MP denuncia 7 por rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro

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A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ofereceu denúncia, no dia 5 deste mês, contra sete pessoas, entre elas funcionários e ex-funcionários da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A acusação envolve um esquema de corrupção, conhecido como “rachadinha”, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), entre os anos de 2005 e 2021.

Segundo o Ministério Público do Rio, Jorge Luiz Fernandes, que exercia o cargo de chefe de gabinete do vereador, com apoio de outros seis denunciados, teria criado a “rachadinha”, prática na qual parte dos salários dos assessores é desviada para o líder do esquema.

De acordo com a investigação do procedimento investigatório criminal (PIC), o grupo era composto por Juciara da Conceição Raimundo da Cunha, Alexander Florindo Baptista Junior, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos, Andrea Cristina da Cruz Martins e Regina Célia Sobral Fernandes, além de Jorge Fernandes. Todos os envolvidos foram nomeados para cargos de assessoria no gabinete de Carlos Bolsonaro durante o período investigado.

O MPRJ informou que o denunciado Jorge Fernandes, utilizando sua influência e proximidade com a “família Bolsonaro”, conseguiu a nomeação dos demais acusados, que repassavam parte de seus vencimentos a ele. O esquema teria resultado em um desvio de pelo menos R$ 1,7 milhão. A denúncia destaca que Jorge Fernandes era o líder do grupo e que utilizava uma conta bancária específica para gerenciar os valores desviados. O caso segue agora para apreciação na 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, onde os acusados serão ouvidos para apresentar defesa.

Vereador não foi acusado

A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital concluiu que não há indícios suficientes para sustentar a acusação de prática criminosa contra o vereador Carlos Bolsonaro no suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete. De acordo com o documento, a decisão de arquivar o procedimento investigatório criminal, neste caso, foi baseada na falta de provas que indicassem movimentações financeiras irregulares para as contas do parlamentar ou pagamentos relacionados.

No pedido de arquivamento, a Promotoria de Justiça esclareceu que a atuação criminal só é possível quando a conduta se enquadra em uma infração penal prevista na legislação especial ou no Código Penal. “Embora existam indícios de que os assessores não cumpriam corretamente a jornada de trabalho, sem a devida prestação de serviços, não foi possível identificar nenhum indício de crime, apenas uma infração administrativa, o que torna os fatos atípicos do ponto de vista penal.”

Leia também: Mansão do ex-jogador Cafu vai a leilão por dívidas milionárias no dia 16


Fonte: Agência Brasil – Foto: Arquivo/Palácio do Planalto

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Audiência pública na Alesp debate sobre doenças raras e possibilidades de acesso a tratamentos

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, nesta terça-feira (27), uma audiência pública para debater doenças raras. A reunião da Comissão de Saúde, presidida pela deputada Bruna Furlan (PSDB), reuniu especialistas para discutir os desafios no diagnóstico e tratamento de doenças raras através do sistema público de Saúde.

No Brasil, são consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil.

A alta taxa de mortalidade entre crianças com enfermidades pouco conhecidas também foi abordada. “Não é mais aceitável que, com tantas tecnologias de diagnósticos, com tanto entendimento sobre tratamento, que o paciente morra antes dos 5 anos de idade e sem diagnóstico”, pontuou Antoine Daher, presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras.

De acordo com Daher, o diagnóstico rápido é essencial para retardar sequelas e é também uma forma de otimizar recursos públicos destinados à Saúde.

Teste do pezinho

A importância da realização do exame de triagem neonatal, conhecido como “teste do pezinho”, foi enfatizada durante a reunião. A análise de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido possibilita o diagnóstico de doenças genéticas, metabólicas, imunológicas e infecciosas.

A coleta, que deve ocorrer após 48 horas do nascimento até o 5° dia de vida do bebê, é assegurada em todo o Estado pela Lei nº 10.889, de 20 de setembro de 2001. Apesar disso, a proposição que amplia a detecção de doenças raras por meio do teste, é a Lei Federal nº 14.154, de 26 de meio de 2021.

