Deputada Rosana Valle propõe triplicar folgas para trabalhadores que doarem sangue

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A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) protocolou na última quinta-feira (25) um projeto de lei que prevê o triplo de folgas anuais para trabalhadores que realizarem doação de sangue. O texto, de número 1.862/2025, propõe alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para garantir uma ausência justificada por cada doação, com o limite de três folgas no período de 12 meses.

A proposta também contempla doações de plaquetas, permitindo que trabalhadores registrados possam se ausentar do serviço um dia a cada dois meses para a realização do procedimento.

Segundo Rosana, a iniciativa busca reconhecer a importância social da doação de sangue e valorizar o gesto solidário dos brasileiros. A parlamentar destaca ainda a necessidade de estimular a regularidade das doações, em razão dos constantes episódios de escassez nos estoques dos hemocentros do País.

“Nos últimos anos, diversos hemocentros enfrentaram situações críticas de desabastecimento. O da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, por exemplo, chegou a operar com menos de 30% do estoque ideal em períodos de férias e em feriados prolongados. Já o hemocentro da Fundação Pró-Sangue teve armazenamento abaixo de 22% para os tipos O e B. O ajuste é urgente”, alerta a deputada.

Dados do Ministério da Saúde indicam que, até 2022, apenas 1,4% da população brasileira era doadora regular, número que, embora esteja dentro dos parâmetros mínimos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado insuficiente para atender à demanda nacional.

Rosana Valle, que cumpre seu segundo mandato na Câmara e preside o PL Mulher em São Paulo, acredita que o projeto pode mudar este cenário: “Ao permitir a ausência no trabalho por um dia a cada quatro meses para doação de sangue e a cada 60 dias para doação de plaquetas, criamos estímulos concretos. Cada doação pode salvar até quatro vidas.”

A proposta também prevê que o trabalhador apresente uma declaração do hemocentro para comprovação da doação, garantindo, segundo a parlamentar, segurança jurídica tanto para o empregado quanto para o empregador.

“Este projeto é de grande relevância social; contribui diretamente para salvar vidas, fortalece a cultura da solidariedade e oferece segurança jurídica”, reforça Rosana.

O projeto de lei 1.862/2025 tramitará agora pelas comissões temáticas da Câmara dos Deputados e, se necessário, será votado em Plenário.

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Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

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Márcio França lança pré-candidatura ao Governo de SP durante congresso do PSB

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O ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), lançou oficialmente sua pré-candidatura ao Governo de São Paulo durante o congresso estadual do PSB, realizado no último sábado (26) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O evento contou com a presença de importantes lideranças da legenda, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o prefeito de Recife, João Campos, a deputada federal Tábata Amaral e o ex-prefeito de Barueri, Rubens Furlan.

Márcio França, que foi vice-governador na gestão de Alckmin e assumiu o comando do estado em 2018, afirmou que tem intenção clara de disputar o Palácio dos Bandeirantes nas eleições de 2026. “Pré-candidato de verdade, você tem um período que é a partir do ano que vem. Mas o desejo de disputar a eleição eu tenho. Já comuniquei isso internamente a todo mundo do partido”, declarou o ministro.

Durante a convenção, o deputado estadual Caio França, filho de Márcio França, foi eleito presidente estadual do PSB. O plenário da Alesp ficou lotado para o evento, que marcou o início das articulações do partido para as próximas eleições.

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Foto: Divulgação

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Pablo Marçal é condenado pela 2º vez e pega inelegibilidade de 8 anos, além de multa de R$ 420 mil

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O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi condenado pela Justiça Eleitoral pela segunda vez por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação e gastos ilícitos de recursos na campanha de 2024. A decisão também impõe multa de R$ 420 mil e o torna inelegível por oito anos.

A sentença foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patino Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, com base em ações movidas por PSB e PSOL. Marçal foi acusado de impulsionamento ilícito nas redes sociais e de oferecer gravações de apoio a candidatos a vereador em troca de transferências de R$ 5 mil via PIX.

