º Distrito Policial do Parque Santo Antônio. Ainda segundo a PM, a mulher chegou a ser atingida por disparos, mas foi socorrida. O estado de saúde não foi informado.
No local encontraram os cães com risco de serem atropelados e de imediato os encaminharam até uma clinica veterinária, onde receberam cuidados e aguardam por um lar.
Animais foram levados para clinica veterinária. Foto: Divulgação/PMESP
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Na manhã desta quinta-feira (19), ocorreu um grande assalto em uma loja da Claro no Shopping Tamboré, em Barueri. A estimativa é que o prejuízo seja acima R$ 1 milhão. Até o momento ninguém foi preso.
O caso ocorreu por volta das 10h15, como mostram imagens das câmeras de segurança, logo após a abertura do shopping, que abre às 10h da manhã.
Segundo apuramos, os indivíduos entraram no Shopping através do estacionamento do complexo comercial, em um veículo Fiat Siena, de cor preta e com insulfilme. Conforme relatos, pelo menos três homens adentraram ao shopping usando armas de grosso calibre. Um dos suspeitos portava uma arma parecida com uma metralhadora. Outro vestia roupa de funcionário de serviços de manutenção.
Carro usado pelos criminosos foi flagrado por câmeras de segurança no estacionamento do shopping | Reprodução
Dentro da loja, os funcionários foram rendidos e trancados em uma sala. Os suspeitos, então, roubaram o estoque de celulares de aproximadamente 130 aparelhos, avaliados em R$ 7.599 cada. Os aparelhos foram colocados em sacolas e mochilas.
Os assaltantes fugiram em seguida, antes que a segurança do shopping pudesse agir. Na fuga, os ladrões abandonaram o veículo usado no crime próximo à rodovia Castello Branco.
A Polícia Militar afirmou ter sido acionada por volta de 10h45, quando a quadrilha já havia conseguido fugir. A polícia investiga se outras três pessoas teriam ficado do lado de fora do centro de compras e se a quadrilha é da zona leste de São Paulo.
Em nota, o shopping confirmou que houve uma ocorrência policial na manhã desta quinta-feira em uma de suas lojas.
“O empreendimento informa que acionou imediatamente as autoridades competentes e segue colaborando para solução do caso e está funcionando normalmente”, diz na nota.
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (16) a operação ULYSSES, visando cumprir cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária de investigados nos atos antidemocráticos pós 2º turno das eleições presidenciais, bem como dos atos ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023.
A investigação iniciou com o fim de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que transpassam o município de Campos dos Goytacazes/RJ, a organização das manifestações vistas em frente aos quartéis do Exército nesta cidade e, por último, a participação dos investigados e de outras lideranças na organização e financiamento dos atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas.
Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos.
Além disso, com o cumprimento hoje dos mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa.
Os crimes investigados são de Associação Criminosa, Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito e Incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
A Polícia Federal informou ter liberado 599 pessoas que foram presas ontem (9) durante o desmonte do acampamento golpista instalado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. A liberação, segundo a corporação, se deu por razões humanitárias, por se tratarem de idosos, mães com crianças e pessoas com problemas de saúde.
Em relação aos demais presos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou ter montado uma estrutura de cinco tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na Academia de Polícia Federal, para onde os mais de 1,5 mil presos foram levados.
Até a manhã de hoje (10), 243 atendimentos haviam sido realizados, a maioria de casos leves, informou o Samu. A equipe conta com médicos, profissionais de enfermagem e de saúde mental. Houve 30 remoções em ambulância para a Unidade de Pronto Atendimento e o Hospital Regional de Sobradinho, região do DF onde fica a academia de polícia.
Os detidos foram levados para o local em dezenas de ônibus, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter determinado a prisão em flagrante de todos que não se retirassem dos acampamentos golpistas, em todo o país.
Na decisão, o magistrado mencionou sete crimes que podem ter sido cometidos pelos militantes bolsonaristas, incluindo crimes contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional. A decisão de Moraes ocorreu horas depois de vândalos terem invadido e depredado o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, que ficam na Praça dos Três Poderes, na tarde de domingo (8).