A deputada Bruna Furlan reuniu especialistas para discutir os desafios no diagnóstico e tratamento de doenças raras. – Foto: Carol Jacob/Alesp

No entanto, de acordo com a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Estado de São Paulo, Carmela Maggiuzzo Grindler, o Poder Público deve ofertar para todos, de forma gratuita, o exame completo. “Nós temos a capacidade técnica-operacional de fazer o diagnóstico precoce e incluir o paciente na lista dos serviços de atenção especializada”, considerou.

1º hospital do mundo

A deputada Maria Lucia Amary (PSDB) tratou sobre as movimentações para viabilizar a construção do primeiro Hospital de Doenças Raras do mundo. “A última conquista que tivemos foi a área para a construção do primeiro hospital de doenças raras, na Vila Mariana”, disse ela.

A parlamentar explicou que existe uma integração entre os governos federal, estadual e municipal junto à Organização Casa Hunter e outras instituições para o desenvolvimento do projeto.

Ao final do evento, pessoas com doenças consideradas raras puderam explanar necessidades e tirar dúvidas.

O deputado Luís Claudio Marcolino (PT) também esteve presente.

Leia também: Dupla é presa com mais de 600 kg de maconha em Carapicuíba


Fonte: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

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Beto Piteri e o Governador Tarcísio de Freitas participam da inauguração da 2ª fase do maior campus de data center da América Latina

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O governador Tarcísio de Freitas e Beto Piteri, vice-prefeito de Barueri, estiveram presentes na inauguração da 2ª fase do maior campus de data center da América Latina.

O Governador Tarcísio salientou as oportunidades que a tecnologia e a economia baseada em gerenciamento de dados trazem para o estado durante a inauguração da segunda fase do Tamboré, o maior campus de data centers da América Latina, em Barueri. O estado já atraiu R$ 50 bilhões em investimentos privados para expansão ou instalação de novos data centers.

“Além de movimentarmos 6 mil postos de trabalho na construção civil durante esta fase, teremos depois a mão de obra que vai trabalhar na gestão de dados. Estamos falando de quem vai trabalhar em programação, energia, computação em nuvem e inteligência artificial”, afirmou o governador. “No passado, a riqueza das nações estava nos metais, no ouro, na cana-de-açúcar, na indústria e serviços. Hoje, a riqueza está nos dados, na economia do conhecimento”, acrescentou Tarcísio.

O vice-prefeito Beto Piteri destacou que “Barueri é uma cidade que acolhe as empresas, as indústrias, os empresários, o que faz da cidade de Barueri uma das mais importantes do estado de São Paulo e do Brasil”, disse.

“A gente fica muito feliz quando recebemos o Governador Tarcísio de Freitas aqui, que é um gestor atuante, um governador que está atento a tudo o que acontece em nosso estado. A cidade de Barueri tem a honra de contar com o seu governo e com a sua presença”, completou Beto Piteri.

A inauguração desta fase do Campus Tamboré contou ainda com a presença do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, e executivos da empresa responsável, a Scala Data Centers. O investimento comprometido nesta etapa do empreendimento foi R$ 6,2 bilhões.

O Tamboré contará com 17 edifícios de data centers e três subestações com capacidade de 600MW de energia, o que posicionará o campus entre os top 10 do mundo. A Scala tem atualmente outros seis data centers no estado de São Paulo.

Leia também: Moraes usou TSE de maneira extra-oficial para investigar bolsonaristas, diz jornal


Foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP

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Moraes usou TSE de maneira extra-oficial para investigar bolsonaristas, diz jornal

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De acordo com matéria da Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira (13), o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria ordenado, de forma extra-oficial, a produção de relatórios que embasassem as determinações do próprio ministro na corte.

A reportagem afirma que teve acesso a mais de seis gigabytes de mensagens e arquivos de Whatsapp compartilhados entre Moraes e seus assessores. No material, o juiz instrutor Airton Vieira, membro da equipe do ministro, teria pedido de maneira informal a funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relatórios sobre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a matéria, as informações eram encaminhadas ao “inquérito das fake news” no STF.

Os arquivos obtidos pela Folha abrangem o período de agosto de 2022 a maio de 2023. O jornal afirma que obteve o conteúdo de um telefone que continha as mensagens, sem uso de hackers ou interceptações irregulares.