Ainda cabe recurso no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

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Foto: Reprodução/Instagram

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Lula sanciona lei que permite uso de tornozeleira eletrônica em casos de violência doméstica

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que prevê o uso de tornozeleira eletrônica, ou de qualquer outro dispositivo de monitoramento, para agressores acusados de violência doméstica contra a mulher.  A penalidade foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (25).

A medida aprimora a Lei Maria da Penha e tem como objetivo reforçar a eficácia das medidas protetivas em casos de violência doméstica e familiar. Além da assinatura de Lula, o documento foi assinado por três ministras: Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Cida Gonçalves (Mulheres) e Simone Tebet (Planejamento).

A nova lei também determina que a vítima receba um dispositivo de segurança que a alerte caso o agressor se aproxime. A legislação já previa o afastamento do agressor e outras medidas; contudo, o monitoramento eletrônico poderá agora ser aplicado de forma cumulativa, oferecendo um reforço imediato à proteção, segundo informações do UOL.

A assinatura de Lula ao projeto de lei ocorreu na quinta-feira (24), durante um evento no Palácio do Planalto, que também serviu para sancionar outros dois projetos de proteção às mulheres.

O primeiro projeto sancionado prevê o aumento da pena em casos de violência psicológica contra a mulher, caso sejam usadas tecnologias de inteligência artificial ou qualquer outro meio de alteração de voz ou imagem.

Já a segunda lei proíbe a discriminação contra estudantes e pesquisadoras em processos de seleção para bolsas de estudo ou pesquisa, em razão de gestação, parto, adoção ou nascimento de filho.

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Fonte: TV Cultura – Foto: SSP-SP

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Com apoio do Furlan, Caio França deve ser o novo presidente estadual do PSB

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O deputado estadual Caio França (PSB) deve assumir a presidência do diretório paulista do Partido Socialista Brasileiro no próximo sábado, 26 de abril, durante o congresso estadual marcado para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A candidatura conta com o aval de prefeitos da legenda e do ex‑prefeito de Barueri, Rubens Furlan, que apoiou o movimento em torno do nome do parlamentar.

A troca de comando ocorre num momento de reorganização interna: dirigentes avaliam que a ascensão de França, 34 anos, representa a renovação de quadros e o fortalecimento do diálogo com os municípios da Grande São Paulo e do interior, considerados estratégicos para a construção de palanques em 2026.

Trajetória

Nascido em Santos e radicado em São Vicente, Caio França ingressou na vida pública aos 20 anos, eleito o vereador mais votado da história vicentina com 8.097 votos. Em 2014 chegou à Alesp com 123.138 votos, reeleito em 2018 e 2022, somando mais de 385 mil votos nas três eleições. Formado em Direito pela Unisantos, é filho do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e da professora Lúcia França.

Atuação legislativa

No parlamento paulista, França presidiu a Comissão de Meio Ambiente, liderou frentes parlamentares dedicadas à Baixada Santista, Vale do Ribeira e adoção, além de CPIs como a das Fake News. Sua principal marca recente é a Lei 17.618/2023, que incorporou a cannabis medicinal ao SUS paulista, tornando‑se referência para outras unidades da federação.

Expectativas

Se confirmado na presidência do PSB‑SP, Caio França assumirá a missão de articular candidaturas competitivas e ampliar a presença do partido nas prefeituras paulistas, campo considerado vital para a disputa de 2026. O congresso estadual do PSB terá início às 10h de 26 de abril, na Alesp, com participação de delegados e filiados credenciados.

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Foto: Reprodução/Alesp

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Em busca de sobrevivência, PSDB se funde ao Podemos com anúncio marcado para 29 de abril

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O PSDB e o Podemos anunciarão oficialmente sua fusão no próximo dia 29 de abril. A união marca uma tentativa de reconstrução do espaço político de centro, após o enfraquecimento tucano nas últimas eleições. Segundo publicado pela Coluna do Estadão, o acordo entre as duas legendas já está fechado e será o primeiro passo de uma estratégia mais ampla para revigorar o campo político alternativo ao lulismo e ao bolsonarismo.