De acordo com a PF, há na academia amplo acesso a advogados e defensores públicos. Todos os que ainda se encontram no local deverão ser ouvidos e fichados. Algumas pessoas estão sendo liberadas enquanto outras são encaminhadas para o sistema penitenciário do Distrito Federal. Até às 15h35 de hoje, 527 pessoas foram mantidas presas, informou a PF em nota.
“Todos estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando necessário”, diz o texto.
Mais cedo nesta terça-feira (10), durante a posse do novo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, Moraes disse que todos os que praticaram, financiaram e incentivaram os atos golpistas de domingo seriam punidos no rigor da lei. “Não achem que as instituições irão fraquejar”, afirmou ele.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo mudou seu discurso nesta terça-feira (10) e, em entrevista ao programa Bom Dia SP, da TV Globo, negou que o Governo do Estado retirará as câmeras dos uniformes de policiais militares.
“Não iremos acabar com o programa Olho Vivo das câmeras. Não iremos, é o meu compromisso e do governador”, afirmou Guilherme Derrite. Anteriormente, ele havia afirmado, em entrevista à rádio Cruzeiro, de Sorocaba, que iria rever a prática.
Ainda de acordo com o secretário, uma das suas primeiras medidas foi pedir um estudo para a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este, por sua vez, mostra que o uso de câmeras portáteis nos uniformes dos agentes evitou 104 mortes, uma redução de 57%.
A mudança em sua postura entre uma semana e outra pode ter sido motivada pela divulgação dos dados. “Ela foi instalada com uma intenção de fiscalização e controle que é aceitável, tem sua funcionalidade”, opinou Derrite.
Ele completou que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) quer, “além de fiscalização e controle, acoplar à câmera do policial ferramentas que vão combater o crime. Como por exemplo, leitura de placa de veículos roubados. Isso pode ser instalado na câmera.”
Um homem e um adolescente foram presos em flagrante pela equipe de Força Tática do 16º Batalhão de Polícia Militar, em Osasco, na noite desta segunda-feira (9).
A equipe de policiais estavam em patrulhamento pela Avenida Corifeu de Azevedo Marques, quando se depararam com o carro, cujas características eram as mesmas indicadas em uma ocorrência de sequestro. Na tentativa de abordagem, os criminosos fugiram.
Durante o acompanhamento, os policiais perceberam quando a vítima caiu do veículo, que acabou colidindo pela Avenida dos Autonomista. Em pesquisa sobre o emplacamento, foi possível constatar que se tratava de um veículo dublê.
Os criminosos foram conduzidos ao 5º Distrito Policial e permaneceram à disposição da Justiça.
Até às 19h desta segunda-feira, 34 acampamentos antidemocráticos localizados na frente de unidades militares e distribuidoras de combustível de São Paulo foram desmobilizadas pela Polícia Militar. A ação da PM cumpre ordem judicial do Supremo Tribunal Federal (STF).
À tarde, foi desmontado o acampamento de bolsonaristas que estava instalado nas proximidades do quartel do Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, zona Sul de São Paulo.
O grupo, que estava no local desde novembro, reivindicava um golpe de estado às Forças Armadas por não aceitar a vitória nas eleições de outubro do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
As equipes de limpeza da Secretaria Municipal das Subprefeituras fizeram o descarte do material usado no acampamento. O trabalho começou por volta das 16h30 e se estendeu até as 18h. Foram necessários 40 servidores e oito veículos para fazer a limpeza do local.
A ordem de retirada do acampamento na região do Ibirapuera foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após os ataques terroristas, ocorridos ontem, contra o Congresso Nacional, ao STF e ao Palácio do Planalto, realizados por bolsonaristas radicais.
Mais cedo, o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que os acampamentos golpistas no estado serão desmontados sem uso da força. “A gente vai, através do diálogo, informar para os manifestantes que existe uma ordem judicial de desmobilização dos acampamentos. Nós temos 24 horas para que essa ordem judicial seja cumprida, e ela será cumprida com a maior tranquilidade possível”, disse.