A reportagem destaca pedidos de monitoramento de Moraes sobre publicações do jornalista Rodrigo Constantino. Em um deles, em dezembro de 2022, Constantino se tornou alvo por causa de postagens atacando o processo eleitoral vencido pelo presidente Lula (PT), ministros do STF e incitando militares contra o resultado da eleição presidencial.

As informações obtidas pelos relatórios feitos por Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, baseiam decisões sigilosas de Moraes tomadas dentro do inquérito das fake news.

As determinações foram a quebra de sigilo bancário, cancelamento de passaportes, bloqueio de perfis em redes sociais e intimações para oitivas na Polícia Federal de Constantino e do apresentador Paulo Figueiredo.

O que diz o gabinete de Moraes?

Em nota, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes afirmou que “nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições”.

“Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República. Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, completa o comunicado.


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/TSE

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Deputado Gilmaci Santos (Republicanos) é o novo líder de Governo na Alesp

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O deputado estadual GIlmaci Santos (Republicanos) é o novo Líder de Governo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Indicado pelo governador Tarcísio de Freitas, o parlamentar teve sua nomeação publicada na edição desta sexta-feira (9) do Diário Oficial.

Com a nova posição, Gilmaci Santos assume o papel de articulação e interlocução entre as bancadas partidárias da Casa e o Executivo.

“Ser líder de um Governo com a magnitude do Governo de São Paulo é uma tarefa que requer muito trabalho, e muita conversa com as demais lideranças e parlamentares. Conversei com o governador Tarcísio, aceitei o desafio e irei me empenhar para cumprir da melhor forma esse papel”, afirmou o deputado.

Em seu quinto mandato como deputado estadual, Santos é o atual vice-presidente da Alesp – cargo que ocupa até o final do atual biênio (2023-2025). Além disso, também preside a Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Casa.

Líderes

Em suma, o papel do Líder partidário é o de ser porta-voz e representar um grupo de deputados e deputadas nas Sessões e demais reuniões, em especial no Colégio de Líderes, que define a pauta de votação com as matérias que serão votadas em Plenário.

Leia também: Queda de temperaturas faz São Paulo a reabrir abrigo emergencial


Fonte/Foto: Alesp

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Alckmin: “Não tem razão Brasil ter a 2ª maior taxa de juro mundial”

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O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (5) que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia.

“Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”, disse, na abertura do Congresso Aço Brasil.

Entre os fundamentos sólidos, Alckmin citou reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, enorme mercado consumidor e recorde de exportações.

Alckmin destacou a importância do ajuste fiscal e disse que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal. A expectativa é que, ainda neste semestre, ocorra uma redução das taxas de juros norte-americana e a brasileira, o que irá favorecer o crescimento da economia nacional.

“O mercado internacional enfrenta um grande estresse que deve ser passageiro. O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte, amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais, e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida. Por isso, não tem razão o Brasil ter a segunda maior taxa de juro real do mundo. Isso atrapalha muito”, afirmou.

No mês passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic, os juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. 

Indústria do aço

Em discurso, ele destacou que a indústria de aço é “a indústria das indústrias”, que sempre esteve na vanguarda da inovação. Com a política instituída pelo governo Lula, a Nova Indústria Brasil significa um avanço para o desenvolvimento econômico e social.

“Não há desenvolvimento econômico e social sem as indústrias”, afirmou o presidente em exercício, enfatizando que nos próximos dias estará disponível no mercado as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que vão baratear o custo do crédito para as indústrias.

Essas letras são como as já existentes, do setor imobiliário e do setor agrícola (LCI e LCA, respectivamente), onde as pessoas físicas estão isentas de pagar imposto de renda quando aplicam nesse título.

Alckmin destacou que, até 2028, o Brasil receberá investimentos de R$ 100 bilhões no âmbito do Programa Mover, de descarbonização da indústria, e destacou que o país emite 55% de gás carbônico, um percentual bem abaixo do que em outros países, graças ao potencial energético. 

De acordo com Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto atingiu 16,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a dezembro de 2023, a produção foi de 31,9 milhões de toneladas, quando houve uma queda de 6,5% em relação a 2022. 