Inicialmente, o novo partido manterá o nome “PSDB + Podemos”. No entanto, uma pesquisa qualitativa junto ao eleitorado será realizada para definir uma nova identidade e o número que irá às urnas. A fusão poderá ser sucedida por uma federação com o Solidariedade, ampliando o alcance e o tempo de rádio e TV da futura legenda.

Um dos principais entraves ainda não resolvidos é o futuro do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que avalia a possibilidade de migrar para o PSD de Gilberto Kassab. Leite tem planos de disputar a Presidência da República em 2026 e exige garantias das siglas para viabilizar sua candidatura. O PSD, que já acolheu Raquel Lyra (governadora de PE) e tenta atrair Eduardo Riedel (MS), sinaliza uma estrutura mais robusta para as ambições do gaúcho.

Internamente, a nova legenda tenta convencer Leite e Riedel a permanecerem no grupo, argumentando que a fusão trará mais recursos do fundo eleitoral e partidário que siglas como PP, MDB e Republicanos.

“Estamos prestes a construir um novo caminho para o centro democrático brasileiro e para os milhões de brasileiros que não se sentem confortáveis nem com o lulopetismo nem com o bolsonarismo”, afirmou o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do Instituto Teotônio Vilela.

A decisão pela fusão ocorre em meio ao maior esvaziamento da história do PSDB. Em 1998, o partido chegou a eleger 99 deputados federais, sete governadores e 16 senadores. Já nas últimas eleições nacionais, elegeu apenas 13 deputados, três governadores e nenhum senador. Em 2024, sofreu sua pior derrota municipal.

Na tentativa de sobreviver, o PSDB procurou diversas alternativas de aliança – da esquerda, com o PDT, ao centro, com MDB e PSD. Todas esbarraram em impasses regionais e ideológicos, especialmente por conta da resistência da atual direção tucana a se associar ao PT, partido do presidente Lula.

Com a fusão com o Podemos, o PSDB busca não apenas uma sobrevida, mas também uma reconfiguração que lhe permita voltar ao debate nacional com uma candidatura própria e relevante em 2026.

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Foto: Valter Campanato/Arquivo/Ag. Brasil

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Bolsonaro segue internado na UTI, com boa evolução clínica após cirurgia intestinal

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital DF Star, em Brasília, em acompanhamento pós-operatório de uma cirurgia de desobstrução intestinal. De acordo com boletim médico divulgado nesta sexta-feira (18), tomografias de controle realizadas não indicaram complicações ou intercorrências.

Segundo o hospital, Bolsonaro apresenta boa evolução clínica, está sem dores e com melhora nos marcadores inflamatórios. Ele permanece em jejum oral e segue com o programa de fisioterapia motora — já caminhando fora do leito — e respiratória. A unidade reforçou que não há previsão de alta da UTI e continua valendo a recomendação de não receber visitas.

A nota foi assinada pelo cirurgião Cláudio Birolini, pelo cardiologista Leandro Echenique, por Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da UTI, além dos demais profissionais que integram a equipe médica.

Bolsonaro está internado desde a última sexta-feira (11), após sentir-se mal durante uma visita à cidade de Natal (RN).

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Foto: Reprodução/Redes Sociais/Jair Bolsonaro

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Alesp homenageia Diretor de Saúde da Unicamp com Colar de Honra ao Mérito; Bruna Furlan prestigia cerimônia

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Na noite da última segunda-feira (14), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou uma Sessão Solene para homenagear o médico Oswaldo da Rocha Grassiotto, diretor da Área de Saúde da Unicamp. A cerimônia contou com a presença da deputada estadual Bruna Furlan (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Alesp e fez questão de prestigiar o evento.