O secretário de Segurança garantiu que os acampados no estado não têm a mesma disposição para atacar prédios públicos, como ocorreu no Distrito Federal. “Aqui em São Paulo eu garanto para vocês que a manifestação não guarda relação com o que ocorreu lá em Brasília”, enfatizou.
Na manhã de hoje, um grupo de pessoas encapuzadas ateou fogo em pneus e bloqueou a Marginal Tietê. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a via ficou mais de duas horas com o tráfego interrompido próximo à Ponte dos Remédios.
Durante à tarde, um fotógrafo freelancer, que registrava o desmonte do acampamento no Ibirapuera, foi agredido pelos golpistas. Ele ficou com um hematoma no braço esquerdo.
Até às 20h30, cerca de 170 golpistas foram presos em flagrante e autuados por depredação do patrimônio público após invadirem a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo (8). Segundo informações da GloboNews, o número foi confirmado pela Polícia do Distrito Federal.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os invasores ocuparam áreas do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo por intervenção militar e alegando ilegalidade na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PL) ao cargo de Presidente da República.
Em Araraquara, interior de São Paulo, para discutir medidas e soluções para as chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias, o presidente discursou sobre o acontecido e decretou intervenção federal no Distrito Federal. Ricardo Garcia Cappelli, secretário-executivo do Ministro da Justiça Flávio Dino, será o interventor e cuidará da segurança em Brasília, a princípio, até o próximo dia 31 de janeiro.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira (5) que não vai alterar, nesse momento, a medida que obriga o uso de câmeras corporais por policiais militares de São Paulo (SP).
“Não vamos alterar nada. Para quem está esperando que a gente mexa nesse programa agora, não vamos mexer”, disse ele, durante entrevista concedida a jornalistas logo após participar de uma reunião com secretários e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
“Nesse primeiro momento, nada muda, não vamos alterar nada. Ao longo do tempo, vamos observar e reavaliar, o que faremos com qualquer outra política”, disse o governador.
Na quarta-feira (4), em entrevista a uma rádio do interior paulista, o novo secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o governo iria rever o uso das câmeras corporais. “Nós vamos rever o programa. O que existe de bom vai permanecer e o que não está sendo bom, e que pode ser cientificamente comprovado, a gente vai propor ao governador possíveis alterações”, disse o secretário.
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado no final do ano passado apontou que o uso de câmeras corporais nos uniformes da Polícia Militar de São Paulo evitou 104 mortes. Segundo o estudo, as câmeras corporais tiveram um impacto positivo, reduzindo em 57% o número de mortes decorrentes de ações policiais em relação a unidades policiais onde ainda não houve a implantação desse tipo de tecnologia.
A fala de Derrite ontem gerou preocupação para o governo federal. Por meio de nota, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania escreveu que “o sucesso dessa política, demonstrado pela ciência, faz com que ela não apenas tenha que ser reforçada e ampliada nas regiões em que é aplicada, mas também que seja estendida a todas as unidades da federação”.
“Esperamos que toda e qualquer revisão do programa seja lastreada nas melhores evidências disponíveis e que tenha como objetivo precípuo o respeito e a proteção do direito humano à vida, tanto dos trabalhadores da segurança pública quanto da população em geral”, diz a nota do ministério.
As câmeras operacionais portáteis, conhecidas como câmeras corporais, começaram a ser utilizadas pela Polícia Militar paulista em 2020. Essas câmeras de lapela são fixadas nos uniformes dos policiais para que suas ações nas ruas de São Paulo sejam monitoradas. O objetivo do governo paulista ao instalar essa câmeras nos uniformes foi de buscar reduzir a violência policial.
Cracolândia
Tarcísio de Freitas e o prefeito de São Paulo discutiram hoje ações conjuntas para a região conhecida como Cracolândia, ocupada por usuários e dependentes de drogas. Segundo o governador, uma nova reunião foi agendada para ocorrer no dia 23 de janeiro para apresentar ações em busca de soluções para esse problema.