Leia também: São Paulo quer sediar corrida de abertura da Nascar em 2026


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Brasileiros querem punição severa a candidato que usa notícias falsas; diz pesquisa

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A 16ª edição da pesquisa Observatório Febraban, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), entre os dias 4 e 10 de julho com 3 mil pessoas nas cinco regiões do país, revelou que 88% dos brasileiros são favoráveis à punição dos candidatos que usam ou se beneficiam de notícias falsas durante as eleições. A punição mais defendida, para 52% das pessoas ouvidas, é a impugnação da candidatura; 14% defendem multa em dinheiro; 12% defendem suspensão da campanha eleitoral por um período; 10% consideram que a propaganda eleitoral deve ser suspensa por completo e 3% indicaram apenas uma repreensão pública. Segundo a pesquisa, as notícias falsas ou Fake News são um dos temas que mais chamam atenção no período eleitoral e 73% da população quer punições severas a quem se aproveitar dessa prática. 

A pesquisa, inédita, procurou investigar o pensamento dos brasileiros sobre o grau de envolvimento nas campanhas eleitorais que vão começar dentro duas semanas praticamente. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dia 16 de agosto será dada a largada da propaganda eleitoral geral. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto é passível de multa. Nessa data, 16 de agosto, também é o último dia para os tribunais regionais eleitorais listarem as emissoras que transmitirão a propaganda eleitoral gratuita de candidatas e candidatos de municípios onde não há emissoras de rádio e TV.  A exibição da propaganda no horário eleitoral gratuito em rádio e TV vai de 30 de agosto a 3 de outubro. A contagem é feita considerando-se os 35 dias anteriores à antevéspera do 1º turno, e em municípios onde haverá 2º turno, a propaganda em rádio e TV ocorrerá de 11 a 25 de outubro.

Considerando o início das campanhas, a pesquisa apontou que o desempenho das candidatas e candidatos na campanha eleitoral e nos debates chega a 17% na escolha dos eleitores. Para 43% dos entrevistados, as propostas apresentadas são determinantes na hora do voto e para 29% a experiência administrativa conta de maneira favorável aos eleitores. Para 29% dos pesquisados, a decisão de voto vai acontecer na reta final da campanha, depois do último debate. Para 9%, isso acontecerá no dia da eleição.

Fake News

A pesquisa apontou que mais da metade da população, ou seja, 59%, já recebeu algum tipo de Fake News e 30% responderam que já se sentiram prejudicados por notícias falsas, enquanto que 25% declararam já ter bloqueado uma pessoa ou ter sido bloqueado em grupos do WhatsApp por causa de conflitos, brigas e discussões relacionados aos candidatos nas últimas eleições. Para também 59% dos entrevistados que vivenciaram bloqueios ou saída de grupos do WhatsApp por discussões políticas acham que isso se repetirá neste ano.

Na semana passada, foi lançada uma cartilha que traz orientações para as pessoas detectarem as notícias falsas das verdadeiras. A cartilha pode ser acessada aqui e, a partir dela, os internautas podem identificar facilmente boatos, Fake News e assim evitar desinformação, fraudes e manipulação de opiniões, muito comum em período de campanha eleitoral.

Eleições de Outubro

A maioria da população considera importante votar para prefeito e vereador nas eleições de outubro. Segundo a pesquisa, 68% da população tem muito interesse; 33% tem interesse. Para 93% da população, a escolha do prefeito é considerada importante e para 79% a eleição dos vereadores, os futuros componentes das Câmaras Municipais, deve ser levada à sério.   A escolha dos vereadores é muito importante para 36% dos entrevistas e importante para 43% deles.

Importância da eleição

As eleições majoritárias, para presidente, são consideradas mais importantes para 39% dos brasileiros; 20% para a escolha de prefeitos e 7% para a escolha de governadores. Para 17% da população, não há diferença entre as eleições nas três esferas, a federal, a estadual e a municipal.