Grassiotto recebeu o Colar de Honra ao Mérito, maior condecoração do Parlamento Paulista, em reconhecimento à sua trajetória dedicada à Medicina, ao ensino superior e à construção de políticas públicas voltadas à saúde da mulher e à gestão hospitalar. A iniciativa da homenagem foi do deputado Barros Munhoz (PSDB), que destacou a importância da Unicamp para o sistema de saúde paulista.

Durante a cerimônia, Bruna Furlan exaltou a atuação de Grassiotto na formação médica e na ampliação da qualidade dos serviços prestados à população. “Oswaldo dedicou toda a vida para qualificar o processo, o aprendizado e a saúde. Tornou-se uma referência na Unicamp, dedicando-se à Medicina, à docência e ao exercício de cargos importantes, dando enorme contribuição às Ciências Médicas e à Universidade”, afirmou.

A deputada Bruna Furlan (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Alesp, presigiou a homenagem ao médico Oswaldo Grassiotto.
Foto: Rodrigo Costa/Alesp

O homenageado, por sua vez, rememorou marcos de sua carreira e destacou o papel fundamental da Unicamp no atendimento universalizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Se o SUS não existisse, o Brasil seria uma barbárie”, declarou.

A presença da deputada Bruna Furlan na solenidade reforça o compromisso da Comissão de Saúde da Alesp com o reconhecimento de profissionais e instituições que impactam positivamente o sistema público de saúde no estado. Mesmo com tom institucional, o evento simbolizou também o apreço da Assembleia pela colaboração histórica da Unicamp na formação de profissionais e no atendimento à população.

Com uma trajetória marcada pelo trabalho em diversas frentes da saúde pública, Oswaldo Grassiotto segue atuando na Unicamp, coordenando um dos mais importantes complexos de saúde universitária do país, responsável por hospitais, centros especializados e ações regionais em várias cidades paulistas.

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Fotos: Rodrigo Costa/Alesp

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Após cirurgia, Bolsonaro segue na UTI sem previsão de alta

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O pós-operatório do ex-presidente Jair Bolsonaro será delicado e prolongado, conforme relato nesta segunda-feira (14) da equipe médica que acompanha o político. Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas neste domingo (13) e segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, sem previsão de alta.

Em coletiva de imprensa, o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro desde o episódio em que o ex-presidente foi esfaqueado, em 2018, lembrou que esta foi a sétima cirurgia a que ele foi submetido. 

“Alguns menos complexos, mais simples. Outros, muito complexos, ao longo de todos esses anos. Sobre o procedimento realizado ontem [domingo], categorizamos ele entre os mais complexos”, disse Echenique.

“Tinha muita aderência, que são complicações desde o período inicial, de 2018. Se não houvesse aquela primeira cirurgia, as demais não teriam ocorrido”, explicou, acrescentando que “felizmente terminou muito bem”. 

“O resultado final foi excelente. Claro que um procedimento de grande porte, com 12 horas de duração, implica em alguns cuidados muito específicos de pós-operatório, da parte clínica, que vamos acompanhar nos próximos dias”.

Segundo o cardiologista, apesar do longo período no centro cirúrgico, não houve complicações durante a cirurgia de Bolsonaro. “Foi o que era esperado”, reforçou, citando que, quando o paciente passa por um procedimento muito prolongado, o organismo acaba desenvolvendo uma resposta inflamatória importante. 

“Fica muito inflamado e isso pode ocorrer no pós-operatório. É comum, é normal”, explicou.

Dentre as intercorrências que ainda podem surgir ao longo dos próximos dias, de acordo com o médico, estão o aumento do risco de infecções, o aumento do risco de medicamentos para controlar a pressão, já que os vasos dilatam em razão da inflamação. Há ainda um aumento do risco de trombose e de outros problemas de coagulação do sangue.