Eleição na rotina


TSE - Tribunal Superior Eleitoral
Urna eletrônica
Para 63% dos entrevistados, as eleições municipais são consideradas como parte da rotina das pessoas- Antonio Augusto/Ascom/TSE

Para 63% dos entrevistados, as eleições municipais podem ser consideradas como parte da rotina das pessoas, onde 34% disseram que o tema está muito presente nos ambientes de convívio social; 29% responderam que o tema é citado com relativa frequência e 35% afirmam que “ainda não se fala quase nada” sobre eleição e sobre os candidatos.

Mídias

A pesquisa identificou que a televisão (37%) e as redes sociais (30%) seguem isoladas como os meios mais utilizados para se informar sobre as eleições. Em seguida, as conversas com amigos, parentes, portais, blogs e sites de notícias na internet aparecem com 10% como os meios usados para saber novidades das eleições. Nos números agregados da pesquisa, os meios digitais lideram com 43%; o rádio com 4%, WhatsApp com 3% e jornal impresso com 2%.

A hora da escolha

A pesquisa também identificou as fontes de informação consideradas “mais importantes” para ajudar os eleitores escolherem de maneira correta as candidatas e os candidatos às prefeituras municipais. Para 22% dos entrevistados, assistir aos debates entre os candidatos na televisão é relevante para definir as escolhas; 16% consideram importante acompanhar as informações dos candidatos nas mídias sociais; 14% disseram que é importante acompanhar as notícias no rádio, televisão e jornais. Para 11% dos entrevistados, é importante as conversas com amigos e a família para definir o voto e para apenas 1% é importante receber orientações da igreja, do padre, do pastor ou outro guia espiritual.  Para 5% dos entrevistados é importante ouvir os candidatos nos eventos de rua e 4% disseram que é importante acompanhar as notícias dos candidatos pelo WhatsApp.

Quem fica e quem sai

De acordo com as entrevistas realizadas, as pessoas se dividem quando o assunto diz respeito à continuidade ou mudança nas administrações municipais. 33% das pessoas ouvidas disseram preferir votar em um candidato que dê continuidade à forma como a cidade está sendo gerida; 31% disseram que optariam por um candidato “que mude um pouco a forma de administrar, mantendo algumas coisas e mudando outras e 30% responderam que desejam uma candidata ou candidato que “mude totalmente a forma de administrar o município”. Para 39% dos entrevistados há preferência de votar naquela candidata ou naquele candidato “que tenha experiência política, mas que ainda não foi prefeita ou prefeito; 24% darão preferência a nomes “novos na política” e 25% votaria em quem já foi prefeito ou prefeita.

Religião e o voto

A pesquisa indicou que 36% das pessoas consideram a religião como fator importante na escolha dos candidatos e para 43% dos evangélicos ou protestantes a religião do candidato é importante, enquanto que para os católicos o percentual é 31%. Entre os evangélicos e protestantes, 28% preferem votar num candidato que seja da mesma religião, e esse percentual cai para 16% entre os católicos.

Problemas

Para 55% dos entrevistados, a saúde pública é a área que deveria ser prioridade para os futuros prefeitos e prefeitas. Em segundo lugar, com 10% das respostas, está o núcleo emprego, renda e educação. Para 9% das pessoas ouvidas, a segurança pública deve ser prioridade. Com 3% das respostas, a prioridade deveria focar no trânsito, no transporte público e combate à corrupção.

Leia Também: Com milhares de pessoas presentes, Beto Piteri é oficializado candidato a prefeito de Barueri


Fonte: Agência Brasil – Foto: Wilson Dias/Ag. Brasil

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Quase 90% dos parlamentares defendem tratamento tributário diferenciado para a reciclagem

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Pesquisa realizada pela empresa Arko Advice, em parceria com a Abralatas, revelou que 88% dos deputados federais são favoráveis à tributação diferenciada para o setor da reciclagem, com um tratamento específico para o segmento dentro da Reforma Tributária.

Por outro lado, apesar do reconhecimento à importância do tema, a pesquisa trouxe um ponto de atenção: praticamente 50% dos deputados não tem conhecimento sobre o benefício do crédito presumido que foi aprovado para a reciclagem na Reforma Tributária.

De acordo com Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas, “não podemos ir na contramão do mundo, que isenta materiais recicláveis e insumos reciclados. Precisamos trabalhar cada vez mais para a implementação de políticas públicas que sejam de fato incentivadoras da sustentabilidade e de ações que protejam o nosso meio ambiente. Passamos pela Câmara e agora temos o desafio de ir para o Senado tendo em mente essa mudança de atitude com relação à cobrança de impostos diferenciados para quem protege o meio ambiente”, alerta o executivo.

“O resultado da pesquisa nos mostra que, apesar da boa vontade do Congresso Nacional em relação ao tema, ainda é necessário um maior destaque para ele na discussão dos parlamentares. A Reforma Tributária abre uma oportunidade única para melhorias estruturais no sistema financeiro brasileiro. O momento deve ser aproveitado ao máximo, inclusive para ajustes na reta final de sua regulamentação”, explica Lucas Aragão, sócio diretor da Arko.

Além disso, a Abralatas ressalta a importância de promover o desenvolvimento sustentável no contexto da Reforma com o exemplo da reciclagem, que reinsere no mercado materiais que seriam descartados como lixo, causando a contaminação de rios, lagos e reduzindo a vida útil dos aterros. “Um modelo de economia circular garante um ciclo virtuoso, onde o reaproveitamento dos materiais promove uma significativa diminuição da emissão dos gases de efeito estufa”, afirma Cândido.

Dados adicionais

76% dos parlamentares concordam com o tratamento diferenciado para setores que preservam o meio ambiente, por meio do Imposto Seletivo;

A pesquisa foi realizada em maio de 2024 com 108 deputados federais de 16 partidos políticos, respeitando os critérios da proporcionalidade partidária. Os questionários foram aplicados pela equipe da Arko Advice de forma presencial na Câmara dos Deputados.


Fonte: FSB Comunicação – Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

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Saúde, Educação, Segurança e Cidadania: Alesp aprova 78 projetos no 1° semestre de 2024

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Com o objetivo de melhorar a vida da população paulista, as deputadas e deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovaram, durante o primeiro semestre deste ano, 78 Projetos de Lei de autoria parlamentar.

As proposituras tratam sobre as principais demandas do estado, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Cidadania, Meio Ambiente, Direitos do Consumidor, Pessoas com Deficiência, Turismo, entre outras.

O número engloba apenas as propostas votadas e aprovadas pelo Plenário da Casa, excluindo as proposituras deliberadas de forma conclusiva pelas Comissões Permanentes, além dos projetos enviados à Alesp pelo Governo.

Boa parte dos projetos já seguiu para avaliação do Executivo e recebeu a sanção do governador Tarcísio de Freitas, tornando-se Lei.

Divulgação: Alesp

Desse total, foram aprovados 53 projetos apenas no mês de junho. “Muitas vezes ouvimos que os deputados só aprovam data comemorativa e nome de viaduto, mas não. Olhem os projetos que aprovamos, propostas com conteúdo, que poderão mudar a vida de milhares de pessoas. É o fortalecimento da Assembleia e do mandato de cada parlamentar”, disse o presidente da Alesp, André do Prado, na última Sessão Extraordinária do semestre.

Para aprovar esse número expressivo de propostas, os parlamentares se reuniram em 38 Sessões Extraordinárias e 93 Ordinárias. Além disso, entre fevereiro e junho realizaram mais de 100 reuniões de Comissão, nas quais aprovaram cerca de 80 projetos de forma conclusiva, ou seja, que não precisam ir ao Plenário para seguir para sanção do Executivo.

Destaques

Na área da Educação, foram aprovados diversos projetos que promovem um ambiente escolar mais seguro e saudável para professores e alunos. Entre eles estão o Projeto de Lei 374/2024, que cria o Programa Cuidar de Quem Educa, e o PL nº 583 /2023, que cria o Programa de Proteção e Apoio ao Profissional da Educação Vítima de Violência. Ambos pretendem oferecer aos docentes, sejam eles vítimas de violência ou não, ações de assistência psicológica e de promoção de saúde e bem-estar.

Voltados para os alunos, foram aprovados os PLs 562/2023, que pretende colocar os profissionais do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) para realizar atendimento psicossocial aos estudantes da rede pública, e 1355/2023, que obriga as instituições de ensino a adotarem medidas de prevenção e responsabilização em relação a casos de violência, como os famosos “trotes” de faculdade.