“Uma série de intercorrências que podem acontecer. Agora, todas as medidas preventivas serão tomadas. Por isso, ele encontra-se na UTI neste momento”, disse Echenique.

Durante a coletiva de imprensa, o médico-chefe da equipe que conduziu a cirurgia do ex-presidente, Cláudio Birolini, detalhou que Bolsonaro já vinha mantendo um quadro de distensão e desconforto abdominal persistente e que os profissionais de saúde observaram uma elevação dos marcadores inflamatórios, o que levou à indicação do tratamento cirúrgico.

“À grosso modo, a situação do ex-presidente era a seguinte: um abdome hostil, com múltiplas cirurgias prévias e aderências, causando um quadro de obstrução intestinal. E uma parede abdominal bastante danificada em função da facada e das cirurgias prévias. Isso já nos antecipava que [o procedimento de domingo] seria bastante complexo e bastante trabalhoso”.

Segundo o médico, foram necessárias 2 horas para acessar a cavidade abdominal, mais 4 ou 5 horas para liberação de aderências. Numa segunda etapa, a equipe iniciou a reconstrução da parede abdominal. 

“O intestino dele estava bastante sofrido, o que nos leva a crer que ele já vinha com esse quadro subclínico há alguns meses”, completou.

“Essas primeiras 48 horas são bastante críticas. A gente tem que ficar alerta, de olho. Depois disso, a gente entra numa outra fase de pós-operatório, um pouco mais tranquila, mas já antecipo que não tenho grandes expectativas de uma evolução rápida. A gente precisa deixar o intestino descansar, desinflamar, retomar sua atividade para só depois pensar em realimentação por via oral e retomada de outras atividades”, informou o médico-chefe.

Bolsonaro é mantido em alimentação parenteral, por via intravenosa. 

“O ex-presidente tem uma agenda bastante intensa e é difícil segurá-lo. Vou tentar segurá-lo, na medida do possível, mas ele tem o ritmo dele”, destacou Birolini, ao citar que objetivo da equipe médica é que o ex-presidente volte a ter uma vida normal, sem restrições.

“Visitas para familiares estão liberadas, mas conversei com a equipe e com a Michelle [Bolsonaro, esposa do ex-presidente] para a gente restringir ao máximo. Ele gosta muito de falar, conversar, e esse é o momento em que a gente tem que deixá-lo mais tranquilo, em um ambiente mais reservado”, disse.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Evaristo Sá/AFP

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Bolsonaro tem até dezembro para “passar o bastão” a Tarcísio, dizem aliados do governador

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Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estabeleceram um prazo político para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dê seu aval à candidatura de Tarcísio à Presidência da República em 2026: dezembro de 2025.

Segundo fontes próximas à gestão no Palácio dos Bandeirantes, o governador paulista só deve considerar uma campanha nacional se contar com a bênção antecipada de Bolsonaro. Caso contrário, tende a buscar a reeleição ao governo estadual.

Embora o calendário da Justiça Eleitoral permita a desincompatibilização de Tarcísio até março de 2026, o entorno do governador considera esse prazo apenas “formal”. Avaliam que uma campanha presidencial lançada a poucos meses da eleição não teria viabilidade política ou estrutural.

Mesmo declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro insiste em se colocar como nome natural da direita para 2026. No entanto, interlocutores de Tarcísio veem com ceticismo a possibilidade de reversão da inelegibilidade e esperam uma sinalização clara do ex-presidente ainda este ano.

Nos bastidores, a indefinição também é vista como um fator de proteção à gestão estadual. A leitura entre aliados é de que a oposição nacional tenderia a intensificar os ataques a Tarcísio caso sua candidatura ao Palácio do Planalto estivesse consolidada, especialmente num eventual confronto direto com o presidente Lula. Assim, a manutenção do “suspense” político serviria, por ora, como uma espécie de escudo político para o governador.

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Foto: Getty Images – *Matéria com informações CNN Brasil

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