Também em busca de enfrentar os danos causados pelos transtornos psicológicos, os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei nº 1201 /2023, que cria a Semana Estadual do “Não te julgo, te ajudo”, de conscientização em relação ao tema.

Ainda área da Saúde, foi aprovado o Projeto de lei nº 1719 /2023, que estabelece a normatização e consolidação dos vínculos da Administração Pública do Estado com as Fundações Civis de Saúde das comunidades científicas de suas universidades públicas e hospitais universitários, de autoria da deputada Bruna Furlan (PSDB).

Para ampliar o cuidado e a prevenção de enfermidades, foram aprovados os projetos 868/2023, que distribui de forma gratuita medidor contínuo de glicemia a portadores de Diabetes Tipo I, e o PL 1475/2023, que disciplina o uso de mercúrio em procedimentos odontológicos.

Proteção

De olho na proteção e apoio a pessoas vítimas de violência sexual, a Alesp aprovou os Projetos de Lei 268/2023 e 575/2023. O primeiro pretende ampliar o monitoramento de pessoas condenadas por estupro e estupro de vulnerável, impondo utilização obrigatória de tornozeleira eletrônica em casos de liberdade provisória. Já o segundo institui o “Pacto não se Calem”, um protocolo de medidas que visa a proteção de vítimas de assédio, agressão ou violência sexual.

Cuidado

As deputadas e deputados da Assembleia Legislativa ainda foram responsáveis por ofertar mais direitos a diversas parcelas da população paulista. O PL 1611/2023, por exemplo, criou o Dia da Trabalhadora Doméstica e de Cuidados, com o objetivo de dar mais visibilidade e reconhecimento a essa classe de trabalhadoras.

Mães e pais também foram incluídos nessa leva de projetos aprovados no primeiro semestre. Com o Projeto de Lei nº 1697/2023, mães de bebês natimortos ou com óbito fetal têm direito a um espaço separado no hospital para que tenham um maior cuidado psicológico no momento do luto.

Já o PL 1302/2023 assegura que os prédios públicos paulistas tenham as condições necessárias para receber bebês e crianças, garantindo fraldários, por exemplo. A Alesp já se adequou e conta com a estrutura necessária, inaugurada no dia 27 de junho.

Por fim, o Projeto de Lei 1473/2023 garantirá aos dependentes químicos que frequentam comunidades terapêuticas uma forma de denunciar maus-tratos, abusos e violência.

Confira a lista completa de Projetos de Lei aprovados no 1° semestre de 2024


Fonte: Alesp – Foto: Rodrigo Romeo/Alesp

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Avaliação positiva do governo Lula sobe para 37%, diz Ipec

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A avaliação positiva do governo do presidente Lula (PT) subiu 4 pontos percentuais, passou de 33% para 37%, segundo levantamento divulgado pelo Ipec nesta quinta-feira (11).

A avaliação positiva do governo Lula subiu 4 pontos percentuais entre março e julho. Conforme resultado da pesquisa, a variação está acima da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A avaliação positiva é a soma das opiniões dos entrevistados que responderam que a administração do presidente é ‘ótima’ ou ‘boa’.

O Ipec entrevistou 2 mil eleitores em 129 cidades do país. O levantamento foi realizado de forma presencial entre os dias 4 e 8 de julho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%.

Confira os resultados:

  • Ótima/Boa: 37%
  • Regular: 31%
  • Ruim/Péssima: 31%
  • Não sabe/Não respondeu: 2%

As avaliações regular e negativa oscilaram para baixo. Os entrevistados que responderam que o governo Lula está regular foram de 31%, em março, eram 33%. Os que avaliaram a administração negativamente também foram 31%, há quatro meses, eram 32%.

No caso da Aprovação e desaprovação, o resultado foram estáveis. 50% disseram aprovar o governo Lula, outros 44% desaprovaram. Em março, os percentuais eram 49% e 45% respectivamente.

  • Aprova: 50%
  • Desaprova: 44%
  • Não sabe/Não respondeu: 6%

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

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